Histórico de atualizações
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  • Fonte da UE diz que BCE vai hoje tomar uma decisão sobre a plataforma de liquidez de emergência (ELA) para a banca grega.

  • Passos Coelho satisfeito com acordo

    Passos Coelho saúdou a forma como todos se comportaram neste processo, “foi possível chegar a um acordo quando parecia não o ser”. O primeiro-ministro considera que foi um “acordo equilibrado”.

    O primeiro-ministro português ressalva que o essencial desta “grande maratona” é evitar o caos nos bancos gregos e espera que seja encontrada uma solução para este problema no Eurogrupo.

    Passos Coelho diz que esta em cima da mesa a possibilidade de o FMI se juntar a este acordo, mas para isso a Grécia tem de “corrigir o default que tem com o FMI” e solicitar oficialmente a ajuda desta entidade. Segundo o primeiro-ministro tudo indica que é o que irá acontecer.

  • Merkel: "Não precisamos de um plano B"

    Merkel confiante com acordo, agora é tempo de reconstruir a confiança com a Grécia, diz. E acrescenta que o Parlamento alemão só se vai pronunciar depois de o Parlamento grego aprovar novas leis. Ou seja, é precisa primeiro que as matérias sejam aprovadas internamente para depois os vários Parlamentos europeus aprovarem a ajuda a conceder à Grécia. “A economia grega degradou-se dramaticamente nos últimos meses”, diz ainda.

    Agora é a vez do Eurogrupo avaliar a sustentabilidade da dívida grega. Corte direto no valor da dívida está fora de questão, afirma a chanceler.

    Uma coisa é certa: “As vantagens superaram as desvantagens” e, depois do acordo, “não precisamos de um plano B”. Merkel diz não ter razões para duvidar de que o governo grego vai agir e vai cumprir. O povo grego tem “uma grande vontade” de ficar no euro.

  • 25 mil milhões de euros para recapitalizar a banca

    Começa a conferência de imprensa pós-reunião, com Donald Tusk, Jean-Claude Juncker e Jeroen Dijsselbloem.

    Tusk começa por dizer que agora cabe aos ministros das Finanças discutir um financiamento de transição, de curto prazo, para a Grécia. Reunião do Eurogrupo está marcada para as 15h, hora de Bruxelas.

    Dijsselbloem: “Confiança é uma questão-chave”, diz, acrescentado que o objetivo é voltar a pôr a Grécia no bom caminho. Parte do fundo que vai ser criado com ativos gregos será usado também para recapitalizar os bancos, avança. 25 mil milhões de euros vão ser usados para recapitalizar a banca.

    Juncker: O objetivo era evitar a saída da Grécia do euro. “No Grexit”

  • Todos os líderes europeus reagem no Twitter:

    Agora o espanhol Mariano Rajoy, a pedir a todos para cumprirem:

  • Christine Lagarde, diretora do FMI, já felicitou as negociações: “é um bom passo para reconstruir confiança”, diz.

  • Já se pensa no próximo passo. Ministro das Finanças finlandês escreve que já se prepara a reunião do Eurogrupo, marcada para as 15h (menos uma em Lisboa).

  • Oficial. Donald Tusk diz que acordo foi "unânime"

    Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk diz que a cimeira chegou a acordo “com unanimidade”. A Grécia chegou finalmente a acordo com os credores sobre as medidas necessárias para iniciar as negociações em torno de um terceiro resgate. Foram precisas 17 horas de reunião intensiva entre os líderes da zona euro.

    “Tudo pronto para um programa de assistência financeira através do Mecanismo Europeu de Estabilidade para a Grécia, com reformas sérias e apoio financeiro”, escreve Tusk no Twitter.

  • Primeiro-ministro do Luxemburgo também dá sinais de que vai sair fumo branco:

    De Malta a mesma coisa, primeiro-ministro no Twitter:

    Também um assessor de imprensa grego citado pela Bloomberg também diz que cimeira de líderes chegou a acordo sobre a Grécia.

  • Fontes oficiais gregas citadas pela Bloomberg dizem que reunião vai acabar dentro de momentos, 15 minutos dizem. Com acordo?

  • Já há acordo. Depois de 17 horas, o fumo branco

    Acordo à vista. Primeiro-ministro belga escreve a palavra mágica no Twitter: “Agreement”.

  • O humor não abandona as redes sociais.

  • O comissário europeu Pierre Moscovici, em declarações à RTL, disse existir vontade de manter a Grécia na zona euro. Moscovici acrescentou que aquilo que está em causa é a “recuperação da confiança” e que um bom compromisso será aquele que se situará entre a “solidariedade e a responsabilidade”. Os trabalhos “começaram ontem [domingo] às 16h00 e isso significa que a negociação não é fácil. Isto não é surpresa”. Pierre Moscovici adiantou, também, que França e Alemanha estão a trabalhar “em conjunto” para que se chegue a um acordo.

  • Stéphane Le Foll, ministro da Agricultura de França, afirmou que a Grécia tem de encontrar um compromisso, dar garantias aos credores e concretizar reformas. Os primeiros-ministros da Eslovénia e da Lituânia já abandonaram a cimeira. “Está quase”, afirmaram, quando foram questionados pelos repórteres, em Bruxelas, sobre o acordo com Atenas.

  • Panos Skourletis: Saída da Grécia da zona euro traria um "empobrecimento violento"

    Panos Skourletis, ministro do Trabalho grego, afirma, numa entrevista à ERT TV, que a Grécia está a ser “castigada”. Acrescentou que encontrar uma maioria no parlamento grego para aprovar as propostas dos credores é um “problema”. O ministro avsou, também, que um abandono da Grécia da zona euro provocaria um “empobrecimento violento” para os cidadãos gregos.

    “O governo esta a tentar o acordo menos mau, o menos catastrófico”, disse Panos Skourletis, que também adiantou: “as conversas sobre o Grexit não deviam ter lugar quando a Grécia está encostada à parede”. O ministro do Trabalho referiu que deverão ser necessárias eleições, em 2015, na Grécia, mas que não se poderão realizar já.

  • Alexis Tsipras e François Hollande estão novamente reunidos, refere a imprensa francesa. Desde o início da cimeira, que já leva 15 horas de duração, o primeiro-ministro já esteve reunido por quatro ocasiões com Angela Merkel, o presidente francês e Donald Tusk.

  • O euro poderá depreciar-se até aos 1,05 dólares no caso de o parlamento grego não aprovar as medidas propostas pelos credores até esta quarta-feira, 15 de julho, e de o país falhar as negociações para obter um novo resgate, avaliado em 86 mil milhões de euros. A opinião é do analista Roy Teo, do ABN Amro. Até lá, a previsão é a de que a moeda europeia oscile no intervalo situado entre 1,1 e 1,125 dólares.

  • Nikos Filis, porta-voz do grupo parlamentar do Syriza, acusa os parceiros europeus de, durante a cimeira do euro, estarem a sujeitar a Grécia à tortura da água [waterboarding]. Acrescenta que a Alemanha está a “destruir” a Europa pela terceira vez durante o último século, numa entrevista à ANT1 TV.

  • Em nota enviada aos clientes, o Barclays antecipa que a assistência de liquidez de emergência (ELA, emegency liquidity assistance) do Banco Central Europeu se vai manter inalterada, sem qualquer aumento no limite, e que o respetivo teto só será “moderadamente” elevado no caso de o parlamento grego aprovar as medidas propostas pelos credores. A ELA permitiu aos bancos gregos disporem de um balão de oxigénio durante os meses mais recentes, em que a situação na Grécia se agravou. As restrições aos movimentos de capitais vão manter-se por um “longo período”, preveem os analistas do banco britânico, e num cenário de reabertura as instituições financeiras gregas estarão “muito vulneráveis” por causa da escassez de colaterais de qualidade nas carteiras dos bancos.

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