Barack Obam continua a apoiar o acordo nuclear com o Irão. A certeza foi dada ao jornal online Mic, onde em entrevista, o Presidente dos Estados Unidos diz que foi conseguido “um bom acordo”, embora reconheça que há desconfiança por parte de Estados como Israel. Quanto aos críticos internos, especialmente nos democratas e nos republicanos, Obama diz que se está a pôr a “ideologia” – e as ligações a Israel – à frente da “análise racional”.

O Presidente dos Estados Unidos admite que o Irão é conhecido por jogar “perto das linhas”, dizendo que as dúvidas em relação à manutenção do acordo que obriga o país a travar o seu programa nuclear em troca do levantamento das sanções económicas tem fundamento, mas que por isso, haverá “uma inspeção apertada” ao país – este acordo tem a duração de 15 anos. “Independentemente de se o caráter do regime iraniano muda, desde que eles mantenham o acordo, resolve-se um grande problema que é o Irão não ter uma arma nuclear e não provocar uma corrida às armas nucleares no Médio Oriente”, afirmou Obama ao Mic.

A paz na região, apesar das críticas e receios dos vizinhos do Irão, parece ser também uma das principais metas (e possível legado) de Barack Obama. “Há muita desconfiança em relação a este acordo, especialmente por parte de Israel. Estes Estados viram o Irão a tentar destabilizar os seus Governos”, afirmou o líder norte-americano, argumentado que se o Irão passasse a “comportar-se de forma diferente, as suas políticas seriam bem-vindas por parte dos seus vizinhos e haveria paz naquela região”.

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