O número de mortos na sequência da explosão de segunda-feira na capital tailandesa subiu hoje para 21, incluindo dois turistas de Hong Kong, informaram as autoridades.

“O número de mortos é agora 21”, disse à AFP o porta-voz da polícia Prawut Thavornsiri, acrescentado que 123 pessoas ficaram feridas.

“O objetivo era que a bomba matasse o maior número de pessoas possível, já que o templo está cheio entre as 18h00 e as 19h00”, disse.

Anteriormente, as autoridades tinham indicado que a explosão no templo de Erawan, no centro de Banguecoque, matou 10 tailandeses, bem como um chinês e um filipino. As nacionalidades das outras vítimas não foram imediatamente reveladas.

O departamento de imigração de Hong Kong anunciou hoje que tinha “confirmado que dois residentes de Hong Kong morreram no incidente” e outros seis ficaram feridos, tendo sido enviados para o hospital.

A agência oficial chinesa Xinhua disse na segunda-feira que dois cidadãos chineses tinham morrido, enquanto os governos de Singapura e Taiwan revelaram que alguns dos seus nacionais tinham ficado feridos.

A bomba explodiu pelas 18h30 locais de segunda-feira (12h30 em Lisboa) e ainda não se sabe quem está por detrás do ataque.

Desde maio de 2014, que a Tailândia é governada por uma junta militar, que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-Governo eleito.

O país, uma monarquia, continua tenso e profundamente dividido, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.

O ex-primeiro-ministro, que ganhou todas as eleições desde 2001, e toda a sua família estão exilados para fugir à repressão e ao ódio da elite tailandesa, incluindo a de Banguecoque.

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