Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O Observador termina aqui o acompanhamento do debate e dos comentários. Esperamos por si já amanhã em novo direto para acompanhar mais um dia de pré-campanha.
    Por agora, vamos dormir. O nosso direto volta daqui a oito horas. Boa noite.

  • Depois do debate, o secretário-geral do PS agradece

  • O debate dos dois fantasmas: troika e Sócrates

    Era o debate decisivo para as eleições e ficou preso por dois assuntos do passado: a herança de José Sócrates e a colagem à troika. O futuro? Passou, mas ao de leve e focou-se sobretudo nas questões das pensões e nas medidas sobre saúde.

    A nossa análise, pode ler aqui.
    https://observador.pt/2015/09/09/o-debate-dos-fantasmas-do-passado-socrates-e-troika/

  • 9 análises do debate

    Aguiar-Conraria, Ribeiro Mendes, Marina Costa Lobo, Rui Ramos, Helena Matos ou Luís Bernardo comentam o debate Passos-Costa. Quem esteve melhor, afinal? Pode ler 9 análises aqui.

  • Quem ganhou o debate?

    Quer votar no inquérito do Observador sobre quem ganhou o debate? É aqui.

  • Morais Sarmento: Costa foi "o challenger desde o primeiro momento"

    Nuno Morais Sarmento, ex-ministro da Presidência de Durão Barroso, afirma na RTP que Costa foi “o challenger desde o primeiro momento”, mas lamentou “a crítica brejeira em algumas questões”. Para o social-democrata, foi o socialista quem aproveitou melhor a oportunidade, embora não tivesse havido “novidades expressivas”.

    Sobre o desempenho dos dois candidatos neste duelo, Morais Sarmento acaba por repetir um apontamento que tem sido feito a Pedro Passos Coelho ao longo desta noite de análise: o primeiro-ministro teve algumas dificuldades a controlar o debate porque procurou “explicar” mais e “passar menos mensagens políticas”.

    António Costa fez “precisamente o contrário: passou um conjunto de mensagens, passou-as eficazmente, independentemente da pergunta que lhe fizeram, mas não explica coisa nenhuma”.

  • Mariana Mortágua: Passos "saiu claramente derrotado pela sua própria estratégia"

    Marina Mortágua considera que Passos Coelho “saiu claramente derrotado pela sua própria estratégia”. Se durante quatro anos “acarinhou a troika”, apresenta-se dizendo “eu nem reuni com a troika, eram umas reuniõezinhas de uma hora, que nem conhece os senhores”, ironiza. A austeridade não foi uma consequência da troika, a austeridade era o programa do PSD, acusa a bloquista.

    A outsider neste painel de comentadores da SIC Notícias elege os muitos pontos fracos de Passos neste debate: para cada BPN há um BES; para José Sócrates, existe Miguel Macedo; e para o endividamento do PS, há o endividamento deixado pelo PSD. “Passos não apresentou uma única ideia para o futuro”, resume.

    Sobre o desempenho do líder socialista no debate, a bloquista reconhece que Costa esteve bem, mas não deixa de lembrar a responsabilidade do PS no memorando do entendimento – um dos temas que serviu de arma de arremesso durante o frente a frente. É uma “paternidade partilhada“, acusa Mariana Mortágua. A bloquista considera que os socialistas ainda hoje não conseguiram propor uma alternativa à política de austeridade.

  • Augusto Santos Silva lamenta "excessiva colagem" Sócrates-Costa que Passos fez

    Augusto Santos Silva, ex-ministro de José Sócrates, considera na RTP que António Costa ganhou o debate, classificando de “excessiva a colagem” que Passos tentou fazer em relação a Costa e a Sócrates. “Não creio que terá ganho muito com isso”, declarou, sustentando que Passos esteve “muito à defesa” e que foi o socialista quem liderou a discussão.

    Como num combate de pugilismo, Costa conseguiu “encostar várias vezes Passos Coelho à linha da austeridade, às suas responsabilidades na troika e à sua falta de credibilidade política”, acrescentou o socialista. Para Augusto Santos Silva não há dúvidas: “António Costa ganhou expressiva e claramente o debate”.

  • Fernando Medina: "O debate correu francamente bem"

    “O debate correu francamente bem [a António Costa]” atira Fernando Medina, sucessor de Costa na Câmara Municipal de Lisboa. Medina considera que o líder socialista conseguiu cumprir os seus “objetivos”, conduzindo um “debate muito sério e muito profundo de avaliação destes quatros anos de governação”.

    José Alberto Carvalho, na TVI24M desafia Fernando Medina a escrutinar um dos argumentos utilizados por António Costa – o líder socialista tentou colocar várias vezes o ónus da chamada da troika sobre o PSD. “Não foi excessivo?”, pergunta o jornalista. Fernando Medina responde claramente: “Não. A direita cometeu um erro histórico: é que achou que a vinda da troika era de facto uma oportunidade para aplicar um determinado programa política e desvalorizou o impacto de um eventual programa de ajustamento”. Medina voltou a acusar – como fez Costa – o Governo de ter ido “além da troika”.

    Já sobre a herança de endividamento deixada pelo governo de José Sócrates – uma imagem que o primeiro-ministro fez questão de recordar várias vezes ao longo do debate e de colar ao atual programa socialista -, Fernando Medina não a nega, mas garante: o caminho agora é outro. “Costa transmite rigor mas também realismo”, reforça.

  • Miguel Relvas: "António Costa, em relação a todos os últimos debates, esteve melhor porque conseguiu tomar a iniciativa"

    É agora a vez de passar para Miguel Relvas. Também na TVI24, o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares começa por reconhecer, tal como Marcelo, que “António Costa, em relação a todos os últimos debates, esteve melhor porque conseguiu tomar a iniciativa”. De resto, a gestão das expectativas acabou por beneficiar o secretário-geral do PS.

    Ainda assim, Miguel Relvas assume o argumentário de Passos para explicar que “foram quatro anos difíceis mas hoje há uma luz ao fim do túnel” – a próxima legislatura trará um novo ciclo económico e uma nova realidade para o país. “As políticas seguidas começam a dar resultados. A questão é saber se os portugueses querem um caminho de estabilidade ou voltar a criar situações de mudança sem saber a previsão do dia seguinte”. É esta a mensagem da coligação.

  • As primeiras palavras de Costa depois do debate

    No final do debate, António Costa insiste: “Há um outro caminho, outra alternativa”.

    O que quer, diz é promover a “confiança aos empresários portugueses, para que possa haver investimento e para que a economia possa voltar a crescer”.

    Mas tudo, com “conta, peso e medida, mas também com a cautela devida para não se repetirem os erros do passado” e por isso diz que “renovou” a equipa.

  • Passos disse pelo menos 12 vezes o nome de Sócrates

    Uma outra contabilização: Passos Coelho disse pelo menos doze vezes o nome de José Sócrates, além de outras referências ao governo anterior. Costa acabou por responder ao primeiro-ministro num dos momentos mais quentes do debate. Por vontade própria não se teria referido muitas vezes ao nome do ex-primeiro-ministro, mas fê-lo, assumindo o passado.

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