Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por ter acompanhado este liveblog. Foi um dia em cheio com o último debate entre António Costa e Pedro Passos Coelho. Amanhã continuaremos a pré-campanha. Até amanhã!

  • Passos: "Se tivéssemos andado a ‘syrizar’, teríamos falhado”

    O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu hoje que a coligação não esteve no Governo com qualquer tipo de calculismo, considerando que se o executivo tivesse “andado a syrizar”, tinha falhado.

    Em Oeiras, durante o discurso na festa da Juventude da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho – que se mostrou confiante de que Portugal vai manter Paulo Portas como vice-primeiro-ministro – voltou a criticar a falta de apoio ao longo destes últimos quatro anos “daqueles que acharam que se tudo corresse bem, tudo poderia ser mau para eles nas eleições, mesmo que isso tivesse que ser mau para Portugal”.

    “Nós não estivemos no Governo com nenhum calculismo. Só tivemos uma preocupação: não falhar. Se tivéssemos andado a ‘syrizar’, como tantos queriam e diziam que seria bom para a Europa e para Portugal, se nós tivéssemos seguido esse caminho, nós teríamos falhado”, concluiu.

  • Passos avisa eleitores sobre resultado “perverso” caso não votem na coligação

    Em entrevista à RTP, Passos Coelho disse esta noite que teme a aplicação do programa eleitoral do PS e está preocupado com o facto de ter feito “um convite expresso” a António Costa – durante o debate que aconteceu nesta manhã – para se encontrar um acordo de regime para a reforma da Segurança Social, e este não respondeu. O primeiro-ministro afirmou saber que “há uma parte do eleitorado que votou nos dois partido há quatro anos que não está reconciliada com a ação” do Governo, mas incitou ao voto na coligação, dizendo que o resultado pode ser perverso caso os eleitores naão escolham PSD e CDS e criar instabilidade política no país.

  • Começa entrevista a Passos

    A entrevista a Passos Coelho já começou na RTP informação.

  • Costa desvaloriza comentários sobre o debate

    O líder socialista desvalorizou esta quinta-feira, em Loulé, no Algarve, os comentários sobre a sua prestação no debate com Passos Coelho de esta manhã, dizendo que cada analista faz o seu comentário, um atividade da qual já se reformou.

    “Acho que o contacto com as pessoas está a ser excelente e quanto ao debate, cada analista faz o seu comentário, eu já me reformei dessa atividade, agora compete-me fazer política”, declarou, quando interpelado pelos jornalistas sobre as análises que apontam para uma prestação no debate menos positiva do que a de Passos Coelho.

    António Costa falava durante uma ação de pré-campanha no centro de Loulé, cidade onde foi recebido ao som de “Tia Anica de Loulé”, interpretada pelo Rancho Folclórico Infantil e Juvenil local, música que no final da ação de rua o inspirou para dar uns passos de dança, juntamente com os bailarinos do rancho.

  • Uso civil das Lajes é prioridade para o PSD/Açores

    A candidata do PSD/Açores às eleições legislativas Berta Cabral comprometeu-se hoje a potenciar o uso civil da base das Lajes, reivindicar mais “instrumentos de intervenção” no setor leiteiro e promover o “renascimento” do serviço regional de rádio e televisão. Na apresentação do manifesto eleitoral, na Horta, a cabeça de lista pelo círculo dos Açores referiu que o documento resulta da auscultação da população nas nove ilhas, mas também da recolha de contributos através do ‘email’ da candidatura e da rede social Facebook.

    “Quanto à base das Lajes, vamos potenciar o uso civil das suas instalações, bem como desenvolver a atratividade do porto oceânico da Praia da Vitória, designadamente através do estabelecimento de um regime fiscal próprio para a instalação de novas indústrias e alocando verbas do Orçamento do Estado e dos fundos comunitários – os chamados fundos estruturais de investimento – para projetos concretos, a apresentar pelos órgãos próprios da região, para a Terceira”, afirmou.

    Além de defender uma maior internacionalização da economia açoriana, com a captação de mais investimento estrangeiro e exterior ao arquipélago, e o desenvolvimento de um cluster do mar, aproveitando o potencial da ilha do Faial, a social-democrata comprometeu-se a intervir junto da União Europeia para que se consiga “compensar a perda de rendimento dos produtores de leite” e definir “mecanismos de regulação da oferta e da procura”.

  • BE acusa PS de ter disponibilidade para entendimentos à direita

    A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, acusou o PS de ter uma disponibilidade para um entendimento “muito virada à direita”, uma vez que se limitam a apresentar propostas de cortes na Segurança Social, o mesmo que tem feito a coligação Portugal À Frente.

    Ainda visando o líder do PS, Catarina Martins acusa António Costa de manter “um silêncio avassalador” no que diz respeito às condições do BE para um possível entendimento entre o BE e o PS num cenário pós-eleições. Estas condições passam por “abandonar a ideia de voltar a penalizar os pensionistas e de flexibilizar os despedimentos”.

    Na arruada no centro de Guimarães, Catarina Martins diz que o debate desta quinta-feira entre Passos e Costa “mostrou que tanto a direita como o PS tem muita dificuldade em falar de um tema que é determinante para o futuro do país, que é a Segurança Social”.

    A coordenadora bloquista disse que “não é possível que o país fique condenado a escolher entre cortes e cortes”, e referiu que o seu partido “tem dito que a Segurança Social pode ser sustentável não cortando as pensões, não fazendo os trabalhadores pagar mais mas sim fazendo algo de tão simples como proteger as PME, que criam a maior parte do emprego, pedir uma pequena contribuição às grandes empresas”.

  • Marcelo: Debate conseguiu reequilibrar "as hostes laranjinhas"

    Marcelo Rebelo de Sousa fez a análise ao debate e defende que Passos Coelho esteve melhor. O professor disse à TSF que Po líder do PSD teve “mais iniciativa, melhor gestão de tempo” e apanhou António Costa em falso duas vezes: “A primeira porque de facto não quis dizer que se sentava à mesa para discutir a Segurança Social (…); mas o ponto mais flagrante e mais claro, e talvez mais penoso, foi aquele em que perguntado sobre os 1.100 milhões de cortes em prestações não contributivas na proposta do PS, António Costa não se lembrou”.

    Marcelo disse ainda que este debate “veio reequilibrar nas hostes laranjinhas uma frustração que tinha havido com o debate anterior”.

  • Oiça o debate na íntegra

    Quer ouvir o debate completo entre António Costa e Pedro Passos Coelho? Já o pode fazer aqui. A gravação foi cedida pela TSF.

  • As cartas de Costa para conquistar empresários da construção civil e restauração

    As cartas não são de agora e já motivaram queixas na Comissão Nacional de Eleições, como o Observador contou no início de setembro. O que não foi revelado na altura foi o conteúdo dessa correspondência. O Observador teve acesso a duas cartas enviadas por António Costa a um empresário da construção civil e a outro da restauração, onde o secretário-geral do PS explica que propostas tem na manga para animar os respetivos setores.

    Se na carta enviada ao empresário da restauração, António Costa se compromete em reduzir o IVA da restauração para 13% e apostar na dinamização do consumo interno, na segunda, envida a um empresário da construção civil, o líder socialista começa por explicar que “estes últimos anos não foram fáceis para as empresas em Portugal. A diminuição drástica do rendimento disponível das famílias e o corte radical do crédito tiveram um forte impacto nas empresas, muito em especial no setor da construção civil. Muitas encerraram, o desemprego disparou“.

    A partir daí, o secretário-geral do PS parte para a explicação daquilo que será o “plano de apoio imediato para o setor da construção civil“, desenhado pelo socialistas. Assim, explica Costa, o Plano de Reabilitação Urbana que assenta em seis pontos:

    • Linhas de crédito especializadas financiadas pelos fundos comunitários (Portugal 2020) e um investimento de até 10% do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social – “cerca de mil milhões de euros – para reabilitação e criação do mercado de renda acessível”. Uma proposta controversa e que já mereceu uma troca de acusações entre coligação e socialistas, como o Observador explicou aqui;
    • Reabilitar os edifícios degradados e devolutos, utilizando os incentivos e benefícios fiscais à reabilitação urbana”;
    • “Criar um ‘Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado‘, com capitais e gestão pública, mas ao qual os privados possam aderir entregando o seu edifício”;
    • Relançar o programa ‘Licenciamento Zero‘”;
    • “Lançar um programa de investimento na recuperação do património histórico, usando fundos comunitários”;
    • E, por fim, o PS propõe-se a “apoiar a fomentar a reconversão profissional de trabalhadores ligados à área da construção civil, especializando-os na recuperação e reabilitação”.

    António Costa termina a carta dizendo: “Conto consigo. Portugal também”.

  • Marinho e Pinto critica principais partidos por não debaterem corrupção

    Marinho e Pinto, presidente do Partido Democrático Republicano (PDR), criticou os principais partidos por não debateram o tema da corrupção na campanha para as eleições legislativas que se avizinham.

    “Não querem falar da corrupção, porque isso prejudica-os. Os grandes corruptos de Portugal estão dentro do PS, do PSD e do CDS”, diz António Marinho e Pinto, em declarações à agência Lusa.

    Durante uma arruada no centro histórico de Évora, o presidente do PDR acusou “PS, PSD/CDS-PP, CDU e Bloco de Esquerda, os partidos que estão no sistema” de “encenação grotesca” e “palhaçada eleitoral” de forma a “distrair” o povo daqueles que considera “os problemas fundamentais”.

    Marinho e Pinto argumenta que “esses partidos políticos não discutem a corrupção, nem o tráfico de influências, nem a promiscuidade entre política e negócios”, um tema que ficou fora dos debates entre António Costa e Passos Coelho.

    O presidente do PDR afirma mesmo que temas como quem chamou a troika são “tentativas, absolutamente primárias, de chamar estúpidos aos eleitores”.

    Lusa

  • Costa diz que coligação PSD/CDS-PP está “esgotada”

    O secretário-geral do PS acusou esta quinta-feira a coligação PSD/CDS-PP de estar “esgotada”, porque não tem programa, e “enredada” a tentar explicar como não cumpriu promessas e “fracassou” nos objetivos de pôr o país a crescer e diminuir a dívida.

    “Hoje acabaram os debates entre os líderes partidários e cada um já mostrou o que tinha para mostrar e aquilo que ficou claro é o seguinte: a coligação de direita está esgotada”, disse António Costa, num comício em Odemira, distrito de Beja, no Alentejo.

    Segundo o líder do PS, a coligação PSD/CDS-PP “nada de novo tem a dizer ao país, não tem nem um programa, nem um projeto, nem uma proposta. Está enredada ainda a tentar explicar como é que não cumpriu no Governo as promessas que fez na última campanha eleitoral e sem, a seguir, explicar como é que fracassou nos dois principais objetivos a que se tinha proposto: pôr o país a crescer e diminuir a dívida do país”.

    “Ao fim de quatro anos, está tudo muito claro. Mentiram, quando disseram que não subiam os impostos, que depois subiram, mentiram quando disseram que não cortavam as pensões, que depois cortaram, e falharam, [porque] o país não diminuiu a dívida, mas viu a sua dívida aumentar”, acusou.

    De acordo com António Costa, os partidos do Governo “mentiram, falharam nos objetivos e é por isso que não merecem a confiança dos portugueses e serão, por isso, castigados nas urnas no próximo dia 4 de outubro”.

    Lusa

  • Jerónimo diz que povo “ganhou pouco” com o “duelo ao amanhecer”

    O líder da Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV) resumiu hoje o debate matinal entre o primeiro-ministro e o líder da oposição a um amplificado “duelo ao amanhecer” com o qual o povo português “ganhou pouco”.

    Se pudesse fazer uma síntese, diria que afinal, aquele debate que foi transformado por muita comunicação social num duelo ao amanhecer, traduzido à letra, significa que mais uma vez se verificam as semelhanças – com aquelas contradições de quem chamou a ‘troika’, quem está mais comprometido…”, afirmou.

    Para o secretário-geral comunista há “uma grande identificação em relação a questões de fundo, embora de forma aparentemente diferente”, pois “tanto um como outro” advogam “o plafonamento, os cortes na segurança social”, embora considerando “mais agressivos, PSD e CDS”.

    Lusa

  • Nós, Cidadãos! defende "discriminação positiva" para Universidade da Madeira

    Os candidatos do partido Nós, Cidadãos! (NC) pelo círculo eleitoral da Madeira às eleições legislativas de 04 de outubro defenderam hoje uma “discriminação positiva” para a Universidade da Madeira (UMa).

    Numa ação de pré-campanha, Miguel Costa, que integra a lista do NC pelo círculo eleitoral da Madeira, disse à agência Lusa que o partido reuniu hoje com o reitor da UMa com o objetivo de adquirir “uma visão geral das necessidades” instituição.

    “Temos de pensar numa discriminação positiva que possibilite à UMa ter uma dotação especial ou apoio financeiro por parte da tutela relativamente às outras”, sustentou.

    Lusa

  • Partido da Terra compromete-se a lutar pelo subsídio de risco da PSP

    O cabeça de lista do MPT – Partido da Terra – pelo círculo da Madeira, Roberto Vieira, comprometeu-se esta quinta-feira a lutar pela atribuição do subsídio de risco às forças de segurança caso seja eleito deputado à Assembleia da República.

    Numa iniciativa de pré-campanha eleitoral para as eleições legislativas nacionais de 04 de outubro, junto ao comando da Policia de Segurança Pública (PSP), no Funchal, Roberto Vieira prometeu que, entre as primeiras medidas que irá apresentar no parlamento, estão a atribuição do subsídio de risco aos profissionais da PSP e a comparticipação, em 100 por cento, por parte do Estado, na aquisição dos fardamentos dos agentes de segurança.

    “Não é admissível que os agentes da PSP, que correm sérios riscos durante a sua atividade profissional, não usufruam de subsídio de risco, nem é aceitável que os mesmos tenham que suportar, quase na totalidade, os custos das fardas que envergam”, disse.

    Lusa

  • Livre interpõe providência cautelar na Madeira

    O Livre/Tempo de Avançar anunciou esta quinta-feira que vai interpor uma providência cautelar contra o prazo de 60 dias para os reembolsos do subsídio de mobilidade nas viagens aéreas entre a Madeira e o continente.

    Esta força política considera “altamente lesivo” para os cidadãos madeirenses que os reembolsos, no máximo de 314 euros, fiquem em suspenso durante dois meses, sobretudo tendo em conta que o salário médio na região é de 510 euros.

    A providência cautelar vai ser entregue esta tarde no Tribunal Administrativo do Funchal, informaram os dirigentes do Livre/Tempo de Avançar durante uma ação de campanha para as eleições legislativas de 04 de outubro, no centro do Funchal, onde participaram Rui Tavares, cabeça de lista por Lisboa, e Cátia Gomes, número um pelo círculo da Madeira.

    Lusa

  • Passos vai interromper campanha no dia 23

    O primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho, vai interromper a campanha eleitoral para participar na cimeira extraordinária da União Europeia (UE) marcada para dia 23, confirmou hoje à Lusa fonte do seu gabinete.

    Os líderes da União Europeia (UE) vão reunir-se numa cimeira extraordinária, no dia 23, para debater a crise dos refugiados, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

    Lusa

  • De novo a polémica dos jogos de futebol no dia das eleições, a 4 de outubro. O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, justificou hoje a marcação de jogos para o dia de eleições com a necessidade de se fazer cumprir regulamentos e prazos.

  • António Costa resolveu dar mais explicações sobre o corte proposto em prestações não-contributivas no Facebook, depois de ter fugido à pergunta no debate.

  • Porfírio Silva, do secretariado nacional do PS, explica no Facebook a hesitação de Costa sobre as prestações sociais não-contributivas.

    O que alguns comentadores consideram o ‘caso do debate’ é verdadeiramente um não caso, que esconde a verdadeira falta de boas contas da Coligação. As prestações sociais de natureza não contributiva, pagas com impostos, têm um valor anual de 5.700 milhões de euros. Uma redução da despesa de 250 milhões/ por ano vale 4%. Não inclui as pensões para as quais todos contribuímos enquanto trabalhamos! E reduzir a despesa por via da introdução da condição de recursos, em sede de concertação social, é reforçar a justiça e equidade social na gestão dos impostos dos portugueses”, explica.

    “Caso sério é o que propõe a coligação de direita : um novo corte nas pensões já em pagamento de 600 milhões de euros por ano e privatizar para sempre 6% da receita da segurança social. Isto sim, seria um caso sério. Caso sério é ter um candidato a primeiro-ministro que esconde os números e que se entretém a deturpar os do Partido Socialista”, atacou.

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