Portugal deverá receber cerca de 70 milhões de euros, até 2020, em fundos comunitários para integrar refugiados e migrantes, segundo uma proposta da Comissão Europeia.

Segundo o contributo do executivo comunitário para a discussão da crise dos refugiados, apresentado esta quarta-feira aos chefes de Estado e do Governo dos 28 Estados-membros, Portugal deverá receber mais de 32,7 milhões de euros na rubrica denominada de “Fundo de Asilo, Migração e Integração”.

Na rubrica “Fundo de Segurança Interna”, relativa a fronteiras, Bruxelas irá alocar a Portugal quase 19 milhões de euros, enquanto a nível das autoridades policiais o fundo destinado aproxima-se dos 18,7 milhões de euros.

Em seis anos, Portugal deverá receber assim um total de perto de 70,4 milhões de euros.

O total a alocar aos 28 países da União Europeia é de 4,4 mil milhões de euros, lê-se no documento apresentado no dia em que decorreu, em Bruxelas, a cimeira europeia extraordinária dedicada à crise de refugiados.

O mesmo documento indica que o primeiro pagamento destes fundos a Portugal incluirá, já este ano, 2,3 milhões de euros em relação ao “Fundo de Asilo, Migração e Integração” e 2,7 milhões de euros na rubrica do “Fundo de Segurança Interna”.

Portugal deverá acolher cerca de 4.500 refugiados, no âmbito do mecanismo de recolocação de pessoas pelo espaço comunitário.

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