O papa Francisco chegou na quarta-feira a Nova Iorque, segunda etapa da sua viagem aos Estados Unidos, tendo-se dirigido diretamente para a catedral de St. Patrick, onde se referiu à “vergonha” da Igreja pelos casos de pedofilia.

O sumo pontífice reuniu-se com os religiosos da cidade, com quem celebrou uma cerimónia, em que reconheceu que “sofreram muito devido à vergonha provocada por tantos irmãos que feriram e escandalizaram a Igreja [através] dos seus filhos mais indefesos”.

Franciso disse aos religiosos norte-americanos que conhece o seu sofrimento “como corpo presbiterial, juntamente com o povo de Deus”, devido aos atos que esta semana qualificou como “crimes”, numa reunião com bispos.

Em Nova Iorque, na quinta-feira, o papa foi mais explícito ao falar dos casos de abusos de menores cometidos por membros do clero norte-americano, depois de lembrar “aos sacerdotes e religiosos deste país que, no campo da educação, têm desempenhado um papel fundamental” ao “ajudarem os pais no trabalho de dar aos seus filhos um alimento que os nutre para a vida”.

Já no dia anterior, em Washington, o papa Francisco tinha pedido aos bispos norte-americanos que os “crimes” de pedofilia que abalaram a igreja dos Estados Unidos “nunca mais se repitam”.

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