O Papa Francisco defendeu, no sábado, em Filadélfia, nos Estados Unidos, a existência de leis que criem “as condições mínimas e necessárias para que as famílias, especialmente as que estão a começar, possam desenvolver-se”. Num discurso para mais de 100 mil fiéis, o Sumo Pontífice recorreu a um tom coloquial  para frisar a importância da família para o futuro da sociedade e da Igreja.

Sem essas condições, “não podemos pensar numa sociedade com futuro”, declarou o sumo pontífice num discurso na Festa das Famílias perante milhares de pessoas concentradas no Parque Histórico Nacional da Independência, em Filadélfia, nos Estados Unidos.

O papa optou por não ler o discurso que tinha preparado, ainda que o texto tenha sido publicado pelo Vaticano, e decidiu improvisar perante o público.  Espontâneo e informal, o Papa Francisco transmitiu uma mensagem de amor para com a família e nem as sogras foram esquecidas.

“As famílias enfrentam muitas dificuldades e as famílias discutem. Às vezes, até os pratos voam e as crianças levam uma palmada. E não vamos falar sequer  das sogras”, disse o papa num tom brincalhão.

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“Não podemos pensar numa sociedade saudável que não dá espaço concreto à vida familiar”, acrescentou Francisco, que interveio no final de um evento musical apresentado pelo ator Mark Wahlberg e que contou, entre outros, com a intervenção dos cantores Aretha Franklin e Andrea Bocelli.

“Quantos problemas seriam solucionados se as nossas sociedades protegessem o espaço familiar, sobretudo o dos jovens casais, que encontrassem a possibilidade de terem um trabalho digno, um teto seguro, um serviço de saúde que acompanhasse a família em todas as etapas da vida”, acrescentou.

Esta é primeira visita aos Estados Unidos do papa Francisco, levada a cabo durante uma viagem de nove dias que também passou por Cuba.