É oficial: o presidente da FIFA, Joseph Blatter, foi suspenso por 90 dias pela comissão de ética daquele organismo. Para além do suíço, também Michel Platini, líder da UEFA, e o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, tiveram uma suspensão igual.

Em comunicado, o organismo que tutela o futebol mundial revela ainda que o vice-presidente Chung Mong-joon foi banido por 6 anos e multado em 100 mil francos suíços (mais de 90 mil euros). Durante este tempo os dirigentes acima referidas “ficam banidas de todas as atividades ligas ao futebol a nível nacional e internacional. As suspensões entram em vigor imediatamente.”

A comissão de ética iniciou uma investigação independente na sequência do processo crime aberto pelas autoridades suíças relativas a atividades ilegais na FIFA. Blatter foi já chamado a interrogatório e constituído arguido pela Procuradoria-Geral suíça por suspeitas de pagamentos ilícitos a Michel Platini.

O escândalo de corrupção na FIFA rebentou poucos dias de pois de ‘Sepp’ ter sido reeleito como presidente do órgão máximo do futebol mundial. Na sequência da polémica, foram marcadas novas eleições, antecipadas, para fevereiro de 2016. Platini apresentou a sua candidatura e é visto como o principal favorito à vitória. Com esta suspensão tanto a liderança de Blatter como a candidatura do francês podem ficar em risco.

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Já na manhã desta quinta-feira Platini publicou um comunicado onde revelava relatos da intenção da comissão de ética de avançar com esta suspensão. O francês afirmou que a fuga de informação não foi inocente, e que era “essencialmente uma tentativa de atingir” a sua “reputação.” Além disto, o antigo jogador, referiu que, a serem verdade os relatos – o que veio a confirmar-se – vai “fazer de tudo para garantir que a verdade seja conhecida.”

A terminar, o presidente da UEFA referiu que já entregou “as cartas de apoio necessárias à formalização da candidatura para a presidência da FIFA.”

Entretanto, o comunicado já está a circular pelas redes sociais: