A Federação Portuguesa do Táxi (FPT) vai ser recebida pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) na próxima terça-feira, 13 de outubro. Os taxistas vão apresentar as decisões que resultaram da Reunião Nacional do setor de 19 de setembro e questionar o IMT sobre “os clandestinos” que diz operarem no país.

“É sabido que há táxis licenciados para as aldeias e concelhos do interior que estão em atividade ilegal nos grandes centros urbanos. A licença é válida apenas para os serviços nos concelhos para os quais estão licenciados, pelo que é escandaloso vermos viaturas táxi a operar em Lisboa, deixando sem táxi as populações dos locais para onde estão licenciadas, agravando a já difícil situação do setor em cidades como Lisboa, Porto, Coimbra e Faro”, reclama Carlos Ramos, presidente da FPT, num comunicado enviado esta quinta-feira às redações.

Da reunião nacional de 19 de setembro saíram várias propostas, sendo que a “prioritária” é “o combate aos clandestinos e à concorrência ilegal e desleal que existe no setor, seja a promovida pelos donos de viaturas licenciadas para certos concelhos e que as deslocam, ilegalmente, para outros concelhos mais atrativos aos seus interesses desleais, quer a promovida pelo denominado transporte Uber”, lê-se nas propostas.

Ao IMT, a FPT vai exigir mais fiscalização sobre o serviço dos chamados “animadores turísticos”, como os tuk tuk, ou sobre a “atividade ilegal da Uber”. O presidente do FPT dia ainda que quer “uma resposta urgente e clara para estas matérias”.

A 31 de agosto, o FPT já tinha enviado uma carta ao IMT para conseguir um “esclarecimento cabal” sobre se é legal que as viaturas façam transporte em táxi em concelhos diferentes daqueles onde os carros estão licenciados.

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