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Guatemalans Watch World Trade Center Disaster
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11 de Setembro. 20 anos depois, a televisão continua à procura da obra definitva

No aniversário da data histórica, não faltam opções no streaming. Mergulhámos nas memórias dolorosas, nas análises políticas e nos relatos ao minuto — e sim, no polémico documentário de Spike Lee.

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Quando se fala na combinação “11 de setembro” e “televisão”, dois nomes costumam vir sempre ao de cima: Jack Bauer e Carrie Mathison. Os protagonistas de “24” e “Homeland” ficaram marcados na psique coletiva como protótipos de agentes dos serviços secretos e as séries que protagonizaram tornaram-se referências na abordagem ficcional do fenómeno do contra-terrorismo levado a cabo pelos EUA: na versão com esteróides em tempo real de “24” e na teia complicada de decisões difíceis de “Homeland”. Ambos são produtos do seu tempo, retratos de uma altura em que os americanos reagiam em quase unanimidade à invasão do Afeganistão e cantavam sem vergonha o “God Bless the USA” de Lee Greenwood, por oposição a um momento mais negro em que muitos se interrogavam sobre se A Guerra Contra o Terror não teria ido longe demais.

Vinte anos depois do ataque terrorista mais mediático e dramático da História, numa altura em que as estrelas de Hollywood se atropelam para protagonizar séries de televisão, os múltiplos serviços de streaming tinham a oportunidade para o seu momento de glória. Podia ser a altura em que a televisão conseguisse trazer aquilo que Hollywood ainda não conseguiu: um retrato fiel e pungente do 11 de setembro de 2001, mas que também colocasse questões difíceis e ajudasse a refletir sobre o impacto político de tudo o que se seguiu. Ninguém arriscou enveredar pela ficção (que neste caso nunca vai superar a realidade transmitida em direto), mas o registo documental não equivale a uma arte menor. Poderia a televisão ser o local onde iríamos todos assistir a uma obra-prima sobre o atentado? Pelo que nos foi permitido ver, ainda não foi desta.

World Trade Center Attacked

O ataque às Torres Gémeas ocorreu em dois momentos: um primeiro avião que embate na Torre Norte e outro na Torre Sul, cerca de 15 minutos depois

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Atenção: tal não significa que não valha a pena ver a quantidade gigantesca de documentários que estão a ser divulgados por estas dias. O problema está no facto de não ter surgido uma produção que conseguisse veicular a carga emocional do dia do atentado e, ao mesmo tempo, combinar uma análise perspicaz a um evento político daquela magnitude, com uma linguagem nova. É mais que certo que é difícil inventar a roda — ainda para mais num tema que está tão saturado de imagens mil vezes repetidas e pormenores recontados. Mas num mundo em que as plataformas de streaming nos vão presenteando com algumas das produções mais entusiasmantes de que há memória, a exigência não é descabida.

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De qualquer forma, aqui ficam quatro exemplos de documentários e séries de não-ficção que trazem ângulos diferentes sobre “o dia que mudou a América” e que servem de boa companhia para os próximos dias. Para reflexões mais completas, talvez um dia possa ser a ficção, com as suas múltiplas temporadas, a trazer-nos a obra-prima.

“Turning Point: 9/11 and the War on Terror”

O opus com mais olhos que barriga (Netflix)

Pedimos uma obra-prima sobre o 11 de setembro que combinasse o drama daquele dia com a análise política aos acontecimentos que lhe seguiram, não foi? Bom, a Netflix tentou responder a esse apelo com “Turning Point”uma série documental de cinco episódios que combina relatos de sobreviventes com a dissecação da Guerra Contra o Terror, a guerra no Afeganistão e até a relação de tudo isto com a invasão do Iraque em 2003. O problema é que a série de Brian Knappenberger tenta tanto ir a tudo que acaba por não conseguir transmitir nem a dimensão emocional apropriada ao tema, nem a reflexão aprofundada que é exigida sobre o papel dos EUA no quebra-cabeças geopolítico no Médio Oriente.

Pensar em “Turning Point” é pensar num verdadeiro zoom out: ao longo de cinco episódios, conhecemos vários sobreviventes que estavam nas Twin Towers e no Pentágono, vemos rotas de avião e comunicações com torres de controlo, assistimos a imagens no deserto e nas montanhas do Afeganistão, vemos as declarações históricas de Bush, Powell e Rumsfeld, ouvimos falar nas míticas “armas de destruição maciça” de Saddam que afinal não existiam e ouvimos muitas, muitas pessoas (responsáveis políticos como o chefe de gabinete da Casa Branca Andrew Card, espiões, um chefe da guerra afegão, o general Petraeus, especialistas como o diretor do Council of Foreign Relations ou jornalistas como Dexter Fillkins).

U.S. Marines Return To Fight Taliban In Southern Afghanistan

A presença de tropas americanas no Afeganistão é um dos temas mais debatidos em "Turning Point"

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O realizador, Brian Knappenberger, assumiu que o objetivo era “contar a história não apenas do que aconteceu naquele dia”, mas também “onde a resposta aos ataques levou o país”. Knappenberger recua até à invasão soviética do Afeganistão para explicar o contexto do país e do financiamento americano dos mujahedeen, numa tentativa macro de contar tudo o que envolve o pré, o durante e o pós-11 de setembro.

O problema é que na tentativa de contar esta “história completa”, quando se espreme bem “Turning Point” acaba por sair pouco sumo. Por um lado, não há qualquer dado novo, nem nenhuma revelação. Por outro, a dimensão humana fica reduzida a uma caricatura de sobreviventes de lágrimas nos olhos e a episódios como um soldado no Afeganistão que lamenta como “ninguém quer saber o que estamos a fazer aqui” (‘Quem é o soldado?’, ‘O que o levou a alistar-se?’, ‘O que pensa da situação no terreno?’ são questões a que nunca teremos resposta). Numa série que se foca no impacto das intervenções norte-americanas, não ouvimos vozes de afegãos ou iraquianos comuns — como na extraordinária “Era Uma Vez No Iraque”, disponível na RTP Play.

Pelo meio, sente-se uma realização politizada de quem se opõe à Guerra Contra o Terror e aos seus métodos, mas que não consegue ir além da enumeração de episódios já mastigados como as no-fly lists, a tortura em Guantánamo, a implacabilidade de Dick Cheney e a falta de provas de ligação entre Saddam Hussein e os talibã. Tudo em modo de documentário de talking headssem arrojo narrativo. Cinco episódios é muito episódio e Knappenberger podia ter usado as muitas horas de documentário para se focar em pontos específicos, histórias menos conhecidas ou ângulos inesperados. Em vez disso, optou por uma espécie de ‘bê-a-bá’ sobre o 11 de setembro e o que considera ser a reação errada da administração de George W. Bush e continuada em tom menos estridente pelo governo de Barack Obama — sem no entanto assumir o tom político declarado.

Uma espécie de 'bê-a-bá' sobre o 11 de setembro e o que [o realizador] considera ser a reação errada da administração de George W. Bush e continuada em tom menos estridente pelo governo de Barack Obama — sem no entanto assumir o tom político declarado.

Mais estranheza causa ainda o facto de o documentário já não ter ido a tempo de incluir a decisão de Joe Biden de retirar totalmente as tropas do Afeganistão, embora muitos entrevistados guardem palavras duras para as negociações de Donald Trump com os talibã. É claro que a decisão se compreende pelos constrangimentos de tempo, mas como seria o resultado final de uma obra que se propõe pensar sobre a presença norte-americana no Afeganistão se incluísse a evacuação complicada liderada por um Presidente democrata?

Ideal para: Quem conhece pouco o tema e não faz ideia qual a relação entre 11 de setembro, Afeganistão e Iraque.
Onde ver: Disponível na Netflix.

“9/11: Inside the President’s War Room”

A viagem aos bastidores da política em tom patriótico (AppleTV+)

Se “Turning Point” fazia zoom out, “Inside the President’s War Room” é um verdadeiro close up. Ao longo das quase duas horas de documentário, praticamente não se sai de dois locais: o avião Air Force One, onde o Presidente George W. Bush passou a maior parte do dia 11 de setembro de 2001, e o bunker onde se reuniram as outras figuras de relevo do governo, como o vice-presidente Dick Cheney e a conselheira de Segurança Nacional Condoleeza Rice.

(FILE PHOTO) Bush Administration Deals with Terror Attacks on U.S

Uma das imagens de George W. Bush dentro do Air Force One no dia 11 de setembro de 2001

Getty Images

O tom não surpreende: sobriamente narrado pelo ator Jeff Daniels, o documentário de Adam Wishart segue por ordem cronológica o dia do Presidente e revela histórias dos bastidores daquele momento, numa montagem que faz lembrar os thrillers mais comuns de Hollywood. Ficamos a saber como Bush tentou saber o que se passava pela televisão após ter sido informado do ataque ao ouvido, enquanto participava num evento de alfabetização numa escola primária; ouvimos relatos de gente em pânico a bordo do Air Force One; descobrimos em que momentos alguém levantou a voz ao Presidente; e temos até alguns momentos de humor para quebrar o ambiente pesado, como quando um conselheiro acha que vai ter uma overdose por ter tomado todos os medicamentos profiláticos para o Anthrax que lhe deu o médico da Casa Branca.

Também cumprindo os cânones do género, assistimos ao patriotismo sem reservas de um Bush que promete kick their ass em resposta aos ataques e que sublinha o “caráter” dos norte-americanos. Aqui, não há nada de novo: Condoleeza Rice diz ter visto “a face do mal” nesse dia e também há muitas lágrimas dos que falam do “sacrifício” dos norte-americanos que terão ajudado a evitar um quarto ataque ao fazer despenhar o voo United 93. Tudo acompanhado de fotografias incríveis de todos os passos de Bush ao longo desse dia, sobretudo a bordo do Air Force One.

Mas com entrevistas dos intervenientes diretos — incluindo conversas com um George W. Bush claramente satisfeito com o seu legado —, “Inside the President’s War Room” consegue extrair preciosos detalhes. Há o momento insólito em que sabemos que, em pleno gabinete de crise, Cheney e companhia começam a adormecer no bunker porque há demasiada gente na sala e o oxigénio está a acabar-se. E há também detalhes reveladores, como o facto de Dick Cheney admitir que estava disposto a abater o United 93 e qualquer outro avião civil que pudesse ser usado num ataque.

Também cumprindo os cânones do género, assistimos ao patriotismo sem reservas de um Bush que promete 'kick their ass' em resposta aos ataques e que sublinha o "caráter" dos norte-americanos. Aqui, não há nada de novo: Condoleeza Rice diz ter visto "a face do mal" nesse dia e também há muitas lágrimas do que falam do "sacrifício" dos norte-americanos que terão ajudado a evitar um quarto ataque ao fazer despenhar o voo United 93.

Evitando as críticas tão presentes em “Turning Point” à administração Bush, “Inside the President’s War Room” acaba por ser mais eficaz a desvendar a postura agressiva do governo norte-americano que se seguiria ao atentado. Não há aqui qualquer referência a neocons ou ao Iraque e há até vários elogios ao Presidente. Mas a subtileza às vezes é mais eficaz, como comprovam os momentos em que se deixa claro que W. Bush e Cheney decidiram ainda de manhã caracterizar a tragédia como um atentado terrorista ou como Bush fez questão de incluir no discurso dessa noite a promessa de combate a todos os que “dessem abrigo a terroristas” (a chamada Doutrina Bush, classificada no documentário como “sensível”). São apenas pistas para o espectador — e, é claro, não comprometem um documentário que claramente quer agradar a gregos e troianos —, mas abrem a porta a uma análise crítica que pode ser feita por outros.

Ideal para: Quem adora os bastidores da política.
Onde ver: AppleTV+

“9/11: A Day in America”

Para chorar baba e ranho (National Geographic)

Um relato quase ao minuto do dia 11 de setembro. É a isso que se propõe a série documental 9/11: A Day In America, que não se debruça nos planos de terroristas — quase nunca são sequer mencionados — nem na reação política que se seguiu ao maior atentado em solo americano. Ao longo de seis episódios, o que aqui se encontra é um relato pormenorizado e quase em tempo real das experiências de alguns dos sobreviventes e equipas de socorro. Mais do mesmo? Talvez, sim. Mas muito bem feito.

O realizador Daniel Bogado fez esta série em parceria com o Museu do 11 de Setembro, em Nova Iorque, o que poderia redundar numa visão formatada e típica. Não é o caso. É certo que não há grande reflexão aprofundada sobre o 11 de setembro, 20 anos depois do facto; mas para quem quer recordar o drama humano da tragédia, não há melhor.

Ao longo de seis episódios, o que aqui se encontra é um relato pormenorizado e quase em tempo real das experiências de alguns dos sobreviventes e equipas de socorro. Mais do mesmo? Talvez, sim. Mas muito bem feito.

Logo no primeiro episódio, temos a história do bombeiro Jay Jones, que cumprimentou todos os colegas antes de subirem as escadas da Torre Norte do World Trade Center para lhes desejar boa sorte. “De todos aqueles tipos que estavam à minha volta, fui o único que sobrevivi. Morreram todos”, conta. No último, ouvimos a história de Will Jimeno, a última pessoa de apenas 18 pessoas a serem resgatadas com vida dos escombros — e dos dois homens que o resgataram, incluindo um ex-paramédico em depressão que admite que não se sentia ligado à tragédia e que funcionou quase em piloto automático.

Poderiam ser só mais relatos como tantos que já ouvimos de um sem número de tragédias. “9/11: A Day In America” tem, porém, o mérito de conseguir humanizar as experiências. Focando-se em poucas história relatadas ao detalhe, combinadas com imagens de arquivo (algumas inéditas) que contam a história sempre em tempo real, a série documental consegue levar-nos de volta para aquele dia (ou transportar para lá aqueles que não o viveram) e obriga-nos a não virar a cara às queimaduras, ao pó e à noção de que aquelas eram pessoas reais — com família, amigos, ambições, hobbies e defeitos.

Attack on New York City

Os bombeiros e membros de equipas de primeiros-socorros são alguns dos entrevistados mais frequentes em "9/11: One Day In America"

Getty Images

O final rematado por fotografias das vítimas em momentos íntimos consegue exatamente aquilo a que se propõe: relembrar que as vítimas não são apenas nomes, mas pessoas de carne e osso. Pode ser pouco em termos de ambição histórica, mas “9/11: A Day In America” tem o mérito extraordinário de nos conseguir fazer olhar para a tragédia e, 20 anos depois, ainda provocar uma lágrima. E isso não é assim tão pouco.

Ideal para: Quem quer sentir a dimensão humana da tragédia.
Onde ver: No National Geographic ao longo de todo este sábado, 11 de setembro

“NYC Epicenters 9/11 -> 2021 1/2’”

A carta de amor (e discórdia) de Spike Lee a Nova Iorque (HBO)

Sejamos claros: a série de quatro episódios de Spike Lee não é um documentário sobre o 11 de setembro. É uma visão pessoal de Nova Iorque e dos múltiplos terramotos de que a cidade tem sido epicentro ao longo dos tempos. Assim, é preciso chegar ao terceiro episódio para finalmente se abordar a questão do 11 de setembro — mas vale a pena a espera, já que é aí que a série atinge o seu pináculo.

Os primeiros episódios, sobre a Covid-19 na cidade e o racismo (partindo do caso de George Floyd), não conseguem ter o mesmo impacto, talvez pela falta de distanciamento temporal. Aqui, Spike Lee não deixa de ser Spike Lee: o realizador aparece várias vezes a falar, a história tem uma narrativa pouco linear que salta de tema em tema e inclui tópicos secundários como basebol ou os Knicks, e Obama é “Brudda Man” enquanto Trump é “Agent Orange”. É a visão própria do realizador, sem concessões nem palavras mansas, e os ataques a Donald Trump justificam para Lee o desvio até Washington e a inclusão do ataque ao Capitólio em janeiro. À medida que o documentário se torna mais e mais ativista, vai perdendo o seu encanto — e nem a montagem frenética e as entrevistas cândidas compensam o tom tão politizado.

AOL BUILD Presents: Spike Lee, "CHI-RAQ"

Spike Lee traça um retrato muito pessoal de Nova Iorque em ""NYC Epicenters 9/11 -> 2021 1/2’"

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Não porque os olhares politizados não valham a pena, mas porque Spike Lee parece perder um pouco o rumo, construindo o documentário mais sobre as divagações e os assuntos que lhe apetece falar com os convidados de peso (ex-governadores da cidade, congressistas, o reverendo Al Sharpton, rappers, bem como vários profissionais de saúde que lidaram com a pandemia) do que sobre uma estrutura definida de quem quer contar uma história.

O terceiro episódio, contudo, mostra Lee em pico de forma. O World Trade Center é apresentado de ângulos pouco óbvios, desde o investidor que o comprou semanas antes do atentado até às filmagens de King Kong no edifício em que o próprio Spike Lee participou. A pouco e pouco começam a entrar os familiares de vítimas, os sobreviventes, os socorristas. A viagem torna-se frenética: ora nos rimos com a humanidade dos que contam histórias divertidas sobre as suas rotinas (como o pormenor de que quando um voo da United Airlines tinha uma tripulação inteiramente negra, os assistentes de bordo intitulavam-se Soul Plane), ora desesperamos com o relato de um empregado de limpeza que voltou a entrar no edifício para entregar uma das chaves-mestra aos bombeiros. Lee é ainda mestre em destacar o caráter dos nova-iorquinos em episódios pontuais e menos conhecidos do dia, como os que tiveram de fugir a pé pela ponte de Brooklyn “sem atropelos” nem gritos, ou a incrível história dos que ajudaram a retirar pessoas de Manhattan de barco — uma evacuação que, garantem-nos, foi “maior do que a de Dunquerque” na II Guerra Mundial.

E, como acontece com a maioria das teorias da conspiração, não há grande necessidade de as incluir: não foi o governo americano que abateu o U93 — foram os próprios passageiros que invadiram o cockpit e fizeram o avião despenhar-se —, mas, como comprovam Turning Point e A President's War Room, Dick Cheney deixou claro que estava disposto a abatê-lo. Às vezes a realidade basta.

Ficou a faltar o último episódio, que estreia dia 12, este domingo. E é precisamente aquele que está envolto em maior polémica: o realizador incluiu muitas questões sobre o atentado ligadas a teorias da conspiração, acabando depois por cortar a maioria da versão final. Antes disso, contudo, Spike Lee já tinha deixado pistas, ao incluir no episódio anterior a entrevista de um assistente de bordo que diz acreditar que o voo United 93 foi abatido pelo próprio governo norte-americano. E, como acontece com a maioria das teorias da conspiração, não há grande necessidade de as incluir: não foi o governo americano que abateu o U93 — foram os próprios passageiros que invadiram o cockpit e fizeram o avião despenhar-se —, mas, como comprovam “Turning Point” e “A President’s War Room”, Dick Cheney deixou claro que estava disposto a abatê-lo. Às vezes a realidade basta.

Ideal para: Quem quer um olhar pessoal sobre os atentados e, sobretudo, sobre a cidade.
Onde ver: Na HBO.

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