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A preservação dos oceanos começa na nossa pele

Muitos dos hábitos que adotamos no nosso dia a dia são decisivos na preservação dos oceanos. Sabia que a escolha do protetor solar pode ter um grande impacto neste ecossistema? Nós explicamos tudo.

Porque é que os oceanos são tão importantes para nós? A resposta a esta questão tem tanto de simples como de complexa. Os oceanos estão em todos os detalhes da nossa vida: desde o ar que respiramos aos alimentos que chegam ao nosso prato. Vamos a factos. Os mares cobrem cerca de três quartos da superfície da Terra (72%, se quisermos ser exatos), fornecem aproximadamente metade do oxigénio – isto significa que a cada duas respirações que faz, uma delas é com oxigénio vindo mar -, regulam a temperatura do planeta e são o lar de cerca de 80% das espécies de todo o mundo.

Mais de 80% da poluição marinha provém de atividades terrestres

Além disso, o mar é fonte do peixe e marisco com que nos alimentamos, de empregos que sustentam famílias e é até o destino de eleição para férias no verão. E se algo é tão importante para a Humanidade (e não só), não nos resta outra alternativa se não o preservarmos.

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O que está a acontecer aos nossos oceanos?

Alterações climáticas, poluição — mais de 80% da poluição marinha provém de atividades terrestres —, destruição de habitats, espécies invasoras e um decréscimo dramático nas populações de peixe.

Mais de 40% dos oceanos já foram seriamente afetados [pela atividade humana], mudando drástica e rapidamente ecossistemas inteiros

Estas são algumas das ameaças que os nossos oceanos enfrentam e que são causadas pela atividade humana. O seu impacto já é tão significativo que mais de 40% dos oceanos já foram seriamente afetados, mudando drástica e rapidamente ecossistemas inteiros.

10 coisas que talvez não saiba sobre os oceanos

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  1. São as algas marinhas que produzem a maior parte do oxigénio do nosso planeta e não as árvores;
  2. Os oceanos ocupam cerca de 70% da superfície da Terra;
  3. A Fossa das Marianas, no oceano Pacífico, é o ponto mais profundo conhecido do oceano, com 11 km de profundidade;
  4. Se o gelo do Ártico e da Antártida derretesse, o nível médio do mar subiria cerca de 66 metros;
  5. A maior cadeia de montanhas do mundo fica no oceano Atlântico e é chamada de dorsal mesoatlântica ou crista oceânica do Atlântico;
  6. Existe no oceano Pacífico uma “ilha” de lixo cuja superfície é maior que França;
  7. Até 2050, prevê-se que exista mais plástico do que peixes nos oceanos;
  8. Todos os anos são despejadas cerca de sete milhões de toneladas no oceano – desde pneus, garrafas, sacos de plástico ou redes de pesca;
  9. A pesca excessiva e insustentável leva à extinção de muitas espécies marinhas. A este ritmo poderá não haver nada no mar para pescar até cerca de 2048;
  10. Fenómenos como o aquecimento global, assoreamento, pesca excessiva e poluição estão a causar a morte dos recifes de corais.

Os recifes de coral também são afetados

Lar de cerca de 25 a 50% das espécies marinhas — apesar de cobrirem menos de 1% da superfície terrestre —, os recifes de coral são mais importantes do que possa imaginar. Ajudam a proteger os solos contra a erosão e diminuem os danos causados por catástrofes naturais, nomeadamente furacões e tsunamis. Contudo, estas “florestas” subaquáticas têm tanto de fundamentais como de vulneráveis.

Atualmente, cerca de 75% dos recifes de corais encontram-se ameaçados pela atividade humana

Atualmente, cerca de 75% dos recifes de corais encontram-se ameaçados pela atividade humana, mas enfrentam também outro inimigo menos óbvio: os protetores solares, cujos químicos são responsáveis por mais danos aos recifes de corais do que as alterações climáticas, afirma o diretor executivo do Laboratório Ambiental Haereticus, Craig Downs. Estes produtos de cosmética possuem algumas substâncias tóxicas que podem favorecer o desenvolvimento de infeções virais e ter um impacto negativo na reprodução, desenvolvimento e ADN dos corais.

Como resultado, recifes inteiros sofrem um fenómeno chamado de branqueamento, perdendo toda a cor que outrora era uma das características mais marcantes deste habitat, e provocando grandes deformações morfológicas. Vários estudos estimam que nas últimas três décadas perdemos de forma irreversível 30% dos recifes.

Nas últimas três décadas perdemos de forma irreversível 30% dos recifes

As previsões são ainda menos animadoras: se o ritmo de aquecimento do planeta se mantiver, até 2050 deverão desaparecer 90% dos recifes de corais. E o que é que isto significa? Perdemos um ecossistema vital, o que afetará cerca de 500 milhões de pessoas que dependem dos corais para proteção da costa, alimentação e como fonte de rendimento.

10 coisas que pode fazer para salvar os oceanos

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1. Poupe energia
Algumas formas de o fazer passam por substituir as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas, preferir as escadas ao elevador e agasalhar-se em vez de recorrer ao aquecedor.

2. Opte por pescado sustentável
Sempre que possível, escolha espécies de peixe que não estejam a ser sobre-exploradas. A pesca não sustentável, conjugada com a perda de habitat, estão a levar à rápida diminuição das populações de peixe em todo o mundo.

3. Corte no plástico
A cada minuto, chega ao mar o equivalente a um camião do lixo cheio de plástico, destruindo habitats e contribuindo para a morte de animais. Reduza o uso de plástico, sobretudo do descartável: use uma garrafa de água reutilizável, prefira os sacos de pano aos de plástico na hora das compras e não use palhinhas.

4. Respeite a praia
Nas suas idas à praia, deixe o local limpo, sem lixo, e respeite a vida selvagem.

5. Seja um consumidor amigo da vida marinha
Há produtos que podem prejudicar os recifes de corais e consequentemente os peixes. Não compre acessórios de coral, acessórios de cabelo feitos a partir de carapaça de tartaruga ou produtos derivados de tubarão.

6. Tem um animal de estimação? Seja um tutor mais “verde”
Na hora de escolher a ração não deixe de ter em consideração a sustentabilidade das espécies marinhas. Não deite a areia de gato pela sanita, pois poderá ter organismos nocivos.

7. Apoie organizações pelos oceanos
Considere a hipótese de doar ou voluntariar-se numa organização nacional.

8. Prefira meios de transporte eco-friendly
O CO2 é um gás com efeito de estufa já bem conhecido, que tem vindo a deixar os oceanos mais ácidos, contribuindo para a perdas dos recifes. Troque o carro pela bicicleta, caminhe ou use os transportes públicos.

9. Escolha um protetor solar sem ingredientes tóxicos
Os protetores solares da Eau Thermale Avène têm uma formulação mais amiga do ambiente, com menos substâncias nocivas aos oceanos e filtros hidrossolúveis (os organismos marinhos não os assimilam tão facilmente).

10. Informe-se
Aprenda sobre os oceanos e sobre a vida marinha. Saber mais acerca da sua importância é fundamental sair em defesa da sua sustentabilidade.

Protetor solar: não é preciso escolher entre a saúde da pele e o planeta

Não devemos, no entanto, descurar da proteção solar, um gesto cujos benefícios estão mais do que comprovados para a nossa saúde, sobretudo da pele. O problema reside no facto de, especialmente no verão, o aplicarmos na nossa pele e depois seguirmos em direção ao mar, para um mergulho na praia, libertando as tais substâncias prejudiciais aos ecossistemas marinhos. Mas se a escolha do protetor solar pode ter um impacto assim tão significativo, importa saber que há opções que não causam todos estes danos. Na hora da compra, opte pelos produtos que excluem da sua lista de ingredientes a oxibenzona e outros componentes semelhantes. Assim, estará a contribuir para a proteção dos oceanos e a minimizar os danos causados aos corais.

Não é fácil decidirmo-nos entre os diferentes produtos do mercado. Descubra as 12 evidências do duplo compromisso Skin Protect Ocean Respect da marca Eau Thermale Avène.

É o caso da gama de protetores solares da Eau Thermale Avène e o seu projeto eco-responsável Skin Protect Ocean Respect, que deixa de fora da sua composição substâncias químicas nocivas, fazendo desta uma opção não só melhor para a nossa saúde, mas também mais amiga dos oceanos. Além disso, esta gama não contém filtros hidrossolúveis, o que leva a que os organismos marinhos não os assimilem tão facilmente, reduzindo o seu impacto ambiental negativo. Tudo isto sem comprometer o nível de proteção solar UVA e UVB, o que só é possível graças à colaboração da marca com especialistas do Laboratório Oceanológico em Banyuls-Sur-Mer. Em 2019, um estudo clínico levado a cabo por estes investigadores demonstrou que além dos corais, também algumas espécies de fitoplâncton e de zooplâncton (na base da cadeia alimentar) não são negativamente afetadas pelos filtros Eau Thermale Avène.

Um (duplo) compromisso ambiental

Consciente de que mudar as previsões menos otimistas para o planeta depende de nós, também a Eau Thermale Avène assumiu o compromisso de diminuir a sua pegada ecológica. Nesse sentido, já cortou o consumo de água em 40%, a eletricidade em 27% e as emissões de dióxido de carbono em 700 toneladas. Também os seus resíduos são praticamente todos reaproveitados (mais de 90%), reduzindo o desperdício.

Mas o compromisso não se fica por aqui. Para assegurar o respeito pela biodiversidade marinha, a Eau Thermale Avène também atua diretamente no terreno desde 2016, em colaboração com a empresa social PUR Project, através do projeto PUR Coral, que ajuda a regenerar os recifes de corais da Indonésia.

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