776kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

As bicicletas elétricas da Bolt estão disponíveis em Lisboa, Coimbra e Setúbal
i

As bicicletas elétricas da Bolt estão disponíveis em Lisboa, Coimbra e Setúbal

Gabriel D'Alkmin Santana

As bicicletas elétricas da Bolt estão disponíveis em Lisboa, Coimbra e Setúbal

Gabriel D'Alkmin Santana

As 150 milhões de apostas da Bolt para "construir cidades para pessoas e não para carros"

Bolt vai investir 150 milhões de euros na área da micromobilidade na Europa. Início de operações no Porto e em Gaia e uma estação de carregamento de trotinetes em Setúbal são algumas das novidades.

“Ajudar a construir cidades para pessoas e não para carros”. É este o grande objetivo da tecnológica Bolt, que dispõe de 150 milhões de euros para investir no setor da micromobilidade na Europa ao longo do ano.

As alternativas que a Bolt oferece para as pessoas utilizarem nas viagens mais curtas chegaram a Lisboa no verão de 2020. Quase dois anos depois, as trotinetes estão também disponíveis em Cascais, Coimbra, Braga, Setúbal e no verão serão introduzidas no Porto e em Vila Nova de Gaia, já que a empresa ganhou licença para tal.

As duas cidades abriram um concurso público e nós fomos um dos operadores escolhidos. No Porto fomos o único novo operador escolhido. Em Vila Nova de Gaia, do processo competitivo, escolheram-nos a nós e a outro concorrente”, revelou Santiago Páramo em entrevista ao Observador por videochamada.

No caso das bicicletas elétricas, ainda só Lisboa, Coimbra e Setúbal é que as têm. O responsável da área de micromobilidade da empresa em Portugal garante que a ideia é “continuar a crescer” no país e salienta ainda que os “transportes públicos são muito importantes”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A parceria Bolt e passe Navegante

Mostrar Esconder

“Um produto muito importante do qual nos sentimos muito orgulhosos.” É assim que Santiago Páramo descreve a parceria lançada no verão de 2021.

A Bolt associou-se à Câmara Municipal de Lisboa (CML) e à Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) para lançar um passe especial. Quem tiver um passe Navegante pode adquirir um da Bolt, que dá direito a 20 minutos de viagens por dia em bicicletas e trotinetes.

“Fizemos isto para tentar complementar a utilização do transporte público nos últimos quilómetros da viagem do utilizador, quando este quer sair da estação de autocarro ou de comboio” e ir para outro local.

Para o crescimento da empresa em Portugal, Santiago Parámo, mexicano que trabalha na Bolt há quatro anos e meio, destacou Setúbal como “um bom exemplo”. “Uma cidade onde estamos há quase um ano e vimos resultados incríveis de utilização e de utilizadores. Começámos com as trotinetes e agora lançámos as bicicletas elétricas”, contou ao Observador, revelando que Setúbal foi a primeira cidade do sul da Europa a receber uma estação de carregamento para as trotinetes.

A Bolt vai investir 150 milhões de euros em micromobilidade ao longo de 2022. Em que se vai refletir este investimento?

Os 150 milhões de euros representam um grande investimento, principalmente para Portugal, onde se vai refletir em várias áreas. Investimos uma quantia importante de dinheiro na estação de carregamento para as trotinetes que colocámos em Setúbal. As trotinetes são carregadas na estação e assim reduzimos a necessidade de ter de as ir buscar para mudar as baterias. Queremos também que a estação ajude a que as trotinetes fiquem estacionadas de forma mais ordeira.

A estação de carregamento em Setúbal

Mostrar Esconder

A Bolt considera que a parceria que tem com a Câmara Municipal de Setúbal ficou reforçada com a instalação na cidade esta sexta-feira da estação de carregamento.

Sem fios ou trocas de baterias, basta colocar a trotinete na estação para que esta comece a carregar. A estação é feita de materiais recicláveis e pretende que sejam reduzidas as deslocações operacionais para recolha, transporte e manutenção destes veículos.

Uma estação de carregamento, como a que foi instalada em Setúbal, chegará também a Lisboa?

Em Lisboa ainda não. Espero que a consigamos ter lá depois. [A instalação em Setúbal] é um grande marco. É a primeira estação de carregamento não só em Portugal, como também no sul da Europa. Não há nenhuma oferta similar noutro país e esperamos levar este projeto para outras cidades. Lisboa é uma das nossas maiores prioridades para estabelecer [outra] estação de carregamento.

3 fotos

Parte do investimento de 150 milhões de euros foi aplicado nesta estação. O dinheiro vai também permitir alargar os vossos serviços já existentes?

Sim. O investimento servirá também para aumentar o número de bicicletas elétricas que temos em Portugal. Já estamos a adicionar novos modelos destes veículos, incluindo um mais sustentável que tem uma bateria permutável. Lançámos um novo modelo das nossas bicicletas elétricas em Portugal, primeiro em Lisboa, depois em Coimbra e agora em Setúbal e queremos integrá-las nas cidades que já contam com as trotinetes. Este investimento de 150 milhões vai refletir-se em várias outras áreas, uma é a chegada ao Porto e a Vila Nova de Gaia. Sermos capazes de finalmente expandir para a região Norte é muito importante para nós. Mas há outros investimentos importantes que vamos fazer em Portugal, que é um dos países mais relevantes para nós. Estamos a construir na região de Lisboa um novo armazém central que basicamente serve como um centro de realização para o sul da Europa. Estamos felizes que a decisão tenha sido tomada para colocá-lo em Lisboa. Mostra o quão importante a cidade é para a empresa.

O armazém será então um sítio onde vão guardar as bicicletas e as trotinetes?

O armazém é um centro onde vamos receber as nossas bicicletas e trotinetes que vêm de várias partes do mundo e da Europa. Nós recebemo-las e depois podemos enviamo-las para as diferentes partes do sul da Europa. O armazém também vai servir para parque dos veículos.

E de onde vêm as trotinetes e bicicletas exatamente?

De diferentes partes do mundo. Por exemplo, temos uma equipa de design na Estónia, também temos componentes [dos veículos] que vêm da Polónia. Estamos num mundo globalizado e, portanto, vêm de todas as partes.

Quando é que o armazém ficará pronto? 

Estamos a trabalhar nisso. Vai ficar pronto este verão. Tenho um plano para convidar pessoas para verem como operamos, para verem o backstage das nossas operações.

Este local será mesmo em Lisboa?

Não. É nos subúrbios. É na área de Frielas.

Destacou onde vai ser investido o dinheiro no que diz respeito a Portugal, mas não disse exatamente que parte dos 150 milhões chegará ao país.

Eu prometo que consigo dar uma percentagem do valor que vem para Portugal, deixe-me ver as minhas notas e depois partilho. Vou fazer isso.

[Já depois da entrevista, a Bolt enviou um email ao Observador em que disse que “não é política da empresa discriminar o detalhe do investimento do mercado”. Continua assim sem se saber quanto dos 150 milhões de euros será investido em Portugal.]

E no resto da Europa, para que vão servir os 150 milhões de euros?

Acho que algo muito relevante é que já chegámos ao marco das 200 cidades onde operamos. Isto dá-nos a indicação de que estamos num bom caminho. E sim, ao redor da Europa vamos continuar a apostar muito nas bicicletas elétricas. Estamos a apostar muito nos novos modelos em diferentes regiões da Europa, como Madrid, Polónia, Oslo… este ano tem sido o ano de priorizar a expansão das bicicletas elétricas.

Se Portugal é um dos países mais relevantes para a vossa empresa, quantas pessoas utilizam aí os vossos serviços de micromobilidade?

Não consigo dar esses números dos utilizadores. O que posso dizer é que estamos muito felizes com o crescimento que vemos e com o crescimento de 1000% que vimos do ano passado para este. Esperamos ter um aumento da utilização dos veículos nesta estação, no verão.

Sobre esse crescimento de que fala, a Bolt refere que só em Lisboa registou mais 1000% de viagens nas trotinetes no primeiro trimestre de 2022 quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O que justifica isto?

Acho que é devido a vários fatores. Um fator chave é o quão bem as cidades estão a apostar neste tipo de transportes. Vimos ao redor de Portugal que as cidades investem em promover este tipo de serviços e isso ajuda-nos a ter mais bicicletas e trotinetes para oferecer em cada cidade. O nosso objetivo é sempre oferecer serviços acessíveis e sustentáveis. Estamos muito contentes com os resultados disso. Da perspetiva do utilizador acredito também que o facto de estarmos a tentar oferecer vários tipos de transporte dentro da mesma aplicação tem muito valor. O utilizador pode finalmente decidir deixar o seu carro porque vai ter várias opções de transporte: para viagens curtas vai ter os serviços de micromobilidade, mas também temos outros meios de transporte, para outras necessidades, dentro da mesma aplicação.

 "A Covid-19 ajudou a pôr a micromobilidade na agenda e entre as prioridades das cidades."
Santiago Páramo

Face ao tal crescimento de 1000% de que fala, o alívio das restrições contra a Covid-19 não poderá ser responsável pelo aumento do número de utilizadores das trotinetes e das bicicletas?

Definitivamente, sim, definitivamente. A redução das restrições também teve um grande impacto. No ano passado menos pessoas estavam a mexer-se de um lado para o outro e agora que isso mudou há um importante aumento. Esperamos que continue assim. A Covid-19 mudou muito os padrões de como as pessoas se movem, mas também gostaria de destacar que a Covid-19 mudou as prioridades das cidades. As cidades apostam mais na micromobilidade e aumentaram o número de bicicletas elétricas [disponíveis].

Está a querer dizer que a Covid-19 deixou as cidades mais conscientes de que precisam de apostar na micromobilidade? 

Sim, sim. A Covid-19 ajudou a pôr a micromobilidade na agenda e entre as prioridades das cidades. Agora vemos uma tendência de revolução na Europa de colocar as bicicletas como uma das formas de transporte mais importantes para complementar os transportes públicos. Esta mudança mostra que temos que continuar neste caminho [de aposta na micromobilidade]. Também temos que nos lembrar que na Europa temos que reduzir as emissões de carbono. Nós achamos que face aos objetivos de reduzir as emissões de carbono até 2030 há a importância de continuar a reduzir a utilização de carros. Cidades, acionistas e empresas como nós estão alinhadas nessa missão de reduzir o uso do carro privado.

No seu entender, a Covid-19 mudou a perspetiva das cidades. E para a Bolt, qual o impacto da pandemia no negócio?

Bem, no nosso negócio, a pandemia ajudou-nos a continuar. Ou seja, quero dizer que durante a pandemia o nosso negócio da micromobilidade continuou a crescer em números importantes porque esses nossos serviços também ajudaram as pessoas a moverem-se nas cidades. Durante a pandemia ainda estávamos a oferecer os nossos serviços das trotinetes. Colaborámos com as cidades para tentar colocar as trotinetes em certas áreas durante a pandemia: em vez de colocar perto dos escritórios — onde as pessoas não estavam a ir — começámos a colocar perto dos hospitais, perto das farmácias. A Covid-19 mudou um bocadinho os padrões, mas também nos ajudou a continuar a aumentar este serviço.

Então a pandemia não abrandou o vosso negócio? 

Não, não abrandou. Em menos de dois anos de operações para a micromobilidade, no passado, atingimos as 100 cidades. Hoje [quarta-feira, dia 1 de junho] chegámos às 200 cidades ao redor da Europa onde os serviços de micromibilidade estão disponíveis. O nosso objetivo é estar ativos em mais de 250 cidades até ao final do ano.

Para além da pandemia, é inevitável falar sobre a guerra na Ucrânia. Face aos impactos do conflito, pretende aumentar os preços dos vossos serviços?

Por agora estamos a gerir um negócio muito bom e muito sustentável com os preços que temos. É importante que tenhamos aumentado o número de bicicletas. O que se chama de ‘economia de escala’ ajudou-nos muito. Os serviços que temos em Portugal também nos ajudam a alavancar o negócio. Sabemos que é um momento difícil em termos económicos, mas estamos muito orgulhosos de estar bem posicionados enquanto empresa para continuar neste caminho de crescimento.

Neste momento, quais são os preços praticados em Portugal?

O custo médio por viagem é entre 1,20 e 1,30 euros. O preço por minuto para as trotinetes é de 0,15 cêntimos e para as bicicletas é de 0,17 cêntimos. É algo barato, se comparar com outras opções.

"Quando um cidadão de Lisboa abre a aplicação da Bolt sabe que tem uma trotinete ou uma bicicleta perto dele."
Santiago Páramo

Sendo responsável da área de micromobilidade da Bolt em Portugal, quais são os seus planos para o país?

Estamos presentes em quase sete cidades e todas elas mostram bons resultados. Estamos comprometidos a ficar lá a longo prazo. Somos uma empresa que não oferece só micromobilidade. Em todas as cidades em que estamos também oferecemos serviços TVDE e em algumas um serviço de entrega de comida. O plano é continuar nesse caminho de oferecer serviços às diferentes cidades em Portugal. A principal missão é ajudar a construir cidades para pessoas e não para carros. Que consigamos viver numa cidade construída para as pessoas. Para atingir esse objetivo uma das coisas importantes é reduzir o uso do carro privado.

Quantas pessoas tem a equipa da Bolt em Portugal, neste momento?

Temos uma equipa muito eficiente e motivada por esta causa que é reduzir o número de carros privados. Estamos a continuar a contratar. Como já disse, a situação económica mundial não é boa e está a afetar muitas empresas de tecnologia, mas felizmente estamos bem posicionados. Acho que o último número que tenho é que temos mais de 900 posições abertas agora na Europa e em África principalmente, embora já estejamos também presentes na Tailândia e no Paraguai. Para Portugal vamos também continuar com esta posição de contratar mais pessoas.

Com o armazém em Lisboa será necessário contratar mais trabalhadores, não?

Sim, sim. Agora, acho que temos perto de 100 pessoas em Portugal que fazem parte do hub de Lisboa — não só para as trotinetes, mas também para os outros veículos. Lisboa está a tornar-se um centro muito importante para a nossa empresa. Com o aumento do trabalho remoto, Portugal e Lisboa estão a tornar-se um destino muito, muito importante. Vamos continuar a contratar.

Lisboa lidera ranking de melhores cidades para executivos em trabalho remoto. Algarve também está na lista da imobiliária Savills

Num comunicado que enviaram mencionaram que num estudo, feito em parceria com o Instituto Norueguês de Economia dos Transportes, Lisboa revelou-se onde as pessoas têm maior tendência por optar por uma trotinete. Porquê?

Posso dizer que estamos orgulhosos que Lisboa seja uma das cidades da Europa com melhor desempenho nesse sentido. Acho que é uma mistura de fatores. É devido à aposta da cidade em promover este tipo de serviços. É porque podemos oferecer um serviço muito confiável. Quando começámos em Lisboa não tínhamos cobertura suficiente para toda a cidade. Dois anos depois, agora, temos cobertura em Lisboa toda. Acho que oferecemos um serviço confiável tanto com as trotinetes como as bicicletas ajuda no crescimento [de interesse por estes veículos]. Quando um cidadão de Lisboa abre a aplicação da Bolt sabe que tem uma trotinete ou uma bicicleta perto dele. O nosso foco é sempre em tentar oferece o serviço mais acessível possível numa aplicação que tem diferentes formas de transportes.

A Câmara de Lisboa aprovou uma proposta que determina a eliminação do trânsito automóvel na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados. Acredita que a iniciativa é benéfica para vocês?

Eu acho que é uma iniciativa muito boa porque ajuda a aumentar a utilização destes serviços de micromobilidade. Em vários estudos já foi mostrado que estas iniciativas ajudam a trazer mais utilizadores para a micromobilidade ao retirar os carros privados durante um bocado de tempo de certas áreas. Eu sou do México e também já vi lá esta tendência de os veículos não estarem nos espaços por algumas horas no fim de semana. Este tipo de projetos ajuda mesmo.

"Diria que o estacionamento e a segurança são as preocupações principais [na área da micromobilidade]."
Santiago Páramo

Já me explicou quais são, no seu entender, os principais benefícios da micromobilidade. Mas quais são os principais desafios?

Sim. Já falámos dos benefícios. Por aquilo que vi em Portugal e noutras áreas da Europa, na minha opinião, acho que há dois grandes desafios: o estacionamento e a segurança são as preocupações principais e acho que devemos endereçá-las e melhorá-las com investimento, hardware, software e com projetos diferentes. O estacionamento das trotinetes é um tópico muito importante para as cidades, mas também para os peões e para os utilizadores. Acho que uma parte do investimento [de 150 milhões de euros] deveria ir também para aumentar a organização deste veículos. A estação de carregamento é parte da solução que teremos e já lançámos uma iniciativa chamada Bolt Patrol, em que localizamos recursos específicos para organizar os veículos — neste momento temos três turnos diferentes de pessoas que vão com as nossas bicicletas elétricas para sítios em Lisboa onde as trotinetes e as bicicletas podem estar amontoadas e organizam o espaço para conseguirmos reduzir o impacto que têm no espaço público.

As patrulhas da Bolt arrumam trotinetes e bicicletas elétricas

Mostrar Esconder

Colaboradores da Bolt circulam pelas zonas de maior concentração de veículos de micromobilidade e reoganizam manualmente os que possam estar mal estacionados.

A iniciativa Bolt Patrol quer evitar que as cidades se tornem locais inseguros e desorganizados por causa das soluções de micromobilidade. Para já, estas patrulhas ainda só arrumam bicicletas e trotinetes elétricas em Lisboa e Cascais. A empresa pretende, ainda assim, expandir o serviço a outras cidades.

Depois, a segurança também é um tópico importante que deve ser endereçado e melhorado. As bicicletas elétricas e as trotinetes têm de ser seguras. Estamos muito contentes por ter um novo modelo de ebikes que tem muita qualidade e uns pneus mais largos para as bicicletas serem mais estáveis. Lançámos também um teste em que se quiseres utilizar os veículos depois da meia noite tens de passar num teste cognitivo. Se não passares um determinado nível do teste já não poderás utilizar as trotinetes e bicicletas. É aqui que entra o nosso foco de oferecer vários serviços na mesma aplicação, porque acabamos por te oferecer a possibilidade de chamares um carro.

Se beber, não pode conduzir

Mostrar Esconder

Através de um teste,  a Bolt quer evitar que quem saia à noite e tenha bebido demasiado utilize as trotinetes e bicicletas elétricas. Assim, a empresa quer saber o “tempo de reação” de cada condutor ao testá-lo — a partir da meia-noite. Se for muito lento, fica impedido de alugar o transporte.

Em todas as cidades em que a Bolt opera o teste está disponível. Em dados partilhados com o Observador, a tecnológica garante que Portugal tem, neste momento, três locais onde os utilizadores registam uma taxa de sucesso acima de 70% nesta funcionalidade: Braga, Cascais e Coimbra.

A Bolt diz querer ser líder nos serviços de micromobilidade na Europa. A concorrência pode ser um desafio para alcançar este objetivo. Quais são os vossos principais concorrentes?

Acho que há vários. Há três ou quatro anos, em Lisboa e ao redor do mundo, existiam muitos, muitos operadores. Passámos de ter de 18 a 20 operadores na Europa para nos consolidarmos entre três ou quatro. Em Portugal, a Lime ou a Bird têm presença. Diria que são os dois principais concorrentes que temos no país. Eu diria que temos uma presença muito boa e tentamos sempre focar-nos em oferecer serviços mais acessíveis e confiáveis. Agora, acho que podemos dizer que somos o maior operador de trotinetes, que tem a maior presença no maior número de países e cidades na Europa. Isto é um facto. E vamos continuar.

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora