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CarlosPombo

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As exposições que queremos ver em 2017

Almada Negreiros em Lisboa, Ângelo de Sousa em Paris ou o Egipto surrealista em Madrid. Entre as confirmações já reveladas, reunimos algumas das exposições mais esperadas do novo ano.

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2017 será um ano de efemérides literárias, artísticas — até políticas —, que são uma oportunidade irrecusável para actualizar conhecimentos e revisitar temas mais ou menos abandonados. O plano ainda não foi revelado, mas a revolução russa não deixará de aparecer em cartaz, como grande bandeira da “luta dos povos” até hoje. Adiante…

Almada e Amadeo

Do que não resta dúvida é que uma das exposições do ano será aquela que a Fundação Gulbenkian dedica, a partir de 3 de Fevereiro, a José de Almada Negreiros. Não se trata dum mero e bocejante baralhar e mostrar de novo, mas do resultado de um poderoso trabalho de pesquisa, substancialmente beneficiado desde que o espólio do artista e escritor começou — tão tardiamente, de resto — a ser “descascado” com financiamento público, por uma jovem equipa de historiadores de arte ligados à Universidade Nova de Lisboa. Entre eles está precisamente a co-comissária Mariana Pinto dos Santos, de 41 anos, o que representa de algum modo uma claríssima renovação que promete trazer novas perspectivas sobre “o português sem mestre”.

Os esforços da exposição “José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno” também foram estendidos a Madrid, onde ele viveu e trabalhou seis decisivos anos (várias obras foram agora identificadas pela primeira vez e viajam até Lisboa; outra, muito importante, também foi consentido que viesse), e a outras paragens, permitindo localizar e mostrar, por exemplo, nada menos que 64 desenhos de grande formato para lanternas mágicas para festas na praia de Moledo do Minho em 1934. Essa “tarefa infinita” de buscar as produções dum artista tão intenso e longevo — ainda por descobrir — permitiu ainda identificar a música de 1929 para uma outra lanterna mágica, La Tragedia de Doña Ajada, já revelada e exposta em 2004, que dará lugar a um certamente esgotadíssimo espectáculo com a Orquestra Gulbenkian a 23 de Março. A interpenetração de géneros artísticos, tipicamente modernista mas tão viva neste artista, será também reafirmada durante um estimulante programa complementar de visitas, debates, teatro, cinema, de Fevereiro a Maio.

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Coincidência perfeita é a da exposição, no Museu do Chiado, a partir de 14 de Fevereiro, das obras de Amadeo de Souza-Cardoso mostradas na Liga Naval em Fevereiro de 1917, e para cujo éclat Almada tanto contribuiu com a sua verve sem meias tintas. Trata-se dos quadros recentemente expostos no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, assinalando a dupla efeméride da mostra do pintor num recinto portuense de festas, cinema e ócios, e consequente vinda a Lisboa. A cenografia e o catálogo estão a cargo do premiado designer Eduardo Aires, e pelo que pude ver no Porto, muito bem.

Inauguração da exposição "Amadeo de Souza-Cardoso, Porto-Lisboa, 2016-1916", Porto. ESTELA SILVA/LUSA

A exposição de Amadeo de Souza-Cardoso quando passou pelo museu Soares dos Reis, no Porto

Quem queira continuar neste trilho e época tão decisivos para a arte no nosso país, pode rumar ao Museo Thyssen-Bornemisza de Madrid para ver “Arte, design e moda” de Sónia Delaunay, entre 4 de Julho e 15 de Outubro: uma exposição que também traz novidades ao que se conhece e já foi mostrado, também entre nós, mas há uns quinze anos (“Tecidos Simultâneos”, Museu Soares dos Reis, Dezembro de 2001), reforçando o seu contributo para a vida artística da capital espanhola, quando se assinala um século da sua passagem por lá. E pode também marcar-se na agenda — mas só quando for anunciada uma data precisa… — a exposição inédita dum considerável número de aguarelas, esboços e estudos para cenários e trajos de teatro e dança do pintor modernista António Soares (1894-1978), que terá lugar no Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa.

Fora de portas

Grandes pintores têm exposições em Inglaterra: desde logo, a esperadíssima retrospectiva de David Hockney na Tate Britain, de 9 de Fevereiro a 29 de Maio, com bilhetes a £19,50; na Tate Liverpool, a decorrer até 7 de Março, a de Yves Klein; e na National Portrait Gallery de Londres, retratos de Howard Hodgkin, a partir de 23 de Março e até 18 de Junho. “American dream. Pop to the present”, de 9 de Março a 18 de Junho no British Museum, mostra como naquele país a gravura foi produzida em larga escala ao longo de seis décadas por artistas como Jasper Johns, Robert Rauschenberg e, claro, Andy Warhol, além de Ed Ruscha, Kara Walker e Julie Mehretu.

A partir de 14 de Fevereiro, o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, de Madrid, apresenta “Art et liberté. Rotura, guerra e surrealismo no Egipto (1938-48)”, uma mostra dedicada a um grupo de artistas do Cairo em diálogo com os movimentos surrrealistas de Paris, Bruxelas e Cidade do México, que usou Guernica de Picasso para ilustrar o seu primeiro manifesto e condenou o alzamiento nacional franquista em diferentes publicações. Os comissários encabeçam o movimento “Art Oriented”, de crítica à historiografia de arte convencional, e a exposição, patrocinada pela Montblanc Cultural Foundation, tem toda uma itinerância que sublinha a sua novidade e interesse, pois chega do Centre Pompidou de Paris para continuar para Düsseldorf em Julho e para a Tate Liverpool em Novembro. (Não vem portanto a Lisboa, que permanece fora do circuito internacional, como já aqui foi dito, apesar da vaga de turismo que poderia servir de pilar a esses eventos culturais.)

Quem for a Madrid por essa mesma altura pode ver na Sala Goya do Círculo de Bellas Artes, de 13 de Fevereiro a 21 de Maio (até às 21h…), desenhos de Francis Bacon (1909-92), sim desenhos: após a sua morte em 1992, descobriu-se afinal que não só desenhava (contrariando declarações do próprio) como o fazia proficuamente, sempre em volta dos mesmos obsessivos temas recorrentes. Trata-se aqui de uma escolha de desenhos, pastéis e colagens pertencentes a Cristiano Lovatelli Ravarino, que os recebeu do anglo-irlandês entre 1977 e 1992.

"Também há Ângelo de Sousa (1938-2011), em exposição quase antológica na delegação da Fundação Gulbenkian em Paris, já a partir de 25 de Janeiro e até 16 de Abril. O comissário desta mostra é um professor catedrático de Estética e Filosofia de Arte na Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne, Jacinto Lageira, uma escolha que parece ter querido potenciar uma efectiva curiosidade acerca deste artista português, praticamente desconhecido em França."

Na mesma cidade e ainda no Reina Sofia, mas de 27 de Abril a 16 de Outubro, ocorre “Mário Pedrosa: da natureza afectiva da forma”, uma exposição dedicada ao crítico de arte brasileiro (1900-81) várias vezes director da Bienal de São Paulo e figura importantíssima na cena cultural daquele país em meados do século passado, que teve grandes amigos portugueses, como Joaquim Novaes Teixeira. Outra que nos passa completamente ao lado (haja ministério, diplomacia cultural!..), mas que devemos procurar. Para o Museo Ruso, de Málaga, anuncia-se, sem data definida, “Kandinsky e Rússia”.

Em Paris, há Olivier Messiaen (1908-92) na Bibliothèque nationale François Mitterrand, de 17 de Janeiro a 5 de Março. Na nobre galeria dos doadores, apresenta-se o ambiente de trabalho e uma parte dos seus arquivos oferecidos em 2015 ao departamento de música daquela instituição por este pianista, organista, professor do Conservatório (de Pierre Boulez, Karlheinz Stockhausen e outros), téorico musical e compositor aberto a todas as sonoridades, e animado ornitologista. Há também Eli Lotar (1905-69), fotógrafo da vanguarda parisiense de origem romena, que fez cinema documentário com Luis Buñuel e Joris Ivens, trabalhou em teatro com Antonin Artaud e Roger Vitrace e foi o último modelo de Alberto Giacometti. Esta exposição retrospectiva no Jeau de Paume, de 14 de Fevereiro a 28 de Maio, faz parte das comemorações dos quarenta anos do Centre George Pompidou, e integra mais de cem tiragens vintage recentemente localizadas em colecções institucionais e privadas, e idêntica quantidade documental. E também há Ângelo de Sousa (1938-2011), em exposição quase antológica na delegação da Fundação Gulbenkian em Paris, já a partir de 25 de Janeiro e até 16 de Abril. O comissário desta mostra é um professor catedrático de Estética e Filosofia de Arte na Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne, Jacinto Lageira, uma escolha que parece ter querido potenciar uma efectiva curiosidade acerca deste artista português, praticamente desconhecido em França.

O Louvre propõe “Valentin de Boulogne: reinventar Caravaggio”, a partir de 22 de Fevereiro até 22 de Maio. Em parceria com o Metropolitan Museum de New York, trata-se, na verdade, da primeira monografia dedicada à principal figura do movimento caravaggista na Europa, um pintor formado e residente em Roma, com grandes clientes de estado, também ele precocemente desaparecido (1591-1632), e que haveria de ter assinalável influência em pintores franceses oitocentistas de diferentes estilos, como David e Courbet.

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“David com a cabeça de Golias”, de Valentin de Boulogne

O simpático Musée du Quai Branly apresenta na sua galeria jardim “Picasso Primitivo”, de 28 de Março a 23 de Julho, mostrando a colecção de arte africana, americana, asiática e oceânica do imparável andaluz, sempre presente nos seus sucessivos ambientes de trabalho, para depois colocar obras suas face a face com algumas de artistas não-ocidentais, numa abordagem em que a antropologia da arte prevalece sobre as afinidades estéticas. No Musée d’art moderne de la ville de Paris, o destaque vai para o holandês Karel Appel (1921-2006), com a exposição «A arte é uma festa!», de 24 de Abril a 20 de Agosto, celebrando a oferta duma vintena de obras da fundação do artista que viveu na capital francesa na década de 1950 com uma representação dos seus trabalhos entre o período do grupo de artistas europeus CoBra (Paris, 1948-51) e o fim da vida do pintor, escultor, designer e também escritor falecido em Zurique.

Quem for a Paris até 26 de Fevereiro, ainda apanha nestee mesmo museu a exposição “Bernard Buffet” (1928-99) e, não longe dali, no Musée des Arts décoratifs, “O espírito do Bauhaus”, exposição em parceria com a Fondation Hermès, em que é possível revisitar toda aquela memorável exuberância estética, talvez mesmo irrepetível. Uma outra exposição sobre Buffet, “Intimamente”, decorre no Musée de Montmartre, até 5 de Março. No Centre Pompidou, até 24 de Abril, homenagem ao pintor abstraccionista norte-americano Cy Twombly (1928-2011).

No MoMA de Nova Iorque, até 19 de Março, oportunidade de ver uma magna retrospectiva de Francis Picabia (1879-1953), com o título de “A nossa cabeça é redonda para permitir ao pensamento mudar de direcção”.

Da Madonna a Anna Hatherly

Com este périplo fica-se com uma ideia muito clara da quase irrelevância da nossa produção expositiva, particularmente patente em 2017 na rarefacção de grande parte dos museus e palácios nacionais, se tomada como medida padrão o que já foi oficialmente dado a conhecer. Ora vejamos: o Museu do Azulejo e o Museu dos Coches, por exemplo — que são tão-só os mais visitados do país —, não anunciaram exposições temporárias; o Palácio de Mafra, outro must go, inicia a sua programação do novo ano em… Novembro próximo; o Museu Soares dos Reis parece paralisado numa única acção educativa, feita em parceria; o de Grão Vasco, em Viseu, patina literalmente, anunciando sem data uma mostra de “Arte Contemporânea de pintura, desenho e instalação, do artista plástico Mário Vitória”, que se propõe — vamos rir ou chorar? — “convocar a vertigem contemporânea do nosso quotidiano onde a arte, neste caso de fundo humanista, se assume como ferramenta de acção cívica, via de intervenção enquanto documento vivo e diagnóstico dos tempos” (sic).

"O Museu Nacional de Arte Antiga dá seguimento às suas parcerias internacionais trazendo, de 17 de Maio a 10 de Setembro, "Madonna. Tesouros do Vaticano", toda uma iconografia da Virgem Maria em obras-primas de primitivos, renascentistas e barrocos italianos complementada com códices iluminados da Biblioteca Vaticana e outras obras de colecções portuguesas, públicas e privadas, nunca antes mostradas em conjunto."

O Museu Nacional de Arqueologia recebe apenas uma exposição da Câmara de Loulé sobre arqueologia regional, e depois alberga “Negros e escravatura na sociedade portuguesa”, uma iniciativa de Lisboa Capital Ibero-Americana de Cultura, de que falaremos adiante. Modestamente, pode dizer-se, em Abril, o Museu Machado de Castro toma de empréstimo esmaltes da Paixão de Cristo pertencentes ao Museu Soares dos Reis e em Outubro mostra desenhos de arquitectura da reforma pombalina da Universidade de Coimbra, num projecto de parceria com o Museu de Ciência daquela universidade.

É uma vez mais o Museu Nacional de Arte Antiga a sobressair, com a já muito anunciada mostra “Cidade Global: a Lisboa do Renascimento”, em Abril, em volta da descoberta dum quadro da Rua Nova dos Mercadores em cenário pré-terramoto, e em Maio dá seguimento às suas parcerias internacionais trazendo, de 17 de Maio a 10 de Setembro, “Madonna. Tesouros do Vaticano”, toda uma iconografia da Virgem Maria em obras-primas de primitivos, renascentistas e barrocos italianos complementada com códices iluminados da Biblioteca Vaticana e outras obras de colecções portuguesas, públicas e privadas, nunca antes mostradas em conjunto — precisamente numa altura em que o turismo religioso há de trazer muita gente a Portugal.

Lisboa como cidade — mas a Lisboa que teria sido — é tema duma sugestiva exposição de projectos de arranjos urbanísticos e imobiliários não concretizados, desde 1500 à contemporaneidade, que ocupará o Pavilhão Preto do Museu de Lisboa, ao Campo Grande, a partir de 26 de Janeiro e até 2 de Junho. Cerca de 200 desenhos, maquetas, fotografias e projectos de urbanismo e arquitectura dão-nos conta do que foi imaginado por Jean-Claude Nicolas Forestier, José Ângelo Cottinelli Telmo, Ticiano Violante, Joaquim Machado de Castro, F. Guerra, Raul Carapinha e muitos outros, alguns deles anónimos, estando previsto — mas ainda não calendarizado — um ciclo de conversas com projectistas e “pensadores da cidade”, uma iniciativa comissariada por Raquel Henriques da Silva e pelo olisipógrafo António Miranda, precisamente numa altura em que a cidade vive uma campanha de arranjos urbanísticos e viários sem precedentes em muitas décadas (a qual, paradoxalmente, não foi sujeita ao debate e escrutínio público que agora se propõe para o que nunca houve…).

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Da exposição que chega ao Museu da Cidade, em Lisboa, a 26 de Janeiro

Em Belém, ponto fulcral da cidade, tem início a 7 de Janeiro o ciclo de realizações de Lisboa 2017: Capital Ibero-Americana de Cultura [aqui link para website próprio], com a inauguração no Padrão dos Descobrimentos, ainda fresco de restauro, de desenhos do mexicano Demián Flores dedicados ao tema “Ao fim do Paraíso”, patentes até 2 de Abril. A pequena cave do edifício ribeirinho receberá depois — em estimulante contraponto — “Racismo e Cidadania”, comissariada pelo historiador Francisco Bethencourt, autor do recente Racismos. Das Cruzadas ao Século XX (Temas e Debates, Novembro de 2015, 584 pp.) e finalmente, a 14 de Outubro, “Atlântico Vermelho” da brasileira Rosana Paulino, uma intervenção plástica sobre “a triste história comum” (sic) de “um oceano tingido de sangue do comércio escravista”, baseada em iconografia e cartografia brasileiras do período colonial.

Ali perto, numa garagem do Centro Cultural de Belém convertida em galeria, de 11 de Abril a 18 de Junho, a exposição “Victor Palla e Bento d’Almeida: arquitectura de outro tempo”, comissariada por Patrícia Bento d’Almeida e João Paulo Martins, exibe — pela primeira vez — o intenso trabalho (700 projectos em 17 anos!…) do atelier destes dois arquitectos num período (1948-73) particularmente decisivo para um novo paradigma do viver urbano, com a adesão ao snack-bar norte-americano, por exemplo, que foi responsável pela renovação estética de muitas lojas, fábricas, escolas, hotéis e aldeamentos turísticos, e além de tudo isso, também autores das moradias unifamiliares sorteadas pela revista Eva. Uma exposição que promete contrariar o suposto isolamento e imobilismo da sociedade portuguesa nesses anos do pós-guerra.

A 1 de Outubro, a Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva traz a público 85 anos (1925-2010) de história editorial da galeria pariense Jeanne Bucher Jaeger, num momento de interesse muito exponencial por “livros de artista”, publicações de tiragem muito reduzida em que literatura e arte se inspiram. Alguns dias depois, a 13 (fica até Janeiro), a dedicação de Ana Hatherly (1929-2015) ao Barroco literário e plástico, de que ela foi uma especialista activa e premiada, e directora de Claro Escuro. Revista de estudos do Barroco (1988-91), é recuperada numa exposição na Fundação Gulbenkian, sob a sempre estimulante curadoria de Paulo Pires do Vale, e Nuno Vassalo e Silva, que vai cruzar e fazer dialogar obras da colecção do fundador com outras da colecção moderna, além de algumas mais, vindas doutras proveniências.

Em data a anunciar, o Museu Nacional de Etnologia propõe-se fazer descobrir “um etnógrafo oculto”, na exposição dedicada a Vergílio Pereira (1918-65), sobre a qual, naturalmente, nada adiante por enquanto… Pelo que ficou anunciado, o MUDE, ainda “fora de portas” devido às obras na sua sede em Lisboa, tem um ano particularmente fraco e desinteressante, que não se salva com a curiosidade de uma mostra dedicada à tatuagem, “O mais profundo é a pele”, que abre a 2 de Março e fecha a 13 de Maio, no Palácio Pombal.

Com tanto pela frente, o melhor é começar logo por ir a Elvas ver a exposição de fotografias de Augusto Alves da Silva: “Crystal Clear”, com curadoria de Carlos Vargas, que a considera “quase-cinema”, fica até 16 de Abril no Museu de Arte Contemporânea António Cachola. Aposto nisso!

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