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Bruno Horta Soares. "Fernando Medina está triste na CML, quer ser libertado"

Assume-se como "plano B" do Iniciativa Liberal em Lisboa e ainda não tem um programa para apresentar. Mas Bruno Horta Soares já afirma que não colaborará com Medina. Com Moedas? "Provavelmente".

Depois de um primeiro tiro de partido, o Iniciativa Liberal ficou sem candidato à Câmara de Lisboa e teve de avançar para outro nome. Bruno Horta Soares, o homem que vai representar os liberais nesta estreia em autárquicas, esteve na Vichyssoise, na rádio Observador, esta sexta-feira, e traçou o objetivo de conseguir ser eleito vereador. Só não aceita colaborar com um executivo municipal liderado por Fernando Medina e recusa que esta luta seja limitada a duas figuras.

Ainda não tem programa, mas garante que o apresentará “em breve” e diz que a sua primeira ideia, para propor passados cem dias das eleições, é reestruturar a própria Câmara, para agilizar mecanismos. É Fernando Medina quem mais ataca, afirmando que os lisboetas não têm de “levar com Fernando Medina enquanto António Costa não se decide” sobre se fica ou não no partido.

[Ouça aqui a Vichyssoise:]

O chuto para a frente de Costa, a espera de Catarina e a cotovelada de Moedas

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Foi, como é público, a segunda escolha do partido para estas eleições autárquicas em Lisboa. Se não foi a primeira opção do Iniciativa Liberal, porque é que os lisboetas devem olhar para si como a primeira opção na hora de votar? 
Na verdade fui o plano B porque não cheguei a estar na equação na primeira competição. Estava na minha vida e longe de pensar… na verdade era um dos soldados que estava a colaborar com o programa, na parte das smart cities. E este estímulo aconteceu, portanto eu fui o plano B, não necessariamente a segunda escolha.

O que o fez passar de soldado a estar à frente do exército?
Primeiro, o tal estímulo. As condições mudaram, senti uma preocupação, disponibilizei-me e as pessoas falaram comigo. Muitas ligaram-me logo naquele momento e eu senti a vontade de não dizer que não ao partido.

Mas reconhece que o IL parte para estas eleições numa situação muito fragilizada depois da confusão que foi a escolha do candidato?
Não, absolutamente. Isto é o que toda agente fala da boca para fora e chama-se resiliência. O que queremos é errar e avançar, é isso que o país e a cidade precisam e é isso que o Iniciativa Liberal mais uma vez mostrou. Não é um partido perfeito, é um partido que sabe avançar e que quando os problemas surgem arranja alternativas e continua na sua missão.

"Queremos derrubar esta primeira fronteira e passar a estar na vereação da CML. Temos visto e mostrado o valor que às vezes só um deputado em 230 faz diferença e causa impacto"

De acordo com a primeira e única sondagem, tem pouco mais de 2% nas intenções de voto. Nas legislativas, a IL teve 4% no concelho. Nas presidenciais, 6%. Já tem o discurso de derrota preparado ou vai pensando nele até lá? 
Por curiosidade, conheço uma pessoa que recebeu o contacto d sondagem e a pessoa disse-me que tinha-se visto com dificuldades em dizer que votava Iniciativa Liberal. Era tão polarizada entre dois candidatos que teve quase de pedir por favor para colocar a cruz no Iniciativa Liberal. Há aqui um momento em que os números representam a base do Iniciativa Liberal, mas as pessoas, quanto mais me reconhecerem, certamente vai aumentar essa base.

Certo, mas qual a meta do IL nesta eleições?
Queremos derrubar esta primeira fronteira e passar a estar na vereação da CML. Temos visto e mostrado o valor que às vezes só um deputado em 230 faz diferença e causa impacto. Um vereador na CML também vai fazer um impacto tremendo.

Com Moedas a agregar uma grande parte da família não socialista, com o Chega forte nas sondagens, não teme ser vítima do voto útil à direita?
Continuamos a tentar derrubar essa questão do voto útil à direita, acreditamos que todos os votos são úteis e esta polarização de haver só dois candidatos, cara ou coroa, é precisamente por isso que decidimos avançar. Acreditamos que a democracia não é só quem ganha. É todo este processo que vai decorrer até outubro.

Sim, mas em autárquicas quem tem mais um voto governa a cidade e nesse caso a bipolarização até faz sentido.
Não, só se acreditarmos que estamos a eleger um rei e não um presidente da Câmara.

As autárquicas vão escolher um presidente da Câmara e a menos que diga que está em condições de lutar pela vitória, a escolha é entre Moedas e Medina, ou não?
A escolha é entre eleger uma equipa num executivo de uma Câmara e esta desvalorização dos órgãos públicos, de querer eleger um rei para a cidade é também contra isso que vamos a jogo. Alguém no passado entendeu que só se governa em maioria absoluta e que ninguém quer falar com ninguém. Não faz sentido nenhum. Os lisboetas vão poder eleger 17 vereadores e eu acho que vou ser um deles.

Para já, do que vimos de Carlos Moedas, ainda não mostrou nada que seja surpreendente. (...) Identifico-me com a pessoa, até profissionalmente. Não acho é que exista energia por trás da pessoa, e estrutura e partido que queira mais do que o que Fernando Medina quer. Preocupa-me mais o que está por trás da pessoa do que a pessoa em causa.

Está disponível para falar com todas as forças partidárias, independentemente de qual seja e de quem sejam os candidatos?
Estou disponível para ser vereador, depois o passo seguinte há-de ser o projeto executivo de quem estiver na presidência. Nessa altura haverá vereadores que são convidados, outros que não serão e eu como vereador colaborarei com alguns presidentes e não com outros.

Admite conversar com Fernando Medina caso o cenário se coloque?
Não.

Então só admite falar com Carlos Moedas?
Mais provável…

Está disponível para dialogar com todas as forças políticas, mas com o PS não. É isso?
Não é o PS, é não acreditar que o Fernando Medina tenha sequer um projeto para cidade. Fernando Medina está triste à frente da Câmara de Lisboa, quer ser libertado.

Carlos Moedas tem esse projeto?
Propõe-se como alternativa. Naturalmente compreendemos também esta visão messiânica de Carlos Meodas, é uma estratégia de comunicação como outra qualquer, o problema…

estou a falar do projeto concreto, o IL considera que em comparação com Medina tem o tal projeto que apoiariam?
Para já, do que vimos de Carlos Moedas, ainda não mostrou nada que seja surpreendente. A nossa principal preocupação é que esta valorização do nome de Carlos Moedas seja em grande medida para esquecer que é o candidato que o PSD que tem muito pouca alternativa e oposição ao PS.

Mas ainda assim mereceria o apoio do IL?
Identifico-me com a pessoa, até profissionalmente. Não acho é que exista energia por trás da pessoa, e estrutura e partido que queira mais do que o que Fernando Medina quer. Preocupa-me mais o que está por trás da pessoa do que a pessoa em causa.

Na última reunião do núcleo de Lisboa da IL, houve vozes, minoritárias, é certo, que defenderam que o partido devia apoiar Carlos Moedas. Sem esse acordo, a IL não pode estar a contribuir para a sobrevivência política de Fernando Medina?
Será das últimas coisa que me preocupam neste momento: a sobrevivência política dos meus adversários. Não está mesmo no meu radar. Preocupa-me muito mais que Fernando Medina queira sobreviver noutros voos do que na CML. Choca-me que alguém considere este como um bom passeio para primeiro-ministro. É desvalorizar os votos dos lisboetas. Eu sei que ele está desesperado e quer sair rapidamente da CML, vê-se que é um presidente triste e não um presidente que sinta a cidade. Só mais recentemente o vemos a tocar em tijolinhos e a fazer inaugurações. Ele tem um currículo político vasto, a única porfissão que teve na vida foi ser político, é compreensível que queira outros voos, mas não têm de ser feitos às custas dos lisboetas. Não temos de levar com Fernando Medina enquanto António Costa não se decide.

Ao contrário do seu antecessor, Miguel Quintas, não teve direito a uma apresentação pública, com pompa e circunstância. Ainda está à procura de programa político para apresentar?
Não, estamos a construir.

Não é estranho que ainda não tenha falado? Surgiu como surgiu e ainda não teve intervenção pública, ainda não disse que ideia tem para a cidade…
Não é nada estranho. Irá surgir em breve uma indicativa pública, estamos a fechar a estratégia para a campanha, no final de maio vamos fechar o programa e contamos colocá-lo em consulta pública.

Mas não teme que passe aqui a ideia que esta foi uma candidtura um bocadinho preparada em cima do joelho?
Não, absolutamente o programa estava a ser preparado desde janeiro.

Porque é que ninguém conhece uma ideia desse programa?
Porque estamos a trabalhar e posso dizer aqui várias ideias, para mandar para o ar, mas depois não estão fundamentadas… Estamos a fazer uma coisa que caiu em desuso que é fazer mesmo um programa, a estudar as ideias.

Não é bem desuso, todos os partidos os apresentam. Mas tendo em conta que IL é mais recente e se estreia nesta corrida não era importante que tivesse acelerado esse processo?
Depressa e bem não é propriamente a nossa visão. Temos satisfação de ter pessoas, militantes e não militantes, todas semanas a discutirem três pilares fundamentais. O pior serviço que podemos fazer ao partido é ignorar o trabalho que está a ser feito há três meses e começar a disparar ideias. Essas ideias irão surgir, não se preocupem.

Pode dar um exemplo da principal ideia do seu programa para a cidade?
Estamos a fazer um programa em torno de três pilares: Lisboa mais fácil para viver, mais fácil para trabalhar e mais fácil para crescer. Temos equipas de trabalho a trabalhar o tema da sustentabilidade, da habitação, a transferência e o rigor, a mobilidade, o crescimento e competitividade económica. A única ideia que disse à revelia deste grupo foi que, caso consiga ser eleito, apresentarei passados cem dias da eleição um plano de modernização da CML e essa é a minha ideia pessoal.

Já percebemos que quer anunciar essas ideias de forma mais concreta mais à frente, como já demos conta foi a segunda escolha do partido, é um nome relativamente desconhecido da opinião pública e do eleitorado, não tem uma experiência política conhecida, nunca ocupou um cargo executivo. O que é que faz de si um melhor presidente da câmara do que Fernando Medina?
Acabei de lhe dar uma medida que podemos discutir aqui, a modernização da Câmara Municipal de Lisboa, tenho dito que para mim o principal problema de Lisboa é a câmara municipal.

"Vai continuar a haver sempre quem queira molhar o pão na sopa e a Câmara Municipal de Lisboa tem tanta sopa que vai sempre continuar a haver quem queira continuar a molhar o pão"

Mas a modernização da Câmara Municipal de Lisboa podemos ir desde a forma como trabalha, por exemplo, em projetos urbanísticos, até estarmos a falar de uma modernização com a compra de mais computadores.
Exatamente, o facto de eu ter experiência e da minha profissão ser em torno da governança, em torno da gestão de estratégia, o meu problema é o tamanho da Câmara Municipal de Lisboa. É o principal problema, faz tanta coisa e tem tantas pessoas, processos e tecnologias que é um milagre sair alguma coisa dos resultados da cidade.

Bruno Horta Soares, resistiu a dizer que seria melhor presidente da câmara do que Fernando Medina, não acredita nisso?
Claro que sim, quer pela questão da motivação porque, este momento, creio que não é uma pessoa motivada e um líder tem de estar motivado, quer pela visão que tenho para a cidade e para a câmara, que não é uma visão política, é uma visão de transformação, como a que vi em tantas organizações empresariais por esse mundo fora. Não compreendo como é que se continua a fazer esta ilha do mundo político ou do mundo público, ignorando que o mundo mudou e o mundo lá fora está completamente diferente. Desafio-vos a encontrar muitas empresas que tenham um orçamento para gastar de 1,2 bi (mil milhões), que tenha mais de 10 mil colaboradores e que faça da saúde, à habitação, aos transportes, tudo. Isto era o mundo há cem anos, quando havia as grandes organizações, corporações.

Mas acha que na Câmara há funcionários a mais? Já é a segunda vez que refere o número de pessoas enorme que trabalha na câmara de Lisboa. É porque não estão a produzir o suficiente ou é porque há pessoas a mais e o processo de modernização e reestruturação passa por despedimentos?
As pessoas não são necessariamente a mais, o que existe é uma dispersão. Se tivéssemos a falar de 10 mil pessoas a fazerem duas ou três áreas que são realmente críticas para a cidade, para criar condições para o que é a plataforma na cidade, não me chocava. O que me choca é que essas pessoas estão todas dispersas a fazer tudo. Há uma espécie de um investimento em pessoas que é fazer pouquinho em muita coisa. Acho que isto nem para as pessoas é satisfatório. Uma transformação digital é uma transformação dos processos, não é digitalizar o que está errado. Essas pessoas se calhar estão desejosas, e eu gostava de lhes dar essa oportunidade, de transformar as suas competências, torná-las mais adequadas àquilo que são as competências atuais, do mundo atual. E as pessoas estão para lá perdidas, o Fernando Medina desistiu de modernizar a câmara. Acaba por fazer um trabalho estético sem transformar.

"O Carlos Moedas molhou a sopa, ele quis mesmo molhar a sopa no Fernando Medina."

Já disse que Fernando Medina estava desmotivado, triste, mas quais são as grandes falhas políticas que aponta ao atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa?
Essa é uma delas, alguém que está contrariado num cargo não é um líder para uma empresa, para uma cidade, é algo que como atitude e princípio não concordo. A principal falha é precisamente esta, Fernando Medina habituou-se a fazer intervenções… podemos dizer que quando anuncia coisas inovadoras está a transformar a câmara, mas é mentira. O que Fernando Medina faz é transformar a parte estética, a cosmética da cidade, ignorando que tem por trás uma responsabilidade, porque ele é o líder dessas 10 mil pessoas. Era o líder que devia estar a dizer a essas 10 mil pessoas que quer continuar com elas e que elas são úteis, mas ele ignorou. Ou seja, nós temos umas gracinhas digitais, como a app “Minha rua” em que registar os buracos das nossas ruas e podíamos dizer que é uma inovação, mas quase que apostava que quando alguém regista um pedido isso do lado de lá da câmara sai um papel numa impressora e tudo o resto é igual. É essa responsabilidade de transformar a câmara para o futuro que o Fernando Medida perfeitamente ignorou. Não lhe dá votos, não lhe dá mediatismo, não dá para inaugurar coisas. Como é que se inaugura a transformação de um processo ou de uma área interna? Não se inaugura. Portanto, desistiu, não quer saber e acho que, se chegasse a essa posição, vai ser um dos papeis fundamentais: preparar a câmara para o futuro.

Estamos a caminhar para o fim. Queríamos pedir-lhe um comentário a estas buscas na Câmara Municipal de Lisboa e a investigação ao antigo vereador Manuel Salgado e todas as suspeitas sobre o urbanismo na cidade durante a governação socialista. Estas são questões que podem manchar a candidatura de Fernando Medina?
Estava a ouvir a primeira parte [da Vichyssoise] e achei interessante o comentário que estavam a fazer ao Carlos Moedas. O Carlos Moedas molhou a sopa, ele quis mesmo molhar a sopa no Fernando Medina. Há outra outra expressão parecida que é o molhar o pão na sopa e eu acho que mais uma estrutura que tem tanta sopa acaba por haver sempre alguém que vai molhar o pão. Neste caso em concreto, acredito que não exista culpa direta do Fernando Medina, mas o líder é o responsável de ter tanta sopa, onde tanta gente naturalmente vai molhar o pão. A grande causa quando se fala de corrupção e enriquecimento ilícito é que toda a gente acha que se vai resolver com um decreto ou com um papel. É como alguém com excesso de peso que está preocupado se vai ou não ao frigorífico e toda a gente ignora se está com excesso de peso. E vai-se querer continuar a achar que o mesmo estado, a mesma câmara gigante, com excesso de peso, desorganizada com um papel se vai resolver os problemas de corrupção. Esse é o principal problema, portanto vai continuar a haver sempre quem queira molhar o pão na sopa e a Câmara Municipal de Lisboa tem tanta sopa que vai sempre continuar a haver quem queira continuar a molhar o pão.

Passamos agora para as respostas rápidas desta entrevista, o “Carne ou Peixe”, em que tem de optar entre duas opções. Preferia descer a Avenida da Liberdade, no 25 de Abril, de mão dada com Vasco Lourenço ou dançar a “Carvalhesa” de braço dado com Jerónimo de Sousa na Festa do Avante!?
Claramente descer a Avenida da Liberdade…

Mas era de mão dada.
Não tenho qualquer problema de homens de mão dada, não tenho qualquer problema com a pessoa e desceria muito mais facilmente a celebração da liberdade em Portugal do que iria festejar num festival que é um pouco um gueto que nós nos habituámos, que nem sequer paga impostos, estas festas partidárias não me dizem muito.

Preferia ser funcionário público o resto da vida ou vereador da CML com pelouro atribuído por Fernando Medina numa coligação IL-PS?
Já tenho vários cargos públicos, dou aulas em várias universidades públicas e tenho até uma função em Coimbra onde sou professor de uma escola do Instituto Politécnico, portanto já tenho alguma ligação e não tenho problema nenhum com os funcionários públicos, acho que são as maiores vítimas deste sistema que está um novelo autêntico.

Preferia ser ministro de um governo liderado por Pedro Nuno Santos ou vice-primeiro-ministro de Catarina Martins?
Essa é complicada. Devo confessar que não conheço as pessoas e pessoalmente os dois provocam-me alguma irritação… mas neste caso devo confessar que a Catarina Martins me irrita um pouco mais do que o Pedro Nuno Santos.

Quem colocaria como CEO da sua empresa: Pedro Passos Coelho ou Carlos Guimarães Pinto?
Acho que nenhum dos dois tem competências nessa área, mas se calhar escolheria o Pedro Passos Coelho, já foi o CEO de Portugal durante vários anos e o Carlos Guimarães Pinto tem outras competências fantásticas e acho que nem ele gostaria de ser CEO de uma organização.

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