Algumas foram acenadas como bandeiras eleitorais e tornaram-se marcos da governação de Carlos Moedas na Câmara Municipal de Lisboa (CML). Outras foram adiadas, ou avançam a velocidade cruzeiro. O candidato social-democrata tinha 12 grandes promessas e foi com elas que convenceu os lisboetas a dar uma oportunidade à direita nas últimas autárquicas.
O autarca celebrou, no fim-de-semana passado, ao lado de Luís Montenegro, dois anos de mandato e de “concretizações”. Em declarações ao Observador, Carlos Moedas afirma que “em apenas dois anos não se consegue fazer o que não se fez em mais de uma década”, atirando ao PS que deteve a liderança na capital durante 14 anos. O líder da autarquia reitera que “muitos dos compromissos eleitorais dos Novos Tempos foram já concretizados” e que “projetos que estavam parados do anterior executivo foram desbloqueados”.
Moedas não tem dúvidas de que introduziu um “novo modelo de governação, com uma visão clara da cidade e uma significativa capacidade de concretização” e que, como tanto tem repetido, o seu executivo está a “fazer” Lisboa. Mas afinal o que está feito, o que ainda falta fazer e o que dificilmente será concretizado na segunda metade do mandato dos Novos Tempos?