Wojciech Szczęsńy

Assim que Čech chegou ao Arsenal, o habitual titular Szczęsńy ficou com a missão de não deixar o banco do Emirates arrefecer. A solução para voltar a sentir-se útil? Um empréstimo. Vai no segundo ano de Roma. E, pelo segundo, a baliza será dele. É frio, ágil, bom de pés, seguro. Tudo o que um guarda-redes deve ser

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Alessandro Florenzi

A Roma contratou Bruno Peres ao Torino. E o brasileiro é um dos melhores laterais do Calcio. Não jogará contra o Porto — não foi inscrito a tempo –, mas jogará um dia. E quando esse dia chegar, Florenzi larga a direita. Mas não a titularidade: à esquerda ou a médio interior, é titularíssimo. Um “pulmão” à solta

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Antonio Rüdiger

O problema de Rüdiger são as lesões. Sempre as malditas lesões. Quando, por fim, se faz de carne e não de “cristal”, é titular na Roma, na seleção alemã, em todo o lado. Não é só um matulão como há muitos; Rüdiger é veloz na antecipação, fino de pés a sair para o momento ofensivo do jogo. Um central completo

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Konstantinos Manolas

Anda meia Europa atrás dele. Sobretudo na Premier League, com Chelsea e United à cabeça. Mas dificilmente o grego sairá da Roma. E tudo porque a quem o quiser, o clube avisou: custa 45 milhões de euros. Se os vale? Vale pois. Manolas transpira raça. Literalmente, pois disputa cada desarme como se fosse o último

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Juan Jesus

É canhoto, mas não defesa lateral. Juan é central. E está emprestado à Roma pelo Inter. Mas, à falta de uma opção melhor para a posição — Mário Rui lesionou-se com gravidade, Digne saiu para o Barcelona e Torosidis não enche as medidas –, fará as vezes de lateral. Subir, não sobe. Mas cumpre (e bem!) a defender

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Daniele De Rossi

De Rossi nunca conheceu outras cores na camisola que não as giallorossi. Ou melhor, conheceu: as da Itália, pela qual venceu um Mundial. Quem só lhe olhar à barba cerrada e cara de poucos amigos, não verá que este médio defensivo é muito mais do que isso; é um médio completo — até no ataque –, um líder

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Radja Nainggolan

É indonésio de linhagem, belga de seleção, mas só conheceu um campeonato a vida toda: o italiano. A Roma foi recrutá-lo ao Cagliari em 2013 por uma bagatela. E quando o vender — muitos o querem –, vai encher os bolsos. Nainggolan não engana: é duro. Mas com ele a “redondinha” não sai mal tratada

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Kevin Strootman

Ao lado de De Rossi e Nainggolan, pelo menos nas últimas épocas, jogou sempre Pjanić. Mas a Juventus “caçou-o” e não joga mais. O que vale à Roma é que Kevin Strootman parece por fim ter vencido as lesões — fez 12 jogos nas últimas duas temporadas. E Strootman é um médio à holandesa: tão técnico quanto tático

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Francesco Totti

O que dizer dele? Nunca houve um talento igual na Roma. Nem haverá. Os adeptos tratam-no por “Imperatore”. E ele impera desde 1992. Ao todo, 758 jogos. E 304 golos. Aos 39 anos, a velocidade de outrora foi-se. Mas não a liderança. Não o talento puro. E enquanto as pernas deixarem, será assim

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Mohamed Salah

Façamos de conta que Messi nasceu em Basyoun, no Egipto, e não em Rosário. Continuemos a fazer de conta: Messi é como é, mas perdeu os travões numa ribanceira íngreme. Esse é Salah. Quando cola a bola na canhota, quando acelera, é quase impossível travá-lo. Às vezes nem ele sabe travar-se

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Stephan El Shaarawy

Em boa hora a Roma resolveu ir resgatá-lo (em dezembro) ao Mónaco, onde foi encostado por Jardim. De volta a Itália — onde tanto prometera no Milan –, marcou oito golos em 18 jogos. Mais: voltou a ser feliz no futebol e ganhou um bilhete para o Euro2016. Atenção ao remate (de qualquer lado!) de El Shaarawy

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Leandro Paredes

Paredes é como Riquelme, como Banega, como tantos médios de camisola “dez”, prodígios que na Argentina prometiam ser “Maradonas”, mas que, chegados à Europa, demoraram a ser uma perna do “Pibe”. Foi preciso ser emprestado ao Empoli para que Paredes provasse o quanto vale: que daquele pé direito sai tango

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Gerson

O Brasil voltou a abrir a “loja”. De uma assentada, produziu Neymar, Gabriel Barbosa, o outro Gabriel — o Jesus –, Lucas Moura, uma mão-cheira de avançados dribladores, entusiasmantes, daqueles que fazem malabarismos em anúncios (lembra-se do Brasil no aeroporto, em 1998?) a marcas desportivas. Gerson é um deles

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Edin Džeko

Não é mais o terror para as defesas que foi outrora. E foi-o no Wolfsburg, depois no Man. City, até que chegou a Roma. No estádio Olímpico é mais suplente que titular — e “só” fez 10 golos em 39 jogos na última época. Mas pode ter sido só a temporada de habituação ao Calcio. O faro para o golo ainda lá está

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Luciano Spalletti

É uma besta-negra para o Porto: em quatro jogos na Champions, venceu dois e empatou outros tantos. Sempre pelo Zenit. Agora de volta à Roma — substituiu Rudi García em janeiro –, Spalletti ainda só perdeu contra a Juve e o Real. O tiki-taka (salvo seja!) do antecessor, foi-se. O futebol da Roma é pragmático

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