786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Debates com prolongamento no Twitter: vídeos adulterados, memes, notícias antigas e até a estratégia dos “gatos fofinhos”

O Twitter tem sido o palco privilegiado de análise e prolongamento dos frente-a-frente televisivos. Em semana e meia já foram partilhados vídeos adulterados, vários fact-checks e até gatos e cães.

Durante o mais esperado frente a frente das Legislativas os “riominions” e “costaminions” estiveram fortes no spin em publicações nas redes sociais, em particular no Twitter, para provarem que o seu candidato — fosse António Costa ou Rui Rio — tinha vencido o debate. Deputados, dirigentes, militantes, assessores — fossem mais ou menos anónimos — seguiram o debate minuto a minuto, publicando algumas das frases que consideravam mais importantes ou partilhando imagens que iam sendo feitas e difundidas, também elas, por grupos de militantes ou pela comunicação dos partidos.

O acompanhamento online do debate gerou até um novo round no pós-debate: uma reação por parte de Rui Rio, que partilhou uma imagem do Partido Socialista para deixar a critica de que “na falta de argumentos, temos a tentativa de intoxicação das pessoas. Esta vai, aliás, na mesma linha de que o PSD defende a prisão perpétua ou a privatização da Segurança Social”, adiantando que “se continuar a enfraquecer, o PS ‘é menino’ para continuar a inventar o que achar que lhe dá jeito”.

Só a líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, fez onze publicações durante o debate entre os dois líderes — o que dá uma média de um tweet a cada 6 minutos de debate –, mas o PSD também “arregimentou” uma forte falange de apoio para partilharem uma imagem que afirma que Rui Rio “é o Primeiro Ministro que Portugal precisa”. Salvador Malheiro foi um desses exemplos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Durante estas semanas de debates foram já várias as polémicas, que são recorrentes, a afetarem a pré-campanha para as legislativas. No inicio da maratona destes frente-a-frente, um dirigente da Juventude Socialista publicou um vídeo com imagens editadas de Jerónimo de Sousa — que retirou mais tarde — e que geraram indignação não entre figuras ligadas ao PCP – e bastante ativas no Twitter –, como Miguel Tiago, ex-deputado mas também de outros partidos como Maria Escaja, que é deputada municipal do Bloco de Esquerda em Lisboa. O vídeo acabou apagado, mas a polémica marcou mais um dia no Twitter, com acusações como “mentiroso”, “aldrabão” e “propagador de fake news”.

Fact Check. Dirigente da JS divulgou vídeo manipulado de Jerónimo de Sousa no debate com António Costa?

Rui Lourenço, fundador da Popular Jump, uma empresa que faz a gestão de redes sociais de várias figuras públicas portuguesas explica ao Observador que “o duelo faz-se entre quem tem o voto decidido” e que a entrada de “pequenos partidos está a fazer carreira, com uma forma mais livre e solta de utilizar as redes sociais”

Durante estas semanas de debates televisivos, o comentário tem-se feito em tempo real nas redes sociais, em particular no Twitter, mas continua também para lá do tempo do debate, com os partidos a aproveitarem o espaço ilimitado para clarificarem posições que deixaram dúbias durante os frente-a-frente ou para os principais protagonistas fazerem o tal spin das propostas apresentadas e dos ataques dos adversários. Os diretores de informação da TVI e da SIC já admitiram no Contra Corrente da Rádio Observador que os debates têm registado “audiências muito boas”, com Ricardo Costa a referir até que “os frente-a-frente das 18h têm tido números muito interessantes” e no Twitter, quase sempre, estes debates têm também entrado nos assuntos mais falados – “trending topics”.

Para que é que servem mesmo debates assim?

Durante os 25 minutos dos debates, figuras mais ou menos mediáticas dos partidos procuram ir reagindo não só aos ataques do candidato que apoiam mas também aos dos adversários, criando dinâmicas positivas e negativas, aproveitando o número de seguidores que amealharam ao longo dos anos nas redes sociais. Ainda assim, Rui Lourenço, fundador da Popular Jump, uma empresa que faz a gestão de redes sociais de várias figuras públicas portuguesas explica ao Observador que “o duelo faz-se entre quem tem o voto decidido” e que a entrada de “pequenos partidos está a fazer carreira, com uma forma mais livre e solta de utilizar as redes sociais”.

E é nesses partidos mais recentes que este “combate” nas redes sociais é particularmente notório, mas vai também já existindo em partidos como o PCP, embora em menor escala e com uma postura mais institucional. Na Iniciativa Liberal um dos membros mais ativos a acompanhar os debates de João Cotrim Figueiredo é o assessor do partido, Bernardo Blanco – que tem perto de 9500 seguidores no Twitter –-, e que para além de ir comentando o debate ao vivo, dinamizando até a hashtag #Kotrim – numa referência ao desejado desempenho do líder do Iniciativa Liberal, vai disponibilizando à posteriori pequenos vídeos do debate ou fact-checks (a favor do partido) que deem força às posições do partido ou que sirvam para atacar os oponentes de João Cotrim Figueiredo.

Mas não é só o partido Iniciativa Liberal – conhecido por ter um importante “braço armado” nas redes sociais — que vai utilizando esta estratégia. Também o Partido Socialista tem no Twitter um conjunto de deputados, militantes mais mediáticos e assessores que vão utilizando esta rede para amplificar a mensagem. O assessor do grupo parlamentar Nuno Saraiva – com pouco mais de 3 mil seguidores –, é um dos exemplos e partilha não só dados que interessam ao Partido Socialista para validar a mensagem política, mas também vai procurando publicar noticias que mostrem as contradições dos adversários de António Costa ou vídeos que mostrem essas mudanças de posição.

No frente-a-frente com Francisco Rodrigues dos Santos, Nuno Saraiva partilhou um print de uma notícia do Observador para chamar a atenção sobre um assunto relacionado com o desempenho do Serviço Nacional de Saúde que mostrassem que a posição do presidente do CDS estava errada.

Mas para além dos debates entre António Costa e os adversários, Nuno Saraiva vai também acompanhando os frente-a-frentes de terceiros, como de Rui Rio e Catarina Martins onde partilhou a publicação do deputado Hugo Pires com a frase de Rui Rio: “Sou católico mas não sou crente”. Ou ainda reagindo à mesma explicação sobre a prisão perpétua para dizer que “fazem-lhe o frete [a Rui Rio] para ele deturpar o que disse no debate com o facho e Rui Rio transforma-se em intérprete das opiniões do Chega e normaliza as posições da extrema-direita”.

Também o Bloco de Esquerda – que desde os primórdios do partido foi inovando na comunicação digital, por exemplo com a criação do projeto esquerda.net –, conta com a participação de muitos dos seus deputados para irem fazendo o combate político nas redes sociais. Ainda esta segunda-feira, no debate entre Catarina Martins e Inês Sousa Real, vários deputados do partido iam publicando criticas e acusações ao PAN com poucos minutos de diferença. O líder parlamentar Pedro Filipe Soares, Joana Mortágua, Luís Monteiro, Moisés Ferreira e ainda o eurodeputado José Gusmão têm sido alguns dos mais ativos a secundar as posições de Catarina Martins nas redes sociais.

Para além dos debates da própria líder, Pedro Filipe Soares guardou também tempo para seguir outros frente-a-frente que lhe despertaram interesse. No dia 6 de janeiro – dia particularmente ativo –, o líder parlamentar do Bloco seguiu não só o debate entre Catarina Martins e João Cotrim Figueiredo, mas também entre António Costa e André Ventura, onde ia relatando a postura de André Ventura: “Ui, que sensível que ele está hoje!” e as conclusões como “André Ventura perdeu TODOS os debates com a esquerda”, mostrando que a “geringonça” ainda vai estando viva no que toca ao combate ao partido de André Ventura.

Também o PCP apostou nas redes sociais ao longo da última legislatura e entre algumas das figuras mais mediáticas a utilização desses espaços vai sendo também intensificada. Nos últimos meses, o antigo eurodeputado João Ferreira tem sido um dos pontas de lança no ataque à postura do Partido Socialista. Aproveitando os mais de 13 mil seguidores, João Ferreira partilha imagens e vídeos publicados pelo PCP, mas vai também comentando as últimas incidências e os debates. Um dia depois do frente-a-frente entre Jerónimo de Sousa e António Costa, o vereador da Câmara de Lisboa disse que o líder do PS “faltou à verdade aos pensionistas e devia corrigir o erro (admitindo que não foi intencional) o mais rapidamente possível. Os aumentos extraordinários das pensões podem ser feitos com orçamento em duodécimos”, disse João Ferreira, que partilhou ainda – por causa desse debate –, um tweet de Ana Gomes sobre quem quis provocar uma crise política.

Quando os debates se prolongam no Twitter e a técnica dos “gatos fofinhos” aplicada à eleições

A duração dos debates também tem merecido criticas de um conjunto de comentadores e os líderes partidários ou figuras relevantes dos partidos aproveitam o palco das redes sociais para prolongarem as explicações das principais bandeiras eleitorais ou dos momentos que consideram mais bem conseguidos nos debates.

Rui Tavares conseguiu um dos tweets com mais partilhas desta série de debates ao partilhar a fotografia do gráfico comparativo da dívida de Luís Filipe Vieira ao Novo Banco e dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção que quis mostrar no debate com André Ventura, mas que não conseguiu “desembrulhar” na totalidade. No Twitter, o cabeça de lista do Livre por Lisboa partilhou a folha na totalidade, mostrando o tamanho total da folha. Pormenor: na fotografia aparece o gato de Rui Tavares ‘intrigado’ com o gráfico. Resultado: mais de 10 mil gostos e de duas mil partilhas.

Mas as fotografias de líderes políticos com gatos não se ficam por Rui Tavares. O presidente do PSD, Rui Rio – conhecido pela utilização irónica, por vezes non sense do Twitter –, partilhou uma fotografia do gato Zé Albino a espreitar para a televisão onde Rui Rio discursava na apresentação do programa eleitoral do PSD e com um comentário sobre as saudades que o felino sentia do dono “que não via há cinco dias em carne e osso”. Resultado: mais de 4200 gostos.

Mas o líder da Iniciativa Liberal não deixou o gato Zé Albino, de Rui Rio, ficar sozinho e no dia do frente-a-frente com o PSD, João Cotrim Figueiredo respondeu à partilha do líder social-democrata ao dizer que “se baixarmos já o IRS às famílias, se privatizarmos a TAP e se reformarmos o SNS então cães e gatos até podem entender-se”. A acompanhar a publicação? Uma fotografia de João Cotrim Figueiredo com o cão ao colo. Resultado: mais de 2500 gostos na publicação.

Mas para além dos líderes partidários, outras figuras ligadas aos partidos políticos procuram prolongar os debates para lá dos 25 minutos. Para lá da tradicional partilha de imagens ou vídeos – e aqui António Costa tem particular cuidado porque reserva os momentos de campanha para uma conta pessoal que não a de primeiro-ministro – dos momentos que os líderes e os partidos consideram melhores  (ou com mais potencial de se tornarem virais), há quem se dedique à análise de dados ou de cenários que foram apresentados durante as discussões.

O líder da Juventude Socialista, Miguel Costa Matos, tem sido um desses exemplos e no frente-a-frente entre António Costa e Francisco Rodrigues dos Santos procurou desconstruir a proposta do CDS no que toca ao IRS. A acompanhar as contas feitas pelo atual deputado estava uma imagem animada do líder do CDS numa intervenção interrompida por um tremor de terra. A ministra Mariana Vieira da Silva foi uma das que partilhou a publicação.

Quando o Twitter também pode ser palco de debates

As redes sociais são tidas na grande maioria das vezes como locais tóxicos devido à facilidade com que se trocam acusações e insultos. Ainda assim, por vezes é possível encontrar debates que se fazem com um tom de respeito, embora antagónicos. Recentemente o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares e o fundador e candidato da Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto trocarem opiniões sobre a flat tax.

Carlos Guimarães Pinto disse que estava “disposto a construir pontes com quem está contra a flat tax por causa dos ‘milionários” e logo Pedro Filipe Soares respondeu com uma provocação a dizer que “errar não é um problema, insistir no erro é que é”, sugerindo uma mudança de posição dos liberais. A troca de tweets foi-se fazendo entre um e outro à volta dos programas fiscais de cada partido, embora sem nenhum consenso – embora também não fosse de esperar.

Num tom de maior picardia, o ainda deputado do PSD, Duarte Marques vai metendo uma “colherada” aqui e acolá. Na sequência do debate entre António Costa e o líder do CDS, Nuno Saraiva – que trabalha para o grupo parlamentar do PS –, partilhou uma imagem feito pelo partido com a frase “sempre que a direita falou em choque fiscal, a primeira coisa que fez foi aumentar impostos”, um dos ataques finais de Costa a Rodrigues dos Santos, mas logo Duarte Marques respondeu a dizer que se o PS tivesse “mantido o acordo feito, o IRC tinha continuado a descer após 2015”. A argumentação continuou e recuou até à liderança de António José Seguro – que firmou esse acordo fiscal com o governo PSD/CDS da altura.

Estas discussões vão-se fazendo entre figuras que têm ligação direta aos partidos mas também entre comentadores mais afastados, que vão trocando mensagens com os responsáveis políticos, aproveitando a relação direta que as redes sociais proporcionam. Uma das críticas que Rui Lourenço, o fundador da Popular Jump deixa aos lideres partidários é que “as redes sociais são um caminho de dois sentidos, que exigem interação”, o que não acontece em particular com líderes partidários, o que leva a “uma desconfiança das pessoas porque os protagonistas não se dão à conversa”.

Os observadores externos dos debates

Para além das bolhas partidárias existem outras figuras com palco regular na comunicação social que vão acompanhando o dia-a-dia de debates no Twitter. O economista e comentador da Rádio Observador, Luis Aguiar-Conraria tem-no feito com alguma regularidade. Recentemente, com a mudança de estilo de Francisco Rodrigues dos Santos nos debates, elogiou o presidente do CDS ao dizer que “desde que acalmou, mostra que é muito melhor do que os seus primeiros inacreditáveis debates sugeriam”.

Com mais de 14 mil seguidores, Luís Aguiar-Conraria vai deixando opiniões sobre o estilo mas também sobre os assuntos que lhe estão mais próximos: os económicos, tendo dito, por exemplo, que na discussão sobre o salário mínimo o país “ainda está habituado a pensar num regime em que quase não há inflação”, não se coibindo de nalguns assuntos chamar ao debate figuras partidárias para que respondam às questões que o economista deixa.

Com um passado diferente, o ex-militante socialista – e antigo Ministro do Trabalho e da Solidariedade –, Paulo Pedroso, tem comentado a grande maioria dos frente-a-frente, mesmo quando juntam partidos mais distantes. No debate entre António Costa e Francisco Rodrigues dos Santos dizia o ex-militante do PS que “Rui Rio mostra bem que o CDS está à sua direita e sobrevoa o debate sem estratégia, diletante”. Com mais de 15 mil seguidores, Paulo Pedroso tem partilhado um comentário geral sobre praticamente todos os debates

Com outro grau de proximidade aos partidos sobre os quais fazem comentários, a deputada não inscrita Cristina Rodrigues também não resistiu a comentar o debate entre Inês Sousa Real e António Costa, ao dizer que “se alguém tinha dúvidas de que o PAN é o PEV do PS hoje dissiparam-se”. A publicação teve perto de 700 gostos.

Já Francisco Mendes da Silva, antigo deputado do CDS que reúne mais de 15 mil seguidores – e que protagoniza também um espaço de comentário na SIC Noticias –, já deixou elogios a Rui Tavares, que “mostrou à esquerda como se deve debater com ventura. Uma lição, desde logo, para Catarina Martins”, mas também já foi criticando o posicionamento do CDS que “não se distingue do PSD”. Francisco Mendes da Silva deixou o CDS em rutura com a direção liderada por Francisco Rodrigues dos Santos.

O humor, as contas sem cara e os “bots”

Noutro plano, o Twitter é também um manancial de páginas humorísticas, de contas sem cara associada e dos famosos “bots”, páginas criadas em grande número associadas a um partido para que possa controlar a dinâmica das opiniões. Ainda recentemente, Nuno Saraiva acusou a Iniciativa Liberal de “ter mais botes [sic] e perfis falsos do que militantes”, o que naturalmente gerou uma reação por parte das páginas associadas aos liberais.

A revista Visão chegou a calcular em mais de 20 mil os perfis falsos associados ao Chega, numa série de reportagens sobre o crescimento do partido, o que na altura levou até à demissão do dirigente responsável pela presença digital do Chega. Para além de perfis falsos existem também várias páginas criadas por militantes anónimos ou grupos de militantes e que procuram um peso mais institucional sem terem ligação direta às cúpulas dos partidos. Este tipo de páginas e de pessoas que se foram tornando influenciadores digitais, em particular no Twitter, “são importantes para criar dinâmica e sobretudo para viralizar conteúdos que passam até para outras redes sociais, aponta Rui Lourenço, o especialista contactado pelo Observador, que assegura que o Twitter não tem “capacidade para chegar às massas”, como outras plataformas.

O Facebook continua a ser a rede social com maior notoriedade – com 98,5% de respostas espontâneas –, frente a um Twitter que surge apenas em 3º lugar, com 5,5% de referências

Também o humor vai marcando presença com páginas como a do Jovem Conservador de Direita – com mais de 33 mil seguidores – e que vão comentando os frente-a-frente em tom mais ligeiro. Mas existem ainda outras páginas que procuram amplificar mensagens dos partidos e nesta semana e meia de frente-a-frente, por exemplo o CDS, tem contado com o apoio de páginas ligadas à caça e à tauromaquia que vão partilhando momentos do debate frente ao PAN.

Apesar do crescimento de utilizadores e de um aumento na dinâmica dos comentários sobre a atualidade política e também da utilização do Twitter como palco privilegiado para a relação direta entre políticos e eleitores, a “bolha” tem estado muitas vezes bem distante daquilo que são os resultados eleitorais.

Rui Lourenço — que liderou a equipa que criou as redes sociais de Cavaco Silva na Presidência da República — diz que “o Twitter tem números sempre baixos” e um estudo feito no ano passado pela Marktest sobre a relação entre os portugueses e as redes sociais mostra que o Facebook continua a ser a rede social com maior notoriedade – com 98,5% de respostas espontâneas –, frente a um Twitter que surge apenas em 3º lugar, com 5,5% de referências.

Apesar de não ser uma rede social que reúna utilizadores de todas as idades, estratos sociais e homogénea em todo o país, o Twitter tem sido palco de diversas polémicas, mas o fundador da Popular Jump alerta que “a maioria silenciosa é que permite perceber quem está com melhor dinâmica. Os utilizadores que vêm mas não comentam são decisivos”, enquanto publicamente as figuras políticas mais mediáticas, os comentadores e os influenciadores digitais vão debatendo o dia-a-dia do país, saltando de polémica em polémica, mas mantendo viva a discussão.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos