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Os Jogos Olímpicos arrancam oficialmente esta sexta-feira, com a cerimónia de abertura em Tóquio

SOPA Images/LightRocket via Gett

Os Jogos Olímpicos arrancam oficialmente esta sexta-feira, com a cerimónia de abertura em Tóquio

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Eram os Jogos da Recuperação, passaram a Jogos da Covid. Tóquio 2020 ia fazer renascer um país mas vai deixar o Japão a fazer contas à vida

Antes da pandemia, eram os Jogos da Recuperação. Em pandemia, serão os Jogos sem público e com perdas. Mas o pior cenário económico não seria o cancelamento — um surto de Covid-19 seria demolidor.

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Tóquio soube que iria organizar e receber os Jogos Olímpicos de 2020 no dia 7 de setembro de 2013, há quase oito anos. Na altura, durante a 125.ª Sessão do Comité Olímpico Internacional que decorreu no Hotel Hilton de Buenos Aires, na Argentina, nenhuma cidade candidata atingiu a maioria absoluta da votação na primeira ronda. Ainda assim, Tóquio foi a cidade mais votada, com 45%, seguida de Madrid e Istambul, ambas com 27,5%. Na ronda de desempate, Istambul venceu a capital espanhola e passou à derradeira decisão com Tóquio. No fim, a capital do Japão foi a escolhida, com 62% da votação total.

O governo japonês reservou um fundo de 400 mil milhões de ienes, algo como três mil milhões de euros, para cobrir o custo total dos Jogos Olímpicos. Estudou a possibilidade de ampliar a capacidade dos aeroportos internacionais de Haneda e Narita e desenhou projetos de expansão das linhas ferroviárias que saem para a Estação Central de Tóquio, numa operação que seria totalmente comportada por investidores privados. Anunciou que iria acelerar a conclusão de três das principais auto-estradas de Tóquio, para além de reformar outras artérias principais, e revelou planos para prolongar as linhas do metro de superfície e construir uma nova estação junto à Aldeia Olímpica.

Um QR Code que não era preciso, o reencontro Zverev-Tsitsipas e o suspiro com Sir Wiggins: as nove horas para sair do aeroporto em Tóquio

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Se tudo tivesse acontecido assim, se os Jogos Olímpicos de Tóquio tivessem mesmo acontecido entre 24 de julho e 9 de agosto de 2020 e se uma pandemia não tivesse apanhado o mundo de surpresa, o Japão teria provavelmente alcançado o objetivo primário que o levou a candidatar-se à organização do evento. Tóquio 2020, assim como Tóquio 1964, seriam os “Jogos da Recuperação”. Se, nos anos 60, os Jogos serviram como passaporte de reentrada do país na comunidade internacional depois dos terrores da Segunda Guerra Mundial, agora serviriam para celebrar o renascimento do Japão após o triplo desastre de Fukushima, em 2011, quando um terramoto, um tsunami e o pior acidente nuclear do mundo em três décadas fizeram mais de 20 mil mortos e devastaram a região. Mas em 2020, como sabemos, nada aconteceu como planeado.

A man walks past a Tokyo 2020 advertising poster at the

A capital japonesa está a registar mais de mil casos de Covid-19 diários, números que já não eram uma realidade desde o início do ano

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Estes Jogos iam bater recordes de assistência. No fim, toda a gente vai vê-los pela televisão

No final de março do ano passado, numa decisão que até já foi interpretada como tardia, os Jogos Olímpicos foram adiados para o ano seguinte, 2021. Depois dos cancelamentos de 1916, 1940 e 1944, todos devido às duas Grandes Guerras, esta foi a primeira vez que uma edição olímpica foi adiada e também a primeira em que ficou agendada para um ano ímpar. No comunicado, o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, e o então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, indicaram que os Jogos seriam adiados “para uma data depois de 2020 mas não depois do verão de 2021, para salvaguardar a saúde dos atletas, de todas as pessoas envolvidas e da comunidade internacional”. “Os líderes concordaram que os Jogos Olímpicos de Tóquio podem permanecer como um farol de esperança para o mundo durante estes tempos conturbados e a chama olímpica pode ficar como a luz ao fundo do túnel no momento em que o mundo se encontra no presente”, acrescentava a nota. De lá para cá, porém, os Jogos Olímpicos de Tóquio não conseguiram ser mais do que mais uma acendalha para a fogueira em que o mundo vive há ano e meio.

[Explicador em vídeo. Como os Jogos Olímpicos de Tóquio podem ficar entre os mais caros de sempre:]

As primeiras más notícias apareceram em março. O comité organizador, tal como já vinha a ser adiantado pela imprensa internacional nas semanas anteriores, confirmou que os Jogos Olímpicos não iriam receber público estrangeiro. Uma decisão “lamentável” mas “inevitável”, explicou Yuriko Koike, o governador de Tóquio, que garantiu desde logo que todos os espectadores que já tivessem adquirido bilhetes seriam “reembolsados de forma total”. Tudo piorou, contudo, já durante este mês de julho. A menos de um mês do arranque dos Jogos, o governo japonês revelou que o evento irá decorrer totalmente sem público, incluindo os espectadores locais, na sequência do novo estado de emergência imposto em Tóquio e resultante de um aumento de casos na cidade e nas zonas circundantes.

É oficial: com Tóquio em estado de emergência, Jogos Olímpicos não vão ter público nas bancadas

No passado mês de dezembro, o comité organizador dos Jogos indicou que o custo total do evento rondaria os 15 mil milhões de dólares — já incluindo os 2,8 mil milhões adicionais e provocados pelo inédito adiamento para 2021. De dezembro até agora, porém, a fatura do adiamento já subiu para os três mil milhões de dólares. Antes de o mundo ficar a conhecer a Covid-19, o Japão já tinha vendido cerca de 4.48 milhões de bilhetes e esperava chegar aos 7.8 milhões de bilhetes disponíveis. Nesta fase, o número até foi revisto devido à forte procura na primeira janela de vendas e foram disponibilizados nove milhões de bilhetes, algo que tornaria Tóquio 2020 na edição olímpica com mais bilhetes vendidos na história. Só em bilhética, a organização esperava um encaixe financeiro de 800 milhões de dólares, algo que representava cerca de 12% do orçamento geral. Agora, esse valor foi reduzido a virtualmente zero.

Depois dos cancelamentos de 1916, 1940 e 1944, todos devido às duas Grandes Guerras, esta foi a primeira vez que uma edição olímpica foi adiada e também a primeira em que ficou agendada para um ano ímpar. No comunicado, o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, e o então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, indicaram que os Jogos seriam adiados "para uma data depois de 2020 mas não depois do verão de 2021, para salvaguardar a saúde dos atletas, de todas as pessoas envolvidas e da comunidade internacional".

Ora, a esses 800 milhões de dólares, as estimativas japonesas acrescentavam outros 1.200 milhões que os potenciais espectadores estrangeiros e locais iriam gastar em hotéis, refeições, merchandising oficial e viagens dentro do país. Mais do que isso, e numa lógica que encaixa na esperança dos tais “Jogos da Recuperação”, o Japão esperava atingir aquilo a que chamava “efeitos de legado”: em teoria, de acordo com as primeiras contas do comité organizador, o país asiático iria encaixar 10 mil milhões de dólares na próxima década através dos turistas que iam assistir aos Jogos, iam apaixonar-se pela região e iam regressar, acompanhados de filhos, netos e das gerações seguintes. Agora, mais uma vez e ao longo de 10 anos, esse valor foi drasticamente reduzido.

Não é o adiamento, não é o cancelamento, não é a ausência de público. O pior cenário económico é um surto de Covid-19

Em 2019 e antes da pandemia, o Japão recebeu quase 32 milhões de turistas que gastaram cerca de 44 mil milhões de dólares no país. Em 2020, de forma natural, os números afundaram 87% e caíram para apenas 4 milhões de visitantes, o registo mais baixo dos últimos 22 anos. O cenário cada vez mais improvável de um cancelamento ou de um novo adiamento dos Jogos Olímpicos — nem que seja simplesmente pela aproximação do arranque oficial e pelo facto de algumas modalidades já terem começado, apesar de o governo japonês manter a ressalva de que tudo pode ainda voltar atrás –, provocaria perdas de 16 mil milhões de dólares, algo próximo de 0,33% do PIB do país. Ainda assim, o relatório do Instituto de Investigação Nomura que chegou a esse valor ressalva que essa escorregadela seria “pálida” em comparação com o impacto económico resultante de um eventual surto gigantesco de Covid-19 provocado pelos Jogos. Que pode acontecer. É um dos riscos que mais se teme.

“Se os Jogos Olímpicos despoletarem os contágios e as infeções e for necessária uma nova declaração de estado de emergência nacional, as perdas económicas serão muito maiores”, explicou Takahide Kiuchi, economista do Instituto de Investigação Nomura, à Reuters. Os dois estados de emergência anteriores, em 2020 e no início de 2021, provocaram contrações de 4,8% e 3,9% no PIB do Japão — tudo isto num país em que a vacinação ainda decorre a ritmo muito lento e onde menos de 15% dos 120 milhões de cidadãos tem já as duas doses da vacina. A situação delicada da economia japonesa, porém, não começou com a pandemia.

Presidente do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio não descarta cancelamento de última hora devido à pandemia

Ainda antes de a Covid-19 dominar o mundo, o Japão entrou em 2020 a recuperar do impacto económico do supertufão Hagibis e da subida do imposto ao consumo, de 8 para 10%, algo que deixou o país à beira de uma recessão técnica. Para enfrentar os adicionais efeitos económicos da pandemia, o governo japonês aprovou gigantescos pacotes de estímulo no valor de três mil milhões de dólares — algo que catapultou a dívida interna do país para os 12,3 mil milhões de dólares, 257% do PIB e a maior dos países industrializados. De acordo com a imprensa local, o governo japonês planeia apresentar uma nova ronda de estímulos antes de outubro, altura em que terá de ir a eleições legislativas. Nessas contas, de forma natural, está a esperança de que os Jogos Olímpicos decorram sem solavancos e de que a quinta onda da pandemia seja evitada.

Yoshihide Suga Announced New Prime Minister Of Japan

O primeiro-ministro Yoshihide Suga tem sido o principal defensor da realização dos Jogos Olímpicos na data reagendada, a partir desta sexta-feira, sem novos adiamentos ou cancelamentos

Getty Images

Mas, para além de económicas, as consequências dos Jogos Olímpicos para o Japão poderão também ser políticas. Yoshihide Suga, o primeiro-ministro que no passado mês de setembro sucedeu a Shinzo Abe, tem sido o porta-estandarte, a chama olímpica e a cerimónia de inauguração de Tóquio 2020, por assim dizer. O experiente político, já com 72 anos, é o grande defensor realização do evento — ainda que cerca de 80% da população japonesa esteja contra. Em setembro, daqui a apenas dois meses, Suga vai procurar a reeleição enquanto líder do Partido Liberal Democrata; antes de 21 de outubro, data em termina o mandato dos deputados, terá de ir a eleições legislativas; e no verão de 2022, caso permaneça no cargo, disputa as eleições para o Senado. Se a liderança do próprio partido não parece estar em causa, a reeleição enquanto primeiro-ministro vai depender em larga escala do sucesso dos Jogos Olímpicos.

A popularidade de Suga nunca foi tão baixa, não só pela insistência quanto aos Jogos mas também devido ao atraso do processo de vacinação, e o primeiro-ministro japonês poderá ser o primeiro a sofrer as consequências de um eventual surto de Covid-19 provocado pelos eventos desportivos. E o facto de ter sido eleito recentemente não será um travão a isso mesmo: antes de Shinzo Abe ser eleito, em 2012, o Japão teve seis primeiros-ministros no espaço de cinco anos.

Os CEO não vão à cerimónia de inauguração e a Toyota nem vai fazer anúncios sobre os Jogos

Ainda assim, e apesar de o estudo do Instituto de Investigação Nomura garantir que as perdas económicas da ausência de público serão escassas quanto comparadas com as de um eventual surto de Covid-19 provocado pelos Jogos, outras vozes japonesas proeminentes defendem que as razões para o cancelamento do evento são muito superiores às razões para a sua realização. Takeshi Niinami, um dos principais empresários do Japão e o CEO da Suntory, líder global na distribuição de bebidas engarrafadas, é uma dessas vozes. “Ainda pensámos em ser um parceiro dos Jogos. Mas as contas não faziam sentido e não valia a pena”, começou por explicar à CNN.

Mas, para além de económicas, as consequências dos Jogos Olímpicos para o Japão poderão também ser políticas. Yoshihide Suga, o primeiro-ministro que no passado mês de setembro sucedeu a Shinzo Abe, tem sido o porta-estandarte, a chama olímpica e a cerimónia de inauguração de Tóquio 2020.

Afastada a possibilidade de ser um dos patrocinadores oficiais do evento, a Suntory optou por uma hipótese alternativa e fechou acordos com os restaurantes e os bares nas ruas adjacentes aos pavilhões, aos recintos, à Aldeia Olímpica e ao Estádio Nacional. Os estabelecimentos comprometeram-se a promover os produtos da empresa e a Suntory ia apostar até em abrir várias lojas temporárias para vender exclusivamente as bebidas que pertencem ao grupo. “Pensei que esta ocasião seria uma grande montra para nós. Estava à espera de um grande número de espectadores estrangeiros”, disse Niinami, que depois de ter sido surpreendido pela proibição de público de outros países viu a total proibição de assistência nos Jogos deitar por terra todos os planos que já tinha feito.

“As perdas económicas serão enormes (…) É uma altura em que temos de pensar sobre qual é que é o valor dos Jogos Olímpicos. Acho que os Jogos têm vindo a perder valor. Não percebo porque é que os Jogos não foram adiados. Deviam ser adiados — pelo menos dois meses”, acrescentou Takeshi Niinami, que não escondeu a opinião apesar de ser um dos conselheiros do primeiro-ministro para a área económica. “Acho cada vez mais que os Jogos não serão benéficos para as empresas japonesas”, sentenciou o empresário, recordando que cerca de 60 empresas do país já investiram três mil milhões de dólares no evento desportivo, valores nunca vistos no Japão, e que ainda não sabem se vão conseguir ter retorno.

Além da total ausência de garantias económicas, os departamentos de marketing das grandes empresas estão a olhar com grande preocupação para os tais 80% da população japonesa que estão contra a realização dos Jogos Olímpicos em Tóquio. A Toyota, um dos principais patrocinadores do evento, declarou que não vai passar qualquer anúncio relativo aos Jogos no Japão e que vai optar por manter as campanhas “habituais”, justificando a decisão com “a situação da Covid-19”. O CEO da Toyota já confirmou também que não vai marcar presença na cerimónia de inauguração desta sexta-feira, como seria natural, e os homólogos da Procter & Gamble e da Panasonic tomaram a mesma decisão. A explicação, comum a todos, foi simples: “Não podemos estar num evento em que as pessoas que ansiavam por ele não poderão agora estar presentes”.

Protesters Rally Against The Forthcoming Tokyo Olympics

Cerca de 80% da população japonesa está contra a realização dos Jogos, algo que tem ficado visível em vários protestos ao longo dos últimos meses

Getty Images

Os três mil milhões de dólares que as seguradoras podem perder

Na primeira metade de 2020, quando a pandemia rebentou e ficou claro e notório que todos os grandes eventos teriam de ser adiados ou cancelados, as perdas financeiras de praticamente todos os investidores, promotores e organizações desportivas foram gigantescas. Nessa altura, saltou à vista uma exceção: Wimbledon não adiou o torneio, como fez Roland Garros, cancelou-o de imediato e recolheu o prémio de 114 milhões de euros de um surpreendente seguro contra pandemias.

O All England Club, o clube privado que anualmente organiza Wimbledon, acionou um seguro contra pandemias em 2003, depois da epidemia de SARS. O pagamento de mais de um milhão de euros por ano acabou por culminar no prémio de 114 milhões de euros que em 2020, praticamente 17 anos depois, acabou por compensar o investimento e a decisão, que na altura poderia parecer exagerada. É certo que Wimbledon não teve os 300 milhões de euros da venda de bilhetes, das transmissões televisivas e da publicidade; mas também é certo que perdeu bem menos do que todos os outros.

O CEO da Toyota já confirmou também que não vai marcar presença na cerimónia de inauguração desta sexta-feira, como seria natural, e os homólogos da Procter & Gamble e da Panasonic tomaram a mesma decisão. A explicação, comum a todos, foi simples: "Não podemos estar num evento em que as pessoas que ansiavam por ele não poderão agora estar presentes".

Ora, de forma natural, também os Jogos Olímpicos de Tóquio estão blindados por seguradoras que reduziram o risco dos meios detentores de direitos, das comitivas de cada país, dos patrocinadores e das centenas de outras empresas e organizações que dependem da realização do evento. Seguradoras que, num cenário de cancelamento, serão obviamente das principais vítimas da decisão. De acordo com a Bloomberg, o custo do cancelamento dos Jogos para as seguradoras estaria entre os dois e os três mil milhões de dólares, naquilo que seria um enorme golpe para uma indústria já muito afetada por todos os imprevistos de 2020.

Como Wimbledon soube ganhar 114 milhões de euros com o coronavírus

Em março do ano passado e mesmo antes do adiamento dos Jogos Olímpicos, a segunda maior seguradora do mundo garantiu que o evento era o maior risco que a empresa corria, já que as perdas podiam chegar aos 250 milhões de dólares. Na semana passada, um porta-voz da Swiss Re confirmou que o cenário se mantém. A Munich Re, a maior seguradora do mundo, e a irlandesa Aon também já revelaram que estão associadas aos Jogos. Um eventual cancelamento, portanto, poderá provocar uma bola de neve difícil de parar numa indústria que tem sempre procura mas que nunca sofreu uma crise tão imprevisível como a atual.

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