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Quando a 22 de julho a Ucrânia e a Rússia assinaram em Istambul o contrato que permitia a saída dos cereais retidos nos portos ucranianos, vários líderes mundiais saudaram a iniciativa do Presidente turco. Recep Tayyip Erdoğan fez aquilo que mais nenhum conseguira até então: convencer o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações e a negociar algo efetivo com Kiev. Foi talvez o momento desta caminhada em que ganhou mais pontos. Pontos que lhe valem poder interna e externamente.
Desde o início da invasão, Erdoğan tem estado empenhado em construir pontes entre a Rússia e a Ucrânia, multiplicando-se em iniciativas para mediar o conflito entre os dois países. Deste modo, o chefe de Estado turco tem ganhado relevância na comunidade internacional, a que se somam vários elogios. E tem conseguido que passe para segundo plano a difícil conjuntura interna, assim como as anteriores tensões que a Turquia mantinha com o Ocidente.
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