Em Espinho, sem espinhos

O PSD foi até ao Norte para a quarta reorganização interna de Passos, a primeira depois das eleições que venceu sem ficar no poder. Houve críticos, mas Espinho não fica na história por isso.

HUGO AMARAL/OBSERVADOR

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Maria Luís KO? Não: OK.

Um clássico de Passos: há um dos dele envolvido em polémica? Então é promovido. Maria Luís Albuquerque pode não ser muito popular e estar até no meio de uma polémica sobre eventuais incompatibilidades, Mas Passos chamou-a para o seu núcleo duro.

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No sítio do costume

Marco António Costa ainda entrou no congresso a fazer género, dizendo que precisava de descansar. Mas foi para inglês ver, porque mantém-se onde estava: do lado direito do líder.

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Um congresso sentado

Houve poucas coisas que fizeram levantar a sala do congresso do PSD nestes três dias. Um (o único) elogio a Cavaco Silva, feito pelo insuspeito Santana Lopes, e o momento em que o assessor histórico, Zeca Mendonça, foi homenageado, entre outros funcionários do PSD.

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Empurrar para a social-democracia

Passos quer ir por aí, agora que está na oposição. Mas os congressistas não se mostraram muito comovidos com a questão ideológica e pediram-lhe sobretudo muita atenção ao combate eleitoral que se segue: as autárquicas de 2017.

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Power Rangel, sem dr.

O eurodeputado chegou logo a seguir do crítico mais aguardado, José Eduardo Martins, e acabou por ofuscar essa intervenção. Sem ser acintoso com Passos, marcou um caminho próprio. Também avançou com uma proposta inesperada: acabar com os Dr., os engenheiros e os professores.

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Um crítico, mas baixinho

José Eduardo Martins levou ao púlpito várias críticas à liderança de Passos, mas num tom tão suave quanto controlado. A oposição chegou em bicos de pés.

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Não há festa nem festança… sem busto

O busto de Sá Carneiro, da entrada da sede do partido em Lisboa, não falta a nenhum congresso do PSD. O pai da social-democracia fica sempre arrumado no palco… ao canto esquerdo.

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A dança do quadrado

O líder parlamentar Luís Montenegro e os três vices que rodaram para outros cargos na estrutura de Passos. Carreira para coordenador autárquico, Matos Correia para coordenador estratégico e Pedro Pinto para responsável das Finanças.

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Keep Cool, há um novo tabu no PSD

Santana gosta de congressos do PSD, que adoram Santana. É um ciclo vicioso que este congresso voltou a confirmar. Este ficou marcado por uma frase sua: “Keep cool”. Um novo tabu no PSD, agora autárquico.

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27 moções aprovadas

Por “larga maioria”, o partido fez passar todas as moções temáticas que discutiu e onde se incluía a proposta do PSD de introduzir primárias para escolher o candidato do partido a primeiro-ministro.

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O homem do aparelho

Marco António Costa, o homem do aparelho do partido e, por isso mesmo, de aparelho sempre encostado ao ouvido, mesmo quando os trabalhos do congresso estão suspensos.

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Nave descola em 3, 2, 1

Domingo de congresso é domingo de votações para os órgãos nacionais do partido. E não só. As portas abrem para convidados, militantes, simpatizantes, delegações de outros partidos. A enchente nos acessos à sala da nave desportiva de Espinho.

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CGTP presente

No último dia, chegam as delegações dos outros partidos e também os sindicatos. Aqui Arménio Carlos chega à Nave (Desportiva) do PSD.

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Selfie

Já não há volta a dar, as redes sociais e a política são um caso de paixão. Não há político que não seja sujeito a selfies e até já há toda uma parafernália própria para adaptar a política às redes sociais.

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Sintonia?

Assunção Cristas foi ao congresso do PSD e acabou a falar em sintonia com alguns pontos do que defende Passos Coelho, mas não na reforma eleitoral. Nesse assunto, o CDS tem exigências.

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O contra-desafio

Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, agradeceu a Passos que este tenha reconhecido a legitimidade do Governo e diz que espera propostas de Passos Coelho.

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Aplausos

A ex-ministra das Finanças tem estado debaixo de fogo e a promoção à direção do partido não agradou a todos. Mas no momento de subida ao palco para ocupar o lugar, foi das mais aplaudidas.

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O PSD tem tempo

Passos Coelho encerrou o congresso a dizer que acredita que não haverá eleições nos próximos anos e que o partido tem tempo para se preparar.

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