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O chef estrelado assina a carta do Vinha Boutique Hotel sendo esta a sua única pegada gastronómica na cidade de Vila Nova de Gaia
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O chef estrelado assina a carta do Vinha Boutique Hotel sendo esta a sua única pegada gastronómica na cidade de Vila Nova de Gaia

O chef estrelado assina a carta do Vinha Boutique Hotel sendo esta a sua única pegada gastronómica na cidade de Vila Nova de Gaia

Henrique Sá Pessoa assina carta do Vinha Boutique Hotel, o cinco estrelas junto ao Douro onde o passado e o presente se encontram

Nasceu a um passo do Douro e agora conta com as criações do chef Henrique Sá Pessoa nos três espaços gastronómicos. O Vinha Boutique Hotel, em Gaia, junta o luxo e a criatividade em partes iguais.

É na margem esquerda do rio Douro que uma antiga casa senhorial, rodeada por aquele que foi considerado o maior pomar da região, deu origem a um hotel de cinco estrelas. Quem ali chega tem a sensação de descobrir um segredo bem guardado, onde a paisagem natural e o silêncio contrastam com o facto de estarmos a poucos quilómetros do centro do Porto.

A propriedade com mais de 3,5 hectares era a antiga Quinta Fonte da Vinha, teve origem no século XVI e pertencia ao Mosteiro de São Domingos. Ao longo dos anos passou por várias famílias endinheiradas e chegou mesmo a ser morada de Sebastião Ferreira Mendes, um dos primeiros presidentes do Futebol Clube do Porto, tornando-se a primeira casa para os desportistas do clube que vinham de outro pontos do país. “Durante a II Guerra Mundial a casa chegou a acolher refugiados e hoje a história repete-se, pois neste momento temos 15 ucranianos a viver aqui e a trabalhar connosco em serviços de backoffice”, conta Sara Guerreiro, diretora de marketing e comunicação do Vinha Boutique Hotel.

Situado na antiga Quinta Fonte da Vinha, o hotel mantém o nome, mas os proprietários rejeitam a ligação vínica do espaço

Em 2006, o grupo Jaime Poças, ligado à construção civil, adquiriu a propriedade e além de reabilitar a casa mãe juntou um novo edifício, com passagens discretas e subtis, inaugurando em junho do ano passado um sonho antigo da família: um hotel de luxo. O projeto arquitetónico e a decoração de interiores foram assinados por Joana Poças, que “viajou durante 10 anos para se inspirar nos melhores hotéis do mundo”.

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O resultado é uma mistura harmoniosa de peças antigas, feitas à medida ou trazidas de vários pontos do globo, onde os mármores, as tapeçarias, as madeiras, os detalhes em dourado, incluindo o próprio elevador, as paredes e os tetos espelhados, que dão mais amplitude aos espaços, ou os papeis de parede exóticos e exuberantes, capazes de nos transportarem para outros destinos, dão nas vistas.

O ambiente elegante e sofisticado não intimida, antes pelo contrário, e sente-se logo no lobby convertido em sala de estar, onde impera uma lareira central, peças de arte, livros sobre design e arranjos de flores naturais, mas também na biblioteca, local em que as poltronas estão rodeadas por prateleiras luminosas recheadas de dicionários e enciclopédias. Há ainda casas de banho de serviço com candeeiros feitos a partir de pratos rústicos e um painel com moedas antigas compradas em leilão emolduradas com folha de ouro.

Peças antigas compradas em leilão, mobiliário feito à medida e detalhes vindos dos quatro cantos do mundo imperam na decoração

Quartos temáticos e um spa com tudo a que tem direito

Os 38 quatros do hotel estão distribuídos por dois pisos e distinguem-se por terem ambientes diferentes, a decoração é de Joana Poças, mas em 19 deles a inspiração, a estética e até os materiais vêm de grandes marcas internacionais com oferta de home living como Ralph Lauren, Hermès, Kenzo, Missoni, Etro ou Christian Lacroix. “Trata-se de uma linguagem universal que toca no público alvo que queremos alcançar”, sublinha Sara Guerreiro.

Todos têm camas imponentes, com colchões confortáveis e bastantes almofadas, luz natural e mordomias como cortinas automáticas, mini bar, máquina de café, chaleira, smart tv ou colunas de som por Bluetooth, mas também há pontos menos positivos. É o caso dos lavatórios situados à cabeceira da cama pouco práticos, a ausência de espelhos junto aos mesmos, poucos pontos de luz artificial ou o facto da televisão estar colocada mesmo em frente à janela com vista para o rio. Também em matéria de sustentabilidade as opções poderiam ser diferentes e em vez dos tradicionais frascos de champô e gel de banho, a casa de banho poderia ter dispensadores com esses mesmos produtos.

Das varandas dos quartos é possível ver-se o Douro, mas também uma piscina discreta e duas nature rooms envidraças que se confundem com a paisagem e onde podem ser servidas refeições privadas ou realizadas massagens por marcação prévia. Entre o pequeno bosque que rodeia toda a propriedade saltam à vista os lagos, as fontes antigas, um deck com sofás ou uma cobertura em ferro onde já se realizaram festas, concertos e até pedidos de casamento.

19 dos 38 quartos são temáticos e recheados de materiais estéticos de grandes marcas de moda internacionais

O hotel permite passeios pedestres pelo passadiço, percursos de bicicleta ou piqueniques, cuja cesta com o típico farnel fica a cargo da cozinha. Em breve o Vinha terá um cais próprio para viagens de barco e instalará bungalows ecológicos no patamar superior do bosque, um projeto que, apesar de ainda não ter data marcada, já está aprovado pelas entidades competentes.

Se o bom tempo espreitar não faltam opções de lazer ao ar livre, mas caso o frio ou a chuva apareçam uma ida ao spa, o único a Norte exclusivo da marca Sisley Paris, pode ser uma boa alternativa para passar o tempo durante a estadia. No piso mais inferior do edifício mora a piscina interior aquecida, quatro salas de tratamento, duplas e individuais, sauna, banho turco, vários duches com diferentes temperaturas e um pequeno ginásio.

Velas ou pedras quentes, bambus revigorantes, drenagem linfática, hidroterapia, programa detox com peeling incluído são apenas alguns exemplos que constam no menu de tratamentos. Saiba que no início de cada massagem pode escolher um dos cinco aromas disponíveis — alfazema, citrinos ou menta são alguns disponíveis — para que seja feita uma inalação e assim acontecer uma verdadeira sessão de boas vindas.

Após qualquer tratamento é servido um chá numa sala à média luz e no final pode levar produtos da Sisley Paris para casa, de esfoliantes a cremes de corpo, passando também por referências de maquilhagem, tudo com um acompanhamento personalizado por profissionais entendidos na matéria.

O spa exclusivo da marca Sisley Paris e os espaços verdejantes exteriores reinam nas preferências dos hóspedes

Cada reserva de quarto tem incluído um circuito spa de 1h30 e as crianças entre os seis e os 16 anos têm a entrada limitada no spa nas manhãs de sábado e domingo, uma vez que o seu ruído perturba o ambiente que se quer de relaxamento e pura tranquilidade.

Do fine dining aos snacks ligeiros, Henrique Sá Pessoa inspirou-se no melhor da região

Desde março que o chef estrelado Henrique Sá Pessoa é o responsável por tudo o que se come no hotel, seja no restaurante Vinha, dedicado ao fine dining, na Sala Terroir, onde são servidos os pequenos-almoços, como no bar Reserva, em que ao balcão se podem pedir refeições mais ligeiras e informais. Numa carta curta, mas para todos os gostos, Sá Pessoa usa e abusa dos ingredientes nacionais, especialmente da região, em técnicas e sabores equilibrados e cheios de detalhes.

Jarrões chineses imponentes, espelhos nas paredes, o teto forrado com um papel de parede que mostra alguns animais em vias de extinção, candeeiros de cristal, cadeiras em palha e em veludo, assim é a sala requintada, verdejante, exótica e selvagem do restaurante Vinha, com capacidade para 30 pessoas, e que conta ainda com uma esplanada e uma sala privada.

O Vinha é o restaurante de fine dining do hotel, aberto também a não hóspedes, e nele domina a decoração arrojada e exótica

Por lá, pode provar o menu de degustação com harmonização vínica. As opções centram-se na salada de figos em calda de açúcar com espuma de queijo de cabra, na azevia cozinhada ao vapor com puré de ervilhas, molho holandês e regada com óleo de chouriço, no lombo de robalo com arroz de carabineiro e emulsão de crustáceos, no cabrito assado com puré de batata e grelos e, para finalizar, no pudim abade de Priscos com gelado de tangerina e crumble de amêndoas. Há vários tipos de pão de fermentação lenta feito fora de portas, azeites do Douro e do Alentejo, manteiga dos Açores fumada com flor de sal e vinhos com várias castas.

Ali ao lado está o bar do hotel inspirado num pub inglês — era o antigo lagar da propriedade e nele saltam à vista as paredes em pedra, a tapeçaria portuguesa que forra o teto, os balcões em mármore, os veludos avermelhados nos forros das cadeiras e os candeeiros de mesa cujo pé imita a pata de um animal.

A carta divide-se entre os cocktails de assinatura e snacks como batatas bravas, peixinhos da horta com molho tártaro ou croquetes de rabo de boi. Há ainda hambúrgueres de picanha, pregos em bolo do caco – infelizmente acompanhados por batatas fritas congeladas — tostas, sopas e saladas, mas também pratos mais compostos como bacalhau à Brás ou lombo de novilho com legumes salteados.

O Reserva é o bar do hotel, onde ao balcão são servidos cocktails de autor e pratos ligeiros a qualquer hora do dia

A partir do dia 1 maio, e durante todos os primeiros domingos de cada mês, a Sala Terroir irá servir um brunch, com serviço buffet que se pode estender à esplanada nos dias de bom tempo, das 12h30 às 16h e por 50 euros por pessoa.

O Observador esteve alojado a convite do Vinha Boutique Hotel.

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