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O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, é um dos quatro da área metropolitana que oferece aos seus doentes a possibilidade de terem o acompanhamento de professoras. Basta que alunos e família queiram
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O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, é um dos quatro da área metropolitana que oferece aos seus doentes a possibilidade de terem o acompanhamento de professoras. Basta que alunos e família queiram

JOÃO PEDRO MORAIS/OBSERVADOR

O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, é um dos quatro da área metropolitana que oferece aos seus doentes a possibilidade de terem o acompanhamento de professoras. Basta que alunos e família queiram

JOÃO PEDRO MORAIS/OBSERVADOR

Ir à escola no hospital. Quando a sala de aulas é uma enfermaria

Diamantino não pode andar, Isaura está num quarto de isolamento e Sadjo traz debaixo da camisa a sonda que o alimenta. Para ensiná-los, as professoras da pediatria chegam a vestir-se “de astronauta”.

Isaura Beijinha Pronto. “Decore este nome, que ela vai ser famosa.” O nome está decorado, como mandou a professora Sara, e Isaura, sentada na cama de hospital, no quarto de isolamento, ri-se da provocação. Tem 12 anos, anda no 7.º ano, e ainda não foi à escola neste segundo período do ano letivo. Ou melhor, não foi à escola de origem, mas não perde uma aula no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Em contrapartida, mesmo estando longe da escola, tem dois livros editados, toca clarinete e está a aprender sueco sozinha. Está internada no serviço de pediatria porque sofre de uma doença crónica grave, fibrose quística, que lhe causa infecções respiratórias e a obriga a repetidos e prolongados internamentos ao longo do ano. A respiração de Isaura pesa de cada vez que fala, mas isso não a impede de olhar para os apontamentos que o professor de matemática das Caldas da Rainha enviou para o hospital. A aula vai começar.

No mesmo piso do hospital de Lisboa, à mesma hora que Isaura estuda frações, Diamantino usa um baralho de cartas para treinar a tabuada enquanto se mantém deitado na cama, na única posição que lhe é possível por agora. Não há mais ninguém no quarto do jovem de 16 anos, a não ser a professora Diana. Em Cabo Verde, país onde nasceu, estava no 8.º ano, mas, diz a professora, em nada corresponde ao nosso.

“Vou-te ganhar, garota”, sussurra ele, tentando distrair Diana, enquanto calcula que sete vezes sete são 49 com alguma ajuda. Está em Portugal há sete meses: “Cai da bicicleta e fiquei sem me mexer”, conta. Por agora, é de cadeira de rodas que se desloca, enquanto a recuperação não chega.

A sua paixão é o FC Porto e, na véspera, tinha recebido uma surpresa: Zé Luís, seu conterrâneo e avançado dos azuis e brancos, enviou-lhe uma camisola com o seu número, autografada.

Isaura tem 12 anos e está no 7.º ano. Quer ser médica, escritora e continuar a tocar clarinete (para além de ir conhecer o mundo inteiro)

JOÃO PEDRO MORAIS/OBSERVADOR

Sadjo Dabo, 17 anos, é do Sporting e posa para a fotografia com o estádio de Alvalade em pano de fundo. Jogador preferido? “Bruno Fernandes” [agora já a vestir a camisola do Manchester United], responde com um sorriso que espelha alegria genuína. A sua aula começa com duas horas de atraso porque, quando a professora foi buscá-lo ao quarto, tinha sido levado para fazer um exame. O jovem da Guiné-Bissau veio para Lisboa em estado muito grave, com um problema no esófago, que ainda não lhe permite ingerir sólidos. No dia em que o visitamos, tinha começado a comer iogurtes, uma grande vitória para si. Apesar disso, ainda traz debaixo da camisa a sonda, de que não gosta nada, e prefere mantê-la escondida. “É para me alimentar”, diz resignado, sacudindo os ombros, mas sem desfazer o sorriso.

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“O dia a dia aqui é assim. Nós preparamos tudo, mas nunca sabemos o que vai acontecer e a prioridade é sempre a situação clínica dos jovens”, explica Diana Pita Guerreiro, professora com 32 anos de profissão, 17 dos quais passados no Hospital de Santa Maria. Ali, em conjunto com Sara Costa, sua colega de sala de aula há 13 anos, formam a equipa de professoras que garantem que os alunos que chegam ao serviço de pediatria para internamentos recorrentes ou prolongados não perdem o comboio da escola.

Sala de aula: pediatria do Santa Maria

Nos papéis do Ministério da Educação, Sara e Diana estão colocadas em agrupamentos, como qualquer outro professor. O tempo que passam no hospital conta para progressão na carreira, têm de ser avaliadas como os outros colegas e houve até alturas em que eram chamadas à escola de origem para trabalho burocrático, lembra Diana Pita Guerreiro, professora do 1.º ano do agrupamento de escolas Vergílio Ferreira. Os alunos do 1.º ao 4.º ano que chegam são acompanhados por ela, os do 2.º e 3.º ciclos pela professora Sara, com ajuda de Diana. Os do secundário são, normalmente, autónomos.

“O meu agrupamento é o Portela-Moscavide e a minha sala de aula é no Hospital de Santa Maria”, explica Sara Costa, professora há 20 anos. Quando começou a trabalhar com as crianças do Santa Maria, estava do outro lado, na escola, a participar das teleaulas, porque era contratada e só professores de quadro podiam estar colocados no hospital. Quando se vinculou, a professora de Matemática e Ciências do 2.º ciclo juntou-se a Diana. Para isso, foi preciso o sim de todos os envolvidos.

“O hospital tem de dizer que nos quer a nós, nós temos de querer, as escolas têm de concordar e o Ministério de Educação tem de deixar. Se houver um não neste ciclo, voltamos à escola. Este lugar não é nosso, mas estamos cá porque queremos”, detalha Sara.

As professoras Sara e Diana formam a equipa de docentes do Santa Maria, em Lisboa. As aulas acontecem numa pequena sala, no quarto dos doentes ou nos serviços de pediatria

JOÃO PEDRO MORAIS/OBSERVADOR

Formalmente, o programa existe desde 2002, quando foi assinado um protocolo entre o ministério, o hospital, a PT, a Associação Nacional de Fibrose Quística e o Cantic, entidade do Ministério da Educação que fazia o acompanhamento técnico. “A mãe disto tudo era um projeto chamado Telescola”, conta Sara, em quase tudo semelhante às emissões da RTP (1965-1987) em que os professores estavam na televisão e os alunos aprendiam à distância. Mas nos anos 2000 já era possível acrescentar a interatividade.

“Na altura, não dava para trazer a escola no bolso, como se faz hoje com o telemóvel. Quando aqui cheguei, a escola enviava o material por correio e, quando chegava, já os miúdos tinham tido alta… Agora toda a gente faz um hangout, uma videochamada. Naquela altura, era preciso um grande suporte técnico”, lembra Sara.

As videoconferências mantém-se, mas foram-se tornando inviáveis por falta de tempo dos professores. “Com a extinção da disciplina área de projeto tornou-se complicado. As teleaulas foram-se desvanecendo e então começámos a fazer as conferências entre as escolas dos hospitais de Lisboa. Nós fazemos com o IPO, mas a ligação via internet é muito complicada e vai muitas vezes abaixo”, conta Sara. Na área metropolitana de Lisboa, Instituto Português de Oncologia, Hospital Dona Estefânia, Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e Hospital Garcia de Orta têm equipas semelhantes.

Exames nacionais também se fazem no hospital

Isaura tem objetivos muito concretos: quer ser médica, escritora e continuar a trabalhar com música. “Desde pequenina que digo que quero ser médica, mas não é só médica: é médica pediatra pneumologista. Quero tratar de crianças, acho que são mais curiosas. Não como os adultos que, quando fazemos uma coisa, eles não questionam, não querem saber. E quero pneumologia porque já sei muita coisa”, conta.

A mãe de Isaura conta que ela é uma doente muito exigente e quer sempre saber tudo o que se passa e o que está relacionado com a sua doença. Essa exigência mantém-se também na escola e, por isso, dá muito valor às aulas no hospital que têm outros dois pontos positivos: menos professores e mais organização, aponta Isaura.

“É importante para mim ter estas aulas, se não as tivesse iria perder muita coisa, e muito provavelmente não conseguiria fazer os testes nem ter as notas que tenho — quatros e cincos. Estar aqui não mudou em nada o gosto por estudar, gosto de estudar tudo e aqui até é mais fácil. Depois ainda estudo clarinete e tenho mais disciplinas do ensino articulado de música: orquestra de sopro, coro e formação musical. Estive muito tempo indecisa entre tocar piano, flauta transversal ou clarinete, e a minha médica aconselhou-me um instrumento de sopro, porque me fazia bem. E escolhi o clarinete”, detalha Isaura.

Ainda estuda sueco, em modo autodidata, porque é o seu país preferido. Quando ia ao Ikea, os nomes dos móveis escritos numa língua que não entendia, despertaram-lhe a curiosidade e quis saber mais.

Diamantino tem 16 anos e veio de Cabo Verde. Zé Luis, seu conterrâneo, sabendo que é adepto do FC Porto, enviou-lhe uma camisola autografada

JOÃO PEDRO MORAIS/OBSERVADOR

Pelo caminho, também já escreveu dois livros que estão editados. “O meu primeiro foi quando tinha 7 anos e fiz uma história sobre uma menina que queria ser médica, como eu. Na Terra dos Sonhos [realiza desejos de jovens com doença crónica] ajudaram-me e também fui médica por um dia. O segundo foi quando tinha 10 anos, para a Associação Maria Raposa, a convite da Dr. Celeste, diretora do serviço de pediatra. Fiz uma história, as ilustrações e publicaram o livro”, diz orgulhosa.

Por estar a frequentar o 7.º ano, Isaura não terá ainda de fazer provas ou exames nacionais, mas, da mesma forma que faz os testes, sempre que necessário, no hospital, e que depois são corrigidos pelos professores na sua escola, também poderá vir a fazer ali as provas finais de 8.º e 9.º ano.

“Quando são provas que não contam para o futuro do aluno, normalmente são dispensados. Foi o que aconteceu com uma aluna que acompanhei o ano passado e fez no hospital dois períodos do ano letivo. Mas quando são os do 12.º ano, que contam para tudo e para a entrada na universidade, podem fazê-los aqui com as mesmas regras”, lembra a professora Sara.

“Quando são provas que não contam para o futuro do aluno, normalmente são dispensados. Foi o que aconteceu com uma aluna que acompanhei o ano passado e fez no hospital dois períodos do ano letivo. Mas quando são os do 12.º ano que contam para tudo e para a entrada na universidade, podem fazê-los aqui com as mesmas regras”, lembra a professora Sara.

Foi o que aconteceu há três ou quatro anos, recorda, com um “aluno genial, de 18 e 19 valores”. Sara nunca precisou de trabalhar com ele, porque era autónomo, mas, quando chegou a altura dos exames nacionais, as professoras foram chamadas a intervir.

“Contactámos o Júri Nacional de Exames e, depois, foi ele quem avisou a direção da escola do aluno que iria ter mais uma sala com exame a decorrer, neste caso em Santa Maria. Apesar de ser em Oeiras, a escola teve de destacar dois professores para fazer a vigilância porque não podíamos ser nós, têm mesmo de ser da escola de origem. A polícia trouxe os exames, uma das professoras foi recebê-los à porta das urgências. O aluno teve excelentes notas e entrou para o curso que queria”, relembra a professora de 2.º ciclo.

Como em tudo nesta escola, só há intervenção das professoras se os alunos e as famílias quiserem, já que este é um serviço oferecido aos doentes, nunca obrigatório.

“Há 13 anos que não tenho problemas nenhuns na minha vida. Ganhamos resistências físicas e tudo aquilo que achamos que são os nossos problemas tornam-se fúteis e tolos ao pé do que presenciamos. Na pediatria, os miúdos têm uma capacidade e uma força de se manter focados nos objetivos que nós, adultos, não temos quando nos acontece algo de grave. Nós fazemos a lista do que não conseguimos fazer, eles fazem a lista do que têm para fazer.”
Sara Costa, professora do 2.º ciclo

Um ano letivo inteiro no hospital

Quando sair do hospital, Sadjo quer continuar a estudar. De preferência, números. “Quero ser contabilista. Desde a escola na Guiné-Bissau que adoro os números e a matemática.” A professora Diana diz que sim com a cabeça e que Sadjo é muito rápido a fazer contas. Já Sara recorda que, apesar de terem muito bons resultados com os jovens que acompanham, “quando um aluno não gosta da escola, não é no hospital que vai aprender a gostar”.

Curioso é ver que a doença não lhes tira o apetite pelo conhecimento. “Notamos muito, em doentes crónicos, que a escola é uma coisa que está lá em cima, num pedestal. No caso da Isaura, é o conhecimento. Ela adora saber, e saber sobre tudo”, reforça Sara. Sadjo, recorda Diana, era o primeiro a dizer “eu quero aprender”. Queria saber usar o computador, aprender inglês e conhecer as árvores que via da janela do hospital, muito distintas das guineenses. “Aqui é tudo diferente e faz muito frio”, conta o jovem que chegou a passar uma tarde inteira a fotografar as árvores do hospital para conhecer o nome de cada uma.

No país de origem de Sadjo, onde ficou a família toda, exceto a mãe que o acompanhou na viagem para Lisboa, a escola era muito diferente da do hospital. Estava no 5.º ano e a sala de aula estava cheia de estudantes. “É muito bom ter a professora Diana, está a ajudar-me muito. Não posso esquecer o que já aprendi. Estar no hospital não é bom, mas a escola faz ficar mais ou menos, ajuda-me a distrair-me e a não esquecer da escola. O que quero fazer quando sair daqui é continuar a estudar, porque atrasei-me muito. Quando estás com febre, não consegues estudar…”, diz Sadjo, terminando a frase com um “é a vida”.

Sadjo Dabo, 16 anos, veio da Guiné-Bissau para Portugal para tratar um problema no esófago. O seu maior desejo é continuar a estudar números quando sair do hospital

JOÃO PEDRO MORAIS/OBSERVADOR

A condição clínica dos alunos está sempre em primeiro lugar. Se não estiverem bem, não podem sair do quarto ou estar ao pé de outros doentes, porque a sua saúde frágil pode piorar. As professoras são as primeiras a ter de ter esse cuidado.

“Às vezes parecemos uns astronautas”, diz Sara a rir, explicando que pode ser necessário vestir um fato completo para evitar contágios. A maioria dos quartos de isolamento não são como os que vemos nos filmes sobre vírus misteriosos, com barreiras físicas e em que ninguém se pode aproximar do doente, embora a professora diga que também existem desses no hospital.

“Todos os dias falamos com as enfermeiras. Temos de nos proteger a nós e a eles, porque muita vezes somos transportadores de agentes infecciosos. Pode bastar um avental, ou lavar as mãos com o desinfetante, outras vezes é preciso pôr o bico de pato. Depende dos casos que temos”, esclarece Diana, frisando que ambas as professoras tentam saber apenas o estritamente necessário sobre a saúde dos alunos. Para falar de exames e doenças, já eles têm os médicos.

No ano letivo passado, lembra Sara, duas alunas fizeram dois períodos inteiros no hospital. Uma delas, a mais velha, deixou de ter acompanhamento no terceiro período porque a doença, anemia aplástica, não o permitia. “O não acompanhamento da aluna, do 9.º ano, teve a ver com proteção dela, depois de ter feito um transplante de medula. Quanto menos pessoas entrassem no quarto, melhor. E a escola já não estava a acrescentar nada. Só bactérias.”

Apesar disso, conseguiu recuperar no hospital as duas negativas que tinha tido no primeiro período, muito provavelmente causadas pela fadiga que a doença lhe trazia.

“Também tivemos uma menina, de 6 anos, que veio dos Açores, com um historial muito complicado. Nem era para ter escola, mas a vontade dela era essa. E assim foi, comecei pelas vogais e foi alfabetizada aqui. No início, nem 10 minutos aguentava, quando ficava cansada eu saia. Fez o segundo e o terceiro período aqui e saiu a ler e a escrever”, recorda Diana.

“Também tivemos uma menina de 6 anos, que veio dos Açores, com um historial muito complicado. Nem era para ter escola, mas a vontade dela era essa. E assim foi, comecei pelas vogais e foi alfabetizada aqui. No início, nem 10 minutos aguentava, quando ficava cansada eu saia. Fez o segundo e o terceiro período aqui e saiu a ler e a escrever”, recorda Diana.

Num ponto, Isaura, Diamantino e Sadjo estão de acordo: quanto mais depressa saírem do hospital, melhor, por muito que a escola seja a parte boa do internamento.

“Passávamos bem sem esta parte do hospital”, diz Bruno, pai de Isaura. ”Por muito tempo que passe aqui, nunca vai ser o ambiente natural dela, com todas as condicionantes que tem. Não tenho dúvidas nenhumas de que a escola é importante e que atenua esta parte pesada, distrai-a, e, no caso dela que gosta da escola, que gosta de ter boas notas, ainda mais importante é. É fundamental. Se não existe noutros hospitais, devia existir em qualquer situação de internamento de crianças em idade escolar.”

Apesar disso, no hospital, Isaura acaba por ter mais acompanhamento do que em casa, diz a mãe, já que ter alta de Santa Maria não é sinónimo de terminar a baixa por doença. “Há alturas em que, mesmo tendo alta, a Isaura não vai logo à escola. Quando não está nem na escola, nem no hospital, a parte do estudo não existe. Tentamos que os professores ajudem, mas não é fácil. Não devia ser assim, mas acaba por ser mais fácil quando está no hospital”, sublinha Vanda.

Para as duas professoras, trabalhar com estes alunos acaba por ser uma lição de vida, diz Diana, já que acabam por relativizar as pequenas contrariedades do quotidiano. Sara concorda.

“Há 13 anos que não tenho problemas nenhuns na minha vida. Ganhamos resistências físicas e tudo aquilo que achamos que são os nossos problemas tornam-se fúteis e tolos ao pé do que presenciamos. Na pediatria, os miúdos têm uma capacidade e uma força de se manter focados nos objetivos que nós, adultos, não temos quando nos acontece algo de grave. Nós fazemos a lista do que não conseguimos fazer, eles fazem a lista do que têm para fazer”, frisa Sara.

Isaura que o diga. A sua lista de afazeres é interminável. No imediato, depois de ter passado um fim de semana a costurar peluches, pretende vendê-los na praça das Caldas da Rainha. A médio e longo prazo, quer viajar pelo mundo, de uma ponta à outra, se for possível. “Quero viajar pelo mundo. Quero visitar as ilhas todas dos Açores e a Suécia, que é o meu país favorito. Sei as capitais todas, até de países que as pessoas às vezes não conhecem, e acho que não há nenhum que não queira visitar. Não queria era estar fechada só em Portugal. Queria ver a cultura de cada país, as paisagens. Conhecer o mundo.”

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