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Paulinho estreou-se a titular pelo Viborg diante do Nordsjaelland, antiga equipa de Schjelderup

FrontzoneSport via Getty Images

Paulinho estreou-se a titular pelo Viborg diante do Nordsjaelland, antiga equipa de Schjelderup

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"Na distrital sentia a mesma pressão do que agora com 9.000 adeptos": entrevista com Paulinho, do futebol amador à elite em três anos

Em três anos, Paulinho passou da distrital de Braga à luta pelo título na Dinamarca. O avançado deixou o Estrela no mercado de janeiro rumo ao Viborg naquela que foi a maior venda do clube da Amadora.

No mercado de janeiro, o Viborg chegou à Reboleira com 900.000 euros. O Estrela da Amadora aceitou o montante que a equipa dinamarquesa deu por Paulinho e o avançado deixou Portugal. O jogador de 23 anos apanhou um voo às cinco da manhã e rumou a terras nórdicas, completando a maior transferência de sempre do emblema da Segunda Liga. Ao assinar pelo Viborg, que luta pelo título na Dinamarca, Paulinho estreou-se por uma equipa de primeiro nível. Há três anos, estava no S. Paio D’Arcos, da distrital de Braga. Depois, representou o Fafe, no Campeonato de Portugal, e conseguiu tornar-se profissional quando deixou a casa dos pais para vestir as cores do Estrela.

Existe um jogador português que é avançado, que se chama Paulinho e que não és tu. Tens como objetivo que quando se fale em Paulinho as pessoas pensem em ti?
Sem dúvida que sim. Isso é um dos objetivos de qualquer jogador: criar o seu próprio legado, ser lembrado pelo seu nome e pelas coisas boas e grandes que fez. Se fores lembrado positivamente pelo teu nome, de certeza que fizeste coisas boas e grandes por onde passaste. O Paulinho do Sporting também já escreveu uma grande história na sua carreira, é um excelente jogador. Tal como ele, também gostava que o meu nome fosse lembrado pelas melhores razões.

Já te confundiram com ele?
Quando estava em Portugal, de vez em quando, os adeptos faziam uma piada ou outra.

Quando é que o Paulo Rafael passou a ser Paulinho?
O Paulinho nasceu quando andava a jogar futebol nas ruas em pequenino. Como era sempre o mais novo do meu grupo de amigos, fiquei Paulinho. Começou a pegar e ficou para sempre. Não me lembro de me chamarem outra coisa no futebol e fora do futebol.

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Sofrias por seres o mais novo do grupo?
Não. Jogava sempre. Já se notava ali alguma coisa. Tinha as minhas mais-valias. Era sempre um dos capitães e ainda escolhia as equipas.

Precisaste que alguém te empurrasse para jogares futebol ou deixaste-te levar por esse gosto?
Era o meu sonho de menino. Os meus pais acompanharam-me sempre. Meteram-me no futebol desde os cinco anos a meu pedido, porque era a minha grande paixão. Sempre me apoiaram em tudo e também sonhavam que um dia eu vingasse no futebol e me tornasse profissional. Felizmente, consegui. Eles sempre me disseram para manter um plano B, para nunca largar os estudos [ingressou no curso de Engenharia Biológica na Universidade do Minho]. Foi isso que fiz, mas a paixão pelo futebol estava sempre lá. Independentemente de tudo, queria mesmo que isto acontecesse, queria mesmo ser profissional. Com trabalho, acabou por acontecer.

Ninguém teve particular influência?
Os meus pais sempre foram ver todos os jogos. Fosse onde fosse, acompanhavam-me para todo o lado. Se tivessem que largar o trabalho por um dia ou dois, eles faziam isso por mim. Sofriam comigo quando as coisas corriam mal, celebravam quando as coisas corriam bem. Sempre foram eles que me puxaram nos piores momentos e estão lá para celebrar agora nos melhores. Foram eles que me deram o suporte para nunca largar o futebol, porque não é fácil. Quando és miúdo, os pais têm que fazer o sacrifício de investir numa possível carreira – o que acontece com um jogador num milhão. Sempre morei na casa dos meus pais até à minha mudança para o Estrela da Amadora.

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O primeiro jogo de Paulinho na Dinamarca foi contra o Midtjylland, clube que defrontou Benfica e Sporting nas competições europeias

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Agora saíste do ninho para voares. Como é que eles olham para a tua saída de Portugal?
A primeira vez que saí de Braga para ir para Lisboa foi um sofrimento para mim e para os meus pais. Claro que custa ver o primeiro filho sair de casa, mas sabíamos que ia ser o melhor para investir na minha carreira. Agora que saí de Portugal, ainda foi pior. Estamos numa fase em que custa um bocadinho morar a tantos quilómetros deles. É tudo em prol do melhor para a minha carreira.

Na tua estreia como titular pelo Viborg tiveste 5.934 pessoas a assistir ao teu jogo. Só quatro equipas na Primeira Liga portuguesa é que têm uma média superior a este número. Falaram-te desta realidade do futebol na Dinamarca?
Foi uma coisa que me impressionou muito. Já tinha noção de que os adeptos eram fervorosos. No primeiro jogo cá, contra o Midtjylland, estavam cerca de 9.000 pessoas num estádio com capacidade para cerca de 10.000. Um ambiente incrível. Mesmo quando jogamos fora, os adeptos das outras equipas também são muito bons. É uma coisa que difere muito de Portugal. Na Dinamarca, os adeptos vivem muito o futebol. Nesse aspeto, o futebol em Portugal é um bocadinho pobre. Infelizmente, só temos três, quatro equipas que conseguem fazer boas casas. Agora jogámos em Copenhaga e deviam estar 35.000, 40.000 pessoas.

"No primeiro jogo cá estavam cerca de 9.000 pessoas num estádio com capacidade para cerca de 10.000. Um ambiente incrível. [...] Na Dinamarca, os adeptos vivem muito o futebol. Nesse aspeto, o futebol em Portugal é um bocadinho pobre. Infelizmente, só temos três, quatro equipas que conseguem fazer boas casas".

Como surgiu a proposta para ires para o Viborg?
O Viborg e os meus empresários já andavam a conversar desde o tempo em que estava no Fafe. As coisas acabaram por não surgir. Nunca foi o timing perfeito para ir. Nesta janela de mercado, as coisas tornaram-se mais sérias e surgiu mesmo uma proposta oficial. Foi tudo muito no final de janeiro. Após o Estrela-Feirense, os meus empresários disseram-me que podia ter sido o meu último jogo. Depois, o resto do dia, até por volta das duas da manhã, foi para acertar as coisas. Apanhei o voo para a Dinamarca às cinco da manhã e assinei com o Viborg. Aconteceu tudo nos últimos dias do mercado. Tinha que aceitar esta proposta, porque é uma excelente equipa, que está a lutar por coisas grandes aqui na Dinamarca.

A realidade dos bastidores que descreveste escapa à vista do adepto comum. Como é que é viver nesse impasse de tanto poderes ficar como poderes sair de um clube?
Fico muito ansioso. O tempo corre e tens que tomar uma decisão. Uma coisa que me custou muito foi tomar a decisão de sair do Estrela, porque é um clube que me diz muito. Foi um ano e meio incrível. Criei grandes amizades lá. A ligação que tinha com os adeptos do Estrela também era muito forte. Estávamos na luta pela subida. Acho mesmo que é este ano que o Estrela vai subir à Primeira Liga. Têm todas as condições para isso. O mister Sérgio Vieira é excelente. O grupo de trabalho é excelente. Só em condições anormais é que o Estrela não vai subir à Primeira Liga. Mas era a minha altura. Poder jogar a elite do futebol dinamarquês é incrível.

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Paulinho deixou o Estrela da Amadora em lugar de acesso à Primeira Liga

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O valor pelo qual foste transferido também foi um recorde.
Na altura, fui a custo zero para o Estrela. Poder dar esta mais-valia monetária ao clube é gratificante.

Uma vez que a mudança para o Viborg se deu de forma muito rápida, tiveste tempo de fazer o raio-X ao campeonato?
Ainda analisei. Quis saber mais o que era o futebol dinamarquês e a Dinamarca como país para viver. É incrível em termos de segurança e de qualidade de vida. O futebol surpreendeu-me muito. É uma liga muito competitiva. Tens ali quatro, cinco, seis clubes que podem facilmente ser campeões. Estão muitas equipas na luta. A qualidade dos jogadores é muito boa. A intensidade também me surpreendeu, os jogos são muito aguerridos, há muitos duelos.

A mudança também foi abrupta ao ponto de agora estares a lutar pelo título dinamarquês num campeonato de primeiro nível.
Apesar do Estrela estar na Segunda Liga, eu estava habituado a vencer. O Estrela só tem uma derrota no campeonato. A minha mentalidade sempre foi de querer ganhar, de mostrar algo, de querer conquistar algo, querer ganhar medalhas, querer sempre mais. Isso enquadrou-se com o Viborg. Estamos em sintonia, todos queremos mais e mais e esperamos que as coisas sorriam para nós no final.

A adaptação dentro do campo sabemos que é demorada. Fora do campo, como está a ser a chegada à Dinamarca?
Quer dentro, quer fora do campo, é preciso tempo para o jogador se adaptar. No mercado de inverno, não tens pré-época. A equipa já está toda em sintonia. Já há processos e uma identidade. É difícil para quem chega a meio. Nada que não se consiga superar. Fora do campo, teres que mudar de casa, teres que deixar toda a gente, teres que criar relações novas com outras pessoas…

É um bom balneário?
Sem dúvida. Os jogadores receberam-me muito bem. Temos um bom grupo, com muita qualidade individual.

Estás perto de poderes fazer a tua melhor época em termos de golos no que diz respeito a campeonatos de nível nacional. Existe pressão para chegares ao primeiro golo e arrancares para um ciclo positivo?
Existe sempre essa pressão. Quero que seja o mais rápido possível. Um avançado vive de golos. Marcar o primeiro traz confiança a um avançado que fica mais leve para depois mostrar o seu futebol. É o efeito bola de neve: marcas um golo, vem a confiança, vêm as melhores exibições, vêm outros golos. Tenho que perceber que tudo leva o seu tempo.

Está a ser um processo de evolução. Já foste suplente não utilizado, suplente utilizado e titular. Entrar no onze também não está a ser tarefa fácil.
É difícil. Há uma competitividade muito grande para todas as posições. Tens que ser realmente muito bom para conseguires entrar no onze e teres minutos. É tudo uma questão de tempo. Temos que saber respeitar o momento dos colegas para, quando chega a nossa oportunidade, darmos tudo e mostrarmos porque é que estamos cá.

Estamos a falar nas contas do título dinamarquês, mas há três anos estavas nas distritais de Braga. É fácil não te deslumbrares neste momento da tua carreira?
Não é fácil, mas sou uma pessoa que mantém sempre os pés bem assentes no chão. Não importa de onde vimos, mas sim onde queremos chegar. Sempre soube o meu valor. Sabia que podia chegar onde cheguei e, quem sabe, voar ainda mais alto. Foi tudo um processo gradual. Saí da distrital para o Campeonato de Portugal, do Campeonato de Portugal para a Segunda Liga e da Segunda Liga para a elite do futebol. Adaptei-me a todas as circunstâncias. Não foi uma explosão da distrital para a Primeira Liga que aconteceu do nada. Tive que provar o meu valor em todos os sítios em que passei.

"Estou a escrever uma história bonita que pode inspirar outros jogadores. É possível, mesmo estando na distrital, chegar à elite do futebol".

Beneficiaste com esse não saltar de passos?
Claro que um jogador gostaria de saltar da distrital para a Primeira Liga. Temos que provar que merecemos estar lá e que somos bons o suficiente. Estou muito orgulhoso do que fiz até hoje. Estou a escrever uma história bonita que pode inspirar outros jogadores. É possível, mesmo estando na distrital, chegar à elite do futebol.

Quando estavas na distrital, no S. Paio D’Arcos, deixaste de pensar que podias chegar às divisões superiores do futebol português e internacional?
Deixar de pensar, honestamente, não, mas admito que, quando fui parar às distritais, houve um bocadinho de dúvida. Pensei para mim ‘sê tu próprio, trabalha e pode ser que as coisas aconteçam’. Não foi fácil. Mesmo mentalmente, para um jogador que sonha um dia ser profissional, cair nas distritais é sempre um abalo forte. Tens que ser forte para vingares.

Não caíste na tentação de levar o futebol por lazer? Jogavas na distrital a pensar como um profissional?
A pressão que colocava e o meu foco eram na mesma muito grandes. Lembro-me de ir para os jogos na distrital e meter pressão sobre mim. ‘Hoje tem que ser, hoje tens que ser bom, hoje tens que fazer golo’. Na distrital sentia a mesma pressão que agora com 9.000 adeptos a ver. Nada mudou, sou o mesmo Paulinho. Não interessa se estou a jogar na distrital ou na elite do futebol dinamarquês, a minha vontade de ganhar é muito grande.

Há algo que levas do futebol distrital para o futebol de alto nível?
O trabalho vai sempre vencer. É preciso teres a tua oportunidade para te mostrares, mas acredito que, com muito trabalho, se tu realmente fores bom, o trabalho vai-te levar onde mereces. As tentações para deixares de acreditar são muito grandes. Quando parece que já não vai dar, se calhar, está ali a porta que te vai levar lá para cima.

A nível estrutural, também não é a mesma coisa. É diferente queimares um joelho num sintético ou caíres num relvado bem aparado…
Na distrital, treinava três dias por semana, mas fazia sempre ginásio. Enquanto que os outros não faziam ginásio, eu trabalhava forte. Mesmo quando cheguei ao Estrela, as condições eram outras. A equipa de nutrição foi um abrir de olhos. Não fazia ideia de que era algo importante. Fui aprendendo nos sítios em que estive. Não seria o jogador que sou hoje se não tivesse passado no S. Paio D’Arcos na distrital.

"Quando fui para o Campeonato de Portugal, recebi uma proposta da distrital que me pagava o dobro do que o Fafe me ia pagar. Nunca foi sobre dinheiro". 

Jogadores que passam pela formação das maiores equipas vivem amarrados à expectativa de chegarem a um nível alto. Gostavas de ter feito formação num clube de grande dimensão?
Honestamente, gostava de ter passado por uma boa formação. Tenho a certeza que esses jogadores tiveram outro tipo de aprendizagem que eu não tive. Por outro lado, quantos jogadores já estiveram nas formações de grandes clubes e não conseguiram atingir os seus objetivos? Se calhar, a passagem em clubes mais humildes foi a minha porta de passagem para chegar onde jogadores que tiveram outros percursos não conseguiram chegar. Mas acredito que seria um jogador mais completo, que teria outro tipo de aprendizagens ao nível de nutrição, de descanso… São coisas que jogadores que passam por esse tipo de formações, de certeza que têm.

Pode dizer-se que conseguiste aproveitar mais o futebol por não teres esse objetivo tão presente?
Aproveitei da melhor forma. Jogo futebol mesmo pela paixão. Os contratos e o dinheiro são importantes, mas estou no futebol, porque é aquilo que realmente gosto e aquilo em que sou bom a fazer.

Apesar de não ligares a isso, acredito que as propostas que recebias para subires de patamar quando estavas na distrital fossem uma grande surpresa.
É gratificante seres retribuído monetariamente…

Tornaste-te profissional quando foste para o Fafe?
Não, só quando fui para o Estrela. Lembro-me que quando saí do S. Paio D’Arcos e fui para o Fafe, recebi uma proposta da distrital que me pagava o dobro do que o Fafe me ia pagar. Tal como disse, nunca foi sobre dinheiro. Pensei que aquilo era uma oportunidade para mim. O dinheiro podia não vir naquela altura, mas se me conseguisse mostrar no Fafe, viria depois. Correu bem.

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Paulinho marcou 19 golos em 44 jogos pelo Estrela da Amadora, onde se tornou profissional

NurPhoto via Getty Images

Acabas por chegar ao Estrela. Na primeira época tens um ciclo em que fazes oito golos em sete jogos. Depois tens uma lesão que te faz perder o ritmo. Esta temporada levavas 12 jogos e nove golos.
O primeiro ano foi duro para mim, porque estava a voar. Nunca tinha tido uma lesão grave na minha carreira e, do nada, tive uma no final de dezembro, o que me abalou um bocadinho, porque estava tão bem e veio um problema que me afastou do relvado dois meses. Não consegui voltar da mesma maneira. Precisava de uma nova pré-época para repor os meus níveis físicos. O que me fez melhor foi o final da temporada. Nas férias consegui regressar ao patamar em que estava antes da lesão. Esta temporada voltei muito bem. Infelizmente, tive outra lesão. Os problemas físicos andam-me a empatar um bocadinho. Espero não voltar a ter mais nenhum, porque não é bom para a carreira de um jogador.

Como é que és a lidar com as lesões? Vais-te abaixo ou és resiliente?
Os fisioterapeutas ficaram surpreendidos comigo por eu estar bastante resiliente. Ajudou a que tivesse recuperado mais rápido. Ter uma lesão quando se está num bom momento é frustrante. Aquele primeiro dia em que acordas e pensas que não podes treinar e aquele jogo em que vais para a bancada é complicado.

"Só em condições anormais é que o Estrela não vai subir à Primeira Liga". 

No Estrela chegaste a ter oportunidades para ir para a Primeira Liga?
Houve abordagens em janeiro do ano passado. Os clubes não chegaram a acordo com o Estrela. Quando acabou a época voltaram a haver propostas e o Estrela voltou a não conseguir chegar a acordo. Neste mercado, tive novas abordagens que podia ter aceitado, mas tomei a decisão de vir aqui para a Dinamarca. Senti que era um projeto mais aliciante, porque podia lutar por competições europeias.

Qual é a grande mais-valia do Estrela para poder subir à Primeira?
Toda a gente sabe o papel que desempenha na equipa. Toda a gente está focada nas regras que o mister Sérgio Vieira passa para nós. Ninguém tenta ser a estrela, ninguém tenta ser melhor que o outro. É um plantel cheio de qualidade. Tem duas ou três soluções para cada posição.

O início de época não foi fácil. Tiveram que disputar os jogos em casa noutros estádios…
Mesmo com essas atrapalhações todas – termos que andar com a casa às costas, os nossos adeptos não poderem estar em peso nos estádios, fazermos um plantel em que, de um ano para o outro, se mantiveram três jogadores – o Estrela continua apenas com uma derrota. É incrível o trabalho que toda a gente está a fazer e a mística que aquele clube tem.

O clube tem condições para subir?
Cada vez mais. Este ano, as condições melhoraram 200% em relação à época em que comecei a jogar lá.

Já falaste do mister Sérgio Vieira. Foi o treinador que mais te potenciou?
Posso dizer que sim. É um treinador muito bom. É um treinador que se preocupa muito com a vida dos jogadores, saber se está tudo bem e se a cabeça deles está ali. Tem que se dar todo o mérito ao trabalho que ele está a fazer no Estrela.

Pode-se dar o caso de seres campeão dinamarquês e, na mesma época, subires com o Estrela. Como é que reagias se isso acontecesse?
Isso era de sonho. Era o melhor que podia acontecer. Sem dúvida que vou ficar muito feliz se o Estrela subir e espero conseguir-me juntar à festa deles, mas claro que gostava ainda mais de poder ganhar aqui alguma coisa na Dinamarca.

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