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Há uns anos, lia-se num cartoon de um jornal norte-americano: “Hoje, no telejornal, temos más notícias, muito más notícias e o tempo.” Em 2023, em vez de um desenho rabiscado no velho papel cinzento que sujava as mãos, a frase poderia ser lida num meme nas redes sociais. A sustentá-la estaria a greve dos professores por tempo indeterminado. Mais do que o protesto, a pergunta que tem zero boas notícias associadas é esta: o fecho das escolas está a prejudicar as aprendizagens dos alunos? 

Pedagogos, investigadores, psicólogos, professores, diretores, dirigentes sindicais, nenhum deles, ouvidos pelo Observador, consegue fugir ao “sim” quando a pergunta é direta. Sim, escolas fechadas afetam os alunos. Sim, escolas fechadas durante muito tempo afetam ainda mais os alunos. As respostas têm, porém, vários tons de cinzento: “Sim, mas…” E é a seguir à conjunção adversativa que as opiniões dos vários especialistas se dividem.

Ministério fez propostas, mas greves e salas vazias vão continuar. Como os sindicatos de professores avaliam as propostas do Governo

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