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Fernando Castelo/NOS Alive

Fernando Castelo/NOS Alive

Reuniões, clássicos, bandas consagradas e surpresas: este é um roteiro para o que ver no festival NOS Alive

O festival começa esta quarta-feira, com sete palcos, concertos simultâneos e muitas horas de música. Fizemos um roteiro com propostas para o que ver de hora a hora, no Passeio Marítimo de Algés.

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Sete palcos, quatro dias de música (e não só), dezenas de concertos e o regresso de um dos maiores festivais portugueses, três anos depois da edição anterior.

Após dois anos em standby devido à Covid-19, o NOS Alive volta a acontecer esta semana e a motivar as habituais dores de cabeça no Passeio Marítimo de Algés: será melhor ver o concerto X ou a atuação Y, que acontece à mesma hora num outro palco do festival?

Com vontade de desatar o nó das dúvidas, passámos o cartaz de fio a pavio e deixamos aqui a nossa sugestão de roteiro, com propostas para o que ver desde a tarde até à madrugada, hora a hora, de quarta-feira, 6 de julho, até sábado, dia 9 (para ver o cartaz completo e restantes informações, visite o site oficial do festival).

Quarta-feira, 6 de julho: o menu do primeiro dia

18h, Mallu Magalhães, palco NOS

É uma bela maneira de começar o festival, com as melodias luminosas, doces e latino-americanas da brasileira Mallu Magalhães. Com um disco recente, Esperança, editado no ano passado, a cantora e compositora que está à beira dos 30 anos mas que conta já com uma mão cheia de álbuns terá um desafio: contornar a imponência do palco principal e a distância para o público conservando o timbre íntimo e subtil do seu canto.

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19h30, Jungle, palco NOS

É um dos concertos mais imperdíveis do NOS Alive, porque em palco esta rapaziada lança os foguetes e apanha as canas. Um concerto dos Jungle é o chamado festão: vimo-lo, por exemplo, no último ano de festivais antes da pandemia, no Super Bock Super Rock, queremos confirmá-lo agora que têm mais um álbum lançado, Loving in Stereo (2021), cheio de canções para libertar o corpo no recinto. Com esta pop lustrosa, alimentada a funk e disco, e nomeadamente com canções como “Keep Moving” e “Talk About It”, o fim de tarde promete.

20h, Clairo, palco Heineken

Jovem prodígio da música indie norte-americana, Clairo vai levar quietude, serenidade, sussurros e conforto melódico ao NOS Alive. É um concerto que pede para ser visto nas primeiras filas, para que as conversas que se costumam ouvir nas filas de trás não interrompam os silêncios e não se sobreponham à vulnerabilidade das canções dos discos Immunity (2019) e Sling (2021).

21h, The War on Drugs, palco NOS

No mundo das guitarras e do rock, os The War on Drugs serão certamente uma das grandes bandas de estes tempos. Depois de um arranque com três discos excelentes mas relativamente pouco ouvidos (Wagonwheel Blues, Future Weather e Slave Ambient), o grupo de Adam Granduciel teve a sua afirmação popular e mediática com Lost in the Dream, um álbum maduro e adulto de rock profundamente americano, com os fantasmas de Neil Young, Bob Dylan e Bruce Springsteen a pairar. Por vezes festiva, por vezes sofrida, a música evoca as grandes paisagens da América, as estradas infinitas e despovoadas, uma certa solidão on the road. Os dois álbuns mais recentes, editados já numa major, não tiveram o mesmo impacto mas ao vivo o grupo continua a dar garantias de um concerto muito competente.

Greenman Festival 2018

Os The War on Drugs atuam no primeiro dia de concertos do festival

Andrew Benge/Redferns

21h30, Fontaines D.C., palco Heineken

No primeiro dia, estarão entre as vítimas principais da sobreposição de horários. Ainda assim, valerá a pena espreitar o concerto de Fontaines D.C. entre as atuações de The War on Drugs e The Strokes. O grupo irlandês de rock e pós-punk é uma das bandas mais importantes a emergir no mundo das guitarras e no panorama indie nos anos recentes, tendo já três álbuns editados, Dogrel (2019), A Hero’s Death (2020) e o recente Skinty Fia (2022). Esperemos que o relógio não nos impeça de ouvir ao vivo canções como “Jackie Down the Line”.

22h30, The Strokes, palco NOS

São muito claramente os cabeças de cartaz do primeiro dia e a banda que levou mais gente a comprar bilhetes diários para o arranque do festival. Grupo fundamental da renovação do indie-rock no início dos anos 2000, graças a discos icónicos como Is This It (2001), a comitiva de Julian Casablancas já não atua em Portugal há mais de dez anos e só conta com dois concertos dados em solo nacional: em 2006 no Lisboa Soundz e em 2011 no Super Bock Super Rock. É a primeira oportunidade para uma nova geração — dos adolescentes aos jovens 30’s — ver a banda ao vivo e é também um reencontro com velhos fãs. Os últimos discos não são brilhantes, ainda que The New Abnormal (2020) não envergonhe o passado do grupo, mas toda a gente estará em Algés por causa dos clássicos.

Os The Strokes são os cabeças de cartaz da primeira noite do festival que decorre no Passeio Marítimo de Algés

D. R.

0h40, Stromae, palco NOS

Tem tudo para ser um dos grandes concertos de esta edição do festival. O músico belga de 37 anos, com ligações ao hip-hop e à música eletrónica, é muito mais do que o seu grande êxito internacional “Alors on danse” ou que a também popular “Papaoutai”. Depois de um travão na carreira, após os discos Cheese (2010) e Racine carrée (2013), Stromae regressou este ano aos álbuns com Multitude para provar que é um dos artistas europeus mais imaginativos e originais, com um pé nos ritmos africanos e outro nas melodias pop anglo-saxónicas do presente. Canções como “Santé”, por exemplo, têm tudo para fazer do Passeio Marítimo de Algés uma festa com espaço para todos.

Quinta-feira, 7 de julho: o menu do segundo dia

18h40, Expresso Transatlântico, palco WTF Clubbing

Pelos palcos secundários dos grandes festivais vai sendo sempre possível encontrar projetos musicais emergentes e esse é o caso dos portugueses Expresso Transatlântico. O trio formado pelo jovem prodígio da guitarra portuguesa Gaspar Varela (bisneto de Celeste Rodrigues, acompanhou Madonna em digressão), pelo guitarrista e teclista Sebastião Varela e pelo baterista Rafael Matos lançou no ano passado o seu primeiro EP (mini-álbum), uma viagem instrumental pelo mundo dos westerns, pelas ruelas lisboetas com aroma a fado e por outros recantos da lusofonia, do Brasil a África. Diferente, mas de alguma forma descendente do universo musical dos Dead Combo, o grupo atua ao fim da tarde no festival.

19h30, Celeste, palco NOS

Ainda ao fim da tarde, valerá a pena espreitar o concerto de Celeste no palco principal do festival. A cantora e compositora, que nasceu nos Estados Unidos da América mas mudou-se com apenas três anos para o Reino Unido (a mãe era britânica, o pai jamaicano), lançou no ano passado o seu álbum de estreia, Not Your Muse. Ancorado na pop e na soul, incluía uma canção que se tornou um hit, “Stop This Flame”. A voz aveludada de Celeste ouve-se ainda em temas como “Strange” e “Hear My Voice”, tendo a última sido interpretada para o filme “Os 7 de Chicago”.

20h, Rita Vian, palco WTF Clubbing

Entre os concertos de Celeste e Jorja Smith no palco principal do festival, vale a pena passar pelo palco WTF Clubbing para ver um bom bocado do concerto de Rita Vian. Vimo-la recentemente, no festival NOS Primavera Sound, e mostrou-se confiante em palco, apresentando o EP CAOS’A e a sua mistura de batidas eletrónicas com aromas portugueses a afadistados na voz. Será novamente um prazer.

21h, Jorja Smith, palco NOS

Na última edição do NOS Alive que a pandemia não impossibilitou, em 2019, escrevíamos que o palco secundário em que Jorja Smith atuara revelara-se demasiado pequeno para a dimensão artística e popularidade que a britânica já tinha. Está emendado o erro, este ano já vamos poder ver Jorja Smith no palco principal, como a sua música impõe e exige. Trata-se de uma das grandes cantoras e compositoras a emergir na música britânica nos últimos anos e um talento raro, capaz de oferecer melodias sedosas e doces, como provou no disco de estreia Lost & Found (2018) e no mini-álbum seguinte Be Right Back (2021).

Jorja Smith é um dos destaques do cartaz do NOS Alive

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

21h45, Pedro Mafama, palco WTF Clubbing

Também entre os concertos de Jorja Smith e Florence + The Machine poderá valer a pena deixar o palco principal do festival para rumar a outro espaço do recinto, o WTF Clubbing. Em palco estará Pedro Mafama, mais um dos renovadores da canção nacional, artista que procura colocar em diálogo técnicas de produção da pop e do hip-hop atual — nomeadamente, a utilização de rimas, auto-tune e efeitos de manipulação de voz — com instrumentos e elementos sonoros ligados à lusofonia.

22h45, Florence + The Machine, palco NOS

Será certamente uma das atrações principais do segundo dia do festival. O grupo Florence + The Machine, liderado pela carismática vocalista Florence Welch, regressa a Portugal depois de quatro atuações: em 2016 no Pavilhão Atlântico, no ano anterior no Super Bock Super Rock, em 2010 neste mesmo festival (então denominado Optimus Alive!) e nesse mesmo ano na Aula Magna, em Lisboa. Na bagagem vêm êxitos como “Dog Days Are Over” e “You’ve Got The Love” e discos como Dance Fever, editado já este ano.

23h45, Nilüfer Yanya, palco Heineken

Visto o concerto de Florence + The Machine, propomos uma viagem rumo ao palco Heineken, para ouvir a música da cantora e compositora inglesa Nilüfer Yanya, filha de uma irlandesa (com ascendência nos Barbados) e um turco. O novo disco PAINLESS, editado este ano, é um portento indie-rock — ou, melhor dizendo, um portento de canções com nervo, suficientemente destrambelhadas para não serem indie-rock indistinto.

0h45, Alt-J, palco principal

Mesmo que não dê para ver o concerto todo — porque meia hora depois começa um concerto muito recomendável no palco Heineken —, valerá sempre a pena espreitar o concerto dos Alt-J no palco principal do festival. A banda, muito popular e capaz de equilibrar a estrutura clássica de escrita de canções com desvarios eletrónicos (que se misturam), volta a Portugal depois de um concerto em 2018 na Altice Arena — mas é também um regresso a um festival que conhecem bem, onde já tocaram em 2013, 2015 e 2017. Só temos pena de perder Soluna (à mesma hora) no palco Coreto.

1h15, Dino D’Santiago, palco Heineken

Três meses depois de se ter estreado no Coliseu dos Recreios, dando um concerto que atestou bem o crescimento do seu impacto no panorama musical português, Dino D’Santiago pode ter uma grande noite no segundo dia do festival NOS Alive. Cada vez mais popular e premiado, o músico que funde ritmos tradicionais cabo-verdianos com novas batidas eletrónicas de dança apresenta-se no Passeio Marítimo de Algés ao início da madrugada e deverá concentrar muita gente no palco patrocinado por uma cerveja neerlandesa. Depois de álbuns como Mundu Nôbu, KRIOLA e BADIU, e sobretudo depois do crescimento que a tarimba e experiência a percorrer palcos “a solo” lhe tem dado, Dino está preparado para um concerto de aclamação festivaleira.

Dino D'Santiago a atuar em 2019 no festival Super Bock Super Rock, antes da edição dos seus dois álbuns mais recentes, 'KRIOLA' e 'BADIU'

ANDRÉ DIAS NOBRE / OBSERVADOR

2h40, Batida B2B Branko, palco WTF Clubbing

Que melhor proposta depois de ouvir Dino D’Santiago do que dançar madrugada fora ao som de um dos seus colaboradores mais próximos, Branko? O produtor musical e DJ português, que passou pelos Buraka Som Sistema mas tem já uma carreira mais do que firmada a solo — no universo da música de dança e da música eletrónica com apelo global mas inspiração local — atuará em modo “back to back”, em dupla, com Batida (Pedro Coquenão), outra referência nacional no domínio do ritmo e na arte de fazer dançar. Venha a festa fora de horas.

Sexta-feira, 8 de julho: o menu do terceiro dia

20h, Tom Misch, palco Heineken

No campeonato da música suave, com groove, desacelerada e relaxante, Tom Misch tem vindo a granjear uma popularidade crescente ao longo dos últimos anos. O músico britânico que atuou há quatro anos noutro festival português (o Super Bock Super Rock) tem dois álbuns completos editados, Geography, a solo, e What Kinda Music, assinado em dupla com o baterista Yussef Dayes — além de algumas edições paralelas como Quarantine Sessions, de 2021, para a qual convidou num tema o músico brasileiro Marcos Valle. Capaz de convocar o balanço do jazz, a ginga do hip-hop e uma voz doce que pisca o olho à pop, Misch é um dos nomes interessantes do terceiro dia de NOS Alive.

21h, Royal Blood, palco NOS

Não são a mais original das bandas, mesmo que façam um uso criativo do baixo nas canções. E no entanto, podem dar um concerto divertido e razoavelmente alinhado com o espírito rock da noite. O grupo inglês, ancorado no duo Mike Kerr e Ben Thatcher, antecede os Metallica no palco principal e é pelo menos garantia de eletricidade e rock de aperitivo.

21h50, St. Vincent, palco Heinken

A edição de este ano do festival traz também um regresso de St. Vincent a Portugal, oito anos depois da última atuação — que aconteceu no antigo Vodafone Mexefest (hoje Super Bock em Stock). A cantora, compositora e virtuosa guitarrista até poderia encaixar no palco principal, mas o tom da sua música, menos próximo dos cabeças de cartaz Metallica, tê-la-á relegado para um dos palcos secundários. Convém chegar cedo para não perder a sua música, nomeadamente os temas recentes do seu álbum Daddy’s Home (2021) e canções antigas como “Birth in Reverse”.

23h, Metallica, palco NOS

Não é preciso grandes argumentos para propor a atenção ao concerto dos Metallica a quem estiver no Passeio Marítimo de Algés na sexta-feira. Os 13 concertos já dados em Portugal pela banda de São Francisco e a lotação esgotada para o dia de este 14º concerto são barómetros que deixam claro: a sexta-feira será deles. Não poderia ser de outra forma, não fossem os Metallica uma das poucas ainda instituições vivas do rock e do metal.

Fotografia do último concerto dos Metallica em Portugal, em maio de 2019 no Estádio do Restelo, em Lisboa

ANDRÉ DIAS NOBRE / OBSERVADOR

1h10, M.I.A., palco Heineken

Não será fácil mudar de estado de espírito e de ambiente, da toada e peso rock dos Metallica para ritmos mais dançantes e condizentes com a madrugada. No entanto, é previsível que M.I.A. concentre muita gente junto ao palco Heineken para assistir à sua atuação. A cantora e rapper teve, na primeira década destes anos 2000, um papel importante na renovação da pop, incorporando na sua música ritmos de outras latitudes (do baile funk carioca à afro-eletrónica) e apresentando esses ritmos a ouvintes dos mercados norte-americano e anglófilo em discos como Arular (2005) e Kala (2007). Com um novo álbum prometido para este ano e um single já revelado, “The One”, M.I.A. vai apresentar-se no Passeio Marítimo de Algés numa hora apropriada para a sua música e num palco de dimensão adequada ao seu estatuto atual.

2h20 Silly, palco Coreto

Quem preferir uma toada mais dançante durante a madrugada terá uma outra opção um pouco mais tarde: a atuação em dupla de Pedro da Linha e Riot, que garantirão a partir das 2h50 no palco Heineken uma viagem mexida por ritmos africanos, brasileiros e portugueses. Um pouco antes, a partir das 2h20, será possível descobrir no palco Coreto o hip-hop delicado, melódico e poético de Silly, nome artístico de Maria Bentes. As palavras criteriosas e o balanço suave dos temas incluídos no EP (mini-álbum) de apresentação Viver Sensivelmente justificam a atenção.

Sábado, 9 de julho: o menu do 4º e último dia

19h20, Haim, palco NOS

Depois de um concerto em 2014 no festival NOS Primavera Sound e uma segunda atuação no Rock in Rio Lisboa em 2018 (algo deslocadas do cartaz, num dia com Muse, Bastille e Diogo Piçarra), as Haim rumam novamente a Portugal este verão para um concerto no NOS Alive. A banda de pop-rock formada pelas três irmãs Este, Danielle e Alana chega em boa hora, depois de ter editado o seu disco mais coeso — um álbum intitulado Women in Music Pt III, que tinha canções tão boas quanto “Los Angeles”, “I Know Alone” e sobretudo a pérola do disco, “The Steps”.

21h, Da Weasel, palco NOS

A pandemia trocou-lhes as voltas (e trocou-nos as voltas também a nós) e durante dois anos este regresso esteve em suspenso. O retorno dos Da Weasel para um concerto único esteve apontado para a edição de 2020 do NOS Alive mas a Covid-19 fez adiar sucessivamente a ocasião. Até agora. A expectativa é grande para ver a “doninha” de volta aos palcos, depois de um percurso ímpar no hip-hop português. Para muitos, será, por momentos, um regresso à adolescência e à jovem idade adulta. Estás a sentir uma página de história?

O regresso dos Da Weasel aos palcos está prometido há três anos e o concerto estava apontado para 2020, mas foi adiado devido à Covid-19

D. R.

21h50, Phoebe Bridgers, palco Heineken

É um dos maiores novos fenómenos do indie. Phoebe Bridgers, guitarrista, compositora e cantora de indie-folk e (mais ocasionalmente) indie-rock melancólico, estreia-se em Portugal neste mês de julho, depois de ter começado a receber elogios na sequência do primeiro disco Stranger in the Alps e depois de ter editado Punisher, disco de 2020 que a firmou em definitivo como uma das novas autoras de referência. Apesar da música requerer um estado de espírito mais pachorrento, mais dado aos lamentos e a levíssimas subtilezas, é um dos concertos importantes desta edição.

23h, Russa, palco Coreto

Com menos sobreposições do que noutros dias, sábado permite mais facilmente uma viagem rumo ao palco Coreto, em que se apresentam artistas emergentes do panorama musical português. Às 23h poderemos por exemplo ouvir ao vivo Russa, uma das mais interessantes rappers a surgir em Portugal nos anos recentes, como prova o tema “O Teu Abraço”.

23h30, Manel Cruz, palco Heineken

Quem vale sempre a pena ver, seja em que contexto for, é Manel Cruz. O antigo vocalista dos Ornatos Violeta tem vindo a atuar mais regularmente ao vivo e “a solo”, liderando pelo menos uma formação em seu torno, desde que editou o álbum Vida Nova, em 2019. O NOS Alive é assim mais uma oportunidade para ouvir ao vivo canções como “Ainda Não Acabei”, “Cães e Ossos” e “O Navio Dela”.

0h45, Parcels, palco Heineken

Depois do concerto do português Manel Cruz, a proposta que aqui deixamos é deixar-se ficar pelo palco Heineken para a atuação que se segue. A banda australiana Parcels tem vindo a espalhar a sua pop eletrónica e a seu disco-soul pela Europa em anos recentes, trabalhando a partir da Alemanha e já tendo até atuado em Portugal, em 2018 no Super Bock Super Rock e em 2019 no Vodafone Paredes de Coura (um concerto particularmente bem recebido pelo público). A hora do concerto é feliz, alinhada com as canções dançantes do grupo.

2h30, Caribou, palco Heineken

Há melhor forma de fechar um festival do que a dançar? A partir das 2h30, no palco patrocinado por uma marca de cerveja neerlandesa, o movimento de anca é garantido com a banda sonora que será levada por Caribou, o mais duradouro projeto e nome artístico do compositor, produtor musical e DJ canadiano Dan Snaith. Habituado a festivais portugueses, já tendo atuado como Caribou no Passeio Marítimo de Algés (em 2012 e 2014) e no Primavera Sound portuense (2015), o canadiano traz consigo os temas que incluiu em discos como Swim (2010), Our Love (2014) e o recente Suddenly, editado em fevereiro de 2020.

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