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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Santana Lopes: "Ainda não aprenderam ao fim destes anos todos que eu sou um lutador?"

O "guerreiro que já não é menino" quer no mínimo 2% de votos nas legislativas. Não se surpreende com Rio, que "disse ao que vinha". Presidente da República? "O futuro a Deus pertence".

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À hora do almoço desta sexta-feira, a rádio Observador serviu a última “Vichyssoise”, a sopa mais famosa da política portuguesa, antes das férias. E sentou à mesa Pedro Santana Lopes. O ex-líder do PSD (que, para além de ter sido presidente de um partido, também já o foi de um clube de futebol, já foi primeiro-ministro, secretário de Estado, líder parlamentar, autarca, comentador televisivo, professor, advogado e fundador de um partido) entrou para a segunda parte do programa. E momentos antes de entrar no estúdio não deixou de registar que nos ecrãs de televisão passava uma entrevista a Álvaro Covões, o promotor do Nos Alive, o festival para o qual Santana Lopes pediu convites VIP de forma pouco ortodoxa.

Santana achou graça à coincidência e até filmou com o telemóvel para mostrar a seguir. Já durante a emissão confessou que levaria Rui Rio à zona VIP desse festival em vez de, por exemplo, Jorge Sampaio. E “malgré tout”, preferia ver Rio como primeiro-ministro a António Costa. Surpreendido com o estilo de liderança de Rui Rio? Nada, confessa Santana Lopes. “Ele disse ao que vinha”.

Vamos de férias com Pedro Santana Lopes!

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“Vivemos numa democracia condicionada”

O Aliança foi a votos pela primeira vez nas europeias. Não elegeu. Qual é a fasquia mínima para as legislativas?
Foi 2%, o resultado final oficial.

E essa é a fasquia que tem para as legislativas?
Mínima, mínima. Para cima. Vamos tentar trabalhar para eleger um grupo parlamentar, como diria o senhor La Palisse, pelo menos 2. Vamos ver.

Menos do que isso vai declarar uma desilusão como na noite das europeias?
Falei em alguma desilusão, porque gostávamos de ter eleito o Paulo Sande, pelo menos. Mas pronto, tivemos o prémio de consolação de ser o primeiro dos últimos num sistema que eu tenho dito que funciona como se num concurso publico não se pudesse apresentar proposta.

Ou seja…
Ou seja, vai a um concurso publico, há uma série de concorrentes que apresenta proposta, e há outros que não a podem apresentar. E o júri, que neste caso é o povo, não tem como julgar. Aliás, devo dizer que acho extraordinário como é que há 2% que votam.

Espanta-o? Porquê?
A partir de hoje, por exemplo, é proibida a promoção nas redes sociais. Não podemos, portanto, falamos para aí para 2500, 3000 pessoas. Desde que o Presidente da República promulga o decreto a convocar as eleições.

"Continuo a fazer  como se fosse a senhora dona Catarina, como se tivesse as televisões todas atrás, está a ver? Não tenho, mas é como se tivesse".

Sim, limita muito a ação…
Limita. Televisão não dá acesso, e portanto as pessoas de facto não conhecem… veem os outdoors mas… Com as europeias os outdoors eram com o Paulo Sande que, por sua vez, também não era conhecido. E portanto é muito difícil — e não é só para a Aliança — para novos partidos furarem… Eu odeio queixas, mas já fiz queixa à CNE, mandei uma carta ao Presidente da República. Hoje recebi a resposta da CNE a dizer que quem manda nisso é a ERC.

O Presidente da República já lhe respondeu?
Fez-me chegar que a CNE iria tomar uma posição rapidamente sobre o assunto. Enfim, dá o que dá, é o que há. Continuamos na luta. Todos os dias ando pelo país. Ainda ontem andava por Leiria, anteontem em Beja, antes em Bragança. Continuo a fazer  como se fosse a senhora dona Catarina, como se tivesse as televisões todas atrás, está a ver? Não tenho, mas é como se tivesse.

Já tem saudades dos tempos em que tinha as televisões todas atrás?
Saudades, mas não por questões de projeção, ou brilho ou notoriedade. Para poder falar com alguém. É muito bom ir ter com as pessoas e ir falar com os próprios. Não há um líder partidário que tenha feito até agora para esta pré-campanha o que faço. Acabei ontem a quinta semana dos roteiros temáticos, a desta semana foi a da coesão territorial. Tenho visto coisas fantásticas e coisas horríveis. E é curioso, posso fazer um balanço: enquanto o estado falha, a comunidade, a sociedade civil, a comunidade privada, avança.

Quer dar exemplos?
Os politécnicos, por exemplo, são um caso notável. Sabem que Bragança tem para aí oito mil alunos, e três mil e tal são estrangeiros? Bragança já se está a virar para outro lado porque está farta do desdenho do resto do país. Mas a virar em termos de trabalho, em termos de pertença. E ontem em Leiria também. A ligação da investigação às empresas é absolutamente fabulosa. Acho que a sociedade se vai virando, embora da parte do Estado depois os serviços falham.

A questão é perceber se, por estar no Aliança, e não no PSD, esse tipo de ações tem alguma repercussão.
Nesse aspeto, é uma democracia condicionada.

Já tem saudades dos tempos em que tinha as televisões todas atrás? "Saudades, mas não por questões de projeção, ou brilho ou notoriedade. Para poder falar com alguém".

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Mas só se dá conta disso agora, que está num partido pequeno?
Sabe que nenhum líder do PSD fez tantas ligações com partidos pequenos quanto eu. Exatamente porque sempre procurei abrir-me para aqueles que tinham dificuldade em conseguir representatividade. Quer para as câmaras, quer a nível nacional, tentei sempre fazer coligações. Nem o PPM nem o MPT tiveram representações no Parlamento como tiveram quando eu era líder do PSD, eles próprios sabem isso e reconhecem isso.

Mas a questão é sobre o acesso que tem hoje, não se queixava quando estava no PSD.
Não, não me queixava

Aliás nunca ouvimos Santana Lopes queixar-se da mediatização das suas intervenções.
A questão não é o Santana Lopes, é o país. Está na altura de parar de falar das coisas do Santana Lopes ou do João Félix ou do Bruno Fernandes.

Está a comparar-se?
Não, não me estou a comparar. O que quero é perguntar: alguém fala da linha do oeste? Ninguém. Do aeroporto de Beja estar às moscas? Dezenas de milhões de euros ali parados, mas o Benfica e o Sporting aterraram lá a semana passada. Sabem que ali em Sines está uma conduta com esgotos a céu aberto no mar no centro da cidade? Estive uma semana antes destes novos incêndios em Oleiros e na Sertã, aí foi lá a SIC. Mas sabe porque é que foi a SIC? Porque eu defendi que se devia passar a votar à quinta-feira. Agora, falar da reflorestação, eu disse nessa visita à Sertã e a Oleiros que nem uma árvore está no chão para ser replantada. Não há um único trabalho de reflorestação, a limpeza não está feita como deve ser…

“Gostava de fazer um debate com a senhora Dona Catarina ou com o Dr. António Costa”

Acha que se estivesse no PSD esse tipo de trabalho que está a fazer no terreno teria mais mediatismo e portanto seria mais bem conseguido?
Sem dúvida.

Pergunto isso também para perguntar se alguma vez se arrependeu de sair do PSD?
Não, a segunda não. A primeira acho que sim, naturalmente. Fiz voltas ao país em diferentes funções. Lembro-me de uma como líder parlamentar ou quando era secretário de Estado da Cultura. A cobertura é completamente diferente. Mas eu não reivindico que seja igual. Deve é haver um mínimo garantido. Agora, por exemplo, já estão previstos os debates eleitorais entre o G5.

Não foi convocado para nenhum?
Não, mas eu não acredito que seja critério editorial. Até porque — passo a presunção — podia ter algum interesse de audiências, imagine, um debate entre Rui Rio e eu próprio.

Gostava de fazer esse debate?
Gostava mais de fazer com a senhora Dona Catarina, ou com o Dr. António Costa. Acredito que não fosse muito mau em termos de audiências, acho é que os outros partidos não querem, proíbem. É assim, são os donos do pedaço.

Também há uma lei para respeitar…
Mas a lei permite que os critérios editoriais abram, que os jornalistas integrem quem quiserem. Posso ter sido um Primeiro-Ministro muito mau, assim assim, sofrível, medíocre, positivo ou não. Mas não sei que país diria: “Epá, não interessa um partido que é dirigido por um ex-Primeiro-Ministro, ex-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa que fundou o partido e é a primeira vez que vai às legislativas”. Eu não acredito que sejam os jornalistas. Acho que os partidos dizem: “Se vai algum ou se vai ele, nós não vamos”.

Falou dos exemplos, e dos maus exemplos que foi encontrado pelo país e das várias viagens que tem feito…
E dos bons.

E dos bons, é verdade. O que é que o diferencia dos outros partidos políticos e dos outros lideres políticos, que também fazem esse tipo de visitas?
Quem?

Catarina Martins, por exemplo.
Essa eu reconheço.

"Não sei que país diria: "Epá, não interessa um partido que é dirigido por um ex-Primeiro-Ministro, ex-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa que fundou o partido e é a primeira vez que vai às legislativas". Eu não acredito que sejam os jornalistas. Acho que os partidos dizem: "Se vai algum ou se vai ele, nós não vamos".

A pergunta é se acredita que os eleitores já perceberam o que vem trazer de novo à política portuguesa e àquele setor de centro direita?
É muito difícil perceberem não havendo comunicação. Por exemplo, a Iniciativa Liberal, que é um partido que tem apresentado boas propostas, tem bons quadros, tanto quanto sei. Tem dúvidas de que se fossemos três vezes à televisão por semana nos serviços noticiosos que os outros têm, que tínhamos uma representação eleitoral diferente? Não tenho dúvida nenhuma. Podia não ser muito grande, mas diferente era. A perversão do sistema está nisto, há quem escolha quem está e quem vai estar e acho que não é uma democracia que se possa qualificar de pura.

Mas já era assim antes…
Por já ser assim não é desculpa.

Acha que os eleitores vão gostar de ouvir essa mensagem ou preferiam ver um Aliança mais propositivo?
Para ouvirem um Aliança mais propositivo têm de ouvir um Aliança mais reivindicativo. Se não lutar, se não chorar como diz o ditado, não tenho direito, não é dada a resposta. Por exemplo, a Aliança defende um seguro de saúde para todos os portugueses, entende que o SNS tem de começar a ser pago, que o SNS está falido. Mal fundámos o partido dissemos que só se vai lá acabando com a ficção do SNS tendencialmente gratuito para todos. O que é o SNS que marca consultas de urologia para cinco anos depois em Vila Real? De oftalmologia, como em Lamego, para três anos depois?

Não pode haver um SNS tendencialmente gratuito?
Pode haver, mas depois não têm resposta. E como não têm seguro de saúde como os ricos ou os remediados, não podem ir ao privado, vão para casa à espera que o mal tome conta das pessoas. A Aliança quer acabar com este tabu, com esta ditadura ideológica da esquerda, com estes preconceitos que têm feito mal a muitos portugueses, porque aquilo que não funciona neste País é aquilo de que os mais pobres precisam. Segurança Social, Saúde, caminhos de ferro para as aldeias… Ontem estava em Torres Vedras, uma pessoa queria ir para Pombal e demorava três horas e meia, a resposta foi que era mais rápido ir a Lisboa e apanhar o inter-cidades…

"gostávamos de ter eleito o Paulo Sande, pelo menos. Mas pronto, tivemos o prémio de consolação de ser o primeiro dos últimos"

MÁRIO CRUZ/LUSA

“Ainda não aprenderam ao fim destes anos todos que eu sou um lutador?”

Se não conseguir eleger ninguém nas legislativas, o que acontece ao Aliança e a Pedro Santana Lopes?
A Pedro Santana Lopes logo se vê, o Aliança continua. Os partidos não nascem para desistirem à primeira se a vida não lhes corre bem…

E o Aliança pode continuar sem Pedro Santana Lopes?
Pode, então não?

E é isso que tem na cabeça?
Olhe… Digam-me outro nome do Chega além do André Ventura.

Está a comparar-se?
Não é uma questão de comparar, mas é um partido, legalmente constituído e nunca ouvi ninguém perguntar se era um partido de um homem só. Da Iniciativa Liberal, digam três nomes…

A Iniciativa Liberal até já teve um presidente demitido, este é o segundo.
O Ciudananos esteve sete anos com 0,5% a 2%. Eu não sou o mais importante, o Aliança está cheio de bons quadros, o nosso cabeça de lista do Porto é doutorado, não foi presidente de nenhum Conselho Nacional, como o do PSD que conheço e é um elemento válido, o nosso é professor universitário, doutorado em Ciência Política, com 35 anos. A de Vila Real, professora universitária na UTAD, com 39 anos, a Maria João Gaspar…

Então fica no partido se não se conseguir eleger a si próprio?
Com certeza que fico. Ainda não aprenderam ao fim destes anos todos que eu sou um lutador? Ando sempre na luta.

Uma das suas lutas também passa por fazer um apelo aos partidos de centro-direita, PSD e CDS, para se sentarem à mesa. Rui Rio já lhe respondeu a esse apelo?
Não, e o meu apelo agora passa a ser outro. É que os eleitores do centro-direita que não se revêem nos partidos tradicionais votem no Aliança. Ou noutro bom partido que exista neste espaço.

Então já desistiu desse encontro do centro-direita?
Com certeza. Estamos agora na fase da entrega das listas. Temos as listas praticamente prontas, conto entregá-las na próxima semana.

Foi difícil encontrar gente suficiente para preencher todos os lugares?
Garanto-lhe que não. Posso mostrar-lhe cartas de gente à luta para entrar nas listas.

Também há lutas no Aliança?
Garanto-lhe que há. Lembro-me do Presidente da República me dizer isso uma vez: “Julga que vai ser diferente? Vai ser igual”. E tem sido. Luta muita acesa em alturas como esta.

“Até sorrio às vezes com a surpresa, que vejo em algumas pessoas do PSD, com a liderança de Rio”

Estava à espera que mais gente do PSD tivesse saído do PSD para se juntar a si?
Isso é uma conversa mais profunda. Eu quando sai não falei a ninguém. Ainda esta semana ouvi: “O senhor não me telefonou”. Ontem, em Leiria, uma senhora que se inscreveu ontem na Aliança me dizia: “Devia-me ter avisado na altura”. Se estava à espera de mais gente? Vamos ver. Eu acho que as legislativas vão ser o grande teste.

Então está à espera de mais gente do PSD depois das legislativas?
Estou, acho que sim. Hoje em dia já não falo em PPD/PSD. Mas há muitas pessoas — eleitores, não falo de militantes — que se reviam num certo PPD/PSD e que eu espero que muitos deles se revejam nas posições da Aliança.

Tendo disputado a liderança do PSD, como é que olha hoje para o que se passa no partido?
Acho que Rui Rio tem sido coerente consigo próprio.

Não está surpreendido, portanto?
Nada surpreendido. Até sorrio às vezes com a surpresa que vejo em algumas pessoas lá dentro. Estava na cara o que ele ia fazer.

Acha que vai poder dizer que teve razão antes do tempo?
Tive eu e teve ele, ele disse ao que vinha, disse o que ia fazer. Se corre bem ou mal é que logo vê. Os votos do PSD e do CDS, que estão a ser previstos nas sondagens, estão a ir para onde? Se a abstenção não aumenta… Vão para o PAN, para o PS, para o BE…

E como é que isso se explica?
Como o PS governou com o apoio da maioria de esquerda, mas com um programa acertado com Bruxelas, ou seja, um programa que era de tudo menos de esquerda, e surge um partido assim ao meio que não é de esquerda nem de direita, é dos animais e da ecologia, há uma transferência dos descontentes do centro-direita para esse espaço do setor político da suposta esquerda.

Já foi presidente de um clube, de um partido, primeiro-ministro, secretário de Estado, líder parlamentar, autarca, comentador televisivo, professor, advogado, fundador de um partido…
Quem é esse indivíduo? Esse indivíduo é bestial.

Onde é que se sentiu mais realizado?
Como autarca… Também gostei muito de dar aulas.

Como autarca de onde?
O que mais me realizou foi o da Figueira da Foz. E explico porquê: são 384 km quadrados de território onde está muita coisa por fazer. Lisboa tem 84 km já consolidados. Lá há muito para fazer, nomeadamente evitar incêndios. E consegui: como prevenção consegui piquetes de 24 horas por dia a olhar para todo o território.

Nesta lista não está o cargo de Presidente da República, é um sonho que já abandonou ou ainda mantém?
Vou dar a resposta clássica: o futuro a Deus pertence.

"Para ouvirem um Aliança mais propositivo têm de ouvir um Aliança mais reivindicativo. Se não lutar, se não chorar como diz o ditado, não tenho direito, não é dada a resposta".

Carne ou Peixe: “Sou um Guerreiro que já não é menino”

Nesta fase da sua vida política é um bebé a quem dão pontapés na incubadora ou um menino guerreiro?
Nem uma coisa nem outra. Tenho de escolher uma? Sou um guerreiro que já não é menino.

Com quem preferia ir para a zona Vip do Alive? Com Rui Rio ou Jorge Sampaio?
Rui Rio ou Jorge Sampaio? Rui Rio.

O que preferia: Ver o Aliança a eleger e a geringonça continuar, ou o Aliança não eleger mas a direita conseguir ser Governo?
O melhor para Portugal é a direita conseguir ser governo.

António Costa como primeiro-ministro ou Rui Rio como primeiro-ministro?
Malgré tout, Rui Rio para primeiro-ministro.

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