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San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs disputam em Miami a Super Bowl LIV, a partir das 23h30 (hora de Portugal Continental)
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San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs disputam em Miami a Super Bowl LIV, a partir das 23h30 (hora de Portugal Continental)

San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs disputam em Miami a Super Bowl LIV, a partir das 23h30 (hora de Portugal Continental)

Super Bowl: Tom Brady mandou duas décadas na NFL. E agora, quem lhe sucede?

Com Tom Brady (alegadamente) a sair de cena, Jimmy G, o quarterback escolhido para seu herdeiro nos Patriots (mas que saiu para os 49ers) disputa a Super Bowl com os Chiefs do revolucionário Mahomes.

Os San Francisco 49ers e os Kansas City Chiefs disputam este domingo a Super Bowl LIV – um deles irá erguer o troféu que consagra a melhor equipa de futebol americano no 100º ano de existência da National Football League (NFL). A festa faz-se em Miami, na Flórida e adivinha-se um jogo histórico em que os aficionados da modalidade vão testemunhar uma “mudança de guarda”: com o ícone Tom Brady (alegadamente) a sair de cena, Jimmy Garoppolo, o quarterback escolhido para seu herdeiro nos Patriots (mas que saiu para os 49ers, contra a vontade do treinador) defronta o melhor jogador da liga na época passada, Patrick Mahomes, um atleta revolucionário que ergueu os Chiefs de Kansas City, Missouri, de equipa mediana a uma das mais criativas e demolidoras da história recente.

O jogo começa às 23h30, hora portuguesa, e é transmitido pela Eleven Sports – a emissão original está na NFL.com, que disponibiliza o serviço GamePass para adeptos fora dos EUA. Na manhã de segunda-feira, como é hábito, terá no Observador o resumo de tudo o que se passou.

Jimmy G. O herdeiro que chegou cedo demais

Sem grande alarido, os New England Patriots recrutaram em 2014 um jovem talentoso e carismático que tinha tudo para ser o perfeito sucessor de Tom Brady como líder dos New England Patriots, de longe a equipa mais vitoriosa da NFL na história recente.

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Brady já estava a aproximar-se dos 40 anos (hoje caminha para os 43) e os New England Patriots, liderados pelo (genial e rabugento) treinador Bill Belichick, investiram numa escolha de 2ª ronda no draft universitário desse ano para juntar às suas fileiras Jimmy Garoppolo, mais conhecido por Jimmy G, vindo de uma universidade sem grande tradição vitoriosa recente, a Eastern Illinois.

Era um cenário de sonho para Jimmy G. Não havia pressão imediata para ser “atirado aos leões”, não havia expectativas enormíssimas em seu redor e, assim, ia poder passar uma ou duas épocas a aprender, como backup de um dos melhores quarterbacks da história, Brady. Melhor seria impossível: aliás, enquanto esteve nos New England Patriots Jimmy G já teve oportunidade de participar (embora no banco, como suplente) em duas Super Bowls.

Tom Brady e Jimmy Garoppolo, nos tempos em que Jimmy G era o suplente do "quarterback" mais vitorioso de sempre.

Getty Images

O problema é que os anos foram passando e Brady continuava sem abrandar nem perder qualidades – pelo menos se julgarmos por aquilo que importa: os resultados. Na época de 2016/2017, já Garoppolo estava há três anos à espera do seu momento e Tom Brady teve um dos melhores jogos da carreira – a Super Bowl contra os Atlanta Falcons em que a equipa de New England chegou a estar a perder por 25 pontos e acabou vitoriosa, com o comeback kid” Brady a erguer a sua 5ª Super Bowl da carreira. E, provavelmente, a mais saborosa.

Porquê? Porque no início dessa época Brady tinha sido suspenso nos primeiros quatro jogos da época (cada época só tem 16, mais playoffs), na sequência do bizarro escândalo em que o quarterback foi acusado de fazer com que as suas bolas de jogo – cada quarterback usa as suas – tivessem menos ar do que os mínimos obrigatórios, tornando-as mais fácil de manusear para um jogador que não tem mãos especialmente grandes, como é o caso de Brady.

Por causa deste caso do Deflategate, o treinador Belichick anunciou que Garoppolo seria o quarterback titular nesses primeiros quatro jogos, no que parecia ser um filme já várias vezes visto na NFL. Normalmente é na sequência de uma época abaixo da média (a de 2016), uma lesão ou, neste caso, um castigo de um quarterback na reta final da carreira que se precipita a passagem de testemunho. E Garoppolo, que até então apenas tinha tido algumas participações irrelevantes em jogos dos Patriots, mostrou logo no primeiro desafio ser capaz de tomar o volante, vencendo os Arizona Cardinals em horário-nobre.

Porém, o filme não correu como seria de esperar. No segundo jogo, contra os rivais Miami Dolphins, Jimmy G começou em grande – com três touchdowns antes do intervalo – mas uma placagem do feroz defesa (linebacker) Kiko Alonso lesionou-lhe o ombro e impediu-o não só de terminar esse jogo como de jogar nos dois seguintes, tendo de entregar o lugar ao miúdo Jacoby Brissett. Assim, quando terminou a suspensão de Brady, que poderia ter sido a grande oportunidade de Garoppolo, o número 12 voltou ao “seu” lugar e o jovem Garoppolo, ainda a recuperar da lesão, voltou para o banco, enquanto Brady, motivado pelo que considerou ser a injustiça do castigo, levou os Patriots a mais uma vitória na Super Bowl.

Jimmy Garoppolo festeja erguendo a Super Bowl que Tom Brady, ao seu lado, conquistou na recuperação histórica contra os Atlanta Falcons, em 2017.

Getty Images

Ficou claro, então, que Brady não ia abrandar tão cedo e Garoppolo corria o sério risco de deixar passar o auge das suas capacidades físicas, segurando um clipboard no banco dos New England Patriots. A longa offseason de 2017 – na NFL só se joga entre meados de setembro e início de fevereiro – foi marcada por insistentes rumores de que Garoppolo iria mudar de ares, para os Chicago Bears ou para os Cleveland Browns. Até porque vários clubes tinham gostado do que viram naqueles poucos jogos em que participou.

Mas Jimmy G acabou por começar a época seguinte (2017) ainda nos Patriots, numa altura em que se gerou um conflito muito mal-disfarçado entre o dono dos New England Patriots (o milionário Robert Kraft) e o treinador Bill Belichick. Por muito bem sucedida que tenha sido a dupla Belichick-Brady, ficou claro que o treinador estava pronto para um move on. A ESPN noticiou que Belichick estava disposto a abdicar de Tom Brady: acreditava que era hora de pensar no futuro da equipa e que Garoppolo tinha mostrado o suficiente nos treinos e nos jogos de que era suficientemente talentoso para liderar os Patriots nos 10 anos seguintes. Ou mais.

Jimmy Garoppolo acabou por ser enviado para San Francisco, em troca de uma escolha no draft de segunda ronda (o mesmo que os Patriots tinham gasto para ir buscar Jimmy G à faculdade, em 2014). É ele que esta noite tem a sua primeira hipótese de festejar Super Bowls sem ser na "sombra" de Tom Brady.

Robert Kraft, o dono do clube, sempre interventivo, não concordava, porém. Mesmo sabendo que ninguém consegue jogar para sempre a um nível tão competitivo como o da NFL, Tom Brady, além do carisma, continuava a demonstrar que tinha alguns bons anos pela frente. E a decisão final foi nesse sentido: Brady continuou como titular, sem se saber se a frutuosa relação com Belichick algum dia mais seria a mesma, e Jimmy Garoppolo acabou por ser enviado para San Francisco, em troca de uma escolha no draft de segunda ronda (o mesmo que os Patriots tinham gasto para ir buscar Jimmy G à faculdade, em 2014).

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O resto é história. Tom Brady viria a ganhar ainda mais uma Super Bowl, a 6ª da sua carreira, aos 41 anos – talvez tenha sido essa, na verdade, a mais saborosa de todas (até agora).

Depois disso, porém, nesta época que está prestes a terminar, Brady teve um ano menos bom, perdendo nos playoffs contra os surpreendentes Tennessee Titans. É difícil avaliar se Brady está verdadeiramente a acusar o peso da idade ou se a época não foi boa porque Belichick não o rodeou de talento suficiente à sua volta (os adeptos de teorias de conspiração acusam o treinador de o fazer, deliberadamente, para complicar a vida de Brady e partir a corda, de uma vez por todas).

Nesta fase, o contrato de Brady com os Patriots terminou e não parece provável que haja uma nova extensão. Também serão poucos os que acreditam que o jogador mais competitivo que a NFL já viu veja com bons olhos a possibilidade de pendurar já as botas, pelo que, por muito estranho que isso possa parecer, o mais provável é que Brady assine por outra equipa no próximo ano – os Chargers de Los Angeles são a hipótese mais falada, no que seria um regresso de Brady à Califórnia (em família, com a supermodelo Gisele Bündchen e os três filhos), o seu estado natal, depois de “uma vida” na costa leste. E, aí, poderemos ver se Brady está realmente em declínio acelerado e, já agora, se é capaz de ganhar sem o génio de Belichick, o único treinador que algum dia teve.

Bem, mas voltando a Jimmy G – é ele que esta noite tem a sua primeira hipótese de festejar Super Bowls sem ser na “sombra” de Tom Brady. Mal chegou aos 49ers, a meio da época de 2017, mostrou que era, de facto, um dos melhores: quando chegou à equipa, os 49ers tinham zero vitórias e nove derrotas – eram o “lanterna vermelha” da conferência. Logo no primeiro jogo de Jimmy G a titular, veio a primeira vitória da época. E os 49ers acabariam a época com seis vitórias e 10 derrotas, o que ilustra a volta que o ex-Patriot provocou na equipa.

Em 2018, depois de uma lucrativa extensão de contrato, Garoppolo teve a sua oportunidade para começar a época como titular, com toda uma offseason para se preparar. E começou bem, mas logo à terceira jornada estoirou um joelho – desta vez uma lesão grave que lhe acabou com a época. Foi, curiosamente, num jogo contra os mesmos Kansas City Chiefs, que vai defrontar este domingo. E, nesse ano, os 49ers, sem o seu quarterback titular, terminaram com um registo de apenas quatro vitórias e 12 derrotas.

As lesões têm surgido na carreira de Jimmy G nos momentos mais inoportunos, mas em 2019 os "seus" 49ers atingiram, finalmente, o seu potencial.

Icon Sportswire via Getty Images

Foi uma época para esquecer, mas os 49ers, liderados pelo jovem treinador Kyle Shanahan (filho de outro lendário treinador da NFL, Mike Shanahan), conseguiram nesta época atingir o potencial que há muito era fácil identificar: foram a melhor equipa da sua conferência – a NFC – durante a época regular, com 13 vitórias (e apenas três derrotas) e mantiveram-se no rumo do sucesso nos playoffs, vencendo confortavelmente os Minnesota Vikings e os Green Bay Packers, apesar de Jimmy G estar a lutar contra uma outra ligeira lesão no joelho que faz com que não esteja a 100%.

Mesmo com o quarterback abalado por uma lesão limitativa, se há coisa que não falta nos 49ers é talento nas outras posições. Alguns nomes a destacar: o outside linebacker Nick Bosa, que rapidamente se tornou um dos melhores defesas da NFL a perseguir o quarterback, o tight end George Kittle, um gigante a receber a bola e a ajudar nos bloqueios ofensivos, e o veterano cornerback Richard Sherman, um histórico dos Seattle Seahawks que se mudou para os rivais 49ers e mostrou este ano que continua a ser capaz de anular os receivers adversários mais temíveis.

Mahomes arrisca igualar (ou superar) o domínio de Brady na nova década

Do outro lado, está Patrick Mahomes, um quarterback que todos acreditam que irá dominar a próxima década na NFL. Só tem 24 anos e já foi considerado o MVP – o jogador mais valioso – na época passada.

Este ano essa distinção foi atribuída a outro “revolucionário” da liga, o eletrizante Lamar Jackson, dos Baltimore Ravens, mas Patrick Mahomes voltou a mostrar em 2019 porque é considerado o QB mais completo e promissor da NFL. O ponto alto da época foi quando levou os Chiefs a recuperarem de uma desvantagem de 24-0 contra os Houston Texans, já em plenos playoffs – algo que fez com a precisão de um cirurgião e com a serenidade de um contabilista.

Tal como Jimmy G, Patrick Mahomes também não foi o primeiro quarterback escolhido no ano em que veio das universidades para a NFL (2017). Os Chicago Bears apaixonaram-se por Mitch Trubisky (que não tem tido, nem de perto nem de longe, o mesmo grau de sucesso) e escolheram-no oito lugares à frente antes de Kansas City selecionar Patrick Mahomes, filho de um antigo pitcher da Major League Baseball (com o mesmo nome mas mais conhecido pelo diminutivo Pat Mahomes).

E, também como Garoppolo, Mahomes chegou à liga sem aquela pressão que frequentemente é colocada em cima dos jovens quarterbacks de quem se espera que cheguem à nova equipa e a carreguem às costas desde o primeiro dia. Quando o jovem QB chega ao Missouri, a equipa tinha na posição mais importante do jogo Alex Smith – um veterano que teve uma carreira perfeitamente respeitável embora nunca tenha sido mais do que um “gestor de jogo”: tinha o mérito de evitar erros comprometedores mas nunca alguém esperou dele qualquer tipo de rasgo súbito de genialidade.

O veterano Alex Smith e o jovem Patrick Mahomes, no seu primeiro ano na liga.

Icon Sportswire via Getty Images

Mahomes teve um ano para se ambientar mas, no final da época, tornou-se claro aos olhos do treinador Andy Reid que o miúdo estava pronto para pegar na equipa. Alex Smith foi cedido, por troca, aos Washington Redskins (onde viria a sofrer uma das lesões mais arrepiantes da história da NFL) e Patrick Mahomes iniciou a época de 2018 como titular – e que época extraordinária viria a ser essa.

Com o jovem Mahomes ao leme, os Chiefs conseguiram um registo de 12 vitórias e 4 derrotas na época regular e, nos playoffs, só foram batidos pelos New England Patriots no jogo que antecedeu a Super Bowl do ano passado. Essa foi uma partida memorável que acabou empatada no tempo regulamentar e, na coin toss que se seguiu, os Patriots escolheram o lado certo da moeda e venceram o sorteio da posse de bola para começar o prolongamento. Aí, a defesa dos Chiefs não conseguiu deter Tom Brady, que marcou um touchdown logo na primeira posse e venceu o jogo – ou seja, Mahomes não teve sequer a oportunidade de ter a bola no prolongamento.

Desta vez, os Chiefs conseguiram mesmo chegar à finalíssima, após uma época em que a equipa só tremeu quando Mahomes passou dois jogos fora por ter deslocado uma rótula. Mas, quando muitos admitiam que a época poderia estar comprometida, Patrick Mahomes voltou rapidamente ao ativo, voltando a brindar os adeptos com os seus passes com a mão esquerda (não, ele não é canhoto) e, também, inacreditáveis passes em corrida e sem olhar para o colega (à semelhança do que alguns fazem no basquetebol mas, aqui, com um grau de dificuldade infinitamente maior).

A diferença entre Jimmy G e Patrick Mahomes é que, ao passo que o ex-Patriot é visto como um jogador talentoso capaz de ter sucesso se tiver as peças certas à sua volta, Mahomes é um fora-de-série. É certo que também tem armas como o tight end Travis Kelce – que disputa com o já mencionado Kittle, dos 49ers, o título de melhor da liga nessa importante posição – e o ultra-rápido receiver Tyreek Hill, mas a realidade é que seria difícil imaginar os Chiefs a ter o mesmo tipo de sucesso sem Mahomes como quarterback (e isso viu-se nos poucos jogos em que esteve fora, por lesão).

Patrick Mahomes voltou rapidamente ao ativo, voltando a brindar os adeptos com os seus passes com a mão esquerda (não, ele não é canhoto) e, também, inacreditáveis passes em corrida e sem olhar para o colega (à semelhança do que alguns fazem no basquetebol mas, aqui, com um grau de dificuldade infinitamente maior).

A durabilidade que Mahomes tem vindo a demonstrar, o talento físico acrobático que é inédito na NFL e, também, do ponto de vista psicológico, a naturalidade com que desfaz as defesas opostas não deixam grande margem para dúvidas: Mahomes será uma super-estrela na NFL na próxima década e os Chiefs arriscam-se a ser campeões – sobretudo enquanto o têm a jogar ao abrigo do seu primeiro contrato (que dura cinco anos), porque quando chegar a hora de celebrar o segundo contrato não irá, provavelmente, sobrar muito para pagar ao resto da equipa.

Mas tal como Tom Brady também teve rivais geracionais como Peyton Manning (já retirado), Drew Brees e Aaron Rodgers, Mahomes também terá, nesta “nova guarda” da NFL a concorrência de outros talentosos quarterbacks: nomes como Baker Mayfield, dos invariavelmente dececionantes Cleveland Browns, DeShaun Watson, dos já referidos Houston Texans, e Josh Allen, um talento mais prototípico e tradicional naquela posição e que tem ajudado os Buffalo Bills a dar a volta.

São três ótimos quarterbacks, mas nenhum tão revolucionário quanto Patrick Mahomes. O único que se adivinha poder fazer-lhe frente é Lamar Jackson, dos Baltimore Ravens, um dos jogadores mais rápidos de toda a liga (e não falamos apenas de quarterbacks, mas de toda a liga) que no último ano quebrou dezenas de recordes a passar a bola e, também, a correr com ela.

Jackson não chegou à final, porém, em parte porque não demonstrou ainda ter a serenidade inabalável de Patrick Mahomes, mesmo quando se vê atrás no marcador. Mas, ainda assim, estes serão, provavelmente, os dois nomes mais sonantes da próxima década na NFL. Isto, claro, se Brady não tiver ainda mais algumas palavras a dizer.

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