João Gomes Cravinho foi ministro da Defesa entre 2018 e 2022 e esta manhã voltou a esse período e novamente por causa da polémica obra (e respetiva derrapagem do seu preço) para reabilitar o antigo Hospital Militar de Belém. A audição sobre o caso aconteceu na comissão parlamentar de Defesa, onde aquele que é atualmente ministro dos Negócios Estrangeiros apontou um culpado no caso — o então diretor-geral da Defesa, Alberto Coelho –, cuja responsabilidade política sacode dos seus ombros.

De resto, Gomes Cravinho continua a garantir que não autorizou aquela despesa, “nem tacitamente, nem expressamente”. “Agora o deputado inventa o politicamente: não é assim que acontece, segue-se o que a lei exige”, atirou ao PSD, que quer uma responsabilidade política sobre uma obra cujo valor quase quadruplicou face à  previsão inicial.

O ministro dos Negócios Estrangeiros também justificou o porquê de ter demorado a reagir à questão: a culpa é também de Alberto Coelho, detido no âmbito do esquema de corrupção que envolveu esta obra (entre outras), que enviou um email demasiado grande e que ficou preso no servidor.

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