Histórico de atualizações
  • Por hoje, vamos ficar por aqui, mas pode continuar a acompanhar no Observador a informação que for relevante sobre o referendo ao Brexit. Nesta quinta-feira, acompanhe o liveblog que arrancará de manhã. Haverá projeções às 22h00, a hora a que as urnas encerram, resultados durante o serão e a madrugada e números finais às 07h00 desta sexta-feira.

    Depois de as urnas fecharem no Reino Unido, o Observador transmite em live streaming um debate sobre o Brexit que vai juntar o especialista em sondagens Pedro Magalhães, o antigo ministro das Finanças Jorge Braga Macedo, o professor universitário e colunista do Observador João Carlos Espada e Alexandra Abreu Loureiro, do Brunswick Group, que comentarão os resultados com a moderação do jornalista António Perez Metelo.

    Os leitores do Observador podem fazer perguntas aos participantes pelo Twitter, através da hashtag #EstorilConf. O debate é uma organização das Conferências do Estoril e da NextPower e realiza-se na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.

    Boa noite e obrigado por ter acompanhado o nosso trabalho.

  • A campanha do referendo sobre o Brexit foi uma guerra de números, escreve o Telegraph. Mas o jornal considera que só há quatro realmente importantes em todo o debate.

    1. O valor das exportações do Reino Unido para outros países da União Europeia;
    2. 1,9% ou o valor que está por trás da declaração de Boris Johnson de que só a Antártida cresce menos do que a Europa;
    3. A taxa de desemprego;
    4. O valor do investimento realizado no Reino Unido por outros países membros da União Europeia.

    Lei mais aqui.

  • David Cameron e Gordon Brown. Juntos a favor do "remain"

    David Cameron, atual primeiro-ministro do Reino Unido, e Gordon Brown, antecessor no cargo, estiveram nesta quarta-feira num comício que reuniu apoiantes da permanência do país na União Europeia. A iniciativa multipartidária visou fazer um último apelo aos indecisos, antes da abertura das urnas de voto, nesta quinta-feira de manhã.

    “Coloquem os empregos em primeiro lugar, coloquem a economia nas prioridades, ponham os vossos filhos em primeiro lugar, coloquem o futuro do nosso país em primeiro lugar”, pediu Cameron perante a audiência que acorreu à Universidade de Birmingham. “A Grã-Bretanha que eu conheço, não vira as costas, não desiste, resiste e luta”, acrescentou o líder do governo e do partido conservador, num comício que juntou, também, o atual líder do Partido Liberal, Tim Farron, bem como Caroline Lucas, o único membro do Parlamento eleito pelos verdes, e representantes de associações empresariais, sindicatos e classe médica.

    Gordon Brown, que ocupou o cargo de ministro das Finanças antes de suceder a Tony Blair na liderança do governo do Reino Unido, criticou a campanha do Brexit, muito centrada no tema da imigração, além de citar o nome de Jo Cox, a deputada trabalhista que foi assassinada durante uma ação de campanha a favor da permanência. “A Grã-Bretanha que eu conheço é melhor do que esta Grã-Bretanha dos debates, dos cartazes, dos insultos”, disse Brown, que acrescentou: “O Reino Unido que eu conheço é o de Jo Cox, o país em que as pessoas são tolerantes e não são vítimas de preconceitos”. A intervenção de Brown foi elogiada por David Cameron, que aproveitou para afirmar não existir qualquer problema que não possa ser superado. De forma resumida através de uma palavra: “juntos”.

  • Libra arrefece

    A libra esterlina, que estava a seguir em alta, entretanto arrefeceu. Negoceia agora ligeiramente abaixo de 1,30 euros. O par cambial libra-euro está a cair 0,33% face ao fecho de ontem.

  • Mais uma sondagem: Saída desce mas continua à frente

    A campanha está a terminar — o referendo é já amanhã. E, antes de irmos descansar para o dia agitado que se aproxima, damos-lhe conta de mais uma sondagem (é a última, prometemos).

    Segundo a TNS, a campanha pelo Sair tem uma vantagem de dois pontos percentuais sobre o Ficar, uma liderança que se encurtou em relação à última consulta (havia uma diferença de 7 pontos). Esta sondagem, que não exclui os indecisos, dá 43% de intenções de voto no Brexit e 41% a quem quer permanecer na União Europeia.

    16% dos inquiridos dizem que não vão votar ou não sabem como votar. Para estes últimos, Tony Blair tem um conselho: “não votem”.

  • Neil Farage abandona debate televisivo

    O líder do UKIP decidiu abandonar os estúdios do Channel 4, uma hora antes de começar o derradeiro debate televisivo entre defensores da permanência do Reino Unido na União Europeia e apoiantes do Brexit. Neil Farage era um dos convidados, a par de outros protagonistas políticos da campanha que termina nesta quarta-feira, véspera do dia em que os eleitores vão às urnas decidir o futuro do país no quadro europeu.

  • Canções que estavam no “top 10” de singles no Reino Unido, na semana em que o país aderiu à Comunidade Económica Europeia. em janeiro de 1973.

    “The Jean Genie”, David Bowie

    “Hi Hi Hi”, Paul McCartney

    “You’re So Vain”, Carly Simon

    “Gudbuy t’ Jane”, Slade

    “Always On My Mind”, Elvis Presley

  • Em Londres, registam-se filas junto a agências de câmbios. “Just in case”.

    “Britons queue to exchange pounds ahead of referendum”, também no Financial Times

  • É só um exemplo, mas Bernhard Niesner, um empreendedor austríaco que se fixou em Londres, afirma que, se o Brexit ganhar, é bem capaz de se mudar para Berlim. Saiba porquê.

    “Technology start-ups want UK to remain in EU”, no Financial Times

  • Uma vista de olhos pela imprensa portuguesa, nas vésperas do Brexit.

    “Contagiados pelo “Brexit”, partidos populistas exigem referendos”, no Público

    “Economistas alertam contra o Brexit, mercados confiam no Bremain”, na Visão

    “Brexit não será divórcio rápido e consequências vão durar“, no Diário de Notícias

    “Os 4 cenários, segundo os ingleses a favor do Brexit”, no Dinheiro Vivo

    “Ministro da Justiça britânico compara economistas anti-Brexit aos nazis”, no Expresso

  • Com as sondagens a darem votações próximas, o dia que antecede o referendo é de apelos quase desesperados ao voto.

    O Wall Street Journal faz um resumo daquele que é o ambiente no Reino Unido, durante a reta final da campanha do Brexit.

    “Cameron Makes Final Plea on ‘Brexit,’ as Leave Camp Calls for ‘Independence Day’”

  • O imobiliário de escritórios de Frankfurt deve estar a iniciar um período de alta nos preços, graças à incerteza introduzida pelo referendo ao Brexit. Bancos de dimensão global, que têm sedes localizadas em Londres, estão a executar os planos de contingência, com a mudança de operações para Frankfurt.

    Leia mais no Financial Times.

  • Na próxima quinta-feira, depois de as urnas fecharem no Reino Unido, às 22h00, o Observador transmite em live streaming um debate sobre o Brexit que vai juntar o especialista em sondagens Pedro Magalhães, o antigo ministro das Finanças Jorge Braga Macedo, o professor universitário e colunista do Observador João Carlos Espada e Alexandra Abreu Loureiro, do Brunswick Group, que comentarão os resultados com a moderação do jornalista António Perez Metelo.

    Os leitores do Observador podem fazer perguntas aos participantes pelo Twitter, através da hashtag #EstorilConf.

    O debate é uma organização das Conferências do Estoril e da NextPower e realiza-se na Casa de Histórias Paula Rego, em Cascais.

    Ao longo de toda a noite, o Observador terá também um liveblog em permanente atualização no site.

  • Qual será a afluência do referendo? Jogadores voltam-se para apostas exóticas

    Desde ontem que as cotações das apostas no resultado do referendo de amanhã estão praticamente fixas. A probabilidade implícita de o Ficar vencer é de 76%. Por isso, muitos jogadores estão a optar por arriscar o dinheiro em apostas mais exóticas.

    É possível apostar, por exemplo, no resultado do referendo apenas numa região do Reino Unido, como a Escócia ou o País de Gales. As cotações apontam para uma probabilidade de 98% do Ficar vencer na Escócia.

    A afluência às urnas é uma das maiores incógnitas para os jogadores. As cotações atuais da Ladbrokes, uma das casas de apostas britânicas, indicam que a afluência ficará entre 60% e 80% com uma probabilidade de 75%.

    Os britânicos podem fazer apostas ainda mais exóticas, como se David Cameron deixará de ser primeiro-ministro até ao próximo dia de 1 de julho (probabilidade implícita: 11%), se Boris Johnson será primeiro-ministro até 2017 (11%) ou se algum deputado conservador desertará para o UK Independence Party em 2016 (20%).

  • Bolsa sobe, apostas fixam-se e libra mantém-se forte

    A bolsa de Londres fechou a quarta sessão consecutiva de ganhos. O índice FTSE 100 encerrou a subir 1,23% para 6.303,03 pontos. O setor financeiro foi o rei do dia. HSBC Holdings, Barclays e Prudential foram os que mais contribuíram para o avanço do índice acionista britânico nesse setor.

    A divisa inglesa continua forte: uma libra compra agora o equivalente a 1,3038 euros ou 1,4713 dólares norte-americanos.

    As obrigações do Tesouro britânico recuaram mais um pouco. A taxa anual de rentabilidade exigida agora aos títulos britânicos que se vencem em julho de 2025 é de 1,317%, mais 3,3 pontos-base do que ontem.

    Quase todas as casas de apostas britânicas fixaram desde ontem as apostas atribuindo uma probabilidade de Brexit de 24%. No entanto, a situação poderá mudar amanhã de manhã, quando saírem as últimas sondagens.

  • U2: "Europa sem o Reino Unido é inimaginável"

    Os quatro membros da banca irlandesa U2 – Bono, Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. – assinam uma breve nota na sua página no Facebook a apoiar a permanência do Reino Unido na União Europeia. “Para os eleitores irlandeses no Reino Unido, não vão, sentiríamos a vossa falta… A Europa sem o Reino Unido é inimaginável.”

  • Bolsas preparam-se para o impacto

    As bolsas de valores, especialmente as que operam no Reino Unido, estão a preparar-se para todos os cenários durante o dia de amanhã. “A ICAP opera negociações vitais de títulos do Tesouro e de câmbios e terá uma equipa adicional à disposição. A Bats Global Markets, que gere o maior mercado acionista pan-europeu, testou o seu sistema para aguentar volumes que são múltiplos do que alguma vez registaram. A Euronext [que inclui a bolsa de Lisboa] e a Tradeweb Markets também estão a tomar medidas adicionais, enquanto os bancos avisam os clientes que alguns serviços podem estar limitados”, reporta a Bloomberg.

    Alguns mercados, normalmente mais voltados para investidores institucionais, abrirão a sessão mais cedo. A Tradeweb começará a negociar às quatro da manhã.

    A maioria dos mercados tem sistemas que impedem a colocação de ordens com preços muitos distantes das últimas cotações. Isto permite suavizar a elevada volatilidade esperada amanhã.

  • Juncker avisa que britânicos não terão outra oportunidade na UE

    Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia, disse que, caso o Sair vença no referendo de amanhã, os britânicos não terão nova oportunidade de negociação da posição do Reino Unido na União Europeia.

    Sair significa sair. Os políticos britânicos e os eleitores britânicos têm de saber que não haverá qualquer tipo de renegociação.

    Se o Reino Unido optar por abandonar na União Europeia na quinta-feira, o acordo negociado em fevereiro será imediatamente anulado, graças a uma cláusula de autodestruição incluída no texto final.

  • Partido Trabalhista enfrenta "a luta da sua vida" até ao fecho das urnas

    Jeremy Corbyn falou num evento público organizado pelo Partido Trabalhista. Ao seu lado já falaram Sadiq Khan, novo presidente da Câmara de Londres, e Kezia Dugdale, líder do Partido Trabalhista na Escócia. Kahn disse mesmo que o Partido Trabalhista enfrenta nas próximas horas a luta da sua vida.

    Já Corbyn, líder dos trabalhistas, afirmou que os britânicos não se devem virar contra os imigrantes por piores condições de trabalho no país, mas contra as empresas que proporcionam condições de trabalho inferiores, reforçando os benefícios que a pertença à UE trouxeram ao Reino Unido. “Amanhã, se o votarmos pela saída vamos rejeitar a cooperação que nos aproximou. Ao longo da nossa história, os britânicos têm conseguido arranjar maneiras para trabalhar com outros povos para melhorarem as vidas de todos os cidadãos”, disse o líder dos trabalhistas.

  • Escócia falará diretamente com UE em caso de Brexit

    A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, uma apoiante do Ficar, defende que, se os britânicos votarem maioritariamente na saída e os escoceses na permanência, seria “vital” que a Escócia fale diretamente com os seus parceiros europeus sobre como proteger o seu lugar na Europa e no mercado único.

1 de 2