Histórico de atualizações
  • Boa noite. O nosso Liveblog fica por aqui. Voltaremos amanhã com mais um intenso dia de campanha eleitoral. Obrigada por nos ter acompanhado!

  • Jerónimo diz ter voto de antigos eleitores do PSD

    O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU) declarou hoje sentir mais sociais-democratas a aproximarem-se e a dizerem que vão estrear-se a votar na união PCP/PEV devido à desilusão com o PS, mas recusou quaisquer “moedas de troca” pelo poder. Num comício noturno em Oeiras, Jerónimo de Sousa, recusou ainda quaisquer “moedas de troca” com outros partidos, no futuro, apenas com o objetivo de atingir ou partilhar o poder e dirigiu a sua atenção aos setores das artes e da cultura, defendendo maior investimento do Estado naquelas áreas. “Temos encontrado muita gente, curiosamente… mais gente do PSD, que votou PSD, a dizer que vai votar CDU pela primeira vez. Percebe-se porque ficaram desiludidos com os partidos em que votaram, mas também têm uma profunda desconfiança em relação ao PS, pelo que também fez no Governo e pelo estado em que deixou o país”, afirmou, reiterando as críticas às habituais forças políticas de Governo.

    Lusa

  • Passos lembra que não inviabilizou nenhum OE quando esteve na oposição

    Já Passos Coelho, que também falou no mesmo jantar-comício em Penafiel, voltou a apelar ao diálogo, contrapondo sempre com o “radicalismo” do PS. Em oposição a esse radicalismo, sublinhou que enquanto foi oposição o PSD e CDS “não inviabilizaram nenhum Orçamento do Estado”. Mas não disse taxativamente se o faria ou não caso o PS viesse agora a ganhar sem maioria. Na mensagem desta noite ficou ainda implícito mais um apelo ao voto dos eleitores indecisos do centro para que seja possível chegar à tal maioria que dê possibilidades para governar.

    Antes, já Portas tinha deixado claro que essa era a estratégia de comunicação da coligação: “quanto mais o PS se radicalizar mais a nossa coligação deve manter-se ponderada e razoável. E se eles ameaçam com falta de diálogo nós devemos lembrar o exemplo que demos na concertação social. É através do diálogo que o progresso social se obtém”, disse.

    Repetindo uma promessa já feita nesta campanha, Passos voltou a dizer que aqueles que foram mais prejudicados na fase da recessão serão os primeiros a ser beneficiados na fase da retoma. São eles os “desempregados, jovens, aposentados, funcionários públicos e contribuintes da classe média”, a quem prometeu que na próxima legislatura voltará a haver “condições de lhes dar mais oportunidades de concretizar aqueles que eram os seus sonhos e as suas aspirações” antes da crise.

  • Portas lança outra tirada de Mário Centeno: "Agora querem cortar os 1020 milhões de euros no apoio às cantinas sociais"

    No seu habitual discurso da noite, hoje num jantar-comício em Penafiel, Paulo Portas voltou a disparar sobre Mário Centeno – “o tal professor que dizem que seria o ministro das Finanças se o PS ganhasse – felizmente não ganhará”. Desta vez remete para uma entrevista que o economista deu ontem ao jornal OJE, onde, a propósito do corte de 1020 milhões de euros nas prestações sociais não contributivas, dá o exemplo das cantinas sociais como uma área que representa um “enormíssimo” custo para o Estado.

    Para Portas, é um “novo tropeção” do professor. “Até deixei passar 24 horas à espera que o professor Centeno caísse em si e rectificasse”, disse. Mas não, “sabem onde quer agora cortar os 1020 milhões de euros? No apoio do Estado às cantinas sociais. Até onde chega a insensibilidade ou até onde vai a impreparação?”, questionou, lembrando que “há uma semana” que o PS não responde sobre em que apoios vai cortar para perfazer aquele montante.

    Acontece que o tema das cantinas sociais, no entanto, não é novo, e já foi até falado pelo próprio primeiro-ministro. Ainda há duas semanas, a 10 de setembro, Passos admitiu a necessidade de adequar as respostas sociais dadas durante a crise às novas circunstâncias da retoma e, a esse propósito admitiu a redução das cantinas sociais. Nessa altura, o primeiro-ministro admitiu que Portugal não ia precisar, no futuro, de “tantas cantinas sociais”, podendo vir a canalizar as respostas sociais para outras áreas.

    Mas Portas prosseguiu, defendendo que não é nas cantinas sociais, “que são geridas pelas instituições particulares de solidariedade social e onde almoçam ou jantam os mais pobres entre os pobres”, que está o problema fundamental”. Segundo Portas, que continua a ter na campanha da coligação a tarefa de procurar buracos do programa socialista e de atirar contra o PS, permitindo ao primeiro-ministro não sujar as mãos, “não é boa ideia fazer outsorcing, ou seja, tirar do social para pôr no privado”, até porque o Estado gasta nas cantinas “apenas 4% dos tais 1020 milhões de euros que dizem querer cortar”. Ou seja, não é significativo nem chega ao valor global.

    “Nunca pensei na minha vida ver o PS defender ideias tão estranhas como esta que acabei de relatar”, disse.

    Na entrevista a que Portas se refere, ao jornal de distribuição gratuita OJE, Centeno diz que “há um exemplo que tem sido muito estudado nalgumas áreas do apoio social que é, por exemplo, a questão das cantinas sociais, que têm um custo enormíssimo para o Estado, enormíssimo. Em que se consegue, com outras formas de organização do apoio, ser um apoio mais directo às pessoas, se consegue cobrir mais pessoas com menos dinheiro. Há estudos sobre isso de vários observatórios”.

  • Aguiar-Branco: "À beira de Costa até Jerónimo de Sousa parece um moderado"

    Começa agora o jantar- comício da coligação Portugal à Frente, no Centro de Feiras e Exposições de Penafiel.

    Depois de Mota Soares, primeiro nome do CDS pelo distrito do Porto, José Pedro Aguiar Branco, cabeça de lista, fala para uma casa cheia para pedir “uma maioria estável da coligação” nas próximas eleições. “Porque o país não pode ficar refém dos amuos e do humor de António Costa. O país dispensa o radicalismo do secretário-geral socialista”, disse.

    Falando em radicalismo, o ainda ministro da Defesa Nacional reduziu o PS de António Costa à “dimensão de protesto” que é tradicional ao Bloco de Esquerda, dizendo mesmo que Costa colocou o tom de voz ao nível do de Catarina Martins. E comparou-o, por defeito, ao PCP de Jerónimo de Sousa. “À beira dele [de Costa] até Jerónimo de Sousa parece um moderado”, atirou.

  • Costa no tudo ou nada: "Ou se ganha ou se perde por quatro anos"

    O líder socialista aproveitou a casa cheia do comício do Porto para extremar o apelo ao voto útil: “De um lado o PS”, do “outro lado a coligação de direita” que “não é a avozinha, mas o lobo mau”. Costa quer uma maioria e uma maioria absoluta porque diz que o PS é o único partido capaz “e em condições” para garantir um Governo “estável”. O líder socialista foi o último a falar e aos portuenses avisou: “Nestas eleições não há uma segunda volta, não é um campeonato, com uma primeira e segunda eliminatória, não há segunda mão. Não é por pontos, que se pode empatar hoje para ganhar para a semana. Aqui, há uma única oportunidade, ou se ganha ou se perde por quatro anos”.

    De cima do palanque, Costa não falou de não aprovar um Governo da direita, preferiu falar ao contrário, apelar num tom mais elevado ao voto útil. Não se refere aos partidos da esquerda nos seus discursos, mas é neles que pretende criar mossa ao dramatizar o apelo ao voto: “É cada voto que decide o governo que sai e o Governo que entra. (…) É cada voto que decide como é que este governo desaparece e como é que o nosso governo se constitui. Temos de dizer a todos que a única forma segura, estável e de confiança para fazer esta mudança é votando no PS e criar um governo maioritário do PS”.

    Com as sondagens a darem um equilíbrio que está difícil de desmanchar, Costa fala da necessidade de “condições para governar”. E que condições são essas? A “maioria absoluta” que entrou hoje em força no discurso do socialista. Falou dela de manhã, numa visita às Caxinas, mas apenas porque foi questionado pelos jornalistas. À tarde subiu o tom e falou dela no final do discurso que fez na Cordoaria, perto da Torre dos Clérigos, no Porto.

    Sabemos bem que uma maioria absoluta é necessária, mas sabemos também que uma maioria absoluta não é suficiente. Deve existir com diálogo social, com compromissos políticos alargados. É por isso que é o PS, pela posição que sempre teve na sociedade portuguesa, na vida política portuguesa, que está em melhores condições de merecer a confiança para ter a maioria absoluta, promover o diálogo social e garantir um compromisso político alargado”.

    No discurso mais político que fez desta campanha eleitoral, António Costa acusou o Governo de ter uma “atitude altiva e arrogante, dizendo que os portugueses eram piegas” e de ser um Executivo que mostra um grande “radicalismo” e que por isso “quem dividiu os portugueses, não está em condições de os unir”.

  • Acolher refugiados "põe em perigo" a segurança, afirma PNR

    O líder do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, considerou este sábado que o acolhimento de refugiados é “uma injustiça terrível” para com os portugueses que vivem em dificuldades e “põe perigo” a identidade e a segurança nacionais.

    “Configura uma injustiça terrível para com tantos portugueses que cada vez estão pior, no desemprego, despejados de suas casas. Para essa gente que nunca contribuiu com nada vão dar casas T4, 700 euros por mês, subsídio para isto e para aquilo. E aos nossos portugueses, quem lhes dá alguma coisa? É ‘desenrasquem-se’”, criticou, em declarações à agência Lusa, em Viseu.

    Na sua opinião, trata-se de pessoas com “uma cultura e costumes completamente diferentes” dos portugueses e que, “ainda por cima, são hostis”. “Na esmagadora maioria são migrantes económicos e homens jovens em idade militar. Vai dar mau resultado”, avisou.

    Lusa

  • Vitorino: "Ou a concentração de votos no PS" ou "os rostos de Passos Coelho e Paulo Portas" outra vez

    António Vitorino dramatizou esta tarde no Porto o apelo ao voto útil no PS. É o primeiro socialista a fazê-lo de forma tão clara. No final da primeira semana de campanha eleitoral oficial, o socialista pede claramente: “Compreendemos [quem quer uma mudança mais radical], mas cuidado, pensem bem no voto que vão fazer, porque à procura de uma mudança quimérica podem acabar deixando tudo na mesma”, disse.

    A ideia estava lançada. Depois de atirar ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, sobretudo a este último que “foi destacado para atacar o PS”, disse, Vitorino reforçou o apelo: “Ao não concentrarem votos no PS, no dia 5 serão confrontados com os rostos de Passos Coelho e Paulo Portas”.

    Durante o discurso, onde tentou desconstruir os argumentos da direita, Vitorino usou ainda uma expressão muito conhecida, “irrevogável”, para qualificar o apelo ao diálogo de Paulo Portas. “Ouvi o doutor Paulo Portas invectivar e apelar ao nosso espírito de diálogo, para viabilizarmos um governo minoritário da coligação PSD/CDS. Eu sei que lata não falta…. lata estanhada é que é demais”.

    Antes,Vitorino tinha lembrado que a coligação fez duas coisas nesta campanha: “esconder” e “criar o medo”. “O país não se contenta com um dicurso de embuste e de criar medo. Sabem que o PS é uma alternativa, é A alternativa”, frisou.

  • Não é a CDU que junta PS, PSD e CDS, eles “passam a vida juntos”

    O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, negou este sábado que as posições políticas da sua Coligação Democrática Unitária (CDU) contribuam para juntar sucessivamente os denominados partidos do “arco da governação” porque “são eles que passam a vida juntos”.

    “Não, camaradas, não somos nós que os juntamos [PS, PSD e CDS-PP], são eles que passam a vida juntos e, como se vê, juntos querem continuar”, afirmou Jerónimo de Sousa, numa nave central do complexo municipal dos desportos de Almada com mais de 3.000 pessoas, as quais ouviram quatro discursos e música de intervenção ao vivo e haviam antes participado numa marcha desde um dos portões do Arsenal do Alfeite.

    O líder da CDU referiu-se às afirmações do primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e seus “truques e manhas” e à mais recente “diatribe” de “dizer ‘cuidado’, que o PS está a preparar um governo esquerdista, com o PCP e o BE. Irónico, Jerónimo de Sousa lamentou que Passos Coelho tenha sido ingrato para com os socialistas, eles que sempre alinharam com a política de direita.

    Lusa

  • José Luís Carneiro, presidente da federação do PS do Porto, acusa o Governo de “desumanizar” as políticas:

    “Este é o governo que mais afastou os cidadãos do poder e este é também o poder que mais desumanizou as políticas públicas. Não há memória de um Governo que tanto tenha desumanizado”, disse.

  • Manuel Pizarro diz que "campanha é difícil"

    Manuel Pizarro, vereador do PS na Câmara do Porto abre o comício do Porto. Lembra a presença de “milhares e milhares de socialistas” na praça e do pai de Aguiar-Branco. Milhares não serão, mas a praça está cheia. Lugares sentados são cerca de mil e há muita gente de pé e também no jardim do outro lado da rua.

    Depois, Pizarro fala de José Luís Carneiro, atual presidente da federação do PS, segurista, para dizer a Costa: “Estamos cá todos”, porque esta é uma “campanha difícil”.

  • GNR bloqueia manif para Passos falar aos apoiantes noutro local

    Na agenda dizia que às 16h Passos e Portas iriam discursar no coreto de uma das praças centrais de Paços de Ferreira, a Praça D. Luís. Mas ao lado do coreto estava, desde antes da hora marcada, um grupo organizado de lesados do BES, que fazia braço de ferro com os apoiantes da coligação em termos de barulho e de gritos de ordem. De um lado, o hino da coligação transmitido numa coluna gigante, do outro buzinas e apitos dos manifestantes que queriam ser ouvidos.

    Os momentos de tensão, que contaram com a presença de militares da GNR, obrigaram por isso a estrutura da campanha a ter de fazer um grande compasso de espera até a situação ficar resolvida. Mas como os manifestantes não dispersavam, tiveram de mudar o local onde Passos e Portas iriam falar à população. Passados mais de 40 minutos, Passos e Portas lá chegaram e, falando noutro ponto do jardim para uma mancha de apoiantes azuis e laranja, apelaram à estabilidade governativa e à maioria para governar. O grupo de cerca de 40 manifestantes ficou do outro lado da praça.

    Passos discursou, de megafone em punho, foi aplaudido, recebeu uns óculos de sol de madeira, e voltou para o carro.

  • O PS faz saber que no comício do Porto está o pai do ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco. Fernando Aguiar-Branco apoia o socialista.

    São vários os oradores para o comício: Manuel Pizarro, vereador do PS na Câmara do Porto, José Luís Carneiro, presidente da Federação do Porto e Alexandre Quintanilha, cabeça-de-lista pelo Porto.

    O convidado especial é António Vitorino.

  • Antes do início do comício do Porto. Aqui fica uma das músicas que passa antes dos comícios de António Costa.

  • Continua a confusão entre lesados do BES e estrutura da campanha da coligação em Paços de Ferreira.

    Passos devia ter chegado às 16h mas ainda não apareceu no local.

    Estrutura de apoio à coligação começou a desmobilizar e a afastar-se para outro lado da praça, deixando os manifestantes no local inicial. Uma barreira de GNR separa-os.

  • Costa recebido por empresários da restauração, promete baixar o IVA

    É uma das promessas antigas e falou dela quando um grupo de empresários da restauração o esperava em Gondomar. Disse Costa que “o compromisso” de baixar o IVA “está cerrado”. Em frente a uma empresária que perdeu o negócio, de 65 anos, Costa garantiu que vai olhar para este setor e que vai baixar os impostos como prometido.

    O encontro serviu-lhe de mote para o mini-comício numa praça da terra, onde lembrou a “insensibilidade” do Executivo em relação a crianças, jovens e desempregados de longa duração.

    “Encontrei uma delação da AHRESP que nos recordaram o que é que a teimosia deste governo, a incapacidade de ouvir as oposições e de dialogar com os parceiros sociais, produziu no setor da restauração ao longo destes 4 anos. Na teimosia de não reduzirem o IVA, foram destruídas 30 mil empresas e 90 mil postos de trabalho”, disse Costa.

  • Lesados do BES atrás de Passos: "Até somos militantes do PSD e CDS, mas queremos o nosso dinheiro"

    O grupo de lesados do BES que estava no Marco de Canaveses está agora à espera de Passos e Portas em Paços de Ferreira. Ao mesmo tempo que uma coluna gigante da campanha emite ininterruptamente o hino da coligação, o grupo de manifestantes diz ao megafone que “não tem nada contra Passos e Portas” e que “a maioria até é militante do PSD e CDS”. “Mas queremos o nosso dinheiro”, dizem.

    https://twitter.com/DinisRita/status/64778387444615987

    Mário Costa, 71 anos, um dos manifestantes, diz ao Observador que a maior parte até é militante dos dois partidos e que nada tem contra Passos e Portas. Emigrante em França há mais de 40 anos, Mário Costa diz que se prepara para regressar à França “mais triste do que nunca”. E que apenas queria “uma palavra de conforto do primeiro-ministro”.

    “Até conheço bem o Luís Montenegro e simpatizava bastante com o Portas, mas quero o meu dinheiro”, diz, mantendo-se à margem do aparato, apesar da camisola que veste e da bandeira de protesto que ergue. Segundo disse ao Observador, o grupo já esteve em Lisboa e agora no Porto para tentar chegar a Passos e Portas.

    O ambiente fica cada vez mais tenso, numa disputa entre quem faz mais barulho: se os apitos e buzinas dos manifestantes, se o hino da coligação. “A nossa agenda não é a vossa agenda”, ouve-se dizer alguem da estrutura da campanha.

    Há GNR e polícia à paisana no local

  • Catarina Martins critica "campanha vale-tudo" da coligação e do PS

    A porta-voz do BE, Catarina Martins, afirmou este sábado que PSD, CDS e PS estão a apostar numa “campanha vale-tudo”, com pedidos de “poder absoluto” e, no caso da coligação, com promessas de estabilidade e proteção dos funcionários públicos.

    “O vale-tudo da campanha eleitoral chega a este momento em que, a seis dias, começam a pedir maioria absoluta. A direita, já se sabe, quer o poder absoluto para ir ao pote da Segurança Social, como foi sempre, como quer continuar a ir […], o poder absoluto para vender o país a retalho”, afirmou Catarina Martins, num almoço-comício na Ribeira Grande, nos Açores.

    Já o PS, acrescentou, “quer o poder absoluto para atacar pensões, para atacar o emprego”, depois de afirmar que não está disponível para acordos e para alterar o conteúdo de um programa que prevê reduzir as pensões através do seu congelamento.

  • Passos diz que Costa está a preparar governo "extremista". E "colega" Alexis Tsipras já é um exemplo

    Num almoço de campanha em Felgueiras, Passos acusou António Costa. De estar a preparar uma aliança com PCP e BE para impedir que um executivo da coligação tome posse e estar a tentar governar “contra a vontade dos portugueses” num “governo extremista”.

    “O que nós temos é uma promessa do atual líder do PS que diz aos portugueses: se escolherem a coligação podem ter a certeza que me aliarei aos comunistas e aos bloquistas, não apenas para que esse governo não tome posse e não governe, mas sobretudo que um governo extremista, da esquerda mais radical que existe em Portugal, possa, contra a vontade dos portugueses, procurar governar o país”, afirmou Pedro Passos Coelho.

    Falando num almoço em Felgueiras, o também primeiro-ministro defendeu que esta não é uma “visão artificial” mas sustentada na “assunção política” do líder do PS quando diz que votará contra um Orçamento da coligação mas também que irá “derrubar um programa desse governo”, sendo que este último cenário foi noticiado pelo semanário Expresso mas não foi afirmado por António Costa.

    Tsipras, o novo “colega” de PassosPassos Coelho começou por falar da vitória eleitoral através da qual o seu “colega” Alexis Tsipras “conseguiu apoio nos gregos para recusar o radicalismo que antes existia dentro do seu próprio partido” protagonizado pelo ex-ministro das Finanças Varoufakis.

    “Tive a oportunidade, no último Conselho Europeu, de felicitar o meu colega Tsipras, da Grécia, pelo resultado nas eleições e de lhe desejar, com sinceridade, toda a sorte do mundo, porque os gregos merecem da nossa parte toda a solidariedade e toda a ajuda que lhes possamos dar, mas merecem também ter um Governo que possa cumprir um programa que tire a Grécia da situação em que está, como nós tivemos um Governo que nos tirou da situação que nós herdámos”, disse.

    De acordo com Passos Coelho, “se o radicalismo tivesse imperado na Grécia” através de Varoufakis a tentar “deitar abaixo o Governo que haveria de cumprir o memorando de entendimento na Grécia, seguramente haveria muito menos esperança que há com o Governo que ganhou as eleições para cumprir o programa que negociou”. Continua a colagem do PS de Costa ao “radicalismo” da Grécia.

    Lusa

  • Quantas maneiras há para pedir confiança e estabilidade?

    O argumentário de Passos/Portas e Costa analisado ao pormenor pela Rita Dinis e a Liliana Valente.

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