Portugal vai enviar um segundo lote de vacinas contra a Covid-19 para São Tomé e Príncipe, composto por 37 mil doses da vacina AstraZeneca, anunciou esta terça-feira o Governo. Leia mais aqui.

Portugal envia novo lote de vacinas para São Tomé e Príncipe

A Madeira registou hoje 43 novos casos de Covid-19 e 34 recuperações, elevando o número de infeções ativas para 373, indicou a Direção Regional da Saúde, referindo que oito doentes estão hospitalizados.

Entre os novos positivos, 37 são de transmissão local e seis foram importados (três do Reino Unido, dois da região Norte e um da Alemanha), pelo que o arquipélago passa a contabilizar 11.117 casos confirmados desde o início da pandemia, já com 10.669 recuperados e 75 óbitos associados à doença.

Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados hoje pela Direção-Geral da Saúde, que atribui à Madeira 32 novos casos, num total de 11.523 reportados desde março de 2020, e 72 mortos.

Dos 373 casos ativos, 73 foram importados e 300 são de transmissão local, sendo que oito pessoas estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, duas delas em cuidados intensivos, e 111 cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.

Cabo Verde anunciou hoje mais um óbito provocado pela Covid-19 na cidade da Praia, aumentando para 306 o total de mortes associadas à doença no país, que nas últimas 24 horas diagnosticou mais 52 novos infetados.

O Ministério da Saúde informou em comunicado que do total de 1.386 resultados recebidos, somam-se 52 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dando uma taxa de positividade de 3,8%.

Na ilha de Santiago, há registo de 32 novos casos, distribuídos pelos concelhos da Praia (13), Santa Catarina (cinco), São Miguel e Santa Cruz (quatro cada), Tarrafal (três), São Domingos, São Salvador do Mundo e São Lourenço dos Órgãos com um caso cada.

Os restantes 20 casos foram anunciados na Boa Vista (quatro), Maio (dois), Ribeira Brava de São Nicolau (quatro), Tarrafal de São Nicolau (um), São Vicente (três), Porto Novo (três) e São Filipe no Fogo (dois).

Nas últimas 24 horas, ocorreu mais uma morte provocada pela Covid-19, na cidade da Praia, elevando para 306 o total de óbitos associados à doença no país.

Mais 31 pessoas tiveram alta desde segunda-feira, aumentando para 33.871 os casos considerados recuperados da infeção.

Cabo Verde chegou assim a um total de 34.825 casos positivos acumulados, dos quais há ainda a registar 626 casos ativos.

A ministra da Saúde angolana disse hoje que o país quer aumentar as suas cifras de vacinados contra a Covid-19, prevendo ter 31% de cobertura vacinal até ao final do mês de setembro.

Sílvia Lutucuta, que participou hoje na I Conferência sobre a “Gestão da Pandemia em África: O caso de Angola”, promovida pela NC-Consultorius, disse que para a prevenção da pandemia, o país conta “com uma arma muito poderosa”, que é a vacinação.

Nós queremos aumentar as nossas cifras de vacinados e gostaríamos de ter 31% de cobertura vacinal até ao final do mês de setembro”, disse.

Segundo a ministra, é muito grande o desafio para a aquisição de vacinas “e o país tudo está a fazer para ter vacinas em tempo útil e vacinar toda a população elegível”.

Vamos receber um grande carregamento de vacinas. Esta semana vamos receber um pouco mais de um milhão de doses de vacinas da Pfizer, uma quantidade acima da média do que estamos habituados e por esta razão convidamos todos os angolanos com idade igual ou superior a 18 anos a dirigirem-se aos postos de vacinação, porque a vacina é gratuita, segura e salva vidas”, realçou a ministra em declarações à imprensa.

Por esta altura, o país tem em curso a implementação do seu plano de vacinação, que observa duas etapas, prevendo vacinar na primeira 20% da população e na segunda 29%, tendo já vacinado mais de 1,7 milhões de pessoas.

Angola conta atualmente com 60 postos de vacinação de alto rendimento em todo o território nacional, estando a trabalhar para em breve ter o certificado digital de vacinação.

“A vacinação ocorrida no Centro de Vacinação Covid-19 – Queimódromo do Porto, a 9 e 10 de agosto de 2021, foi considerada válida, após análise do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, pelo que se considera que os utentes vacinados nestes dias não terão de repetir esta vacinação”, informou a Direção-Geral da Saúde (DGS) em comunicado de imprensa.

A DGS confirma assim a informação avançada pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, mas adianta que, após análise, o Infarmed concluiu que “não se verificou impacto na qualidade, estando assegurados os parâmetros de segurança e eficácia exigíveis”.

As pessoas que completaram o esquema vacinal com esta vacina podem, assim, ter acesso ao certificado de vacinação. A DGS acrescenta que os 875 certificados emitidos às pessoas vacinadas no Queimódromo são válidos.

“A partir de ontem [23 de agosto], 40 pessoas que receberam a vacina Comirnaty, da BioNTech/Pfizer, e 835 pessoas que receberam a vacina da Janssen ficaram elegíveis para obter um Certificado Digital COVID válido”, lê-se no comunicado.

Quem tomou a primeira dose a 9 e 10 de agosto, deverá tomar a segunda dose com o intervalo estipulado para a vacina em causa.

Atualizado

O horário de encerramento dos estabelecimentos na Madeira vai ser alargado para as 01h00 a partir de sexta-feira, indicou hoje o presidente do Governo Regional, referindo que o recolher obrigatório fica entre as 02h00 e as 05h00.

“Na próxima quinta-feira, nós [Conselho do Governo] vamos renovar a situação de calamidade na Madeira e vamos alargar apenas os horários dos estabelecimentos, que passam a encerrar às 01h00 e o recolher obrigatório às 02h00”, disse Miguel Albuquerque.

Atualmente, os estabelecimentos comerciais encerram às 00h00 em todo o território da região autónoma e o recolher obrigatório vigora entre as 01h00 e as 05h00.

Vamos manter um conjunto de requisitos — o uso de máscara, o distanciamento social —, porque estão a correr bem, não vale a pena alterá-los, e vamos fazer um grande esforço no sentido de vacinarmos o que resta da população jovem”, sublinhou o chefe do executivo madeirense (PSD/CDS-PP).

Miguel Albuquerque indicou que o executivo pretende decretar “medidas mais efetivas” de desconfinamento a partir de outubro, estando agora focado na vacinação da população, com o objetivo de abranger 85% no fim de setembro.

As pessoas que foram vacinadas no Queimódromo do Porto nos dias 9 e 10 de agosto, quando houve problemas na cadeia de frio do centro de vacinação, não precisam de ser revacinadas, confirmou fonte oficial da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte ao Observador, depois da notícia avançada pela Rádio Renascença.

“As vacinas aplicadas reuniam todas as condições de segurança [das restantes vacinas que não foram sujeitas ao problema]. E estão a produzir os efeitos desejados”, disse a mesma fonte. A ARS Norte recusou, no entanto, acrescentar qualquer informação, nomeadamente sobre como foi apurado que as vacinas se mantiveram seguras e eficazes.

O Observador tentou saber junto do Infarmed, da task force para o Plano de Vacinação Covid-19 e Direção-Geral da Saúde, se esta situação se confirma, quem fez a avaliação e quem deu esta orientação, mas à hora da publicação deste texto (18h57) ainda não tinha sido possível obter uma resposta.

A ministra da Saúde, Marta Temido, lembrou na passada quinta-feira que as pessoas que quem estava a fazer a análise de farmacovigilância era o Infarmed, a autoridade nacional do medicamento.

A Espanha registou nas últimas 24 horas 10.072 novos casos de Covid-19 e 190 mortes, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

As mortes por Covid-19 continuam acima da centena desde 13 de agosto, quando foram reportados 63 mortos, elevando-se hoje o número total a 83.527 desde o início da pandemia.

Segundo o mais recente relatório do Ministério da Saúde espanhol, foram diagnosticadas mais 10.072 infeções, menos 4.264 que na terça-feira passada (quando foram comunicados 14.336 novos casos), um indicador da tendência de queda na transmissão do coronavírus SARS-CoV-2.

A incidência acumulada a 14 dias no país continua a baixar, situando-se nos 305,6 casos por cada 100.000 habitantes, menos 11,7 pontos que no dia anterior.

Quanto à pressão sobre as unidades de cuidados intensivos, volta a cair abaixo dos 20% de ocupação, para 19,2% (menos sete décimas que no dia anterior), com um número total de doentes aí internados de 1.769.

Os doentes hospitalizados são 7.959 (menos 371 que no dia anterior), o que representa uma ocupação de 6,7% das camas hospitalares por doentes com covid-19.

A vacinação em África avança lentamente. Por um lado, as vacinas que tardam em chegar aos vários países do continente e a fraca capacidade instalada para o seu fabrico. Por outro, a resistência de algumas comunidades à vacinação, como se ouviu, esta tarde, na sessão especial dedicada à pandemia de Covid-19 na 71.ª reunião do comité regional da Organização Mundial de Saúde.

A desinformação nas redes sociais é um dos principais fatores para a rejeição das vacinas. Mas o facto de alguns profissionais de saúde recusarem ser vacinados e alimentarem essa desinformação dificulta ainda mais o trabalho de controlo da pandemia, admitiram alguns dos ministros e diretores nacionais da Saúde presentes na reunião.

Dos países mais desenvolvidos chega a desinformação e as vacinas que levantam suspeitas na população, as da AstraZeneca. Alguns cidadãos consideram que se não são boas para os europeus, porque hão-de ser eles a tomá-las, referiu Henry Mwebesa, ministro da Saúde do Uganda.

A solução passa por ter as pessoas de confiança a transmitir a mensagem e isso pode variar de país para país ou de região para região. Em certos sítios terão de ser os líderes políticos a dar o exemplo, noutros terão de estar completamente afastados do processo pela falta de confiança das populações. Líderes religiosos e culturais, figuras públicas (como atletas) ou pessoas de confiança da comunidade terão um papel importante no processo de informação dos cidadãos.

O representante da Nigéria confessou que não sabe onde estariam neste momento se não tivessem vacinas. Mas John Nkengasong, diretor dos Centros de Controlo e Prevenção da Doença em África, alertou que a meta de 70% de vacinados para alcançar a imunidade de grupo “está obsoleta” porque a vacina não protege da infeção com a variante Delta.

Os vários representantes destacaram a importância da cooperação dos vários ministérios e organismos públicos do país e a também a cooperação internacional. Abdou Salam Gueye, diretor de Emergências na OMS África, disse que faltou apostar mais na cooperação com os privados e a sociedade civil. John Nkengasong quer ver o continente capaz de produzir os recursos que precisa: vacinas, tratamentos, meios de diagnóstico e material de proteção.

Moçambique registou mais cinco mortos associados à Covid-19 e 528 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Os óbitos foram registados na segunda-feira. As vítimas eram todas de nacionalidade moçambicana, com idades entre 43 e 93 anos, referiu o ministério em nota diária de atualização de dados.

Moçambique eleva o total acumulado de mortes por Covid-19 para 1.813 e o de casos para 143.655, dos quais 89% recuperados.

O país tem 13.986 casos ativos da doença e, destes, 187 estão internados.

Desde que foi declarado o primeiro caso do novo coronavírus em Moçambique, em 22 de março de 2020, um total de 832.353 casos suspeitos foram testados no país, dos quais 2.885 nas últimas 24 horas.

São Tomé e Príncipe registou 22 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e três recuperações nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.546, anunciaram hoje as autoridades do país.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

O documento esclarece que as novas infeções foram registadas na ilha de São Tomé.

Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.546 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 37 óbitos e 2.411 recuperações da doença.

O arquipélago lusófono conta ainda, oficialmente, com 98 casos sob vigilância, todos na ilha de São Tomé.

Entre estes, um está internado nos serviços sintomáticos respiratório e 97 encontram-se em isolamento domiciliar.