Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Mas vamos continuar acompanhar a Convenção Nacional do Chega e todos os acontecimentos políticos mais relevantes deste fim de semana aqui. Fique connosco.

  • José Maria Matias apela à necessidade de "derrotar o PS" por todos os que "trabalham e pagam impostos"

    José Maria Matias sobe ao palco da convenção para a última intervenção da noite e garante que há significado no facto de os adversários, “da esquerda à direita”, escolherem o Chega como principal adversário.

    O irmão da deputada Rita Matias não tem dúvidas de quem é o protagonista das próximas eleições e diz que há três tipos de voto: “quem vota PS e rejeita o Chega, quem vota no centro direita para tirar força ao Chega e, por fim, quem vê o Chega e Ventura como a única alternativa para Portugal”.

    Matias garantiu que o Chega quer “derrotar o PS” e listou um sem número de razões. “Por todos os que trabalham e pagam impostos em Portugal, a todos os jovens que vão embora e aqueles que ficam à mercê da miséria”, assinala.

    O militante aponta ainda a necessidade destruição do PS por todos os que “são tratados como bandalhos pelo socialismo” e ainda contra “todos os que querem substituir os portugueses”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Militante diz que Chega "tem de estar nas mesas de voto" e denuncia casos de fraude eleitoral

    João Soeiro, militante do Chega, aponta a “necessidade de existir cuidado com as pessoas que vão para as mesas de voto” e dá o exemplo da sua junta de freguesia e de casos que conhece para denunciar alegados casos generalizados de fraude eleitoral, referindo-se à presença de membros socialistas e de outros partidos de esquerda nas mesas de voto.

    “Estas pessoas vão para as mesas de voto e muitas vezes são deixadas sozinhas. Vamos votar, mas é preciso que tenhamos o nosso representantes do Chega nas mesas de voto”, apela.

  • "Queremos os votos dos emigrantes que vivam de forma correta e ordeira"

    Sobe ao púlpito o militante do Chega Marcus Santos e aproveita o momento de atenção para apontar o dedo à comunicação social que, segundo ele, lhe tem negado a exposição das entrevistas que tem dado. “Dizem que somos racistas, xenófobos e homofóbicos”, afirma. Os militantes levantam-se para aplaudir o ataque e as críticas do militante a vários órgãos de comunicação social.

    O militante luso-brasileiro continua para dizer que nunca foi prejudicado pelo tom da sua pele, pelo país onde nasceu e nem sequer pelo sotaque. Mas deixa uma ressalva: “Não falo para a bandidagem e para quem vive de subsídios, mas aqueles que sabem respeitar e que vivem de forma ordeira”. E garante que o Chega com os votos dos luso brasileiros e de luso africanos, desde que “vivam de forma correta e ordeira”. Destaca que muitos emigrantes já fazem parte da estrutura do partido.

    Ainda sobre a nacionalidade, afirma que apesar de não ter sangue português, tem alma portuguesa. E aponta quem tem sangue, mas não tem alma: “José Sócrates, Paulo Pedroso e Santos Silva”, são alguns dos nomes apontados.

  • "Não haverá apoio ao PSD sem cargos ministeriais". Pedro Pinto admite que Açores foram "grande erro" na história do Chega.

    Em entrevista ao Observador, no 6.º Convenção do Chega, Pedro Pinto garante que “não haverá um governo do PSD apoiado pelo Chega como aconteceu nos Açores, sem cargos ministeriais”. E assegura: “A única maneira de mudar o país é com cargos ministeriais.” O deputado garante que o partido de André Ventura não teme a nova Aliança Democrática e caricaturiza a coligação de direita com os “270 votos do PPM” nas últimas eleições e a não eleição de deputados pelo CDS.

    O líder da bancada parlamentar afirma que “o Chega é um partido de rutura”, como se tem visto nos últimos quatros anos. No entanto, à semelhança do que afirmou André Ventura na chegada ao Congresso, admite que quer também ser um “partido de Governo”. E assegura: “Vamos provar nesta convenção que não servimos só para protestar.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    O deputado do Chega na Assembleia da República admite um “grande erro” na história do partido: as eleições nos Açores, quando apoiou um governo social-democrata. “De resto não errou e a prova disso é a subida nas eleições e nas sondagens”, assegura.

    Sobre a alegada aproximação ao Chega por interesse em cargos, Pedro Pinto garante que o partido “tem feito tudo para provar que é antisistema”, e considera que “se algumas pessoas se juntam é porque se revêm”, garantindo que “o ADN do partido não mudou”. E deixa um recado a quem se possa tentar aproveitar: “Se estão a pensar nisso, escolheram o partido e o líder errado. André Ventura será muito ponderado na escolha da lista do Chega”.

    Sobre a possível contradição no recrutamento de elementos do PSD, o deputado afirma que “não é o Chega que anda à pesca” e, sim, “as pessoas que não se revêm no PSD e que vão à procura de um projeto em que acreditam”.

    Sobre a manutenção do seu atual cargo como líder do grupo parlamentar, Pedro Pinto mete a decisão nas mãos de André Ventura. “O resultado vai mostrar a coesão do grupo parlamentar, acreditamos que a pessoa escolhida pelo líder será aquela que for votada dentro do grupo”, acrescenta. E assegura: “Só há um deputado garantido, que é André Ventura”.

    Pedro Pinto aponta ainda o “erro gritante” que Luís Montenegro está a cometer ao traçar uma linha vermelha ao Chega. “Deveria fazê-lo ao PS”, acusa, recordando que só há uma forma de combater o socialismo em Portugal: “o PSD ao lado do Chega”.

    Atirando também à IL, afirma: “Se preferem almoçar sozinhos, estamos também bem sozinhos”.

  • Rita Matias consegue aplauso de pé da Convenção com a frase: "Vamos acabar com as casas de banho mistas"

    A líder dos jovens do Chega e deputada, Rita Matias, começou por lembrar a “triste notícia de que 30% dos jovens portugueses emigraram.” Para a também deputada este é um sinal que “Portugal esqueceu os seus sonhos, prioridades e os seus objetivos”. E questiona: “Haverá maior símbolo de fracasso do que este número?”

    Rita Matias diz que “o PS é o responsável por termos um terço das mulheres portuguesas em idade fértil a viver no estrangeiro”. Para a jovem do Chega “Portugal não foi feito para morrer às mãos de um Partido Socialista que só se soube servir a si. “

    Sobre a AD, que a substituição do socialismo “não se faz a recriar alianças do passado”. Para Rita Matias “os portugueses não querem velhos saudosismos, querem rutura com o passado, sabem que essa alternativa é o Chega”.

    A deputada do Chega disse ainda ser contra a doutrinação e arrancou o primeiro aplauso de pé com a seguinte frase: “Vamos acabar com as casas de banho de mistas.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    Rita Matias acusou ainda o “socialismo” de ter roubado “o futuro do país”. E deixou o apelo, num final apoteótico e outra vez engolida pelos congressitas com um segundo aplauso de pé:”Vamos levar André Ventura a primeiro-ministro”.

  • Pacheco Amorim diz que é no Chega que "reside o espírito reformista de Sá Carneiro"

    Diogo Pacheco Amorim diz que a nova AD é um “péssimo remake” e que não é na AD que “reside o espírito reformista de Sá Carneiro. E acrescenta: “É aqui que reside o espírito reformista de Sá Carneiro. Esse espírito está connosco. Está no Chega. É o Chega que está a reunir todas as boas vontades de um país que retome o rumo da sua história.”

    Sobre quem está a juntar ao Chega (numa alusão a quem vem do PSD), o dirigente do Chega afirma: “Sejam bem-vindos todos os que vieram por bem. Todos juntos somos a onda imparável. Que vai devolver Portugal aos portugueses. Chega, mas chega mesmo de nos roubarem o nosso futuro.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Diogo Pacheco Amorim: "A verdadeira AD nasceu a lutar contra a esquerda, esta parece que nasceu a lutar contra a direita"

    O ideólogo e deputado do Chega Diogo Pacheco Amorim, subiu ao púlpito para atacar a “alegada Aliança Democrática”, que junta PSD, CDS e PPM. E começou por puxar dos pergaminhos: “Eu estive na verdadeira Aliança Democrática.”

    DIOGO VENTURA/OBSEVADOR

    Pacheco Amorim regista uma grande diferença entre a AD de Sá Carneiro e a atual: “A verdadeira AD nasceu a lutar contra a esquerda, esta parece que nasceu a lutar contra a direita. “

  • Chega quer defender os "portugueses e não aqueles que vêm para os substituir"

    Fala agora Ricardo Reis, a representar a juventude do Chega. Dirige-se aos jovens e aos seus “desafios atuais”, de “procura de melhores condições” e “procura de oportunidades e dignidade que não têm em Portugal”.

    Apela a que o Chega a continue todo o seu trabalho em prol dos jovens e de reter os jovens em Portugal. Assinala o partido enquanto o “eleito pelos mais jovens que é resultado de uma liderança enérgica” e de uma representação dos 12 deputados eleitos, destacando Rita Matias.

    “Temos em mãos a maior missão das nossas vidas, é o momento decisivo para salvar Portugal”, garante o militante. Acrescenta que o Chega quer defender os “portugueses e não aqueles que vêm para cá para os substituir”.

  • Filipe Melo: Portugal tem de decidir entre um "homem sério", André Ventura, e quem "acorda de manhã e decide aeroporto", Pedro Nuno Santos

    O deputado do Chega, Filipe Melo, fala agora à Convenção do Chega para dizer que nas legislativas o país “vai ter de decidir se quer a governar Portugal homem sério, inteligente, leal, com provas dadas, que todos reconhecemos como melhor parlamentar das últimas décadas em Portugal”. Era uma alusão a André Ventura.

    Ignorando Luís Montenegro, diz que, “em alternativa os portugueses, têm a opção de alguém que ainda estes dias fez questão de dizer que fez parte de um governo de sucesso”, numa alusão a Pedro Nuno Santos. Que prontamente atacou: “Mas em quê? Saúde? Educação? TAP?”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    Filipe Melo, que enfrentou Pedro Nuno Santos na comissão de economia, disse ainda que o país não pode querer “alguém que acorde de manhã e decida a localização do Aeroporto quando o primeiro-ministro está fora do país”. E acrescentou: “Interesse nacional e transparência é algo que o Pedro Nuno Santos não conhece”.

    Filipe Melo terminou ainda com um apelo: “Queremos o André Ventura a governar. Viva o Chega. Viva André Ventura.”

  • Anfitriã da convenção cai antes de chegar ao púlpito. Levanta-se e diz que Chega "não precisa de coligações anémicas"

    Começa a falar, a anfitriã do Chega em Viana do Castelo. Elsa Anjo Abreu sobre ao palco, tropeça e cai antes de chegar ao púlpito. André Ventura e outros membros da mesa do congresso apressam-se a levantá-la após a queda.

    “É nossa convicção que não precisamos de ninguém, muito menos de coligações anémicas”, garante a presidente da distrital do Chega em Viana do Castelo.

  • Jorge Galveias preside à mesa do congresso na 6ª Convenção do Chega e aponta "grande vitória" para 10 de março

    Os trabalhos são retomados na 6º Convenção Nacional do Chega. São apresentados os membros da mesa do Congresso, o presidente é Jorge Valssassina Galveias, deputado à Assembleia da República, que aponta a “grande vitória que o Chega vai ter a 10 de março”.

  • Ventura sobre Maló de Abreu: "Tenho o dever de salvaguardar pessoas e informações"

    Questionado pelos jornalistas sobre a integração nas listas do Chega de António Maló de Abreu, que anunciou a saída do PSD na quarta-feira, André Ventura afirmou que esta não é uma questão que o envolva só a ele. E considerou ter o “dever de salvaguardar pessoas e informações”.

    “Faltam poucos dias para conhecerem as listas do Chega. Posso dar-vos a garantia pessoal de que vamos ter membros de vários partidos e, naturalmente, porque é o espaço eleitoral que — entre aspas — partilhamos, haverá uma predominância de nomes do PSD”, apontou.

    Maló de Abreu justificou a desfiliação do PSD por não se rever na direção de Montenegro e, tal como o Observador avançou, o Chega conta com ele para encabeçar um dos círculos externos.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Ventura: "Chega está na corrida com PS e PSD para liderar o Governo de Portugal"

    O líder do Chega, André Ventura, disse à entrada da Convenção Nacional que o partido vai provar que já não é um “partido de protesto” e que “está na corrida com PS e PSD para liderar o Governo de Portugal”.

    “Espero que estes três dias sejam para o Chega um momento de afirmação”, aponta Ventura, que garante que o partido que lidera tem a responsabilidade de dizer que “quer governar” e que “propostas tem para governar” e ainda mostrar “quem tem [disponível] para esse governo”.

    O deputado e líder do Chega entende que os portugueses, nas eleições de 2022, atribuíram a responsabilidade ao partido para “mudar de caminho”. Nestes três dias, afirma, os congressistas vão mostrar esta direção com “as propostas que têm para a saúde, habitação, segurança, justiça e no combate à corrupção, mas dizê-lo com firmeza para que todos saibam ao que vão”.

    E deixa uma garantia: “O Chega não está só empenhado em liderar o espaço do centro-direita e da direita, mas vem para vencer estas eleições.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    “É importante, como outros não fazem o seu trabalho, que seja possível combater o PS, mas ao mesmo tempo dizer que pode estar a acabar o tempo em que foram dois partidos a governar Portugal”, acrescenta, assegurando que é essa ambição que tem para este congresso.

    Em resposta aos jornalistas, o deputado disse que os seus adversários são o PS e o PSD e dirige-se a quem “está a ver em casa” e se questiona sobre o que é o que Chega tem de diferente dos dois partidos, assumindo a responsabilidade de mostrar isso mesmo nos próximos dias.

    Destacou ainda a “incapacidade de governar o país” do PS e de Pedro Nuno Santos, bem como do PSD, que “também já deu mostras que não fez ou não faria diferente”.

    Por fim, Ventura refere um protesto que tem lugar à frente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e dedica “o esforço e a luta deste congresso aos milhares de polícias, forças de segurança e guardas prisionais que estão pelo país todo”. E assegura: “Estamos ao lado deles e este congresso é também para lhes dar soluções”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Costa revela que sonhou chegar a Ministério das Infraestruturas. E chegou, mas "por linhas muito tortas"

    A fechar a intervenção, Costa confessa que em 1995 sonhou ser secretário de Estado das Infraestruturas, “mas enfim alguém deve escrever direito por linhas tortas — muito tortas, tenho de dizer — mas não tendo conseguido ser quando desejei, lá acabei por ser ministro das Infraestruturas”.

    António Costa acabou a dizer que “como otimista” espera que quando a linha estiver em operação já sejam proibidos “voos de tão curta distância como os que separam Lisboa e Porto”. Assim, afirma, é melhor apostar na Alta Velocidade se o país “não quiser ficar em terra”.

  • Costa agradece a Pedro Nuno, "o grande impulsionador" da Alta Velocidade e da visão da ferrovia No final da intrevenção, o primeiro-ministro

    No final da intrevenção, o primeiro-ministro e também ministro das Infraestruturas agradece aos seus antecessores na pasta, dando especial destaque ao que é atualmente líder do PS.

    Começou por agradecer a Pedro Marques, “que foi ministro num momento difícil onde mais do que falar era preciso estar em silêncio”. E logo de seguida a Pedro Nuno Santos, “que foi o grande impulsionador deste projeto, da visão da ferrovia como potencial de grande cluster”.

    Por fim agradeceu também a João Galamba “que prosseguiu esse trabalho”.

  • Costa deseja sorte às empresas nacionais: "Já estou numa fase de coisas politicamente incorrectas"

    O primeiro-ministro fala ainda na possibilidade de empresas nacionais poderem candidatar-se neste concurso, assinalando que o concurso avança “sem que isto signifique excluir as empresas portuguesas da capacidade de poderem concorrer e ganhar o concurso”.

    Depois olhou para o secretário de Estado das Infraestruturas, sentado na primeira fila e que depende do primeiro-ministro (desde a saída de Galamba) e atirou: “Eu sei que é politicamente incorreto mas já cheguei a uma fase da vida de coisas politicamente incorretas”. E expressou um “forte desejo de maiores felicidades” às empresas nacionais nesta senda.

  • Costa diz que "consenso" na Alta Velocidade é "sinal de grande maturidade democrática"

    O primeiro-ministro apresenta este lançamento do projeto da Alta Velocidade como o cumprimento do mandato que foi conferido ao seu Governo pela Assembleia da República. Fala no consenso conseguido como “um sinal de grande maturidade da nossa democracia”, disse na apresentação.

    Quanto ao projeto em si, António Costa diz que “a opção que se fez sobre o traçado desta linha e a sua articulação com o todo nacional reforça a competitividade externa e o eixo Atlântico”. E fala na necessidade de, a partir daí, “melhorar também as condições da coesão territorial”.

  • Está lançado o concurso para Alta Velocidade. "Se tem alguma coisa a dizer é agora ou cale-se para sempre", gracejou Costa

    O primeiro-ministro já carregou no botão da plataforma da Imprensa Nacional Casa da Moeda e, com isso, lançou o concurso para a construção do primeiro troço da Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa.

    “Se tem alguma coisa a dizer é agora ou cale-se para sempre”, gracejou Costa no momento em que carregou no botão.

  • Líder do PSD adia deslocação ao Corvo e Flores devido às condições meteorológicas

    Líder do PSD tinha previsto deslocar-se às ilhas do Corvo e Flores, a um mês de o arquipélago ir a eleições legislativas regionais antecipadas. PSD reagendará nas próximas semanas novas datas.

    Líder do PSD adia deslocação ao Corvo e Flores devido às condições meteorológicas

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