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  • E pronto, ficamos por aqui. O Benfica não conseguiu ser a primeira equipa a ganhar esta época em casa do Astana, na Liga dos Campeões. O empate (2-2) não dá já o apuramento para os oitavos-de-final, mas pode dar lá mais para a noite: basta que o Galatasaray não ganhe em casa do Atlético de Madrid (19h45) para os encarnados irem hoje dormir com a certeza de que vão sair vivos da fase de grupos da Champions.

    Obrigado por nos ter acompanhado desse lado. Amanhã cá estaremos de novo, em LiveBlog, a partir das 17h30, para vermos o que se passará em Moscovo, onde o Sporting defrontará o Lokomotiv para a fase de grupos da Liga Europa.

    P.S. Daqui a pouco será publicada uma crónica sobre este 2-2 que o Benfica conseguiu em Astana.

  • Ainda Rui Vitória: “O Benfica está a beira de atingir um objetivo que defendíamos desde o início. Não podemos ver as coisas de outra maneira: estamos quase a alcançar um objetivo que o Benfica não alcança há muito tempo. Isso é algo motivante. Agora vamos viajar, descansar e preparar o jogo com o Braga. E vamos a Braga para ganhar”. Sobre a lesão de Sílvio: “Podemos pensar na questão do plantel, mas as lesões nunca serão desculpa”. Sobre a estreia de Renato Sanches na Liga dos Campeões e a aposta do treinador na formação: “Não é o que o Rui Vitória quer, o Rui Vitória está a trabalhar num clube que tem um projeto. Nesse sentido, sentimo-nos orgulhosos quando temos dois jogadores com 18 anos a jogar a Liga dos Campeões”.

  • Agora é Rui Vitória a falar: “Nunca perdemos a noção do que tínhamos a fazer. Claro que queríamos a ganhar, fomos à procura do resultado de forma consistente e segura. Mas um ponto, neste contexto, à quinta jornada e num campo difícil, acaba por ser aquilo que as outras equipas fizeram. É fundamental termos a noção do que o jogo nos estava a dar [sobre a troca de Jonas por Bryan Cristiante] e já estava a ser um jogo muito direto e era importante ter alguém à frente da defesa com mais jogo aéreo e posicionamento. E ao mesmo tempo queríamos controlar melhor a partida. É evidente que gostávamos de ganhar, mas estou contente, porque a equipa teve capacidade de reação e união para dar a volta a um 2-0”.

  • O resumo ao final do jogo

    Foi bem complicado, mas o Benfica lá conseguiu empatar numa das poucas jogadas em que conseguiu acelerar na segunda parte. Após o intervalo, o Astana não mudou de estratégia e continuou a defender com muitos homens perto da área, sem desfazer a organização que não deixava os encarnados fazerem muitos passes interiores, à entrada da área. Gonçalo Guedes e Pizzi continuaram bem abertos nas linhas, mas a equipa raramente circulava a bola de forma rápida para obrigar os cazaques a mexerem-se. O Astana era paciente e esperava para recuperar bolas que depois conseguisse colocar rápido na frente, para aproveitar a velocidade de Kabananga ou Twubasi.

    Júlio César ainda apanhou uns quantos sustos até Raúl Jiménez, aos 73′, rematar de primeira uma bola cruzada rasteira por André Almeida, da direita, e vê-la bater no poste antes de entrar na baliza do Astana. Estava feito o 2-2 e, agora sim, os encarnados podiam trocar passes com calma e quase sem pressa. A equipa queria uma vitória e precisava dela para garantir em Astana a passagem aos oitavos-de-final da Champions, mas não mais a equipa criou uma jogada que assustasse o guarda-redes cazaque. O ponto que o Benfica leva do Cazaquistão quase lhe dá o bilhete para sair com vida da fase de grupos — basta que, daqui a umas horas, o Galatasaray não vença o Atlético de Madrid em Espanha.

  • O próximo a aparecer é Renato Sanches, miúdo que hoje se estreou na Champions: “É um sonho de criança. Jogar no Benfica sempre foi o meu sonho e estou muito contente por estar aqui. Fiquei ansioso, o coração começou a bater tumtumtum, mas com o tempo comecei a entrar no jogo, os meus colegas também me ajudaram muito. São mais velhos, têm muita experiência e incentivam-me a cada passe que eu falho. Isso foi bom para mim. Tivemos mais atitude na segunda parte. Conseguimos reagir e empatar o jogo”. Que mérito tem o Benfica nesta fase de grupos? “Estamos a conseguir aproximarmo-nos no nosso objetivo, que é disputar a próxima fase e jogar bem em todos os jogos”.

  • Correção

    Pedimos desculpa aos leitores que nos estão acompanhar neste Liveblog — escrevemos, erradamente, que este empate garantia ao Benfica o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

    Os encarnados, com este resultado, passam a somar 10 pontos no Grupo C, enquanto o Galatasaray tem quatro. Ou seja, basta que a equipa turca não ganhe esta noite em Madrid, frente ao Atlético, para o Benfica (aí sim) assegurar a passagem à fase seguinte da Champions.

  • Finalmente alguém aparece na flash-interview. É Raúl Jiménez, o autor dos dois golos: “Foi um bom jogo para mim, mas complicado para a equipa. Temos que continuar a melhorar, mas no final conseguimos aguentar o jogo e o Astana demonstrou que este campo não é fácil. Era importante marcarmos um golo antes do intervalo e conseguimo-lo na altura certa. Temos de corrigir alguns detalhes e continuar a trabalhar. Já tinha ganas de querer marcar. Se lá estiver os golos vão aparecer e agradeço a confiança do mister, que continua a colocar-me na equipa”.

  • Quatro temporadas depois, o Benfica está bem encaminhado para voltar a sair com vida da fase de grupos da Liga dos Campeões. A última vez foi em 2011/12, na única época em que Jorge Jesus o conseguiu fazer e levou a equipa até aos quartos-de-final, onde perdeu com o Chelsea.

  • Fim do jogo no Cazaquistão.

  • Ui, isto não é bom sinal. Gonçalo Guedes fica no relvado após um choque com Ilic e a coisa tem ar de ser séria. Ou isso, ou o português está apenas a queimar tempo para garantir que não se joga mais em Astana e que o Benfica não fica sem o empate que quase lhe garante já a passagem aos oitavos-de-final da Champions.

  • Cartão amarelo para o Astana

    Postnikov bateu um livre antes do meio campo para a esquerda, mas nada resulta dali porque o árbitro apita para mostrar um cartão amarelo a Shchetkin, por derrubar Jardel.

  • O Benfica teve um livre à esquerda que Guedes tocou curto em Pizzi quando toda a gente pensava que dali ia sair cruzamento. O português teve muito espaço para rematar, mas a bola saiu frouxa, rasteira e ao lado da baliza do Astana. Ainda há quase três minutos de compensação por jogar.

  • Os encarnados, agora sim, estão a tentar ter a bola mais tempo e trocá-la sem grande velocidade. O Astana já os aperta mais, mas o Benfica vai conseguindo manter-se agarrado à redonda.

  • Finalmente algo de bonito se voltou a passar. Pizzi inventou um belo passe para a direita, onde Gonçalo Guedes depois cruzou rasteiro para a entrada da área. Raúl Jiménez deu um toque ao de leve na bola, para a atrasar um pouco rumo à corrida que aí vinha de Anderson Talisca. O brasileiro reparou que tinha bastante espaço à volta e por isso levou o seu tempo a preparar o remate, mas quando bateu na bola não a desviou o suficiente de Eric e o guarda-redes do Astana conseguiu defender.

  • As coisas voltaram a ser tão lentas que agora foi Jardel a avançar, fazer uma tabela com Eliseu e depois cruzar de pé esquerdo para a área. Ninguém acreditou que dali sairia aquilo, pois Jiménez estava à entrada da área, parado, a olhar para a jogada.

  • Substituição no Benfica

    Olha quem entrou. Rui Vitória decide tirar Jonas para colocar Bryan Cristante em campo.

  • Cuidado! Ilic fez um lançamento longo para a área, alguém do Astana tocou de cabeça na bola e quase que Kabananga chegava lá primeiro que Júlio César.

  • O Benfica lá se lembrou de acelerar uma jogada e colocar os jogadores a sprintarem enquanto faziam as coisas. Jonas foi buscar uma bola à direita da área, reparou que vinha aí André Almeida a abrir e esperou que o lateral o ultrapassasse para lhe dar um passe rasteiro. Quase na linha de fundo, o internacional português cruzou de primeira, também rasteiro, e Raúl Jiménez estava em linha com o primeiro poste para encostar o pé à bola. O remate saiu fraco e frouxo, mas foi colocado o suficiente para ir bater ao poste esquerdo da baliza e entrar. Está feito o empate.

  • Golo do Benfica! Jiménez volta a marcar (73')

    O mexicano mal festeja.

  • Simples, eficaz e, sobretudo, rápido. Assim é que o Benfica tem de fazer as coisas. Renato Sanches recuperou a bola na metade do campo encarnada, passou-a logo a Jonas, que a levantou para Pizzi, na direita, tocar de primeira na frente para a corrida de Guedes, que depois não chegou à bola.

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