Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador na Web Summit termina por aqui, após mais de 30 horas a tomar o pulso ao mundo da tecnologia, cá dentro e lá fora.

    Encontramo-nos por esta altura daqui a um ano para mais uma edição da maior cimeira tecnológica do planeta, desta vez (e se tudo correr bem) menos “web” e mais presencial, com a pandemia de Covid-19 a fazer parte do passado.

    Boa noite e bom fim de semana.

  • O resumo do terceiro e último dia de Web Summit

    Saúde mental, igualdade de género, comida ou política: houve tempo para tudo nas nove horas de palestras do último dia de Web Summit. Perdeu o fio à meada? Estas foram as nove ideias essenciais.

    Burnout, comida ou sexismo. Nove ideias que ficaram de nove horas de Web Summit

  • 11 coisas que Francisco Peres aprendeu a ver o canal Portugal

    Francisco Peres pode ter nascido anósmico (quase sem olfato), mas está há anos a desenvolver faro pelo que é degradante. Isso levou-o ao palco Portugal. A crónica humorística do dia 3 da Web Summit, aqui.

    Crónica. Passei o dia a ver o canal Portugal e foi isto que aprendi (ou algo do género)

  • O temperatura da Web Summit medida por Ana Pimentel

    Ana Pimentel, editora de Tecnologia e Startups do Observador, refletiu aqui sobre o terceiro e último dia de Web Summit. Foi o melhor de todos e, no fim de contas, permitiu chegar a uma conclusão: não queremos viver num ecrã. Leia mais aqui.

    Termómetro da Web Summit online: “Uma aula de culinária onde? És tão engraçada”

  • Um tutorial sobre como fazer meditação e espantar o stress

    Deepak Chopra, uma referência para a meditação, colocou um avatar a ensinar centenas a gerir o stress do dia-a-dia. A versão digital do médico causou estranheza. Mas a receita pareceu resultar. Saiba como foi aqui.

    Respire fundo. Fizemos uma aula de meditação com o avatar de Deepak Chopra e contamos como foi

  • Marcelo recandidato à Presidência? "Para o ano estaremos aqui, eu estarei aqui. Espero poder estar contigo, Paddy"

    Marcelo Rebelo de Sousa notou que “o mundo está a voltar ao multilateralismo”, à necessidade de vários países trabalhares em conjunto. É assim porque “a pandemia mostrou que nenhum país pode lidar com este problema, é impossível”.

    Ansiando por uma edição presencial em 2021, o atual Presidente da República disse que a Web Summit é importante porque “o mundo está a mudar”.

    Depois, lançou uma afirmação que poderá ser mais um indício da recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa: “Para o ano estaremos aqui, eu estarei aqui” para falar sobre os assuntos que foram aprofundados este ano também.

    “No próximo ano, espero poder estar contigo, Paddy”, terminou.

    Web Summit.

  • "Estávamos certos quando falávamos sobre economia circular e alterações climáticas"

    Marcelo refere ainda que este evento “não é só sobre tecnologia e transição digital”, mas também sobre “temas maiores, problemas que nos preocupam, o futuro da humanidade”.

    O Presidente da República abordou também a questão das alterações climáticas. E alertou: “As pessoas diziam que não existia tal problema, estavam em negação e agora que os EUA se retiraram do Acordo de Paris sentimos que estávamos certos. Não estávamos errados. Estávamos certos quando falavamos sobre economia circular e alterações climáticas”.

  • Marcelo Rebelo de Sousa: "Precisamos do contacto humano, crucial para as nossas vidas"

    Marcelo Rebelo de Sousa começa por dizer: “Todos nós sonhamos, pelo menos uma vez na vida, com um mundo digital, totalmente digital, com uma Web Summit totalmente digital. Estamos lá, mas pelas piores razões: a pandemia”.

    “Precisamos do contacto humano, crucial para as nossas vidas, por isso voltaremos no próximo ano, num mundo pós-pandemico, para aproveitar os dias e as noites”, acrescenta o Presidente da República.

    Marcelo agradeceu ainda a Paddy Cosgrave pelo “trabalho excelente”. “Tem de continuar este evento muito útil e muito importante”, sublinha.

  • Marcelo encerra a Web Summit (mais uma vez)

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prepara-se para encerrar a Web Summit online.

  • Chris Evans candidato à presidência? "Espero que não seja preciso"

    Chris Evans não colocou de parte a possibilidade de se vir a candidatar à presidência dos Estados Unidos. Questionado sobre se o faria, respondeu: “Espero que não chegue ao ponto de precisar de me candidatar”.

    Em tom de brincadeira, disse que “o bom posto para manter na política é ser presidente da Câmara” e “se o puder fazer a partir de casa, talvez”. Depois, num tom mais sério, disse que “talvez, não sei”.

  • Chris Evan: "A natureza do jogo na política é que ninguém tem o amor todo"

    Questionado sobre como foram as reuniões com diversos políticos, de lados opostos, Chris Evan confessa: “Houve pessoas com quem discordei mesmo muito, mas também houve pessoas que pensei que iria discordar, porque eram republicanos, e afinal até aprendi alguma coisa com eles”.

    “A natureza do jogo na política é que ninguém tem o amor todo, desculpem”, acrescenta.

  • "Estamos cansados da política, por isso é que lhe viramos costas", considerou Chris Evans

    Mark Kassen avançou que a A Starting Point está “a fazer cada vez mais” para revitalizar o debate político de forma saudável. “Podemos até nem concordar, mas há espaço para uma discussão”, resumiu ele, falando sobre o espírito da plataforma.

    Chris Evans considera essencial que assim seja porque “estamos cansados da forma como a política está, por isso é que as pessoas lhe viram costas”. “Se temos um site que dá informação justa, equilibrada, livre de preconceitos, isso pode fazer com que as pessoas se interessem mais”.

    Uma das formas que a plataforma utiliza para eliminar os trolls que costumam vaguear nas redes sociais é fazer uma verificação dos factos de uma das três secções — a primeira, desenvolvida numa lógica de “pergunta e resposta”.

    Web Summit.

  • "Quando o filme está feito, está feito. Este é um organismo vivo"

    Chris Evan começa por explicar como surgiu a ideia do Starting Point, durante as eleições norte-americanas de 2018. “Quando fui pesquisar algumas questões percebi que era muito difícil encontrar informação para tentar entender quais eram as minhas opiniões”, refere. Havia “uma lacuna no mercado” e, por isso, pensou “num site que conseguisse responder a todas as questões” dos eleitores.

    O projeto exigia a participação das pessoas na resposta às questões e na indicação de temas a serem abordados, algo que, inicialmente, deixou alguns utilizadores de pé atrás. “Inicialmente não havia respostas, acho que as pessoas ignoraram porque estávamos a ser tão transparentes e as pessoa pensavam que estávamos a brincar”, conta Chris Evans.

    A plataforma está dividida em três secções: a primeira é o “starting point”, que tem perguntas simples a que os eleitores podem responder. A segunda secção chama-se “daily point”, onde os utilizadores podem fazer pequenos vídeos “sobre questões que queiram abordar”. Em terceiro há os “conterpoints”, onde dois participantes podem discutir entre si vários temas, através do vídeo.

    O projeto, refere, ainda está em desenvolvimento. “Quando o filme está feito, está feito. Este é um organismo vivo, vamos continuar a melhorar este carro enquanto está em andamento”.

  • Capitão América está no palco para falar de tecnologia e política

    Chris Evans, ator que é conhecido pelo papel que interpretou como o super-herói “Capitão América”, o cineasta Mark Kassen e Joe Kiani são confundores da A Starting Point, explicam agora mais recente projeto: uma app baseada em vídeo que ajuda os eleitores a entender melhor os problemas do dia.

  • "Metade da população mundial não pode ser ignorada", defendeu Malala

    Malala Yousef realçou que “metade da população mundial não pode ser ignorada”: “Não faz sentido não ter esperança. É importante ser otimista e garantir que encorajamos as raparigas a ter uma voz. Não podemos ignorar o nosso papel no mundo, nas empresas, sociedade civil”.

  • Apple quer produtos 100% feitos com material reciclável

    Questionada sobre o papel do governo nas alterações climáticas, Lisa Jackson refere que são necessárias “políticas mais fortes, regras que apoiem uma ação real”, acrescentando que foi feito “muito trabalho” com Barack Obama e que agora com Joe Biden esse trabalho será retomado. “Mas temos de perceber que perdemos tempo”, alerta.

    Lisa Jackson diz estar “orgulhosa” do empenho da Apple em querer a neutralidade carbónica até 2030 e que “está na altura de uma chamada à realidade em todos os negócios”. “Vamos avançar o tempo, vamos deixar o negócio mostrar o que pode ser feito”, destaca.

    Sobre os produtos da Apple, Lisa Jackson destaca o esforço da empresa em desenhar produtos mais duradouros e o objetivo de “ter produtos 100% a partir de material reciclável e renovável”. “A nossa mais recente linha de produtos tem mais material reciclável que nunca”, revela.

  • "A pressão nas mulheres é muito maior por causa do patriarcado

    Malala Yousef insistiu numa mensagem que tem repetido desde que se tornou uma ativista pelos direitos das raparigas reconhecida mundialmente: “O meu conselho é que devem acreditar em si mesmas, no poder da sua voz e ações”.

    “A sociedade em que vivemos, a pressão nas mulheres é muito maior por causa do patriarcado. As mulheres devem ter orgulho nelas próprias”, realçou.

    Web Summit.

  • Apple quer ter uma cadeia de fornecimento neutra em carbono daqui a 10 anos

    Lisa Jackson afirmou que a missão da Apple será ser neutra em carbono no que toca à cadeia de fornecimento daqui a dez anos. “A ideia é sermos baseados em energias limpas. E queremos que os nossos clientes estejam a carregar os seus dispositivos com energias limpas também”, descreveu.

    Para cumprir esse objetivo, a Apple está a trabalhar com organizações mas também com governos, sobretudo nos países onde ainda não houve tanto investimento nesse sentido.

    “Não podemos separar a justiça das alterações climáticas”, descreveu. Enquanto parte da administração de Barack Obama, Lisa Jackson disse que “o mais importante era a representação, expandir o debate, ter mais gente sentada à mesa a falar sobre isto, a ser parte da solução”.

    Web Summit.

  • "As alterações climáticas podem ter impacto na educação e a educação ajuda-nos a resolver as alterações climáticas"

    Lisa Jackson, vice-presidente do Meio Ambiente, Política e Iniciativas Sociais da Apple, começa por recordar a primeira memória que tem de pensar nas questões ambientais. “Tinha oito anos e tinha de escrever nas aulas o assunto que me preocupava mais. Na altura escrevi ao presidente Nixon sobre o ambiente e a importância de o proteger”, explica, descrevendo de seguida o “rio lindo” que tinha na terra onde cresceu, mas que nunca o conseguir visitar “porque estava sujo e era uma fonte de doenças e de poluição”.

    Lisa Jackson queria ser médica, depois engenheira e depois engenheira ambiental. “Quando percebi que a engenharia podia ser responsável pela poluição, na minha mente devia ser o contrário, devia ser responsável por encontrar soluções para a poluição”, descreve.

    Já Malala fala sobre a relação entre as alterações climáticas e o empoderamento das mulheres. Sim, estão ligadas. “Mesmo em casos simples. O impacto das alterações climáticas faz aumentar as cheias e quando isso acontece as crianças podem perder as suas casas”, explica. Outro exemplo: “Quando há seca, muitas pessoas têm de andar quilómetros para encontrar água. As alterações climáticas atingem as raparigas mais novas e a sua educação diretamente”.

    Por outro lado, explica Malala, “quando educamos e damos poder às mulheres, ajudamos a combater as alterações climáticas, porque são mais independentes a nível económico, são mais resilientes”. “As alterações climáticas podem ter impacto na educação, mas ao mesmo tempo a educação ajuda-nos a resolver as alterações climáticas”, destaca.

  • Justiça climática: porque precisamos de soluções interligadas?

    Lisa Jackson, vice-presidente do Meio Ambiente, Política e Iniciativas Sociais da Apple, e Malala Yousafzai, ativista e Nobel da paz em 2014, conversam agora no palco principal.

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