Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog do Observador termina agora. Pode ler aqui sobre as melhores palestras do segundo dia de Web Summit e aqui a crítica de Ana Pimentel, editora de Tecnologia e Startups, sobre os momentos da última quinta-feira.

    Termómetro da Web Summit online. Volta, Sophia, estás perdoada

  • Diretor-geral da OMS: "A inovação é mais poderosa quando diminui a desigualdade"

    Numa mensagem curta, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde começou por agradecer ao primeiro-ministro António Costa e referiu que “a pandemia de Covid-19 gerou uma crise sem precedentes que exige uma resposta sem precedentes”, destacando a importância da tecnologia no combate e no acesso a diagnósticos, vacinas e terapias “em tempo recorde”.

    “A inovação é mais poderosa quando não há desigualdade”, sublinhou Tedros Adhanom Ghebreyesus, deixando ainda três mensagens: “aproveitar o poder da inovação na saúde, onde há muitas oportunidades”; “ter a consciência de que a inovação deve ajudar a combater a desigualdade” e a importância do acesso a “serviços para um mundo mais justo”.

    No final, ouviu-se uma palavra portuguesa: “Obrigado”.

  • O Reels tem "potencial de concorrência com o TikTok" mas "vamos ver como corre"

    Gary Vaynerchuk considera que o Twitter seria “muito maior” agora se se tivesse “reiventado mais” e que o “Youtube desistiu de mais oportunidades do que todos os outros”.

    Como é que o TikTok se pode reinventar para se manter relevante? Blake Chandlee responde que “temos de ser disruptivos”. “Estamos a ser disruptivos todos os dias”, como o Facebook de 2007 fazia.

    Sobre o Reels, diz que tem “potencial de concorrência com o TikTok” mas “vamos ver como corre”. “O Google+ fez o mesmo ao Facebook e não captou a mesma magia porque não percebia a parte social”.

    Se Gary Vaynerchuk acha que o Reels “vai fazer o TikTok desaparecer? Acho que não”. E quem ganharia entre o Facebook, o Reels ou o TikTok? “O TikTok”, responde rapidamente.

    Até porque, exemplifica, houve uma “execução incrível das stories” do Instagram, mas isso “não colocou o Snapchat fora do negócio”. Cada minuto que passamos a preocupar-nos com as coisas dos outros, é um minuto que perdemos a pensar como inovar as nossas”.

    E diz ainda que considera que “o ADN chinês no TikTok é muito poderoso”.

  • Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde fala sobre a pandemia

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, é o último orador do palco principal. Vai falar sobre a pandemia de Covid-19.

  • O Twitter encerrou o Vine? "Pessoalmente, desejo que cada rede social desaparecesse amanhã", diz Gary Vaynerchuk

    Ainda no tema das redes sociais, e questionado sobre a decisão do Twitter em fechar o Vine, Gary Vaynerchuk não deixa dúvidas: “Pessoalmente, desejo que cada rede social desaparecesse amanhã porque isso significa que a atenção seria desviada para outro lado e para outras coisas”, explicando de seguida que o pensamento é que esteja sempre a encontrar novidades.

    “É a vida, é o negócio, é o jogo. Tenho zero emoção com as coisas desaparecerem ou ganharem importância. A accountability [responsabilidade] é algo que as pessoas não falam hoje em dia”, acrescenta.

    O grande erro da carreira, revela, “foi ser uma das pessoas a aparecer no YouTube e sair” depois de receber outra oferta.

  • "Temos uma obrigação" de proteger os dados dos utilizadores. "E acho que estamos a fazer um ótimo trabalho"

    Blake Chandlee acrescenta que a “missão do TikTok é criar alegria” e impulsionar a criatividade.

    “Temos uma obrigação de proteger a comunidade”, o que implica “proteger os seus dados”. “E acho que estamos a fazer um ótimo trabalho”.

    Essa tem sido uma preocupação dos EUA, mas garante: “Queremos transparência total”. Aliás, quer ser a empresa mais transparente dos EUA, diz. Blake diz ainda que há uma “discussão diária com a administração” norte-americana, que vai “continuar”.

    Já Gary Vaynerchuk diz que “as redes sociais é onde está a atenção das pessoas”, daí que esteja “obcecado com a comunicação no TikTok. “Quero estar focado em onde está a atenção hoje”.

  • O que se passa entre o TikTok e os Estados Unidos? "Discordamos de algumas coisas que têm sido ditas"

    A primeira pergunta da conferência: Afinal, o que se passa com o TikTok nos Estados Unidos? Vai ser banido? “Temos sido muito claros que discordamos de algumas coisas que têm sido ditas sobre nós”, começou por responder Blake Chandlee, vice-presidente do TikTok, acrescentando que há a vontade em “trabalhar com a administração [de Donald Trump]”.

    “No fim do dia é sobre lutarmos pela liberdade de expressão da nossa comunidade”, sublinha, voltando a garantir: “Estamos abertos ao diálogo com o governo”.

  • A "jornada imparável" do TikTok

    Blake Chandlee, vice-presidente do TikTok, e Gary Vaynerchuk, fundador e presidente da VaynerMedia, conversam sobre a “jornada imparável” do TikTok.

  • “É a primeira vez que todo o mundo está a passar pelo mesmo problema ao mesmo tempo”

    Jen Rubio fala agora sobre algumas das maiores mudanças no negócio — que está na “interseção entre o retalho e a indústria das viagens” (“um dos piores sítios para estar agora”, acrescenta).

    “Parámos tudo”, adianta, e questionaram-se se deveriam continuar a apostar no marketing numa altura em que não se podia viajar.

    “Sentimos que tínhamos uma grande responsabilidade com os nossos clientes. Adorava poder usar uma bola de cristal e perceber quando é que a recuperação vai chegar”.

    “Seria irresponsável encorajar a viajar quando não se pode viajar”, afirma. Ainda assim, o negócio pôde continuar ativo. “Quando ninguém podia sair de casa recebíamos fotografias de clientes que usavam as malas de viagem como uma mesa de apoio ou para fazer exercício”.

    As pessoas continuam a “mover-se”, refere. “Vimos muitas roadtrips, as pessoas foram para sítios onde pudessem manter o distanciamento social, como parques nacionais”. “O que foi muito encorajador foi que as pessoas encontram formas de usar os nosso produtos.”

    Serena Williams diz, por sua vez, que este tem sido um “ano muito difícil” para todo o mundo. “É a primeira vez que todo o mundo está a passar pelo mesmo problema ao mesmo tempo”. Serena tem passado “muito tempo em casa”, algo a que não estava habituada. Mas “é ótimo poder estar num único espaço”. “Tenho passado mais tempo com a família. São momentos que não vou recuperar.”

    Quando a pandemia terminar, quer ir para “algum sítio perto”, como uma ilha algures na Florida.

  • Uma Serena Williams "mãe, empreendedora, investidora" (além do ténis)

    Jen Rubio, cofundadora e presidente da Away, uma marca de acessórios de viagem, relembra a primeira reunião que teve com a tenista Serena Williams: “Foi óbvio que a Serena era muito mais [que uma tenista]. A Serena que conheci foi uma Serena que é mãe, empreendedora, investidora, etc. Todas estas camadas multifacetadas tornaram claro que queríamos trabalhar com ela”, explica.

    Serena Williams começa por descrever a colaboração com a Away. “Não conheço muitas pessoas que façam tantas viagens como eu. Jogar ténis é viajar, é algo que tenho feito sempre”, revela. “Sendo uma parte tão importante na minha vida, encontrar melhores formas e experiências é algo em que sempre pensei muito”, acrescenta ainda.

    A tenista revela que a colaboração com a Away “foi a peça perfeita no puzzle” da sua marca. E que tipo de viajante é Serena? Faz as malas cedo e tem um truque: “Tenho uma mala que mantenho sempre com roupa, com as coisas do ténis e tenho sempre essa mala preparada”, revela, acrescentando que é uma pessoa que gosta de organização.

  • Tenista Serena Williams fala no palco principal

    A tenista Serena Williams e Jen Rubio, cofundadora e presidente da Away, estão agora em palco.

  • "Queremos investir nos melhores negócios", quer sejam nos EUA ou na América Latina

    Raj Ganguly acredita que os cuidados de saúde são “uma das melhores áreas para investirmos”. Dá o exemplo de uma empresa em que investiram e que faz “ensaios clínicos virtuais” . Está a ter ajuda da BCG para “construir parcerias com farmacêuticas”. A ideia é permitir que os ensaios clínicos sejam “mais baratos e inclusivos”.

    Questionado sobre se a BCG está a investir mais no estrangeiro do que nos EUA, Eduardo Saverin responde que os EUA são um “mercado-chave”. Mas “queremos investir nos melhores fundadores, nos melhores negócios”, quer seja nos EUA ou na América Latina, exemplifica. “O nosso objetivo é investirmos em negócios que podem crescer.

    Questionados sobre as eleições norte-americanas, Raj Ganguly afirma: “Somos investidores de longo prazo. Estamos a investir em empreendedores cujas empresas vão levar anos a desenvolver-se completamente”. Embora a “política e os ciclos importem”, há empresas que conseguem ser bem sucedidas “independentemente de quem é presidente”.

    Em relação ao negócio da BCG, diz que “2020 tem sido incrivelmente desafiante”. A empresa tem conseguido aumentar a produtividade este ano.

  • Cofundador do Facebook: "O caminho da inovação vem de qualquer lado. Às vezes do lado menos esperado"

    Eduardo Saverin, cofundador do Facebook e cofundador e parceiro da B Capital Group, refere a importância de criar um negócio, uma empresa que seja global. “A inovação não tem fronteiras. Podem criar uma empresa nos Estados Unidos e expandir globalmente, pode ser em qualquer parte”, explica, acrescentando que muitas vezes é mais importante “deixar de seguir o caminho mais fácil de construir uma empresa num único local” para trabalhar com pessoas de todo o mundo. “Acreditamos que o caminho da inovação vem de qualquer lado. Às vezes do lado menos esperado”, refere.

    Para exemplificar esta ideia, Raj Ganguly, que também é cofundador e parceiro da B Capital Group, descreve alguns dos hábitos do grupo. “Não somos uma empresa muito tradicional, mas temos reuniões à segunda-feira — acho que é a coisa mais tradicional que temos”, mas mesmo essas reuniões, acrescenta, “acontecem à noite” por ter pessoas de vários pontos do mundo.

    Raj Ganguly sublinha ainda a importância de se tomar decisões em conjunto. Sobre os empreendedores para os quais costumam olhar quando querem investir, Raj Ganguly refere que valoriza “empreendedores que querem construir negócios que querem escalar a nível global”.

    “O nosso processo de investimento é muito simples e rápido: quando encontramos fundadores que acreditam que o que estão a fazer é diferenciador, tendemos a apostar logo e a passar muito tempo com ele”, descreve o cofundador e parceiro da B Capital Group.

    Eduardo Saverin acrescenta que a equipa mantém “o mesmo espírito daquilo que diz aos empreendedores” e que procura pessoas “ágeis e convictas”.

  • Das redes sociais para as redes de investidores

    Eduardo Saverin, cofundador do Facebook e cofundador e parceiro da B Capital Group, conversa agora com Raj Ganguly, que também é cofundador e parceiro da B Capital Group, sobre como foi passar das redes sociais para o investimento em empresas.

  • O que quer o consumidor do pós-pandemia? "Penso nas coisas de que tenho saudades: viajar, ir a restaurantes, ver amigos"

    O que vai procurar o consumidor no pós-pandemia? “Penso nas coisas de que tenho saudades. Sinto falta de viajar, de ir a restaurantes, de ver amigos”, diz Chris Yeh. O regresso a essas atividades vai depender de quem tem primeiro acesso a vacinas, mas vai acabar por acontecer, acrescenta.

    E faz uma comparação com o 11 de setembro. A partir dessa data, as viagens diminuíram, mas “depois recuperou-se”. É isso que, acredita, vai voltar a acontecer. Também prevê que as viagens de negócios venham a diminuir. “As pessoas vão pensar: se calhar não preciso de apanhar um avião de 14 horas para uma reunião de 1 hora.”

    Reid Hoffman não concorda necessariamente, e acredita que as mesmo essas viagens vão recuperar.

    Acrescenta que há negócios para os quais a pandemia foi “uma oportunidade”. Como as empresas de “telesaúde” que se dedicam, por exemplo, a consultas online, que trazem vantagens. “Não tenho de esperar na fila. É um exemplo de oportunidade que estão a surgir”.

  • Fazer demasiadas previsões em tempos de pandemia "é um erro", diz cofundador do LinkedIn

    Chris Yeh considera que se deve pensar no tempo da pandemia de Covid-19 como “um tempo de oportunidades”. “O empreendedor deve pensar que tem esta oportunidades nos próximos meses de fazer coisas que seriam mais difíceis antes, coisas que são mais fáceis agora do que quando a pandemia acabar ou antes da pandemia”, explica o autor.

    Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, considera que as startups devem “focar-se no que estão a construir”, por muito incerto que seja o futuro. “A vacina da Pfizer, por exemplo, vai exigir um transporte limitado e numa determinada escala. Prever em excesso que a 1 de março de 2021, por exemplo, todos vão estar vacinados e voltar à vida normal é um erro”, sublinha. “Não podemos prever, é incerto, temos de nos adaptar”.

    De seguida, Chris Yeh agradeceu ainda a Bill Gates “pelo trabalho extraordinário que fez em acelerar o processo de produção de uma vacina”.

  • Cofundador do LinkedIn: Administração Biden vai trazer de volta "o sonho americano" — e os empreendedores fazem parte dele

    Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, considera que a administração Biden vai estar mais focada nos desenvolvimentos tecnológicos do que a anterior, assim como na resolução de problemas — nas vacinas, nos testes, no rastreio de contactos, nas terapêuticas. Também haverá, acredita, uma luta maior contra a desinformação.

    “Será um mundo diferente”, argumenta. “A administração Biden vai voltar à ideia do sonho americano (…) E os empreendedores fazem parte do sonho americano”. Além disso, “também quer saber como curar as fraturas na sociedade norte-americana.

    Já o autor e investidor Chris Yeh afirma que a administração Biden vai “levar a pandemia a sério” e será mais “aberta à imigração”, com menos barreiras, permitindo a quem quiser “vir para Silicon Valley” e aos que já lá estão “chegar a outros sítios”.

  • Qual a chave para escalar grandes empresas?

    Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, e Chris Yeh, autor, debatem no palco principal sobre as chaves para se escalar grandes empresas em plena pandemia de Covid-19.

  • Viagens de negócios serão "cada vez menos frequentes", acredita o presidente do Zoom

    Qual o futuro do Zoom no pós-pandemia? Eric Yuan diz que a forma como se trabalha e se passa os tempos livres “é muito diferente agora”, pelo que o modelo futuro “tem de ser híbrido”. “Um dia estamos no escritório, noutro estamos todos em casa. O mundo do trabalho vai ser híbrido”, o que “é bom para as alterações climáticas e para a produtividade”.

    O Zoom não será usado “só para o trabalho”, mas também para fins familiares, para as escolas, mesmo depois da pandemia, acredita. “O Zoom pode ter muitos usos”.

    Eric Yuan acredita ainda que as viagens de negócios vão ser cada vez menos frequentes, devido a plataformas como o Zoom, enquanto que o tempo passado em família será “maior”.

    O negócio de Yuan tornou-se num sucesso, mas o empresário não sente que a forma como trabalha tenha mudado. “Olhando para mim e para a minha família, a forma trabalhamos e passamos os tempos livres não acho que tenha mudado. O Zoom ainda é o Zoom, eu sou eu. Mas desfruto mais”.

  • "Construir um negócio sustentável é uma jornada longa"

    Com a experiência do crescimento nos últimos meses, refere Eric Yuan, a equipa quis “aproveitar a experiência para chegar ao público”, mas sem nunca esquecer “todo o trabalho dos colaboradores”.

    “Tivemos que aprender e reagir muito rápido”, confessa. A rotina de presidente de uma empresa, refere “não mudou muito” a não ser “no número de horas a trabalhar”. E acrescenta: “Todos os dias falamos sobre como é que os novos funcionários estão totalmente integrados. Também estamos a aprender, não é assim tão fácil”.

    A filosofia no Zoom, revela, é pensar diariamente sobre o que se pode fazer diferente no dia a seguir. Para quem está a pensar em criar um negócio, Eric Yuan tem dois conselhos: “Sejam pacientes e não pensem logo no sucesso”. “Construir um negócio sustentável é uma jornada longa. Aproveitem cada momento”

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