Histórico de atualizações
  • Este é o mapa da expansão do Metro de Lisboa que o CDS deu hoje a conhecer no debate quinzenal. Assunção Cristas diz ao Observador que defende um calendário “ambicioso” para o projeto. A líder do partido diz que está feita uma avaliação dos custos, mas essa informação ainda não foi divulgada.

  • O debate quinzenal terminou.

    Houve um “momento de campanha autárquica” com Cristas a anunciar querer 20 novas estações para o metro de Lisboa; houve a garantia de Costa de que não haverá despedimentos na Caixa Geral de Depósitos nem redução de postos de trabalho apesar do encerramento de balcões; houve gráficos do CDS sobre o metro mas também sobre o emprego; e houve congratulação da esquerda e do Governo com os números hoje divulgados do emprego e da redução da taxa de desemprego.

    Sobre a dívida e o Banco de Portugal, o primeiro-ministro garantiu não haver qualquer proposta para diminuir as reservas do Banco de Portugal (ao contrário do que o PSD interpretou do relatório sobre a dívida assinado pelo PS e BE).

    Houve ainda uma proposta do PCP para aumentar a derrama estadual das empresas para lucros superiores 35 milhões de euros, e Costa disse que iria considerar.

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Costa: "O que irrita à direita é o nosso modelo funcionar"

    António Costa responde ao PS atacando a direita e o discurso do “diabo que vai chegar e que nunca chegou”, insistindo que o investimento público está no bom caminho e atacando a forma “desastrosa” como o anterior ministro do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, lidou com a transição do QREN para o Portugal 2020. “O desleixo foi tanto que em plena fase de conclusão do Portugal 2020, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional foi substituído e apareceu um novo que não deu continuidade, foi assim que o dossiê foi gerido”, afirma, contrapondo com a gestão que é feita pelo atual Governo.

    “Hoje felizmente temos o Portugal 2020 em velocidade de cruzeiro e é isso que explica que tenhamos tido um aumento de 20% do investimento público. Disseram-nos que iríamos afugentar o investimento privado ao aumentar o salário mínimo mas o que verificamos é que este trimestre cresceu 7,7% em termos homólogos. Os investidores não estão a ser afugentados pelo aumento do salário mínimo, nem pela atual maioria política. Antes pelo contrario, estão a ter confiança, a aumentar o investimento, a criar riqueza e a aumentar os postos de trabalhos”, afirmou o primeiro-ministro, já no encerramento do debate.

    Para Costa, a tendência é de melhoria e é para continuar. “Temos dados que sinalizam que esta tendência vai continuar. As importações estão a aumentar e estão a ser ao nível de equipamentos e máquinas para as empresas aumentarem a sua produtividade”, disse, reforçando a mensagem que quis passar logo na abertura do debate: não só há mais emprego como há melhor emprego.

    Sobre a dívida, Costa diz que é desejável que a direta não fale sobre o tema, “já que aumentou 40 pontos percentuais durante os 4 anos em que foi governo”.

    Mas a questão de fundo que tanto irrita as bancadas da direita é outra, diz: “é perceberem que o modelo que tinham não funcionava e que o nosso produz bons resultados do ponto de vista económico e orçamental. A ideia que tinham era de que para sermos competitivos tínhamos de empobrecer, destruir direitos e encerrar serviços públicos e nós provamos que para voltarmos a ser competitivos tínhamos de investir na inovação e na qualificação, porque sem recursos humanos qualificados não podemos ter inovação. E para isso é necessário investir na educação, na qualidade do mercado de trabalho”.

    Esta é a receita do Governo.

  • É a vez do PS, último partido a intervir. Fala Carlos César, para congratular o Governo pelos número do emprego. “Temos muito orgulho em relembrar: o aumento do emprego e a diminuição do desemprego, por contraste com a degradação que sofremos no passado com a governação do PSD e CDS”, diz.

    “Sendo certo que o crescimento da oferta de emprego é indissociável do crescimento económico, também é certo que mais emprego pode gerar mais crescimento”, afirma ainda.

    Para o líder parlamentar do PS, é preciso responder ao desafio do combate à precariedade do trabalho mas também das empresas, partindo de um pressuposto base: “não é com as receitas da direita de baixos salários e de desregulamentação das leis do trabalho, é com a qualificação dos jovens e a reconversão dos trabalhadores ativos para novas competências”.

    “Só desse modo a competitividade será compatível com empregabilidade, com riqueza e com redistribuição menos desigual”, conclui.

  • PAN pede mais psicólogos nas escolas

    Como hábito, André Silva (PAN), com recurso às suas anotações em papel, confronta o Governo. Portugal é “o terceiro país europeu com mais alta taxa de pessoas com problemas psicológicos”. E faltam psicólogos nas escolas e centros de saúde, denuncia o partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza. “O Governo está disponível para se sentar com PAN” no próximo Orçamento do Estado e reforçar a contratação de psicólogos, questiona o deputado.

    Costa: “Estamos obviamente disponíveis para nos sentarmos” à mesa. O ideal, pergunta o PM? Que houvesse “um psicólogo por centro de saúde” e mais psicólogos por agrupamento escolar, mas isso só no próximo ano.

  • 2017 é o ano do investimento. Mas "Roma e Pavia não se fizeram num dia"

    Na resposta a Heloísa Apolónia, Costa diz que é importante saber que tipo de emprego se está a criar. Mas congratula-se não só com o facto de haver mais emprego como também melhor emprego. “Temos bons motivos para achar que estamos no bom caminho, o que não significa que já chegamos ao ponto de destino”, diz.

    Em 2017 Costa diz que já é possível aumentar o investimento público, ao contrário do que pôde ser feito em 2016. “Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia, é um processo que iremos prosseguir”, afirma.

    Sobre a greve dos médicos, Costa diz que não quer que interpretem as suas palavras como desvalorização. “O que há é um processo negocial que está em curso e que retomaremos assim que a greve terminar”, diz.

  • PEV: "Assimetrias regionais" na negociação de futuro acordo com Governo

    O PEV também se mantém fiel ao tema e destaca a “boa notícia” que representou a notícia sobre os números do emprego, divulgados pelo INE. Mas questiona o Governo sobre os passos que estão a ser dados para apoiar a criação de emprego no interior do país. “O combate às assimetrias regionais será um pilar” na negociação de um acordo entre PEV e o Governo, promete Heloísa Apolónia, já a pensar numa próxima legislatura.

    Os Verdes mostram-se ainda preocupados com as reivindicações dos médicos, que estão em greve. E pede uma tomada de posição “urgente” ao Governo.

    Almaraz também volta à Assembleia. “Posição muito clara” do Governo no sentido do encerramento da central nuclear espanhola, exige Heloísa Apolónia.

  • Costa garante que não haverá despedimentos na CGD. E não se vai pronunciar sobre decisões da administração

    Na resposta à preocupação do PCP sobre o encerramento dos balcões da Caixa, António Costa diz que, no âmbito do processo de reestruturação do banco há balcões que têm de ser encerrados, mas que isso obedece a critérios associados à procura, à população existente, ao movimento naquele balcão.

    Com uma garantia: “em todos os concelhos há balcões da CGD e não haverá na CGD nenhum despedimento resultante de encerramento de balcões nem haverá qualquer redução de postos de trabalho. A redução de trabalhadores far-se-á em exclusivo ou pelas reformas ou por via de rescisões amigáveis”, garante.

    Ainda assim, Costa discorda do PCP numa matéria. “O Governo não se deve pronunciar sobre decisões concretas da administração da CGD. A função que temos enquanto representante do acionista é aprovar orientações estratégicas, assegurar o cumprimento de orientações, assegurar que a Caixa tem gestão prudente e que executa programas de atividades, mas não devemos intervir em cada decisão casuísta, aí o governo não acompanha o PCP”.

  • Última questão do PCP sobre “opções em matéria fiscal”. Em causa, as grandes empresas e as reduções de impostos de que beneficiam, com “redução da receita para o Estado” e que cria uma “situação de injustiça” em relação aos trabalhadores. Pergunta Jerónimo, pensando na proposta do PCP que defende o aumento da derrama estadual para empresas com mais de 35 milhões de euros de lucros. “Está ou não o Governo de acordo com a discussão desta proposta?”.

  • PCP pergunta se é possível reverter encerramento de balcões da CGD

    Na resposta ao PCP, Costa garante que a contratação coletiva vai avançar. Jerónimo diz que “questões do emprego e dos direitos laborais são essenciais para o desenvolvimento social” e passa para o tema da Caixa Geral de Depósitos e do encerramento dos balcões, que estão a dar muita polémica.

    “Acompanha as nossas preocupações e acha que é possível reverter o encerramento destes balcões?”, pergunta o secretário-geral do PCP.

  • É a vez do PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, que volta a centrar o debate no tema do dia: emprego.

    “É necessário dar novos passos no apoio a desempregados”, por exemplo acabando com o corte de 10% do subsídio. Mas também é preciso “que haja emprego com direitos” e “avanços na contratação coletiva” (sendo que as propostas mais recentes do PCP sobre o tema foram chumbadas na AR).

    “Quando é que o Governo vai tomar a decisão para que os acordos sejam publicados” em matéria de contratação coletiva nos transportes, pergunta o líder comunista.

  • Costa diz que Metro e Carris perderam 100 milhões de passageiros no tempo do anterior Governo

    100 milhões. Costa diz que dá só um número a Assunção Cristas. “100 milhões é o número de passageiro que o Metro e a Carris perderam na cidade de Lisboa enquanto foi ministra. E como bem se recorda não era só ministra da Agricultura e do Mar, em grande parte do seu mandato foi também ministra das cidades”, disse, lembrando a redução de carruagens e os problemas que o metro teve nos últimos anos.

    Costa, que já defendeu um acordo alargado na Assembleia da República para matérias que tenham que ver com grandes obras públicas, refere ainda: “Não farei nada neste mandato que não tenha o financiamento no quadro 2020, porque, se não, não passa de um bonito quadro para apresentar no plenário da Assembleia da República”, entende o PM.

    “É essencial que haja continuidade nas grandes infraestruturas”, diz António Costa, dando continuidade ao que afirmou na campanha eleitoral. Quando apresentar o quadro dos investimentos na Assembleia da República, o PM espera “que seja objeto de consenso partidário de dois terços para parar com a situação lamentável em que a maioria que chega altera os pleno sobras obras públicas.

  • Metro de Lisboa. 20 novas estações, pede o CDS

    “Ou há rasgo, horizonte e ambição para o Metro de Lisboa ou os problemas da cidade de Lisboa não se vão resolver. O CDS quer “20 novas estações do Metro de Lisboa”

  • Os cartazes de Assunção Cristas

    Depois dos cartazes com o números do emprego, agora Assunção Cristas ergue cartazes com o desenho que considera ideal para o metro de Lisboa — que não se limita à Estrela e Santos, como propõe o Governo.

    O cartaz em que Assunção Cristas compara a criação de emprego do atual Governo com a do executivo anterior, de PSD e CDS.

  • As autárquicas entram no debate pela mão do CDS

    O debate chega ao Metro de Lisboa — as autárquicas entram na Assembleia da República a reboque do tema. E um novo gráfico. Desta vez, um gráfico com as linhas do metro. E um plano “ambicioso” do CDS para a expansão da rede atual.

  • "Aumento de impostos?", pergunta o CDS

    Contratos sem termo foram conseguidos graças à “legislação mais flexível”. De quando? Do anterior Governo, sublinha Cristas.

    Segunda questão, sobre Segurança Social: “Porque não diz aos portugueses com que podem contar, um, dois, qual é o imposto que vai aumentar?” e qual o impacto na criação de emprego.

  • Costa mostra foto de Assunção Cristas no telemóvel

    Na resposta, Costa mostra o seu iPhone para dizer que não tem gráficos ali mas tem “uma fotografia sua [de Assunção Cristas] do ano passado, onde explicava que graças ao modelo das esquerdas havia menos 17 mil postos de trabalho”. “Mas a realidade é que há mais 150 mil postos de trabalho. Essa é que a realidade. Não só está a ser criado mais emprego como está a ser criado emprego mais estável, mais bem pago”, diz.

  • CDS pede garantias de que está garantida a estabilidade laboral.

  • CDS mostra gráfico de criação do emprego

    Assunção Cristas sob os holofotes, é a vez do CDS questionar o Governo. A líder centrista comparou a criação de emprego e “de facto, no passado recente até foi de um ritmo mais acelerado que agora”. E puxa do gráfico.

  • “O orçamento são escolhas, e houve uma escolha para reduzir o défice”, continua Catarina Martins. “Não nos enganamos das condições reais em que o país se encontra, o orçamento da educação neste momento está abaixo dos 6% do PIB, e o da Saúde está pouco acima, são escolhas. E o BE bate-se pelas escolhas que protegem os serviços públicos”, diz, mostrando que o BE nunca ficará satisfeito quando não houver um maior investimento nestes setores.

1 de 3