Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Arquivamos agora este liveblog para atualizar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link:

    Xi Jinping chega esta manhã à Rússia para encontro com Putin

  • Xi Jinping insiste em posição "imparcial" da China sobre guerra, mas fala em "amizade inalterável" com Rússia

    Em véspera de visitar Vladimir Putin em Moscovo, o Presidente chinês, Xi Jinping, publicou um artigo no jornal russo Rossiiskaya Gazeta, citado pela Sky News, em que fala mais sobre a posição do país quanto à guerra na Ucrânia.

    Xi Jinping insiste que a China tem uma posição “imparcial” sobre o conflito e diz que, com o plano para a paz que apresentou no ano passado, provou que tem feito esforços “ativos” para promover a paz, frisando que esse plano era uma tentativa de refletir “as visões da comunidade global”.

    “Problemas complexos não têm soluções simples”, diz o Presidente chinês, defendendo que há uma “forma racional de sair da crise ucraniana” e que todos têm de se focar no “conceito de segurança comum, abrangente e sustentável”.

    No artigo, Jinping acrescenta ainda que tanto a Rússia como a China apoiam a “ordem mundial baseada na lei internacional”. E, depois de Putin ter falado de uma “amizade firme” entre os dois países, junta outro adjetivo: é uma amizade “inalterável” que deve ser “cuidadosamente mantida”.

  • Zelensky diz que mandado de captura de Putin é "ponto de viragem". "Finalmente um resultado legal significativo para a Ucrânia"

    No seu habitual discurso diário dirigido à população, Volodymyr Zelensky referiu com satisfação o mandado de captura de Vladimir Putin emitido pelo Tribunal Penal Internacional. “O Estado do mal será responsabilizado por todos os atos de terror contra ucranianos. Esta semana trouxe finalmente um resultado legal verdadeiramente significativo para a Ucrânia, para a justiça”, disse o Presidente ucraniano, para quem a decisão representa “um ponto de viragem”.

    Assim, torna-se “inegável” que a agressão russa acabará com a assunção “total” da sua responsabilidade, defende o chefe de Estado ucraniano.

    “O mundo percebe o que está a acontecer. O mundo vê a forma corajosa e nobre como o nosso povo está a lutar”.

  • Putin agradece "posição equilibrada" da China e fala em relação "especial". "Amizade firme está a ficar mais forte"

    A Rússia está grata pela posição “equilibrada” da China face à guerra na Ucrânia. São declarações de Vladimir Putin, na véspera de receber o chefe do Estado chinês, Xi Jinping, em Moscovo.

    Quanto à visita de três dias, em que o Kremlin disse prever “uma troca de opiniões no contexto do aprofundamento da cooperação russo-chinesa na arena internacional” e que está a ser interpretada como um gesto de apoio da China à Rússia, Putin diz que vem “reafirmar a natureza especial da parceria Rússia-China”.

    Num artigo citado pela Sky News, o Presidente russo diz ter “altas expectativas” para o encontro com a China, garantindo que a “amizade firme” entre os dois países está “a ficar consistentemente mais forte”. E acrescenta que os dois estão a coordenar as suas posições quanto à política externa para “responder a ameaças comuns”.

    “Agradecemos a prontidão da China para dar um contributo significativo para a resolução da crise”, acrescenta Putin.

  • Putin e Xi Jinping, amigos "sem limites", encontram-se na segunda-feira para debater "cooperação russo-chinesa na arena internacional"

    Vladimir Putin convidou Xi Jinping para reunião em Moscovo na primeira visita oficial do chinês neste terceiro mandato. É a primeira visita que Putin recebe desde que começou a guerra na Ucrânia.

    Putin e Xi Jinping, amigos “sem limites”, encontram-se na segunda-feira para debater “cooperação russo-chinesa na arena internacional”

  • "Gostava de ver o país que detiver Putin. Oito minutos depois." Propagandistas russos deixam ameaças após mandado de captura do TPI

    A diretora do canal estatal russo deixou pouca margem para dúvidas na ameaça lançada no Telegram: “Gostava de ver o país que detiver Putin ao abrigo da decisão da Haia. Oito minutos depois.”

    “Gostava de ver o país que detiver Putin. Oito minutos depois.” Propagandistas russos deixam ameaças após mandado de captura do TPI

  • Presidente sérvio diz que mandado de detenção de Putin prolongará a guerra

    O Presidente da Sérvia considerou hoje que o mandado de captura do chefe de Estado russo, Vladimir Putin, terá consequências negativas e apenas prolongará a guerra na Ucrânia.

    O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu o mandado de captura do líder russo na sexta-feira, acusando-o de crimes de guerra.

    O TPI acusa Putin de responsabilidade pessoal em sequestros de crianças na Ucrânia durante a escalada da invasão russa no país vizinho, que começou há 13 meses.

    epa10531123 President of Serbia, Aleksandar Vucic addresses the media after the High-level Meeting of the Belgrade-Pristina Dialogue in Ohrid, Republic of North Macedonia, 18 March 2023. International diplomats are trying to make progress with the so-called 'French-German' plan in an effort to normalize the ties between Kosovo and Serbia.  EPA/GEORGI LICOVSKI

    GEORGI LICOVSKI/EPA

    “Penso que emitir um mandado de captura para Putin, para não entrar em questões legais, vai ter consequências políticas más, e revela que há uma grande relutância em falar de paz (e) sobre verdade” na Ucrânia, afirmou Vucic aos jornalistas, em Belgrado.

    “A minha questão é: quando o acusaram dos maiores crimes de guerra, com quem vão falar agora?”, questionou.

    “Pensam mesmo que é possível derrotar a Rússia num mês, três meses ou num ano?”, perguntou Vucic, acrescentando: “Não há dúvidas de que o objetivo dos que fizeram isso é dificultar a comunicação de Putin, para que todos os que falarem com ele estejam cientes de que é acusado de crimes de guerra”.

    Questionado sobre se Putin será preso se for à Sérvia, Vucic disse que isso “não é uma questão”, porque está claro que enquanto durar o conflito (na Ucrânia), Putin “não terá para onde ir”.

    Embora a Sérvia também pretenda ser membro da União Europeia, tem mantido laços estreitos com a Rússia e é o único estado europeu que recusou associar-se a sanções contra Moscovo.

    Vucic, um forte opositor aos tribunais internacionais contra crimes de guerra, era um responsável de topo de um partido ultranacionalista cujo líder, Vojislav Seselj, e vários outros membros acabaram em julgamento no Tribunal Internacional por crimes que cometeram durante as guerras dos anos 90.

    Em finais da década de 90, Vucic foi ministro da Informação no Governo do Presidente sérvio Slobodan Milosevic, durante a guerra no Kosovo, em que tropas sérvias foram acusadas de vários crimes cometidos contra os separatistas albaneses do Kosovo.

    Milosevic foi preso na Sérvia, acusado de crimes de guerra, em 2001. Morreu no Tribunal Penal Internacional, em Haia, em 2006, antes do fim do julgamento por crimes cometidos por tropas sérvias durante a guerra dos Balcãs, em finais dos anos 90.

  • Putin pode mesmo ser detido? África do Sul (que Putin poderá visitar em agosto) diz que está consciente das suas obrigações legais

    Desde que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura internacional contra Vladimir Putin, na sexta-feira, o debate em torno deste assunto tem-se focado numa questão central: até que ponto este mandado poderá ser efetivamente cumprido, se Vladimir Putin não se deslocar a nenhum país que aceite a jurisdição do TPI?

    As recentes visitas de Vladimir Putin à Crimeia e a Mariupol, que formalmente continuam a ser reconhecidas como parte da Ucrânia apesar de estarem sob controlo efetivo russo, têm sido lidas como uma provocação de Putin a este mandado.

    Mas há um momento concreto em que existe a expectativa de que Vladimir Putin se desloque a um território sob jurisdição do TPI: a cimeira dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que está agendada para o próximo mês de agosto na África do Sul.

    A cimeira, que junta as cinco principais economias em desenvolvimento do mundo — um grupo que se formalizou em 2009 em torno de um acrónimo que já era usado anteriormente no mundo financeiro —, deverá juntar os chefes de Estado daqueles cinco países na África do Sul, mas há um problema: a África do Sul é um dos signatários do Estatuto de Roma, o documento fundador do Tribunal Penal Internacional, e aceita a jurisdição daquele tribunal.

    Isto significa que, caso Vladimir Putin se desloque pessoalmente à África do Sul, as autoridades daquele país têm a obrigação de o deter e de o deportar para a Haia, nos Países Baixos, onde está a sede do tribunal que julga crimes de guerra a nível global.

    Este domingo, o governo sul-africano já fez saber que está a par das suas obrigações legais.

    “Enquanto governo, nós estamos conscientes da nossa obrigação legal. No entanto, entre este momento e a altura da cimeira, vamos permanecer em contacto com várias entidades relevantes”, disse este domingo Vincent Magwenya, o porta-voz do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, citado pela Reuters.

    “Tomámos nota das notícias sobre o mandado de captura que o TPI emitiu”, disse ainda. “O compromisso e o forte desejo da África do Sul continua a ser o de que o conflito na Ucrânia seja resolvido pacificamente através de negociações.”

    Ainda subsistem, por isso, várias questões, incluindo se Putin irá mesmo deslocar-se à África do Sul e se as autoridades sul-africanas vão mesmo cumprir essa obrigação legal.

  • França diz que mandado de captura a Putin é decisão "extremamente importante"

    Ministra dos Negócios Estrangeiros de França considera que a emissão do mandado de detenção contra Putin é “extremamente importante”. Colonna diz que decisão pode “mudar o rumo” da guerra.

    França diz que mandado de captura a Putin é decisão “extremamente importante”

  • Kiev acusa Putin de visitar Mariupol “de noite” para ocultar destruição

    As autoridades ucranianas acusaram hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, de visitar Mariupol, no leste do país, aproveitando-se da noite para ocultar a realidade de uma cidade totalmente destruída pelo seu exército e para evitar “olhares curiosos”.

    “Como convém a um ladrão, Putin visitou a cidade ucraniana de Mariupol a coberto da noite”, afirmou o Ministério da Defesa ucraniano na sua conta do Twitter.

    Putin fê-lo, em primeiro lugar, porque é mais seguro e também porque a noite lhe permitiu destacar “o que quer mostrar”, prossegue a publicação, segundo a qual se manteve oculta a realidade de uma cidade “completamente destruída” e sem os olhares curiosos dos poucos sobreviventes.

    A mensagem surge no decorrer da visita de Putin a Mariupol, que o Kremlin classificou “de trabalho” e que, aparentemente, foi decidida de forma espontânea depois da sua visita no sábado à Crimeia, coincidindo com o aniversário de anexação daquela península em 2014.

    A visita à cidade portuária no leste da Ucrânia é a primeira viagem de Putin ao Donbass.

    Segundo o gabinete de imprensa da presidência russa, Putin chegou de helicóptero à cidade no sul da região de Donetsk, nas margens do mar de Azov, que o ano passado foi cenário de vários combates.

    Nas imagens difundidas por Moscovo vê-se o presidente russo a conduzir um carro, percorrendo vários bairros da cidade acompanhado pelo vice-primeiro-ministro, Marat Jusnulin.

    As imagens mostram também Putin a visitar unidades habitacionais recentemente construídas, com um parque infantil no centro, e a falar com um grupo de cidadãos, aparentemente residentes locais.

  • "Visita a Mariupol é uma grande provocação ao Ocidente"

    Putin visitou Mariupol, “símbolo da resistência ucraniana”. Para Paulo Sande, especialista em assuntos europeus, esta deslocação é um incentivo à guerra e uma possível resposta à acusação do TPI.

    “Visita a Mariupol é uma grande provocação ao Ocidente”

  • Vladimir Putin terá feito visita surpresa a Mariupol, a cidade ucraniana massacrada e anexada pelos russos

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, terá feito este sábado uma visita surpresa a Mariupol, a cidade ucraniana que caiu para as mãos russas logo nos primeiros meses da guerra depois de uma das mais sangrentas batalhas de todo o conflito, que resultou na morte de dezenas de milhares de civis e na destruição quase total da cidade após um longo cerco por parte das forças russas.

    A informação está a ser avançada pelos media estatais russos, como a agência Interfax, embora nos meios de comunicação ocidentais haja cautela na apresentação da notícia, sublinhando-se que há registos de o Kremlin usar duplos de Putin para simular deslocações e que os cidadãos com quem o Presidente russo conversou nas ruas podem ser militares russos em roupas civis.

    A informação avançada pela Interfax dá conta de que Vladimir Putin terá viajado para Mariupol de helicóptero, depois de uma visita surpresa à Crimeia no sábado, tendo depois visitado vários pontos da cidade, que faz parte da região de Donetsk, anexada pela Rússia. Terá sido o próprio Putin a conduzir o carro pela cidade, fazendo várias paragens para conversar com habitantes da cidade.

    Putin terá sido acompanhado pelo vice-primeiro-ministro russo Marat Khusnullin, que tem a pasta da construção e das políticas regionais.

    Um comunicado citado pela Interfax diz ainda que Putin visitou as obras de construção de novas habitações, escolas e serviços médicos em Mariupol — e terá até entrado na casa de uma família que o convidou a visitar.

    A visita de Vladimir Putin a uma região que, apesar de estar sob controlo russo, continua a ser reconhecida pela maioria dos países do mundo como território ucraniano acontece dois dias depois de o Tribunal Penal Internacional ter emitido um mandado de captura internacional com o nome de Putin — devido à alegada deportação forçada de crianças ucranianas para a Rússia.

    As visitas de Putin fora das fronteiras formais da Rússia estão a ser lidas como uma provocação a esta decisão do TPI.

  • EUA terão recomeçado as deportações de russos que fugiram da mobilização

    Os Estados Unidos recomeçaram as deportações de russos que fugiram da Rússia para não serem mobilizados para a frente de guerra na Ucrânia. Elas tinham sido suspensas quando Vladimir Putin invadiu o país, afirma o The Guardian citando um relatório.

  • Procurador do Tribunal Penal Internacional diz que mandado de detenção contra Putin é "lamentável" e "não devia ser comemorado"

    Karim Khan, procurador do Tribunal Penal Internacional, defendeu em entrevista à CNN Internacional que o mandado de detenção emitido contra Vladimir Putin é “lamentável” e “não devia ser motivo de comemoração”.

    “O facto de termos que fazer isto é motivo de verdadeiro arrependimento”, disse o procurador, referindo-se às transferências ilegais de crianças da Ucrânia para a Rússia: “As evidências forçaram-nos a agir desta maneira “.

  • Rússia confirma prorrogação do acordo dos cereais por 60 dias, mas Ucrânia fala em 120 dias

    Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, confirmou que o acordo dos cereais foi prolongado por mais 60 dias — não 120, como afirma a Ucrânia.

    O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já tinha avançado com a mesma informação — entretanto confirmada também pela Organização das Nações Unidas (ONU) —, mas não indicou durante quanto tempo é que o acordo tinha sido prolongado.

    Oleksandr Kubrakov, ministro das Infraestruturas ucraniano, também confirmou a prorrogação do acordo, mas afirmou que ele foi prolongado por 120 dias, não apenas 60.

  • Exército ucraniano denuncia novos ataques russos com drones iranianos

    Os ataques foram lançados a partir do Mar de Azov e da região russa de Bryansk, que faz fronteira com a Ucrânia a norte. A região de Lviv, no oeste do país, foi particularmente atingida.

    Exército ucraniano denuncia novos ataques russos com drones iranianos

  • Grupo Wagner pretende recrutar 30 mil combatentes até maio

    O Grupo Wagner está a planear recrutar cerca de 30 mil novos combatentes até meados de maio deste ano, de acordo com uma mensagem publicada este sábado no Telegram pelo líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, citada pela Reuters.

    Estima-se que os mercenários do Grupo Wagner tenham enviado para a Ucrânia cerca de 50 mil combatentes, incluindo cerca de 40 mil recrutados em prisões russas.

    “É a nossa ameaça mais séria.” Grupo Wagner oficializa confronto com Ministério da Defesa russo

  • Putin agrava criminalização de calúnias contra forças russas

    O Código Penal russo previa anteriormente a responsabilidade penal por “ações públicas destinadas a desacreditar as Forças Armadas”, sendo agora essa criminalização alargada a todas as forças.

    Putin agrava criminalização de calúnias contra forças russas

  • Presidente da República vai "esperar para ver" fundamentos do mandado de captura de Putin

    “Presumo que tenha a ver com intervenção russa na Ucrânia e alguns aspetos dessa intervenção, mas só vendo o processo é que me poderei pronunciar”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

    Presidente da República vai “esperar para ver” fundamentos do mandado de captura de Putin

  • Novas imagens mostram Putin ao volante de um carro na Crimeia

    Surgem novas imagens da visita de Vladimir Putin à Crimeia no dia em que se assinalam nove anos desde a anexação daquele território ucraniano por parte da Rússia.

    Num vídeo dos media russos é possível Vladimir Putin a entrar no lugar do condutor de um carro à chegada a Sebastopol, para onde viajou de avião a partir de Moscovo.

    Putin está este sábado na Crimeia a inaugurar uma escola de artes e um centro infantil junto a uma escavação arqueológica — justamente depois de o Tribunal Penal Internacional ter emitido um mandado de detenção internacional em nome de Putin por deportar crianças ucranianas para a Rússia.

    Putin encontra-se neste momento impedido de viajar para países que reconheçam a jurisdição do TPI — onde seria detido e deportado para a Haia, nos Países Baixos.

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