Cabo Verde recebeu hoje uma doação de 150.150 vacinas da AstraZeneca contra a Covid-19 dos Países Baixos, acompanhada de uma equipa de 35 profissionais de saúde que vão apoiar a campanha de vacinação.

Em comunicado, o governo de Cabo Verde acrescenta que esta equipa, que chegou à Praia durante a tarde no mesmo voo que transportava as vacinas doadas, integra médicos, enfermeiros e estudantes de medicina, incluindo descendentes de cabo-verdianos, “para apoiar a campanha de vacinação contra a covid-19” no arquipélago, cuja meta é vacinar pelo menos 70% da população adulta ainda este ano.

Cabo Verde já recebeu em junho uma doação da China, de 50 mil doses de vacinas contra a Covid-19 da Sinopharm, e outra do governo da Hungria, de 100 mil doses da vacina da AstraZeneca.

O Governo britânico confirmou esta segunda-feira que, em Inglaterra, o uso de máscara vai passar a ser uma opção pessoal a partir de 19 de julho. As companhias aéreas Ryanair e easyJet emitiram entretanto um comunicado a afirmar que vão manter o uso obrigatório deste equipamento de proteção individual nos respetivos voos, independentemente do país de origem ou chegada.

O Observador contactou a TAP, para perceber qual a posição da companhia aérea portuguesa. Fonte oficial da empresa reforça, em resposta enviada por e-mail, que “o uso de máscaras a bordo dos aviões da TAP é atualmente obrigatório em qualquer voo, independentemente da rota”.

“A TAP cumpre todas as indicações e recomendações das autoridades de saúde nacionais e internacionais e atuará sempre em conformidade com elas”, acrescenta a resposta.

Marta Temido admite que as férias dos profissionais de saúde possam vir a ser canceladas: “Infelizmente, não há temas que possam ser afastados. Queremos muito que isso não aconteça. As pessoas estão cansadas, mas mais importante do que estarem cansadas, precisam de se dedicar a outras atividades”

Marta Temida afastou ainda a hipótese de que a sua figura enquanto ministra da Saúde esteja desgastada: “Não. Pelo contrário: as reações que tenho das pessoas são de incentivo, apoio, entusiasmo”. “Eu quero dizer inequivocamente: o meu lugar pertence ao meu primeiro-ministro“, acrescentou.

Questionada, garantiu que o seu lugar “claro que não” está à disposição: “Seria decente abandonar o barco no meio de uma tempestade como esta? Estou a pedir à pessoas para darem mais um pouco, ia-me eu embora?”

Marta Temido adiantou que tem férias previstas, mas não sabe se as poderá tirar: “Tenho a família em alerta. Estamos todos em alerta”.

As autoridades alemãs decidiram retirar Portugal da lista vermelha, avança a agência AFP.

Berlim tinha colocado Portugal fora da lista de países seguros no passado dia 29 de junho, obrigando os viajantes a cumprir uma quarentena de 14 dias.

Alemanha retira Portugal da lista da lista vermelha que impõe restrições de viagens

Sobre o facto de António Costa ter ficado em isolamento apesar de já estar vacinado, a ministra da Saúde lembrou que “a vacina serve para proteger de doença grave e para evitar a morte”.

“Não significa que as pessoas, como qualquer outra vacina, não apanhem a doença. E sobretudo nós não sabemos ainda: estamos a falar de uma doença que apareceu no final de 2019 e de uma vacina que apareceu no final de 2020”, disse, acrescentando: “Ainda não temos a verdadeira noção sobre até quanto uma pessoa vacinada não é um transmissor, face sobretudo a uma nova variante”.

A ministra da Saúde defende que “não há desorientação” na estratégia de comunicação do Governo. “O que eu acho é que é muito difícil de comunicar: os assuntos são muitos e é fácil não conseguir explicar todos os pormenores”, justificou em entrevista à TVI24.

A ministra a Saúde adiantou que está previsto que “em meados de setembro tenhamos cerca de 80% de pessoas com uma dose e cerca de 70% com as duas doses”. “Nesta luta contra o tempo, não podemos deixar a transmissão ser mais rápida que a vacinação”, acrescentou.

A ministra da Saúde adiantou que adiar arranque do ano letivo “não está mesmo sem cima da mesa”. “É mesmo isso que precisamos de evitar”, disse em entrevista à TVI24, acrescentando que “não podemos ter uma situação epidemiológica que nos coloque no início de setembro numa posição frágil”.

Em entrevista à TVI24, a ministra da Saúde estima que, se as quantidades de vacina continuarem a chegar, poderá ser possível “abrir na última semana de agosto a vacinação para menos de 18″. “Precisamos de ser mais rápidos na vacinação”, considerou.

A situação verificada no passado sábado que impediu passageiros de viajar para a Madeira resultou de uma interpretação “absurda” e “demasiado restritiva da lei”, que não se vai repetir, disse hoje o presidente do Governo Regional.

“Isso foi resolvido, houve uma interpretação completamente absurda por parte de umas autoridades, penso que foi a Polícia de Segurança Pública (PSP), mas isso depois foi esclarecido, foi dissipado, não tinha nada a ver”, declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas à margem da cerimónia das comemorações dos 492 anos da Santa Casa da Misericórdia de Machico.

No sábado, alguns passageiros que pretendiam viajar para a Madeira foram impedidos de embarcar num voo da TAP com partida do Aeroporto de Lisboa por não terem um teste PCR negativo à Covid-19.

Moçambique registou nas últimas 24 horas mais oito mortes por Covid-19 e 737 novos casos, de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde, confirmando a entrada numa terceira vaga de infeções.

O número de internamentos voltou a aumentar e hoje há 242 pessoas nos centros de internamento dedicados à Covid-19 e noutras unidades hospitalares (75% destes pacientes encontra-se em Maputo).

“Neste momento, o país tem 7.805 casos ativos”, informa o Ministério.

Moçambique tem um total acumulado de 912 mortes e 80.888 casos, dos quais 89% recuperados.