Histórico de atualizações
  • Os quatro projetos agora aprovados na generalidade seguem para o debate na especialidade, onde há audições obrigatórias. Só depois disso serão votados em votação final e enviados para a promulgação do Presidente da República.

    Dentro de momento poderá ler aqui no Observador um artigo com o resumo do debate parlamentar e da votação da legalização da eutanásia.

    Este liveblog fica por aqui. Até à próxima!

  • Proposta do Chega para referendar eutanásia chumbado com votos contra de PS, IL, PCP, BE, PAN, Livre e alguns votos do PSD

    É agora votada a proposta do Chega para um referendo sobre a eutanásia.

    O projeto chumba com votos contra de PS, nove deputados do PSD, IL, PCP, BE, PAN e Livre. Há duas abstenções no PSD (Joana Barata Lopes e Bruno Coimbra). A favor vota o Chega e a maior parte da bancada do PSD. Resultado final: 147 votos contra, 77 a favor e 2 abstenções.

    Muitos dos deputados avisam que vão entregar declarações de voto sobre os projetos relativos à eutanásia.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Votos a favor da proposta do Chega para o referendo à eutanásia. Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

  • Projeto da IL aprovado

    Agora vota-se o projeto da IL. A votação é igual à do projeto do Bloco de Esquerda. Foram 127 votos a favor, 88 contra e seis abstenções, ou seja, foi aprovado.

  • Mais um projeto aprovado, agora do PAN

    Quanto ao projeto do PAN, mesmos votos que o do BE, exceto Pedro do Carmo, do PS, que passa para a abstenção (tinha votado a favor). 126 votos a favor, 88 contra e 7 abstenções é o resultado final, resultando assim na aprovação de mais um projeto.

  • Projeto do BE também aprovado

    Segue-se agora a votação de outros dos projetos que pretende a legalização da eutanásia, desta vez do Bloco de Esquerda. A votação foi igual à do projeto do PS, exceto Adão Silva do PSD que neste projeto votou pela abstenção (no anterior, do PS, tinha votado a favor).

  • Projeto do PS para despenalizar eutanásia aprovado na generalidade com 128 votos a favor

    Acaba de ser aprovado o primeiro projeto para despenalizar a eutanásia, do PS, com votos contra do Chega, PCP, 63 deputados do PSD (incluindo o líder parlamentar, Paulo Mota Pinto, e dirigentes como José Silvano e Ricardo Batista Leite), e sete do PS (Joaquim Barreto, Romualda Fernandes, Raquel Ferreira, Cristina Sousa, Pedro Cegonho, Maria João Castro, Sobrinho Teixeira).

    Quanto a abstenções, há quatro do PS (João Azevedo, Ricardo Pinheiro, Nuno Fazendo, Miguel Iglésias), e Lina Lopes, do PSD.

    A favor, pelo PSD, votaram Mónica Quintela, Sofia Matos, André Coelho Lima, Catarina Rocha Ferreira, Hugo Carvalho e Adão Silva. Contas finais: 128 a favor, 88 contra, 5 abstenções.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Votos a favor do projeto do PS para despenalizar a eutanásia. Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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  • O plenário vai agora iniciar as votações regimentais, sendo que a lista é longa e os projetos sobre a eutanásia são os últimos a irem a votos.

  • PS diz que legislou em "interação com outros orgãos de soberania" que respeita

    No encerramento do debate fala o líder parlamentar do PS Eurico Brilhante Dias que diz que as iniciativas que existem hoje são fruto de “um trabalho longo, que teve a participação de outras bancadas. E que garante “um processo seguro, acompanhado e esclarecido”.

    O deputado foca a “reversibilidade a todo o tempo” do processo de eutanásia, que consta no projeto do PS, e também a existência de uma “comissão de Verificação e Avaliação plural”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). O lider parlamentar do Partido Socialista (PS), Eurico Brilhante Dias Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    Trata-se, diz ainda o socialista, de uma escolha da “forma como quer viver e também como deseja deixar de viver, num quadro de sofrimento intolerável, que nos confronta, que nos inquieta e que não pode deixar-nos indiferentes”.

    Também diz que o projeto do PS “responde também à interação com outros órgãos de soberania”, que diz respeitar, e que “ajudaram à melhoria e à densificação conceptual do diploma”. Termina a afirmar que “é o momento” de legislar para quem espera um “quadro estável e seguro que tenha adesão a um cenário social que merece a nossa atenção”. “O direito à vida não impõe um dever de viver”, remata.

  • Catarina Martins recusa "mistificações" sobre nova lei: "É um passo extraordinário"

    Catarina Martins diz que em consciência ninguém tem a certeza absoluta do que faria numa destas situações de sofrimento insuportável e lesão definitiva. “Por isso temos de ter uma humildade enorme neste debate, e reconhecer que estamos a debater tão simplesmente como é que respeitamos a vontade íntima de cada um quando confrontados com essa situação limite”.

    “Este trabalho foi profundo, e provocações ou mistificações não ajudam ninguém. A serenidade de continuarmos este processo e finalmente termos uma lei é um passo extraordinário”. “Matar não é respeitar”, grita Pedro Frazão, do Chega.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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  • Chega acusa partidos de terem "medo de ouvir portugueses" num referendo

    Mais uma intervenção do Chega, desta vez de Pedro Frazão, que a escolha é “entre não ter acesso aos cuidados de saúde e pedir a execução da própria morte”. E, a propósito da proposta de referendo: “Têm medo de ouvir os portugueses”.

    Acaba de forma inusitada a citar António Variações: “Vou viver/
    até quando eu não sei/que me importa o que serei/quero é viver”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Pedro Frazão, deputado do Chega Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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  • Chega acusa partidos de viverem "obcecados com a morte dos portugueses"

    Filipe Melo, do Chega, acusa os deputados a favor da eutanásia de terem “uma obsessão mórbida com a eutanásia dos portugueses”. E pergunta a quem é contra a pena de morte (que o Chega defende): “O que é a eutanásia se não a pena de morte?”

    “Vivem obcecados com a morte dos portugueses”, atira às bancadas que apresentaram projetos pela despenalização da morte medicamente assistida. E acusa os mesmos partidos de ignorarem a sociedade civil e do Presidente da República, apresentando “propostas para matar os portugueses”.

  • Alexandra Leitão, do PS: proposta de referendo é "errada, inaceitável e inconstitucional"

    Alexandra Leitão, do PS, diz que a matéria é da competência do Parlamento e que a proposta de referendo é “errada, inaceitável e, já agora, inconstitucional”, porque não se referendam matérias referentes a direitos constitucionais.

    “Referendar a liberdade individual de cada um é uma contradição, uma ditadura da maioria. Quem defende a liberdade não impõe aos outros as suas convicções”. Numa democracia representativa, frisa, cabe à Assembleia e aos deputados legitimados tomar decisões sobre estes temas, “por mais difíceis que sejam”.

  • Deputada do PSD contra o referendo que tem "pergunta insidiosa e não esclarece ninguém"

    Sofia Matos, uma das vozes do PSD a favor da eutanásia, diz que a “possibilidade de recorrer à morte medicamente assistida em momento algum deve significar um menos investimento do Estado em cuidados paliativos”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Sofia Matos, deputada do Partido Social Democrata (PSD) Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    A deputada reclama para estes doente o mesmo que reclama para si: “Poder escolher.” “A minha consciência dita que devo votar favoravelmente este diploma”. A deputada opõe-se ao referendo proposto pelo Chega e diz que a pergunta proposta “é insidiosa e não esclarece ninguém”. “

  • Cláudia Bento, do PSD: propostas fazem "mudança radical" no alargamento da eutanásia. "Não há justificação para correrias"

    Cláudia Bento, a outra deputada do PSD que vai falar contra a eutanásia, lembra os travões do Tribunal Constitucional e do Presidente da República. E diz que os projetos apresentam “profundas alterações” na sua base, com uma “mudança radical” no alargamento das condições para a eutanásia. “Permitem escolher morrer sem antes estar assegurado conforto e qualidade de vida a todos os doentes”, aponta.

    “Não há justificação para correrias”, critica. “É urgente dotar o país de uma rede de cuidados paliativos suficientes. Que o nosso compromisso seja, acima de tudo, com a vida”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Cláudia Bento, deputado do Partido Social Democrata (PSD) Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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  • Quintanilha diz que "é tempo de concluir processo". E mostra abertura para ainda mexer no texto na espcialidade

    Alexandre Quintanilha, do PS, diz que “o escrutínio foi exaustivo e que é tempo de concluir este processo”.

    André Ventura pergunta-lhe sobre o motivo de o processo não incluir uma parecer de um psicólogo ou de um psiquiatra e também sobre a possibilidade de reabertura de um novo processo, com outro médico, quando um é interrompido. “É uma espécie de concurso até um médico dizer que sim”, argumenta.

    Além disso, Ventura pergunta pela questão da retirada da expressão “fatal” do diploma e diz que Marcelo “tem aqui caminho aberto para enviar novamente o diploma para o Tribunal Constitucional”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Alexandre Quintanilha, deputado do Partido Socialista (PS) Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    Na resposta, Quintanilha detalha que ainda podem existir alterações na especialidade, mas diz que no projeto do PS há a possibilidade de se pedir opinião de psicólogo ou psiquiatra. E sobre a questão da reabertura do processo, o deputado diz que ninguém pode ficar bloqueado na sua vontade porque um processo falhou.

  • Rui Tavares para proponentes: "Obrigado, e contem com o meu voto"

    Rui Tavares, do Livre, lembra que o partido não estava no Parlamento na última aprovação e decidiu não apresentar projeto próprio porque já há quatro projetos muito semelhantes. E diz aos deputados que apresentaram esses projetos: “Obrigado, e contem com o meu voto”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). O deputada do Livre, Rui Tavares Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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  • PCP: "País não deve criar instrumentos para antecipar a morte quando não garante condições para ajudar a viver"

    Alma Rivera, do PCP, apresenta agora a posição do partido, que sempre foi contra a eutanásia. “A nossa posição não foi tomada de ânimo leve. Não se baseia em maniqueísmos ou ideias feitas” e dispensa “qualquer atitude de arrogância intelectual ou qualquer invocação de superioridade moral” avisa.

    “O PCP é um partido laico e de esquerda e baseia as suas posições numa reflexão onde não cabem dogmas nem anátemas”. O que está em causa, defende, é uma “opção legislativa” e não “um julgamento sobre consciências individuais”. “A autonomia individual é algo que deve ser respeitado, mas uma sociedade organizada não é uma mera soma de autonomias individuais”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Alma Rivera do Partido Comunista Português (PCP)  Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    Retirando, por isso, o peso da “dignidade individual” de quem quer morrer nestas condições, coloca a questão na organização da sociedade e como organiza os seus recursos perante a doença e o sofrimento. “Continuamos a considerar que o sentido do progresso das sociedades humanas é debelar o sofrimento, mobilizando os seus recursos, assegurando que todos os humanos beneficiam desses avanços”: “É nesse sentido de progresso que o Estado se deve empenhar, e não no de criar condições para antecipar a morte”. A criação de uma rede universal de cuidados paliativos é uma “prioridade absoluta”, defende, rematando: “Um país não deve criar instrumentos legais para antecipar a morte e ajudar a morrer quando não garante condições materiais para ajudar a viver”.

    Explicando que o PCP tem medo das consequências sociais da lei, sobretudo para os mais velhos e mais pobres, o partido confirma que vai manter o voto contra. Quanto ao referendo, a mesma posição, por ser uma questão de direitos fundamentais e porque o Parlamento tem toda a “legitimidade” para decidir sobre esta matéria.

  • PS pergunta e PSD esclarece que "vai participar no debate na especialidade" que vai seguir-se

    Há um pedido de esclarecimento para o deputado do PSD André Coelho Lima, vindo da bancada do PS. Maria António Almeida Santos sublinha que a despenalização “não é defender a morte” e que “não há aqui uma cultura de morte”.

    A deputada diz que a escolha deve ser “livre e informada” e revogável “a qualquer momento”. “Não podemos ignorar nem queremos pessoas cujo diagnóstico é irreversível e que estão num sofrimento atroz”, afirma dizendo que se trata de permitir a “auto-definição da vida”. E pergunta ao deputado se o PSD está disponível para ajudar a dissipar dúvidas no debate que ainda vai seguir-se na especialidade.

    André Coelho Lima responde, falando pela bancada, que “o PSD vai participar no processo na especialidade”.

  • André Coelho Lima, do PSD, a favor da despenalização: "Está em causa um ato de amor, de altruísmo"

    André Coelho Lima, também do PSD mas a favor da eutanásia, toma agora a palavra. Agradece ao partido por ter dado liberdade de voto, respeitando a tradição. “Por não medir consciências, por não considerar haver valores éticos melhores do que outros: é este um partido personalista”, diz, garantindo “respeitar” quem tem uma opinião diferente.

    “Não sou a favor da eutanásia. Mas também não sou contra. Apenas porque entendo não me dizer respeito o que cada um resolver fazer com a sua vida”, explica. “A liberdade de cada um termina onde começa a do outro”. O que se discute aqui, diz, é se as opiniões de cada um sobre si próprio devem nortear as que tem sobre os outros. “Sou radicalmente pelo princípio da não ingerência nas vidas dos outros. Não posso ser favorável a que o Estado decida manter-nos vivos mesmo contra a nossa vontade”.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). André Coelho Lima, deputado do Partido Social Democrata (PSD) Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    “O direito à vida não pode transformar-se no dever de viver em qualquer circunstância. De quem é o direito à vida? Quem é o seu titular? É nossa ou daquele que a vive? Como se pode ser humanista e impedir a cada ser humano a sua autodeterminação?”. Cita Sá Carneiro, “que tantos citam mais tão poucos leem” que dizia que “a pessoa humana define-se pela liberdade, coartar a liberdade é despersonalizar”.

    Termina dizendo que o que está em discussão é um ato de “amor, altruísmo, de profundo respeito pela convicção dos outros, mesmo que dela discordemos. Isto é ser democrata e humanista”. E diz saber que a posição contrária também tem por base os “sentimentos mais nobres”, mas amar o próximo “não implica amá-los como nós gostaríamos de ser amados, mas como eles gostariam de o ser. Confiamos no ser humano e no seu juízo”.

  • Paulo Rios do PSD acusa partidos pró-eutanásia de terem ido pela "opção laxista"

    Fala Paulo Rios, do PSD, um deputado que votará contra a legalização da eutanásia e diz ter “dúvidas” face “às certezas” da maioria dos deputados. “Não estamos nós a esquecer várias outras respostas para doenças graves e incuráveis?”, pergunta questionando também pela necessidade de reforço dos cuidados paliativos — e aqui é aplaudido por alguns deputados da sua bancada.

    O deputado diz que os “temas da vida e da morte não são menores” e não aceita “fazer debate centrado em bons e maus” que este é o “plano das opções política e filosóficas”. O seu critério, afirma, é racional e pega na nota do veto político do Presidente da República para acusar os partidos que ajustaram diplomas a terem ido pela “opção laxista”.

    “Adequaram alargando, abrindo mais a porta para a solução radical drástica a que se refere o Presidente da República”, diz referindo-se à retirada do termo “fatal” das iniciativas legislativas.

    Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Paulo Rios Almeida, deputado do Partido Social Democrata (PSD) Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    O deputado coloca dúvidas concretas sobre o processo, nomeadamente sobre a interrupção do processo e a escolha de um médico que possa ser mais adaptado aos objetivos. “No dia em que a solução que tivermos para a doença for a morte, falhámos como sociedade”, afirma. “A minha consciência grita não”, diz deputado que votará a favor do referendo proposto pelo Chega.

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