Histórico de atualizações
  • E chegou ao fim o Mundial de 2018. Depois de ontem a Bélgica ter assegurado o terceiro lugar do pódio ao bater a Inglaterra por 2-0, a França levou a melhor sobre a Croácia (4-2), naquele que foi o Dia D para os franceses. Um autogolo de Mandzukic (o primeiro de sempre em finais de campeonatos do Mundo), e golos de Griezmann (grande penalidade), Mbappé e Pogba deram o segundo título de campeão do Mundo à França, 20 anos após o primeiro. Perisic e Mandzukic ainda reduziram para a formação dos balcãs, mas a Croácia foi mesmo finalista vencida, acabando na segunda posição, a melhor de sempre da sua história.

    Terminado o Mundial da Rússia, as atenções viram-se para o inevitável Cristiano Ronaldo. O português trocou Madrid por Turim e tem apresentação oficial marcada para amanhã à tarde, no Allianz Stadium. Será a primeira oportunidade de ver Cristiano Ronaldo com as cores da Juventus e de ouvir as primeiras palavras do capitão da Seleção Nacional como jogador da Vecchia Signora. Até amanhã!

  • Quem são os candidatos à Bola de Ouro?

    A vitória do Manchester United na Liga dos Campeões, em 2008, acabou por coincidir com a mudança de paradigma na entrega da Bola de Ouro. Foi nesse ano que entrámos numa nova era onde a disputa pelo principal troféu individual a que milhares e milhares concorrem se passou a resumir apenas a dois extraterrestres. E é assim há uma década – por mais que todos os humanos façam coisas paranormais ao longo da época, o prémio gravita sempre à volta de Ronaldo e Messi. Dez anos depois, não é assim. Porque os deuses do futebol mundial foram mais humanos, porque os humanos conseguiram subir quase a deuses. Numa sensação que todos tinham esquecido, chegamos a julho e ninguém sabe quem vai ganhar.

    Modric e o “efeito Iniesta”, Mbappé e o “exemplo Pelé”: as ameaças à era Ronaldo-Messi na Bola de Ouro

  • Como foram os momentos após o apito final?

    Assim que soou o apito final em Moscovo, os jogadores franceses pareciam setas a correr em todas as direções. Acabavam de se tornar, 20 anos depois, campeões do mundo, deixando para trás uma Croácia que, só de jogar a final, já fez história. Nesse momento, o momento em que se ouviu o apito de Néstor Pitana, dois presidentes de países rivais (apenas em campo) abraçavam-se na tribuna; no relvado também os havia, aos abraços. Griezmann, por exemplo, chorava nos braços de Hernández, enquanto tentava tapar o rosto com a camisola.

    Deschamps foi ao ar e Pogba deixou uma mensagem. As reações depois do apito final que deu o título à França

  • Pavard e Lucas. Um conto de fadas a toda a largura

    Há dois anos, a França entrava em campo para disputar a final do Campeonato da Europa frente a Portugal. No Stade de France, Bacary Sagna assumia-se como o defesa direito titular da seleção gaulesa, que perderia a partida por 1-0 após prolongamento, com Éder a marcar o golo que deixou o nosso país em êxtase e os franceses de lágrima no olho. Por essa altura, na Fan Zone de Lille, outro defesa direito deambulava com os seus amigos à procura do melhor lugar para assistir à final da competição: Benjamin Pavard, na altura com 18 anos, tinha acabado de chegar à equipa principal do Lille e era ainda um desconhecido no meio dos milhares de franceses que assistiam à partida. Quatro anos mais tarde, é o lateral direito titular da seleção que se sagrou campeã do mundo na Rússia, 20 anos após a primeira e única conquista da prova.

    Um conto de fadas a toda a largura do campo: como Pavard e Lucas Hernández chegaram a campeões do Mundo

  • A mensagem de Pogba para quem o critíca

    Paul Pogba aproveitou o barulho das luzes depois da vitória francesa no final do Mundial 2018 para enviar uma mensagem numa espécie de língua gestual a quem o tem criticado pela prestação no Campeonato do Mundo da FIFA: “Vocês falam mas eu não vos escuto. Eu estou aqui”, disse ele utilizando gestos enquanto a chuva caía no estádio em Moscovo enquanto França celebrava o regresso às vitórias mundiais ao fim de vinte anos. A mensagem surge depois de o jogador francês ter dito que era “o jogador mais criticado do mundo”: “Parece que tenho menos direitos do que os outros a cometer erros”, afirmou numa entrevista.

    Como Pogba arrumou com inimigos com uma linguagem de gestos

  • As celebrações dos adeptos frances espalhados pelo mundo

    Há uma grande semelhança entre portugueses e franceses que não pode ser negada: encontra-se um em todo o lado. Em dia festa como é este domingo, depois de França ter conquistado o título de campeã do mundo frente à Croácia no Campeonato do Mundo da FIFA, todos os adeptos franceses decidiram montar a festa mesmo quando não estavam em território nacional. Se os campos em redor da Torre Eiffel, as ruas vizinhas dos Campos Elísios ou o Stade de France foram invadidos por multidões ansiosas por ver o desfecho do Mundial 2018, certo é que da Alemanha até aos Estados Unidos houve quem não dispensasse a celebração. E os momentos de alegria foram captados em vídeo.

    Da Torre Eiffel ao Colorado, como os adeptos celebraram a vitória francesa

  • Deschamps desvenda o segredo da vitória francesa

    No rescaldo da vitória da França frente à Croácia, que fez dos gauleses campeões do mundo de futebol, Didier Deschamps falou sobre o que contribuiu para a eficácia francesa em Moscovo: “Doeu muito perder o título de campeão europeu há dois anos. Acho que isso serviu-nos de exemplo, aos jogadores e a mim. Foi importante. Não fizemos um grande jogo, mas mostrámos qualidades mentais, por isso é merecido”, analisa o técnico.

    Deschamps desvenda segredo da vitória francesa: “Perder o título de campeão europeu serviu-nos de exemplo”

  • A última lição de francês dada por Bruno Vieira Amaral

    Durante quase uma semana os franceses fizeram conferências de imprensa não para serem ouvidos pelos jornalistas ou pelos adeptos, mas por Deus, o destino, o acaso, quem quer que seja o responsável por tecer os fios das vidas humanas: “Nós aprendemos a lição. Não seremos sobranceiros. Respeitaremos o adversário. Os jogos ganham-se em campo”, etc, etc, etc. Depois da tragédia de Paris, em que o universo serviu-se de um tal Éder para ensinar uma lição a toda a gente, incluindo os portugueses, ninguém na equipa francesa queria voltar a passar por uma situação semelhante. Estavam dispostos a tudo, até a um acto público de contrição muito contrário ao espírito da “grandeur”.

    A última lição de francês

  • A festa da França onde só Putin escapou à chuva

    Começou a chover em Moscovo precisamente no segundo em que o árbitro pôs fim ao último jogo do Campeonato do Mundo da FIFA e a seleção francesa se sagrou campeão de futebol ao fim de vinte anos. A festa gaulesa ficou assim abençoada pela chuva que as nuvens cinzentas por cima do estádio já faziam prever. O relvado ficou todo encharcado, mas isso até ajudou à festa: os jogadores usaram o campo onde se tornaram campeãs para fazer peões com os colegas, deslizarem nas poças de água e fazerem do estádio um parque aquático.

    A festa abençoada da França que encharcou toda a gente (presidentes de Estado incluídos) menos Putin

  • Mãos na cabeça, cara ou anca: qual o significado?

    Quando os jogadores falham uma grande oportunidade de golo, deixam a bola entrar na baliza ou perdem o jogo, saem de campo mais ou menos como uma criança de seis anos quando tapa a cara com as mãos na esperança de que, por ela não conseguir ver ninguém, então ninguém a consegue ver também. Foi assim que se sentiu Lloris quando a Croácia tentou reduzir os estragos e diminuiu a desvantagem frente à França fazendo o 4-2. De acordo com Jessica Tracy, professora de psicologia da Universidade da Colúmbia Britânica, pôr as mãos na cabeça ou colocá-las na anca, como Lloris fez, serve para deixar uma mensagem gestual: “Essa reação vai dizer aos outros, ‘eu vi o que aconteceu e lamento, por isso não precisam de me expulsar do grupo nem precisam de me matar’”, explicou ela numa entrevista ao The New York Times.

    A linguagem da derrota: porque é que os futebolistas levam as mãos à cabeça quando falham?

  • A crónica da vitória francesa, vinte anos depois

    Vinte anos depois, a França voltou a ser campeã do mundo. E 20 anos depois, a França ganhou porque foi a equipa que melhor interpretou a evolução do futebol para uma nova era que quebrou mitos e assumiu a robôtização do jogo.

    A França é campeã com um ‘9’ que não fez um remate enquadrado no Mundial. E esse é o seu maior mérito

  • Pussy Riot e a invasão de campo

    Um grupo de homens e mulheres vestidos de agentes da polícia invadiram o campo do Estádio Lujniki enquanto se jogava a final do Mundial 2018 e cumprimentam alguns dos futebolistas, entre os quais o francês Mbappé. Os invasores de campo foram pouco depois travados pela segurança do estádio, mas o assunto não morreu aqui: as Pussy Riot, o grupo de punk rock feminista russo famoso pelas demonstrações políticas que tem feito nos últimos anos, garantem ter sido responsáveis pela invasão de campo. A declaração foi feita através do Twitter: “Fotos e vídeos em alguns minutos. Olá a todos no Estádio Lujniki. É fixe estar aqui”.

    Pussy Riot invadem campo em Moscovo, cumprimentam Mbappé e deixam uma mensagem

  • Também os agradecimentos croatas não param de surgir

  • E a festa francesa continua!

  • Lovren derrotado por Varane na Liga dos Campeões e no Mundial

    O central croata perdeu a final da Liga dos Campeões pelo Liverpool frente ao Real Madrid (3-1), sendo novamente derrotado hoje, frente à seleção gaulesa por 4-2.

  • Nem a chuva parou a festa dos campeões do Mundo

  • A França a seguir o exemplo do Brasil de 2002

  • Os melhores do Mundial em termos estatísticos

  • As imagens das celebrações francesas

  • Griezmann, o herdeiro de Zidane

1 de 9