Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui e regressa amanhã com mais três debates à noite. Fique com a agenda:

    • Marisa Matias frente a André Ventura na SIC;
    • Ana Gomes frente a Tiago Mayan Gonçalves na TVI24;
    • Vitorino Silva e Marcelo Rebelo de Sousa na RTP3.

    Até amanhã!

  • Tino termina o debate com comparação à rainha de Inglaterra

    O debate aproxima-se do fim e a pergunta para Tino de Rans é qual a pessoa mais conhecida que o apoia. “Sou assessorado pelo povo”, responde. Ana Gomes ri-se.

    Lembra que é calceteiro e que talvez aconteça um dia em Portugal haver um Presidente que foi calceteiro. Até se compara à rainha de Inglaterra. “Não sei se já viu ‘A Coroa’, aquela série inglesa?”. Ana Gomes responde que não e Vitorino Silva continua: “A rainha de Inglaterra está 70 anos no poder, não tem o nono ano, não tem o sexto, foi mecânica na II Guerra Mundial… E em Portugal havia um Presidente da República calceteiro”.

  • Ana Gomes voltaria a tomar a vacina da gripe trazida pela amiga de França. "Não tirei vacina a ninguém"

    Sobre a polémica da vacina da gripe, Ana Gomes diz que faria tudo igual. “Não tirei vacina a ninguém”. “DGS não contou com o excesso de procura neste contexto de pandemia”, diz Ana Gomes.

  • Ana Gomes vai sorrindo às intervenções de Tino de Rans. Sobre o combate à violência domestica, “machista e patriarcal”, Ana Gomes diz que faria dessa uma bandeira enquanto Presidente feminina, assim como a questão da paridade.

  • "Nunca vi nenhum político a processar a Natureza"

    “Nunca vi nenhum político a processar a Natureza”, diz Tino de Rans na questão das alterações climáticas. “Não podemos deixar faturas para pagar”, afirma sobre esta matéria.

    O debate prossegue com o candidato a atira: “Se fosse comentador e tivesse metade do seu palco a minha causa era a violência doméstica”.

  • Ana Gomes. "Hoje há muita gente que não paga impostos em Portugal"

    Ana Gomes vai concordando com Vitorino Silva na gestão dos dinheiros públicos. “Há, aliás, 41% do orçamento da saúde que é desviado para os privados”, diz Ana Gomes, sublinhando que não tem nada contra os privados. “Há dinheiro, sim, não digam que não há, é preciso é ir buscá-lo onde ele está: nos off shores”.

    “Há zonas do Estado que foram desnatadas, enfraquecidas, como por exemplo a área das Forças Armadas e das Forças de Segurança”, diz Ana Gomes. E passa para o tema da reforma fiscal. “A questão é distribuir bem o dinheiro dos que pagam, hoje há muita gente que não paga impostos em Portugal”, diz, citando um estudo que diz que Portugal perde mil milhões por ano para as offshores, referindo-se às multinacionais e às famílias mais ricas. “Isto está mal, não pode continuar assim”.

    Em contrapartida, a Comissão Europeia diz que as pequenas e médias empresas pagam na UE em média 30% mais de impostos. “Isto não é justo”, diz. “Isto tem falhado na governação do país e na governação da UE. A bazuca vai ter de ser paga, por quem? Pelas transações financeiras que não pagam impostos, pelas grandes empresas como a Google, a Amazon, que não pagam impostos sobre os lucros, ou as grandes indústrias poluentes, diz Ana Gomes.

  • Tino "mudava o Palácio de Belem para Mogadouro"

    “Se fosse Presidente mudava o Palácio de Belém para Mogadouro ou Penela”, diz Tino de Rans que considera que só se fala do interior nas eleições.

    Depois salta para os lesados do BES para atirar: “Tanto dinheiro que veio e as pessoas ainda não receberam?” Ana Gomes concorda.

    E perante a pergunta: Mais ou menos Estado? “O problema e o dinheiro que é mal gasto”, diz voltando a citar o caso da ressonância magnética da terra da avó de Marcelo que andam quilómetros e não têm máquina de ressonância. Promete dizer isto mesmo a Marcelo e “juntos vamos conseguir que o Hospital de Penafiel tenha uma máquina de ressonância magnética”.

  • "[Os fundos] É uma oportunidade para tirarmos o país da cepa torta", diz Ana Gomes

    Ana Gomes continua a defender a geringonça e as políticas da geringonça, que mostraram que havia alternativa. “Não podemos continuar com empregos com baixos salários”, diz.

    “Há uma oportunidade de viragem com os fundos europeus se nos soubermos reorganizar”, diz, defendendo uma gestão de proximidade. “Que o poder local tome as decisões e que haja controlo democrático”, diz, sublinhando ainda que “o Estado deve ser magro onde tem de ser e forte onde tem de ser”. Ana Gomes dá o exemplo da descentralização e da desconcentração de serviços para permitir a gestão de proximidade que permitirá corrigir as assimetrias. “Nós não podemos aceitar que haja zonas do país despovoadas, temos de combater o declínio demográfico”, defende.

    “E para isso há uma oportunidade com os fundos, mas precisamos de ter políticas que corrijam estas assimetrias”, diz Ana Gomes. Com uma “condição”: que seja reforçado o controlo democrático, o escrutínio. “[Os fundos] É uma oportunidade para tirarmos o país da cepa torta”, diz.

  • "Eu acredito mais no Tino do que na ditadura da TINA"

    Ana Gomes diz que acreditou “na geringonça desde o primeiro momento”, “acho que ela fez bem ao país”. E explica porquê: “Porque estávamos no tempo da ditadura da TINA (There Is No Alternative), e eu acredito mais no Tino. Na TINA não acredito”.

    “Eu quero o voto de todas as Tinas, não só dos Tinos”, responde Vitorino Silva.

  • Acordos à esquerda e direita: "PS e PSD ficaram mal na fotografia"

    Agora sobre a geringonça. Vitorino Silva explica que não gostou do modelo porque consegue “prever o futuro” e que o que Costa fez iria ser feito do lado da direita no futuro e que as pessoas diriam “é tudo farelo do mesmo saco”.

    “PS e PSD ficaram mal na fotografia”, conclui referindo a geringonça no país e agora a dos Açores. “Não concordei nem com um nem com outro”.

  • Tino: "As minhas assinaturas foram conseguidas pelo força da minha voz"

    “Os emigrantes são mais portugueses do que nós”, diz Tino que acusa os políticos de “os afastarem”. E defende “condições para que votem”.

    “Não tenho medo da vacina”, diz agora Vitorino Silva que é questionado sobre o que mudou na sua vida com a pandemia. O candidato fala no processo de recolha de assinaturas e diz que as pessoas “só de ouvirem” a sua voz “vinham e assinavam”. “As minhas assinaturas foram conseguidas pelo força da minha voz”.

    Ana Gomes lamenta agora que Tino tenha saído do PS, o candidato recorda Guterres — garante que vai votar pelo voto dele — e diz que “nos partidos as pessoas gostam de se encostar e eu gosto de me desencostar”.

  • "Tenho pena que o Vitorino tenha saído do PS", diz Ana Gomes

    “Tenho pena que o Vitorino tenha saído do PS porque é um lutador pela democracia, e acho que estas lutas têm de ser feitas nos partidos e o PS é um grande partido”, diz Ana Gomes.

  • Adiamento das eleições "é uma questão que se podia ter colocado antes", admite Ana Gomes

    Sobre a hipótese de adiamento das eleições levantada por Vitorino Silva, Ana Gomes admite que essa questão podia ter-se colocado antes — até porque o anúncio da data das eleições foi “tardio”.

    “Há coisas que se podem melhorar, como evitar que as pessoas se concentrem todas no supermercado de manhã”, diz Ana Gomes dando também o exemplo dos mais velhos não serem prioritários no plano de vacinação.

    Sobre o plano de vacinação, Ana Gomes diz que “mais do que nunca precisamos de bom senso”. “Há melhorias que podem ser feitas”, diz.

  • "Se o adversário é a abstenção porque marcaram as eleições para janeiro?", questiona Vitorino SIlva

    É a vez de Vitorino Silva, candidato e líder do líder do partido Reagir – Incluir – Reciclar (RIR), que começa a sua participação neste debate lembrando que foi calceteiro “que trabalha o ano inteiro”, no verão com calor e no inverno com frio, ao contrário de “quem está nos gabinetes e nem sabe a temperatura na rua”. Isto para dizer que “as eleições deviam ter sido adiadas”.

    A questão que foi colocada foi sobre a pandemia e se são necessárias medidas adicionais mais restritivas. “Se o adversário é a abstenção porque marcaram as eleições para janeiro?”.

    “Hoje tempos de ser mais duros”, diz em relação às medidas. Fechar mais ou menos? “Há sete candidatos, vamos adiar as eleições”, responde o candidato também conhecido por Tino de Rans.

  • Ana Gomes quer lei que substitua estado de emergência mas não é contra as medidas. "Os cidadãos têm de cooperar na aplicação das medidas"

    Começa Ana Gomes. Questionada sobre a banalização do estado de emergência e o evoluir da pandemia, Ana Gomes começa por cumprimentar Vitorino Silva que foi autarca — “e os autarcas são muito importantes para fazer chegar a ajuda a quem mais precisa” –, mas sobre o estado de emergência Ana Gomes diz que “não tem nada contra as medidas”.

    “Eu tenho criticado o estado de emergência porque considero que não se pode banalizar o arco legal para essas medidas. Já houve tempo para fazer uma lei de emergência sanitária”, diz, sublinhando que o estado de emergência é excecional e o estado de emergência suspende a democracia e os direitos. “É preciso uma lei que colmate as insuficiências da lei de Bases da Saúde e dê a cobertura legal para as medidas sanitárias, não são as medidas que estão em causa”.

    Ana Gomes insiste que não é contra as medidas em si — “apelo às pessoas que cumpram as medidas do estado de emergência”. E remete a avaliação dessas medidas para os peritos. “Os cidadãos têm de cooperar na aplicação das medidas”, insiste.

  • Começa agora o terceiro debate da noite. Desta vez na RTP3: Ana Gomes frente a Vitorino Silva.

  • João Ferreira representa a "força de capital livre de impostos contra a força das ideias"

    Mayan termina dizendo que João Ferreira representa a “força de capital livre de impostos contra a força das ideias”. Uma provocação, naturalmente, com outro acrescento: “Vou gastar menos 10% [na campanha] do que João Ferreira.”

    “Quando falámos de isenção fiscal para os partidos falámos de IMI. Não são as grandes empresas que pagam IMI. Sou eu, a Carla [moderadora]… João considera que estas pessoa devem pagar, mas não o seu partido”, remata.

    O debate termina com esta nota.

  • Orçamento de campanha é "estimativa máxima", diz João Ferreira

    Questionado sobre o Orçamento de campanha, João Ferreira diz que é uma “estimativa máxima”, “com certeza que o orçamento final será menor, e no fim será entregue lista com todas as despesas feitas”. “Posso garantir que isso vai poder ser escrutinado, nem todas as candidaturas o fazem”.

    Questionado sobre o porquê de o PCP insistir em benefícios fiscais para os partidos, João Ferreira diz que os partidos fazem parte da democracia. “Eu não tenho uma visão dos partidos como se fossem empresas, o partido a que pertenço vive das contribuições dos militantes e é dos que menos depende do Estado no que toca a subvenções. Mas o partido tem, ou deve ter, um papel com relevância na intervenção social. Não é uma empresa que vise o lucro”, diz.

  • Candidato da IL pergunta por orçamento de João Ferreira

    É agora a vez de Mayan Gonçalves fazer uma pergunta divida em duas: o porquê de querer gastar 400 mil euros na campanha e o porquê de o PCP insistir em benefícios fiscais para os partidos num contexto como este.

  • Mayan critica "leis retrógradas que cristalizam o mercado de arrendamento"

    Mayan responde sobre a questão da habitação. “Assegurar que [revogaria] leis retrógradas que cristalizam o mercado de arrendamento.”

    “Descentralizar políticas de habitação, como se faz na cidade do Porto, fomentar o mercado de arrendamento para famílias e jovens. Sem isso não temos habitação.

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