Histórico de atualizações
  • Ventura: "Trump não é nenhuma referência". E Passos? "É meu amigo"

    O debate entra agora na parte de perguntas e respostas rápidas: Donald Trump é uma referência para Ventura? “Não é nenhuma referência. São homens como Francisco Sá Carneiro e João Paulo II.”

    E Pedro Passos Coelho? “É meu amigo”. Com Passos Coelho era mais fácil? “(Silêncio) Não vou fazer comentários.”

  • "Quem está com o monopólio não quer mais concorrência", diz Tino que diz que ele é que "fora do sistema"

    Agora fala Vitorino Silva que diz que quando o RIR se constituiu partido junto do Tribunal Constitucional “estiveram lá perdidas 2 ou 3 mil assinaturas que depois foram encontradas no mesmo sítio” e acusa: “Quem está com o monopólio não quer mais concorrência”.

    Diz ainda que é, ao contrário de Ventura, o candidato “fora do sistema” e recusa situar-se de um lado do espectro político. “Fui soldado e mais do que comandante supremos das Forças Armadas quero ser comandante das forças desarmadas, de quem não tem armas”.

    “Eu preciso do pé direito e do pé esquerdo. Para caminhar seguro, o país tem de ter um pé direito e um pé esquerdo”.

  • Ventura: "Esta ministra da Justiça não tem condições para continuar no Governo"

    Chega finalmente o tema do dia. Ventura é cristalino: se fosse o Presidente da República, o líder do Chega diz que daria um “sinal” ao primeiro-ministro para afastar a ministra. “Esta ministra da Justiça não tem condições para continuar no Governo.”

  • Polémica na Justiça: "Cada macaco no seu galho", diz Tino

    Ainda para Tino de Rans, o moderador atira a questão do dia: a polémica do procurador europeu. A ministra da Justiça devia ser demitida? O Presidente devia exercer a sua influência nesse sentido? “Cada macaco no seu galho, não sou candidato para mandar nenhum ministro para o desemprego. Não vou falar pelo primeiro-ministro”.

  • Vai assim o debate

    “Há um problema com a etnia cigana que o Estado não quer aceitar que há”, continua Ventura.

    “É mais fácil prender um cigano”, interrompe Vitorino Silva.

    “Há um estigma em relação à comunidade cigana”, acrescenta o moderador.

    “Que eles ajudam a criar”, insiste Ventura.

  • Tino de Rans: "Os ciganos não são burros, são pessoas"

    “Os ciganos não são burros, são pessoas”, diz Tino de Rans em resposta a André Ventura na questão da subsídio-dependência e nos ataques do adversário a esta comunidade: “Não gosto de falar de etnias, mas de pessoas”.

    “Há muita gente que queria uma oportunidade e não tem. Há ciganos que pedem emprego e não lhes dão porque são ciganos”, afirma dizendo que como Presidente não terá “portugueses de primeira ou de segunda. Somos todos iguais”.

    Quanto à subsídio-dependência de que Ventura fala, ainda sobre a comunidade cigana, Vitorino Silva diz que “a culpa não é deles, é da fiscalização. Temos de ter um estado acordado. Se for Presidente vou ter uma sineta e acordá-los”.

    Acabam a concordar quanto a um Estado que permite que o primeiro candidato a aparecer no boletim das Presidencias não seja sequer candidato.

  • "Há candidatos que representam as elites, nomeadamente Ana Gomes e Marcelo", diz Ventura

    André Ventura continua ao ataque: “Há candidatos que representam as elites, nomeadamente Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa. Não representam o povo.”

    “Há eleitores que não têm tido voz, nos subúrbios de Lisboa e do Porto, nas grandes metrópoles”, continua.

    Ventura discorre sobre as medidas do Chega em matéria de apoios sociais e critica aquilo que diz ser a falta de fiscalização na atribuição, por exemplo, do Rendimento Social de Inserção. “Tudo a viver à conta do nosso trabalho”, critica. “Quem precisa efetivamente deve receber esse apoio. Não pode é ser a brincadeira que temos, com Mercedes à porta.”

    “É muito injusto vivermos num país em que uma metade que trabalha e outra que não trabalha.”

  • Vitorino Silva diz que "mar traz pessoas de todas as cores", frente a Ventura

    Vitorino Silva, presidente do partido RIR (Reagir, Incluir, Reciclar) intervém agora pela primeira vez no debate e recorda que em 2016 teve “152 mil votos, mais do que Chega e o Iniciativa Liberal”.

    “O mar traz pessoas de todas as cores, sou candidato para deitar os muros clandestinos” abaixo, diz agora com o moderador a questionar se isso quer dizer que critica a política de imigração de Ventura. Resposta: “Até concordo com o André”. Mas no quê?

    “Não devia haver tantos deputados, também concordo”, detalha Vitorino Silva sem responder à questão dos refugiados.

    O candidato presidencial também conhecido por Tino de Rans diz que “todos são seus adversários” e que é o representante do povo anónimo que não tem vez nem voz”.

  • André Ventura: "Marcelo está completamente desacreditado à direita"

    Começa o debate entre André Ventura e Vitorino Silva.

    Primeira pergunta para o líder do Chega: as presidenciais são um trampolim para aumentar a popularidade de Ventura? O líder do Chega lembra que o partido é defensor do regime presidencialista e e acrescenta: “Faz todo o sentido que me candidate a Presidente da República.”

    Perante a impossibilidade teórica de mudar a Constituição com a atual força parlamentar, Ventura fala nos exemplos de Marine Le Pen e Salvini, que “estão a crescer”. “Há uma movimento de transformação.”

    A breve trecho, acrescenta, “o Chega vai ter um papel decisivo nas próximas eleições”. “Será fundamental para um Governo ou para eleger um Presidente.”

    Confrontado com o facto de ter saído do PSD por causa de Rui Rio e o facto de de agora depender do atual líder social-democrata para concretizar o seu projeto de poder, Ventura sugere: “Pode ser outro líder. Não sabemos se Pedro Passos Coelho vai voltar ou não”.

    De qualquer forma, Ventura acrescenta: “À direita, sem o Chega e sem o PSD não haverá maiorias de direita em Portugal. Terão de criar condições para formar um Governo.”

    Sobre o facto de dizer insistentemente que se demitirá da liderança do Chega se ficar atrás de Ana Gomes, como se fosse ex-eurodeputada a sua grande adversária, André Ventura corrige:

    “O meu grande objetivo é chegar a uma segunda volta. Marcelo está completamente desacreditado à direita.”

  • Marisa Matias: "Há cinco anos tinha menos nas sondagens do que tenho agora"

    Sobre se ficar atrás de André Ventura será uma derrota para o partido e consequências, Marisa Matias desvaloriza as sondagens e diz que “há cinco anos estava atrás dos valores que estou agora”.

    A candidata bloquista diz que se combate a extrema-direita com combate à corrupção e termina o debate com a frase: “Estou convicta que nestas eleições derrotarei André Ventura”.

  • "Não tenho medo nenhum de André Ventura", garante Ana Gomes

    Ana Gomes recusa a responder a mais perguntas sobre o Chega e diz que terá tempo para debater com André Ventura.

    “Eu vivi em ditadura e estou a aqui para me bater até à última para que projetos autoritários não vençam. É pela democracia que nos salvaremos.”

    À pergunta sobre se tem medo de André Ventura, Ana Gomes dispara: “Não tenho medo nenhum.”

    “O meu adversário é Marcelo Rebelo de Sousa. Quero mostrar que posso ser uma Presidente muito diferente.”

  • Marisa diz que não aceitaria um Governo com "um ministro que considera que os direitos das pessoas são em função da sua cor de pele"

    Marisa Matias diz que “o cordão sanitário” tem a ver com o exercício do poder, ao ser questionada sobre o BE ter aprovado uma proposta do Chega. “Veja lá, conseguiu encontrar uma proposta em centenas. Normalizar é colocá-los no Governo.”

    A candidata bloquista diz que não aceitaria um Governo com um “ministro considera que os direitos das pessoas são em função da sua cor de pele.”

    Marisa Matias diz não ter medo de André Ventura.

  • Ana Gomes: "Marcelo deu a bênção a um acordo que normaliza o Chega"

    Ana Gomes fala sobre a ilegalização do Chega, diz que não defende a ilegalização do Chega, mas não recua: se for eleita Presidente pedirá junto da PGR que incie um processo necesse sentido. “Quem semeia o ódio, a violência, a segregação é completamente contrário à Constituição.”

    E ainda critica o atual Presidente. “Marcelo deu a bênção a um acordo que normaliza esse partido. Normalizar isto é muito perigoso. É uma ameaça.”

  • "Estado de Emergência está a ser banalizado", diz Ana Gomes

    “Acho extraordinário que quando o Presidente da República tira o tapete à ministra da Saúde quando está a tentar a aplicar a Lei de Bases de Saúde não vi o Bloco sair a apoiar a ministra. Esse é que era o momento para quem diz defender o SNS”, critica Ana Gomes.

    Ana Gomes alega que Marta Temido estava, ao privilegiar o tratamento dos doentes Covid-19 no SNS, recusando fazer negócios com o privado, a defender a Lei de Bases. Mas acabou isolada sem o apoio do Bloco, diz.

    Numa rápida intervenção, Ana Gomes critica o facto de o “Estado de Emergência estar a ser banalizado” e diz que o Parlamento já devia ter aprovado uma lei de emergência que enquadrasse efetivamente a resposta à crise santiária.

  • Marisa Matias diz que esteve em divergência com Ana Gomes em questões como a governação económica. Quanto à Defesa, para a candidata bloquista “o principal problema é a proteção e a segurança das pessoas”. “São os refugiados que perderam a vida”, acrescenta Marisa. Ana Gomes retorquiu ao dizer que é preciso forças armadas para proteger as pessoas, incluindo os refugiados.

  • Marisa pergunta a Ana Gomes se não votaria a favor das alterações laborais e transferências para o BES. Resposta: "Votaria"

    Ana Gomes evidenciou as contradições entre Marisa e o Bloco de Esquerda, já que o Bloco de Esquerda votou contra o Orçamento e Marisa diz que não o vetaria. Marisa Matias pediu para dar uma “réplica” e disse que não se podia era aceitar as condições do Governo e perguntou a Ana Gomes se não votaria a favor das alterações laborais que afastam os elementos impostos durante a troika e Ana Gomes respondeu: “Votaria”. E se votaria contra as transferências para o BES, Ana Gomes voltou a repetir: “Votaria”.

    Ana Gomes fez um aparte para dizer: “Mas não votaria contra o Orçamento”.

  • Ana Gomes critica "contradições" de Marisa Matias e sugere que desista?

    Ana Gomes deixa uma frase enigmática e lembra que há vida antes do dia das eleições. “Antes do dia a seguir às eleições, ainda há o dia antes das eleições. Não é por mim que não haverá convergência à esquerda.” Um desafio para que a bloquista desista da candidatura?

    Depois, Ana Gomes traça uma série de diferneças para com Marisa Matias. “Temos contradições em relação ao Bloco de Esquerda. Não entendo como é que o Bloco de Esquerda votou contra o Orçamento e como Marisa diz que não vetaria este Orçamento. Há uma contradição.”

    Marisa Matias acena negativamente. Ana Gomes insiste e defende que seria extremamente negativo se o Orçamento fosse chumbado e se juntasse uma crise política a uma crise económica e sanitária. “Onde é que ficavam as pessoas que o Bloco diz defender?”

    Ana Gomes continua e denuncia o que consideram serem contradições do Bloco em relação ao euro e aos avanços que permitiram. “Quem fez a diferença não foram aqueles que se bateram sempre contra o euro.”

    A antiga eurodeputada fala depois da Segurança e da Defesa, temas que não fazem, normalmente, parte da agenda do Bloco de Esquerda.

    “Acredito que são questões demasiado importantes para serem deixadas à direita, incluindo à direita do PS”. Ana Gomes lança depois várias medidas para reforçar as Forças Armadas e Forças de Segurança.

  • Marisa acredita em acordo à esquerda com o Bloco, mas "mais exigente"

    Marisa Matias insiste que ambas terão “uma luta comum”, mas que têm “propostas diferentes”. A candidata bloquista acredita que “num cenário em que não existe candidatura consensual à esquerda, há condições para mobilizar mais eleitorado à esquerda”.

    A candidata bloquista diz que “a candidatura coloca em cima da mesa uma resposta à crise com acordos à esquerda”. Marisa Matias diz que “existem condições para haver acordos à esquerda [como o BE] mais exigentes”.

  • Ana Gomes revela que falou com Marisa para haver uma só candidatura

    À pergunta sobre se não era mais útil à esquerda que houvesse só uma candidatura, nomeadamente a de Ana Gomes, a ex-eurodeputada marca as diferenças:

    “A candidatura de Marisa insere-se numa lógica de partido. É muito diferente da minha. A minha candidatura é independente. Sou socialista com muito orgulho, mas não tenho o apoio do meu partido.

    Mas falaram alguma vez sobre essa hipótese? “Falámos numa primeira fase. Mas compreendo que o partido de Marisa a tenha apoiado.”

  • Marisa: "Há cinco anos, Ana Gomes não me apoiou"

    Marisa Matias diz que Ana Gomes é sua amiga, mas são “adversárias políticas”. A candidata bloquista lembra que foi candidata presidencial há cinco anos e que Ana Gomes “propôs ao seu partido apoiar Maria de Belém”.

    Ana Gomes nega: “Não. Eu? Não. Apoiei Sampaio da Nóvoa. É um erro”.

    Marisa Matias diz que “seja como for”, Ana Gomes não a apoiou. E destaca as alterações climáticas e outros temas em que é mais assertiva que a adversária.

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