Histórico de atualizações
  • Encerramos aqui o acompanhamento da audição da ministra da Saúde no Parlamento, a propósito dos problemas nas urgências hospitalares que se verificaram nas últimas semanas.

    Muito obrigado pela sua companhia.

  • União Soviética, Terceiro Mundo e privados. Ministra da Saúde responde a críticas sobre urgências com "visão estratégica" do Governo

    Ministra da Saúde recusou “explorar os óbitos, o sofrimento de bebés, de mães e famílias”, num debate de urgência pedido pelo Chega para discutir o caos nas urgências hospitalares.

    União Soviética, Terceiro Mundo e privados. Ministra da Saúde responde a críticas sobre urgências com “visão estratégica” do Governo

  • O debate no Parlamento sobre a situação de crise nas urgências hospitalares terminou.

  • O deputado Luís Soares, do PS, conclui o debate acusando os críticos do Governo de serem movidos pelo desejo de “deitar abaixo uma ministra”.

    “Se todos estivéssemos do lado do SNS”, diz Luís Soares, o Parlamento tinha “aprovado o Orçamento do Estado” no ano passado.

  • Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, responde à ministra e diz que grande parte dos problemas do SNS são anteriores tanto à queda do Governo como à pandemia da Covid-19.

  • André Ventura, do Chega, responde a Marta Temido acusando-a de “desrespeito” pelo Parlamento ao não responder às perguntas dos deputados e dizendo que a Assembleia da República não é “um comício do PS”

  • Marta Temido justifica dificuldades no SNS com pandemia e queda do Governo

    A ministra da Saúde admite que “há problemas estruturais” no SNS, mas recusa-se a alongar-se na discussão de um tema que gerou constrangimentos no atendimento de grávidas em vários pontos do país.

    Marta Temido explica que existe um plano e uma visão estratégica para o SNS e lembra a aprovação da nova Lei de Bases da Saúde e do novo estatuto do SNS, mas justifica a “clara impossibilidade de execução” deste plano nos últimos dois anos com a pandemia e com a queda do Governo.

    “Algumas fruto de circunstâncias a que todos somos alheios, outras fruto de circunstâncias que alguns provocaram”, diz Temido, sublinhando que agora é necessário implementar “soluções pontuais e de contingência” para os problemas imediatos.

  • Marta Temido: "Não vou explorar os óbitos, o sofrimento de bebés, de mães e famílias"

    Fala agora a ministra da Saúde, Marta Temido.

    “O Ministério da Saúde está, como sempre esteve, disponível para responder às perguntas”, diz.

    “Não vou explorar os óbitos, o sofrimento de bebés, de mães e famílias”, começa por esclarecer.

  • PSD: "O Governo acordou agora para a crise das urgências. Fez muito bem, mas fez muito tarde"

    Fala o deputado Rui Cristina, do PSD, que afirma que “o exemplo das PPPs devia ser retomado”, como por exemplo o hospital de Braga.

    O social-democrata acusa o Governo de só ter a atenção do Governo “perante denúncias da comunicação social” e critica a “ausência de planeamento” e as “más condições de trabalho”, bem como a “ausência de perspetivas de progressão na carreira”.

    “O Governo acordou agora para a crise das urgências. Fez muito bem, mas fez muito tarde”, diz o deputado, classificando a crise nas urgências de obstetrícia como um problema “digno do terceiro mundo”.

    “Para muitos socialistas, a atual ministra é parte do problema e não da solução”, acrescenta ainda o deputado social-democrata.

  • André Ventura, do Chega, interpelou o deputado Jorge Botelho perguntando-lhe se “vive em Portugal” e acusando-o de ter feito uma intervenção que podia ter sido feita pelo Governo.

    Jorge Botelho respondeu dizendo que não só é português como conhece bem o SNS — e acrescentou que não nega o apoio ao Governo.

  • PS diz que há "desafios" a superar, mas garante que o SNS é "fundamental" à democracia

    Em nome do PS, fala Jorge Botelho, que elogia o SNS como “fundamental” à democracia. “Ao contrário do que muitas vezes é afirmado sem contraditório, o SNS recorre com frequência aos privados”, diz.

    “Sabemos que é possível fazer mais e melhor”, acrescentou, reconhecendo os problemas recentes no setor da obstetrícia e afirmando que o PS já expressou condolências à família que perdeu o bebé nas Caldas da Rainha.

    “Há grandes desafios que é preciso superar”, disse, terminando com: “Força ao Governo.”

  • PCP diz que recurso a privados leva o SNS por um "caminho perigoso"

    João Dias, do PCP, diz que o “grande problema é o desvalorizar os profissionais de saúde” e acusa o Governo de “entregar na mão do privado” os cuidados de saúde em Portugal — uma crítica ao plano de contingência do Governo, que inclui a possibilidade de contratatualizar o reforço dos cuidados de saúde com o setor privado.

    “É um caminho muito perigoso com o qual o PCP não pode estar de acordo”, diz.

  • Bloco de Esquerda diz que caos nas urgências é um "problema estrutural" já conhecido pelo Governo

    Fala Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, que salienta que o caos nas urgências é um “problema estrutural” já conhecido pelo Governo. “Porque é que deixou acontecer?”, pergunta o bloquista à ministra da Saúde.

    Pedro Filipe Soares diz ainda que o recurso a médicos tarefeiros para suprir as necessidades do SNS aumenta as desigualdades entre os médicos do SNS.

  • Iniciativa Liberal diz que plano de contingência é "penso rápido" em "fratura exposta"

    João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, acusa António Costa de ser o responsável pelo caos na saúde em Portugal, por ter permitido que a “sovietização da saúde fizesse parte das condições da geringonça”.

    Lamentando que exista no Governo um “ódio e preconceito para com os privados na saúde”, Cotrim de Figueiredo diz que o plano de contingência apresentado pelo Governo “não é mais do que um penso rápido” para uma “fratura exposta”.

  • Inês Sousa Real, do PAN, numa intervenção de apenas um minuto, pergunta “até quando se vai fingir que não se sabe o que fazer para reter os médicos” no SNS.

  • Fala agora Rui Tavares, do Livre, colocando duas perguntas ao Governo: uma relativa ao uso de fundos europeus para fazer face aos problemas dos serviços de saúde e outra relativa à possibilidade de o programa Regressar ser usado para motivar o regresso de médicos que emigraram.

  • Ventura critica plano do Governo. "Não precisamos de mais comissões. Não precisamos de mais tachos"

    Ventura critica o plano de contingência do Governo apresentado esta semana. “Aparecer com mais uma comissão de acompanhamento é gozar não só com quem trabalha, mas com quem vota”, diz.

    “Não precisamos de mais comissões. Não precisamos de mais tachos”, atira Ventura. “Precisamos de ação. Seja capaz de o fazer ou ponha o lugar à disposição.”

  • Ventura sobre caos nas urgências: "Não estamos no Bangladesh, estamos em Portugal. Isto é uma democracia."

    Ventura continua a acusar a ministra da Saúde de não responder com qualquer política pública à conhecida carência de médicos no SNS, embora continue a recorrer com frequência a médicos tarefeiros.

    “Porque é que o Governo não fez nada quando sabia desta carência há tantos anos?”, pergunta Ventura, afirmando que “reina a desorganização e caos no SNS”.

    “Os bombeiros e os serviços de urgência não têm nenhuma informação sobre que serviços estão fechados”, diz o líder do Chega, lembrando um episódio de uma grávida que deu à luz à porta do hospital de Faro. “Não estamos no Bangladesh, estamos em Portugal. Isto é uma democracia.”

  • Ventura abre o debate e diz que ministra andou "escondida" enquanto urgências estavam encerradas

    O debate é aberto pelo presidente do Chega, André Ventura, que acusa a ministra da Saúde de ter andado “escondida estes dias”.

    “Durante os dias em que evitou dar a cara, sabia que cedo ou tarde seria chamada a este Parlamento para dar as explicações”, diz Ventura.

    “Quando morre um bebé por falta de atendimento, a ministra de uma democracia digna dá a cara”, acrescenta.

    Ventura faz uma longa lista de todos os serviços de urgência que estiveram ou estão encerrados ao longo dos últimos dias.

  • Já estão no Parlamento as ministras da Saúde, Marta Temido, e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes — e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, dá agora início à sessão plenária.

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