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  • Fechamos aqui a nossa cobertura da quinta edição do NOS Primavera Sound. Foi mais um dia, o terceiro, de bons espetáculos: tivemos valores firmados (Moderat, Explosions In The Sky), meias-surpresas (Battles) e grandes surpresas (Car Seat Headrest e Algiers). Enquanto festival indie, a missão do Primavera está cumprida – quem por aqui andou terá saído mais rico e com curiosidade para pesquisar um ou outro nome no Spotify.

    A organização já anunciou que para o ano há mais, nos dias 8, 9 e 10 de junho, e espera-se pelo menos um cartaz tão homogéneo como este. Os primeiros 1000 passes para o NOS Primavera Sound 2017 começam a ser vendidos já a 4 de julho, a um preço reduzido (ainda não se sabe qual). Apesar de as entradas de sábado ainda não estarem contabilizadas, 77 mil pessoas terão estado no Parque da Cidade do Porto, ao longo dos três dias.

    Obrigado por ter estado desse lado. Até breve.

  • Moderat - como foi

    Muito resumidamente: não fosse má a qualidade do som junto ao palco, teria sido um espetáculo perfeito. O trio berlinense (formado pelos dois Modeselektor e por Sascha Ring — Apparat,) percorreu os três álbuns de estúdio (Moderat, II e III), fazendo acompanhar a dança das caixas de ritmos com um aparto visual impressionante na beleza e complexidade – meio a brincar meio a sério, deve ter dado tanto trabalho a fazer como a própria música.

    A eletrónica dos Moderat é por vezes negra mas quase sempre dançável, o público não parou de saltar e de pedir por mais. E o “mais” foram dois encores, que terminaram com o público a pedir bis, mais de uma hora e meia depois. Foi, provavelmente, o espetáculo mais completo destes três dias de festival.

  • Há mesmo muita gente a abandonar o recinto, mas os Moderat continuam em palco. E mantêm consigo uns bons milhares de fiéis.

    Até que… acabou mesmo! O palco principal do NOS Primavera Sound despede-se. Até para o ano!

  • O arrebatamento do Pedro perante o espetáculo visual dos Moderat prossegue!

  • A Sara manda mais uma sugestão para a caixa da organização. E depois acrescenta que Ty Segall terminou com “L. A. Woman”, dos Doors: “Nós bem avisamos que quem queria rock tinha de vir já para o Palco.”.

  • Ty Segall and The Mugger

    Entretanto, de outra galáxia, num palco não muito distante, a Sara reporta-nos o seguinte: “À procura de rock a esta hora tardia? Nada temais. Há Ty Segall no Palco.”.

    Agora, Ty Segall pede aos seguranças para serem menos brutos com quem está à frente do palco…

    Ty Segall

    SARA OTTO COELHO/OBSERVADOR

  • Os Moderat, agora em vídeo. Percebe-se a dificuldade em capturar tudo numa foto.

  • O Pedro bem tentou fotografar o que se passa em palco, sem grande sucesso: “Os germânicos Moderat trouxeram uma componente visual que não cabe na lente do telemóvel. Projeção de alta definição, com imagens fora de série. Agora, ‘Running’, do último III”.

    Mas a lente do Michael Matias conseguiu-o. Está em baixo.

    Nos Primavera sound - dia 03 2016

    MICHAEL MATIAS/OBSERVADOR

  • Savages, outra vez (por que não?)

    Já tocaram ontem, nós sabemos, mas a foto é tão boa que merece publicação. Está aqui o concerto das Savages resumido numa só imagem.

  • Moderat

    Os Moderat já tocam!

    Diz o Pedro: “O vocalista está afinadíssimo, mas a reverberação dos graves está um desastre”.

  • Explosions In The Sky - como foi

    Sara Otto Coelho:

    “The Wilderness chegou às lojas no dia 1 de abril, os texanos não se fizeram rogados e trouxeram algumas das novas canções – bem recebidas pela crítica. Como é que música tão introspetiva, que tantas vezes já serviu de banda sonora a momentos cinematográficos singulares, saiu daquele estado americano? E como é que uma banda sem letras atrai tanta gente? Mistérios bons, que nos fazem ter a certeza de que a música com que os Linda Martini terminaram o seu concerto hoje – “O dia em que a música morreu” – está muito longe, se é que algum dia chegará.

    Porque se a música é emoções, as que os Explosions In the Sky trouxeram hoje, no regresso ao Porto, transpareceram cristalinas, como o som. E são plurais. Mais festivas quando recentes, mais melancólicas quando vêm do passado. A música só não se ouviu mais cristalina porque havia muita gente na conversa. Há quem não perceba que música instrumental e música ambiente são coisas bem diferentes.”

    hugolima, primavera sound,

    HUGO LIMA/PRIMAVERA SOUND

  • O barulho não tem nacionalidade, mas a Sara não conseguiu deixar de dar nota deste facto. Mas não esqueçamos que também há portugueses a incomodar franceses a fazer vídeos para o Observador! :-D

  • Aqui fica um cheirinho (não há aqui qualquer jogo de palavras relativo a substâncias ilegais) do concerto dos Explosions In The Sky.

  • Explosions In The Sky

    Há três anos, os texanos proporcionaram um final de tarde/início de noite para muitos memorável. Tal como então, hoje deve haver um pouco de esplendor na relva e substâncias psicotrópicas à mistura, um clássico nos concertos de uma banda que convida os espetadores a viajar com eles numa montanha russa de silêncios e explosões catárticas.

    Diz-nos a Sara: “O som dos Explosions In The Sky sai limpo e na frente, como diria o João Pedro, o metro quadrado está caro. No meio circula-se bem e atrás está muita gente sentada, ou seja, não está assim tanta gente a ver a banda de pós-rock. Mas devia.”

    E diz-nos o Pedro: “São tão profundas as quebras de ritmo na música dos Explosions In The Sky que até o som do telemóvel chateia. Acabei de importunar um casal de franceses :(“.

    Nos Primavera sound - dia 03 2016

    MICHAEL MATIAS/OBSERVADOR

  • A.R. Kane

    No tal passeio pelas várias zonas do festival, encontrei os A.R. Kane no palco mais belo de todos. Para redescobrir.

  • Foi um Air que lhes deu

    Circulava pelo recinto enquanto os Air tocavam e notava-se de facto uma grande circulação de pessoas, que o duo Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel não conseguiu agarrar. Agora que o concerto terminou, há muita gente que se encaminha para a saída (terão vindo apenas para ver os franceses) e ainda mais gente que se dirige para a zona da restauração. A fome aperta!

  • Os Explosions in the Sky já chegaram. Para o Pedro, a pergunta que se impõe é: como é que vai caber tanta gente no palco Super Bock para ver os “explosões no céu” (assim dito, em português macarrónico), pelo vocalista? É o que vamos descobrir, se lá conseguirmos chegar.

  • Air - como foi

    A marcar os 20 anos de carreira, o Pedro Esteves esperava uns Air bem oleados para celebrar um número tão redondo. Do concerto, diz ele:

    “Sabíamos ao que vínhamos (aos primeiros álbuns), tocaram bem mas alguma desafinação das vozes por pouco deixava cair o empenho e talento dos músicos. Mas quem gosta gosta mesmo e de qualquer maneira.

    Foram muito melancólicos (claro) e conseguiram deixar siderado, por algum tempo, um mar de gente (e é isso que documenta a foto). Não demorou muito até que a multidão começasse a circular, o que num festival pode não querer dizer grande coisa a não ser que os Air foram uma espécie de aperitivo para tudo o que estava à volta.

    “Kelly watch the stars” e “Sexy Boy” salvaram a noite, mas não a frustração de terem deixado para trás, nesta digressão, o tema “All I need”.

    As vozes robotizadas sempre foram uma imagem de marca, serviram até para agradecer “merci beacoup”. Nós também agradecemos, mas agora vamos ali beber uma cerveja.

    Nos Primavera sound - dia 03 2016

  • Até da sala de imprensa conseguimos ouvir “Sexy Boy”, dos Air. Para o ano, esta que é uma das principais músicas do duo francês faz 20 anos.

    Sim, estamos todos a ficar velhos.

  • Não que estejamos a incentivar o consumo de álcool, mas…

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