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  • Depois da cerimónia no imponente salão nobre da Câmara Municipal de Paris, François Hollande apressou-se a sair para assistir ao arranque do Europeu de Futebol, onde França é anfitriã. O Observador termina aqui o acompanhamento das cerimónias do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

    Obrigada por nos ter acompanhado. Daqui a pouco a reportagem completa do dia 10 de junho de 206, pela primeira vez passado com um pé em Lisboa e outro em Paris.

  • Hollande diz-se "parceiro e amigo" de Portugal junto do Conselho Europeu, Costa lê apoio de França contra sações

    O Presidente francês afirmou que a França era um “amigo” de Portugal no Conselho Europeu e António Costa interpretou as palavras como sendo uma mensagem de apoio ao país contra as eventuais sanções europeias. “Ele foi expresso que era desse tema mesmo que falava”, disse aos jornalistas no final dos discursos que marcaram a celebração do 10 de junho em Paris.

    “As escolhas que vocês fizeram são escolhas que estão conforme as regras europeias e que são igualmente convergentes com as escolhas que nós fizemos em França. Devemos respeitar as regras, mas deve haver flexibilidade, para que Portugal, como a França, possam criar mais emprego e criar medidas de progresso social, ao mesmo tempo que saneiam as contas públicas, como vocês estão a fazer”, disse Hollande durante a cerimónia de comemoração do 10 de junho em Paris. E virando-se para Costa, concluiria: “Portanto, saiba que não tem simplesmente um parceiro no Conselho Europeu, mas um amigo, que é a França”.

    No final da cerimónia, questionado pelos jornalistas se pensa que o Presidente francês estava a manifestar apoio a Portugal face à possibilidade de sanções da União Europeia por défice excessivo, António Costa respondeu: “Bem, ele foi expresso que era desse tema mesmo que falava”.

    O primeiro-ministro português disse ainda não estar surpreendido com as palavras de François Hollande. “Não me surpreenderam e felizmente temos muitos amigos, porque Portugal tem sido sempre um parceiro muito leal e construtivo da União Europeia ao longo destes 30 anos. Portanto, granjeámos muita amizade, muita compreensão muito empenho, e estou certo que assim vai continuar a ser”, disse.

    A afirmação do Presidente francês de que a França é um amigo de Portugal no Conselho Europeu foi recebida com palmas no Salão de Festas da Câmara de Paris, onde estavam perto de 800 convidados portugueses e lusodescendentes para celebrar o 10 de Junho com o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro de Portugal.

    Antonio Costa visit to France

    *com Lusa

  • Hollande diz que "Portugal honra a França"

    O presidente francês, François Hollande, disse hoje em Paris que “Portugal honra a França” ao comemorar o Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas na capital francesa e ao distinguir “quatro portugueses que deram provas de grande coragem na noite de 13 de novembro”.

    “Portugal honra a França. Neste dia de abertura do Euro e de festa nacional portuguesa, sabemos o que representa este protocolo excecional. Em França, será que seria possível ao presidente da República e ao primeiro-ministro ir festejar o 14 de julho noutra capital a não ser Paris?”, declarou o Presidente francês durante as comemorações do 10 de junho no salão de festas da Câmara Municipal de Paris.

    A escassas horas de a França entrar em campo para enfrentar a Roménia no pontapé de saída do Euro 2016, François Hollande quis ser breve no discurso e disse, perante palmas da sala: “No futebol, não quero que a França encontre Portugal a não ser na final! Mas se isto acontecer, o Presidente da República e o primeiro-ministro vão ser obrigados a voltar. Desde já os convido e seremos felizes nessa noite.”

    Antes de ser convidado, no final dos discursos, a partilhar com Marcelo Rebelo de Sousa a imposição das insígnias aos quatro portugueses distinguidos pela ajuda prestada a dezenas de pessoas na noite do atentado ao Bataclan, François Hollande louvou a coragem destas pessoas e a ajuda de Portugal a seguir aos atentados de 13 de novembro.

    “Vocês honram a França e Paris ao distinguir quatro portugueses que deram provas de grande coragem na noite de 13 de novembro. A Anne Hidalgo e eu estivemos, nessa noite, neste bairro martirizado perto do Bataclan onde estes homens e mulheres mostraram sangue frio e fraternidade”, sublinhou.

    François Hollande acrescentou que “Portugal respondeu logo positivamente mais uma vez” quando pediu “soldados para a RCA e para o Mali para aliviar as forças francesas de modo a que estas viessem para Paris para proteger a população”.

    É também por isso que a França “é um amigo no Conselho Europeu e não apenas um parceiro”, destacando que “França e Portugal devem mostrar que a Europa não é apenas regras económicas, mas também um projeto de civilização e cultura”, disse. “Partilhamos o mesmo projeto europeu. Quando um país se interroga sobre o futuro da União, mesmo que pensemos que o Reino Unido deva ficar na Europa, nós temos uma responsabilidade suplementar. (…) Numa altura em que muitos se interrogam o que é a Europa, a vossa presença aqui, mostra que somos em primeiro lugar europeus”, afirmou.

    Hollande sublinhou que em Paris vivem “100 mil pessoas da comunidade portuguesa”, recordando que “a emigração foi considerável de 1960 a 70” quando “a França era uma terra de exílio, o que justificou a presença de Mário Soares e de Zeca Afonso que gravou em Paris a Grândola Vila Morena, o hino da Revolução dos Cravos”. “Vocês estão na base da construção em França, primeiro porque os portugueses têm muitos empregos na construção civil e muitos criaram as próprias empresas. Mas também porque contribuíram para construir a França e é bem legítimo que hoje o presidente da República Francesa exprima o seu reconhecimento”, declarou Hollande perante cerca de 800 convidados.

    O presidente francês comprometeu-se ainda, perante uma salva de palmas, a “desenvolver o ensino do português em França”, não apenas pela “relação excecional entre França e Portugal” mas também porque “a comunidade lusófona são 250 milhões de falantes”.

    No final do discurso, François Hollande anunciou que vai a Portugal em julho com uma comitiva de muitos portugueses e franco-portugueses.

    *com Lusa

  • Marcelo no elogios à coragem dos emigrantes: "São dos melhores de todos"

    Foi o segundo discurso do dia. Depois de ter elogiado os portugueses em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou, em Paris, os portugueses que emigraram para França. Dirigindo-se aos compatriotas que residem em Paris, e que assistiam no salão nobre da Câmara Municipal de Paris às celebrações do 10 de junho, o Presidente disse-lhes que são “dos melhores de todos”.

    Marcelo Rebelo de Sousa falou a maior parte do tempo em francês, mas no final pediu ao Presidente francês, François Hollande, para se dirigir em português aos cerca de 800 convidados: “Queridos portugueses, queridos compatriotas, é com grande emoção que aqui estou, com o senhor primeiro-ministro [António Costa]”.

    Aqueles que aqui estão são dos melhores de todos nós”, disse, recordando os inúmeros portugueses que “saíram, faz agora 50 anos, numa situação de pobreza, de dificuldade, de penosidade, para partir para longe, para recomeçar a vida, sozinhos”.

    O Presidente da República referiu que “as famílias chegaram depois, e pouco a pouco foram refazendo a sua vida, com trabalhos duros, muito duros, no começo daqueles anos 60, e durante os anos 60, e nos anos 70”. “A França não esquece, mas Portugal ainda esquece menos. A vossa coragem, a coragem dos vossos avós, dos vossos pais, que se transmita para os vossos filhos e os vossos netos. Vós sois dos melhores de todos nós. O Presidente da República Portuguesa, em nome de todas as portuguesas e de todos os portugueses, vos agradece o vosso exemplo. Bem hajam”, concluiu.

    No final do seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa combinou o francês e o português, exclamando “vive Paris, vive la France, viva Portugal”.

    Perante os portugueses e luso-descendentes que enchiam o salão de estilo renascentista, o Presidente da República falou no seu caso pessoal, referindo que tem os seus netos a viver “fora do território físico” de Portugal. “E por isso é com emoção que hoje penso neles, penso no seu presente e penso no seu futuro. E é com emoção que eu penso no vosso presente e no nosso futuro”, acrescentou.

    *com Lusa

  • "Paris é a segunda capital de Portugal", disse presidente da câmara de Paris

    A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, elogiou a comunidade portuguesa durante as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e disse, durante a cerimónia ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e François Hollande, que “Paris é a segunda capital de Portugal”.

    Perante cerca de 800 convidados, a autarca enumerou vários portugueses que marcam a vida cultural na capital francesa e louvou “a felicidade de se viver enraizado no coração de Paris e ao mesmo tempo de Portugal”. “Os portugueses enriquecem a cultura da nossa cidade, como Emmanuel Demarcy Motta, diretor do Théatre de la Ville, José Manuel Gonçalves, diretor do Centquatre, a artista Joana Vasconcelos, Laurence de Magalhães, diretora do teatro Montfort, Hermano Sanches Ruivo, vereador-executivo e outro embaixador em Paris. Através deles, Paris é uma segunda capital de Portugal e sentimo-lo na alma”, declarou a autarca.

    Elogiando o ex-presidente da câmara de Lisboa António Costa e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a autarca de Paris afirmou que Costa foi “o presidente da Câmara de Lisboa que sempre” a inspirou e considera que este enquanto primeiro-ministro está a mostrar “à Europa que uma alternativa é possível”. Quanto a Marcelo, a autarca disse que mostra também “que uma outra Europa é possível”.

    *com Lusa

  • Marcelo condecora emigrantes portugueses e volta a quebrar o protocolo

    O Presidente da República já condecorou com a insígnia Dama/Cavaleiro da Ordem da Liberdade os quatro emigrantes portugueses que desempenharam um importante papel no auxílio às vítimas dos atentados terroristas de Paris no passado dia 13 de novembro, ao abrirem os portões dos seus pátios para abrigar sobreviventes e ajudando a prestar os primeiros socorros a dezenas de pessoas.

    A cerimónia decorreu no Salão de Festas da Câmara Municipal de Paris. Quebrando o protocolo, o chefe de Estado português convidou François Hollande a atribuir duas das quatro condecorações. “Vou mudar as regras das condecorações honoríficas portuguesas, que não permitem a um chefe de Estado estrangeiro condecorar os portugueses”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

    Depois, o Presidente francês condecorou José Gonçalves e Margarida de Santos Sousa, e o Presidente português atribuiu as condecorações a Manuela Gonçalves e Natália Teixeira Syed.

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    O primeiro-ministro português, António Costa, e a presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, participaram também nesta cerimónia, que contou com a presença de 800 convidados portugueses, lusodescendentes ou com ligação a Portugal.

    A Ordem da Liberdade destina-se a distinguir “serviços relevantes prestados em defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e à causa da liberdade”.

    *com Lusa

  • Hollande vai visitar Portugal em julho

    Marcelo convidou e Hollande aceitou. Presidente francês vai visitar Portugal em julho, depois do dia 14, que é o Dia Nacional de França.

    Para Marcelo, “Paris é a segunda capital de Portugal”, disse ao homólogo francês no final da reunião entre ambos. À saída, só António Costa se poupou a declarações aos jornalistas. Marcelo vai condecorar hoje em Paris quatro emigrantes portugueses pelo seu papel nos atentados de Paris em novembro.

    MARCELO REBELO DE SOUSA,

  • Marcelo e Costa já estão no salão nobre da Câmara Municipal de Paris, lado a lado com a autarca da capital francesa, que será a primeira a discursar.

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  • Marcelo e Hollande partilham "visão europeia" e querem "intensificar" relações económicas

    Acabou a reunião entre François Hollande e Marcelo Rebelo de Sousa.

    François Hollande começa por saudar a “vasta comunidade” de emigrantes portugueses em França e elogia o facto de os dois mais altos representantes de Portugal, o PR e o primeiro-ministro, estarem a fazer a celebração do dia 10 de junho em conjunto.

    É uma honra ter ao mesmo tempo o presidente e o primeiro-ministro de Portugal aqui em Paris para festejar o dia nacional do seu país. Portugal é um país perfeitamente comprometido com o projeto europeu, tal como França, e devemos trabalhar juntos neste período de interrogações e inquietude. Trabalhamos juntos para que as relações culturais sejam reforçadas e as relações económicas devem ser intensificadas”, disse Hollande.

    Segundo Hollande, Portugal e França devem continuar a trabalhar em conjunto depois dos “esforços” económicos que foram feitos em Portugal nos últimos anos. Hollande fala mesmo no “intensificar das relações” económicas entre ambos os países, e agradece o facto de o Presidente ter escolhido Paris para assinalar o dia de Portugal e das comunidades.

    Marcelo fala a seguir, destacando a “grande comunidade” portuguesa que há em Paris e dando conta de que Portugal e França partilham da mesma “visão europeia” e da mesma visão do rumo que a “Europa aberta” deve ter no mundo, um rumo favorável à inclusão dos migrantes e refugiados. Afirmando também que partilha do mesmo desejo do homólogo francês de intensificar as relações económicas entre os dois países, Marcelo fez o convite público a Hollande para visitar Portugal em julho, aquando das celebrações do dia de França.

    “França tem uma grande comunidade portuguesa. Paris é como uma segunda capital de Portugal. Temos uma visão europeia sobre estado social, crescimento, emprego e refugiados e também temos a mesma visão sobre o papel da Europa. Portugal conta com o apoio da França para a ajudar Portugal nas questões económicas”, afirmou Marcelo.

    A candidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU, a segurança e o terrorismo, o futuro da zona euro e as relações bilaterais em Portugal e França foram os temas discutidos numa reunião que durou cerca de 30 minutos.

    Ficou acordado também que François Hollande irá visitar Portugal em julho, depois do dia 14, que é o Dia Nacional de França.

  • Segundo relata Vítor Matos, enviado do Observador a Paris, é nesta sala, no salão nobre da Câmara Municipal de Paris, que Marcelo e Hollande vão discursar no final da reunião. A chegada dos chefes de Estado está prevista para as 18h40 (horas locais, 17h40 em Lisboa).

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  • Marcelo e Costa chegam ao Palácio do Eliseu

    Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa acabaram de chegar ao Palácio do Eliseu, onde foram recebidos pelo Presidente francês François Hollande. Ao contrário do que estava previsto, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, não estará presente no encontro.

    A reunião entre os dois chefes de Estado e o líder do executivo português vai ser à porta fechada e deverá estender-se previsivelmente durante cerca de meia hora. Em cima da mesa deverão estar os temas mais diversos, desde as formas de combater o terrorismo, o estado do projeto europeu e a eventual saída do Reino Unido da União Europeia (referendo está marcado para este mês) ou as relações bilaterais entre Portugal e França. As eventuais sanções de Bruxelas a Portugal por défice excessivo, tema que tem marcado a agenda em Lisboa, poderá ser um dos temas abordados na reunião no Eliseu. Marcelo deverá ainda deixar ao homólogo francês uma mensagem de solidariedade pelos atentados terroristas do passado mês de novembro em Paris.

    No final do encontro são esperadas declarações aos jornalistas de Marcelo, Costa e Hollande.

    MARCELO REBELO DE SOUSA,

  • Lesados do BES manifestam-se em Paris e deverão ser recebidos pelo PR

    Cerca de 150 emigrantes lesados do BES, números da organização (80 segundo a polícia), manifestaram-se esta tarde junto à embaixada de Portugal em Paris pedindo “justiça” e entoando a “Grândola Vila Morena” ou cânticos como “o povo unido jamais será vencido”. De acordo com o presidente da Associação Movimento dos Emigrantes Lesados Portugueses, Luís Marques, citado pela agência Lusa, há a garantia de que os representantes dos lesados vão ser recebidos ainda hoje pelo Presidente da República, na Câmara Municipal de Paris.

    O representante dos emigrantes lesados já foi recebido pelo Embaixador e pelo Cônsul de Portugal, enquanto dezenas de emigrantes se concentravam junto à Embaixada para reclamar o reembolso das suas economias.

    “Temos a garantia de que vamos reunir com o Presidente da República esta tarde”, disse aos jornalistas Luís Marques acrescentando que lhe “fizeram crer que o primeiro-ministro também participará nesse encontro no Hôtel de Ville de Paris” e que “vão fazer tudo para sensibilizar o primeiro-ministro e o presidente da República” porque “não vêm como é que isto não pode ficar resolvido”.

  • Passos: "Pequenos tropeções" não tiraram a "determinação" do povo português

    Entretanto, com o Presidente da República e o primeiro-ministro a caminho das celebrações em Paris, em Lisboa o presidente do PSD deixa no canal do partido no YouTube uma mensagem sobre o 10 de junho.

    Enaltecendo o dia de Portugal e das comunidades, Pedro Passos Coelho afirmou que os “pequenos tropeções” não tiram a “esperança e a determinação” em fazer do país uma referência mundial em várias áreas. “De certa maneira procuramos reforçar os laços entre todos os portugueses que estão espalhados pelo mundo. É muito importante que este seja um dia a pensar na coesão do país mas a pensar também na abertura que queremos fazer ao mundo e na forma como queremos que o mundo nos olhe”, diz.

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  • As celebrações oficiais do 10 de junho estão marcadas para as 19 horas, na Câmara de Paris, onde o presidente francês François Hollande também vai discursar. Marcelo Rebelo de Sousa fará uma intervenção, bem como o presidente da Comissão Organizadora do 10 de junho, João Caraça.

    É neste final de dia que serão condecorados quatro portugueses que socorreram vítima dos atentados do Bataclan, em Paris, no passado mês de novembro.

  • Depois da cerimónia militar, o Presidente da República viajará no Falcon para Paris onde, já esta tarde, se encontrará com o Presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro Manuel Valls. No encontro do Palácio Eliseu, Marcelo Rebelo de Sousa vai ter ao seu lado também o primeiro-ministro português António Costa. O chefe do Governo já abandonou o Terreiro do Paço para seguir já para Paris.

  • A cerimónia no Terreiro do Paço continua agora com a parada dos vários ramos das Forças Armadas.

  • Marcelo condecora 6 militares no Terreiro do Paço

    Seguem-se agora as condecorações. A Presidência divulgou a lista dos militares que serão distinguidos neste 10 de junho:

    • 1.º Cabo Auxiliar Enfermeiro António Vitório Barriga Alves Nunes (Medalha da Cruz de Guerra de 3ª Classe)
    • Soldado José António Baptista Santana (Medalha da Cruz de Guerra de 4ª Classe)
    • Soldado de Transmissões António Maria Alves (Medalha da Cruz de Guerra de 4ª Classe)
    • Coronel Técnico Operador de Comunicações e de Criptografia Armando de Jesus Marques Leitão (Medalha de Serviços Distintos, Grau Prata)
    • Sargento-Chefe de Infantaria José António dos Santos Gouveia (Medalha de Serviços Distintos, Grau Cobre)
    • Cabo Telegrafista Luís Alberto Vasques Lopes (Medalha de Mérito Militar de 4ª Classe)

  • "Somos portugueses, como sempre triunfaremos"

    “Hoje, nesta mesma Praça que é símbolo maior do nosso imaginário coletivo, partimos uma vez mais rumo ao futuro”, disse Marcelo, num discurso muito curto centrado nos elogios ao povo português. As última palavras foram também dirigidas aos portugueses: “Somos portugueses, juntos triunfaremos”.

  • Marcelo fala das condecorações aos portugueses em Paris

    O Presidente da República continua a falar do “povo”, a “arraia miúda”, que diz ir homenagear hoje também em Paris e fala das condecorações aos portugueses que, lá, “deram abrigo e salvaram quem fugia da destruição e morte”, nos atentados de Paris. “Estamos atentos e gratos a todos esses portugueses que mesmo longe nos fazem vibrar por pertencermos à pátria a que pertencemos”.

  • “Portugal é o seu povo, ele não vacila, não trai, não se conforma, não desiste”, diz Marcelo que considera que foi pelo “povo” que ao longo dos séculos se “consolidou a identidade nacional” e que assumiu papel fundamental em “momentos de crise”. Passe em revista alguns dos episódios históricos emblemáticos, desde a fundação do país.

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