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  • É aqui que escrevemos adeus, ou até à próxima. O FC Porto está na final da Taça de Portugal, decisão à qual retornará depois de, em 2010/11, ter conquistado a prova com André Villas-Boas. Duas vitórias sobre o Gil Vicente garantiram que os dragões vão defrontar o Sporting de Braga no Jamor. Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Um bom resto de semana e vemo-nos no sábado, pois o Observador vai estar no Estádio de Alvalade, para o Sporting-Benfica que muito poderá decidir na luta pelo título no campeonato.

  • O resumo ao final do jogo

    Um 3-0 com um 2-0 dá 5-0. Foi com este resultado que o FC Porto eliminou o Gil Vicente e meteu a quinta para acelerar, de vez, para o Jamor. A viagem confirmou-se há um mês, em Barcelos, pois a partida que se viu no Estádio do Dragão puxou sempre ao bocejo e jogou-se a um ritmo lento. O Gil Vicente ali chegou com uma equipa cheia de jogadores que costumam ser suplentes na segunda liga e cada vez que algum portista se desmarcava, em diagonal, para a área, ou acelerava uma tabela, a defesa adversária mostrava mil e um espaços.

    Até nos cantos, onde Chidozie aproveitou um para se estrear a marcar pela equipa principal, antes de Aboubakar rematar ao poste e depois de o camaronês sentar o guarda-redes e preferir um remate egoísta a um passe altruísta. A segunda parte foi mais do mesmo até, depois dos 60′, os portistas começarem a amolecer e a correrem menos. O Gil Vicente começou a soltar Vagner, que teve mais bola e a deu, às tantas, a Yartey, que até tempo e espaço teve para pisar a bola na área, mas o remate não acertou na baliza.

    O atrevimento que o Gil teve para procurar um golo nesta eliminatória deixou-o ainda mais exposto atrás. Aboubakar ainda rematou outra bola à barra, depois de se lembrar do altruísmo e abrandar uma jogada em que estava sozinho na área para esperar pela corrida de Moussa Marega. O camaronês passou ao maliano, que marcou o 2-0 e também se estreou a marcar pela equipa. Estava feito. E feito também está o regresso à final da Taça de Portugal, cinco anos depois de André Villas-Boas ter levado o clube ao terceiro título numa época de conquistas que qualquer adepto do FC Porto recordará com saudade. Os dragões vão encontrar o Sporting de Braga no Jamor, que também esta quarta-feira garantiu a segunda presença consecutiva na final.

  • À barra! Victor García atirou um belo passe longo para o outro lateral, José Ángel, que sprintou para atacar e receber a bola. Perto da área, o espanhol tirou um cruzamento largo com o pé esquerdo que fez a bola chegar à cabeça de Aboubakar, que o camaronês usou para rematar a bola contra o ferro da baliza do Gil Vicente.

  • Helton toca com as mãos na bola porque João Pedro, na área, rematou de pé esquerdo na direção do guarda-redes e capitão do FC Porto. Foi a primeira vez que escrevemos aqui o seu nome.

  • Saiu-lhe um míssil da bota direita, mas a bola que Rúben Neves bateu num livre perto da quina direita da área tocou na cabeça de um adversário e pingou bem perto da barra da baliza do Gil Vicente. No canto, que Sérgio Oliveira marcou com um passe curto, para trás, José Ángel acabou a cruzar a bola para a área, onde Moussa Marega a cabeceou por cima da baliza.

  • Vincent Aboubakar soltou pela esquerda da área e até pareceu abrandar, quase a pedir que os pouquíssimos adeptos que estão no Dragão o assobiassem. Mas tudo tinha uma razão de ser — o camaronês estava à espera que Moussa Marega ultrapassasse ao sprint um adversário para dar ao maliano o passe com que o extremo fez o 2-0 (5-0 na eliminatória) e se estreou a marcar pelo FC Porto.

  • Golo do FC Porto! Marega faz o 2-0 (80')

    Olha mais um a estrear-se a marcar pelo FC Porto.

  • Confiança tem ele. Sérgio Oliveira recebeu a bola quase a 30 metros da baliza, sem ninguém a pressioná-lo, e optou por a controlar para o pé esquerdo. Disparou com a canhota e a saiu com força, mas a bola passou um pouco ao lado da baliza. Ainda chegou para Iván Cruz se atirar pelo ar, todo esticado.

  • Os pézinhos de lã de Sérgio Oliveira fazem muita diferença quando a bola lhes faz companhia. O médio foi à direita pedi-la a Marega para depois se livrar de um adversário com ela. Passeou um pouco com ela enquanto esperou que o maliano decidisse desmarcar-se. Meteu-lhe o passe na área, só que depois o extremo quis rematar junto à linha de fundo e num sítio onde a bola apenas entraria na baliza pelo ângulo superior direito. Foi o que Marega tentou, mas a bomba foi rebentar na bancada.

  • Substituição no FC Porto

    Entra Bruno Martins Indi para o lugar de Miguel Layún. Por fim, os dragões têm dois centrais a sério em campo.

  • Primeiro Aboubakar e depois Marega. Os pés e mãos de Iván Cruz chegaram para bloquear ambos os remates que fizeram à baliza do Gil Vicente.

  • Apenas 4.860 pessoas picaram o bilhete para entrarem no Estádio do Dragão. Será que ainda estão todas lá dentro?

  • O jogo ouviu o nosso bocejo. Logo após a jogada de Vagner, uma trapalhada a meias entre Victor García e Chidozie deu a bola a Yartey, que na área não quis rematar de primeira e usou a sonolência dos defesas do FC Porto para ganhar um ressalto, ter tempo para pisar a bola, rodar, tirar José Ángel do caminho e, a metro e meio de Helton, rematar um pouco à balda com o pé direito (o que usa pior) para fora.

  • Perdoem tantos minutos sem novidades, mas o jogo também não nos tem ajudado. Até agora. Os dragões parecem estar a amolecer e a facilitar o que estava a ser difícil para o adversário. Por isso é que Vagner, talvez o homem do Gil Vicente com mais técnica nos pés, recebeu um passe já perto da área, resolveu tentar furar sozinho, conseguiu, e o cruzamento que fez rasteiro, na esquerda, foi cortado na direção da própria baliza por André André.

  • Substituição no FC Porto

    Sai Silvestre Varela para entrar André André.

  • E vão duas bolas por cima da barra para Alberto Bueno. Agora o espanhol não aproveitou o que outro lhe deu e, com um remate de primeira, não acertou na baliza a bola que José Ángel lhe cruzou, da esquerda. Nem a dois metros estava da baliza.

  • Ouviu-se um dos comentadores televisivos dizer que a jogada parecia sacada de um programa de apanhados e teve toda a razão. Pécks apanhou um passe de Chidozie e quis jogar pelo seguro, mas atrasou a bola sem olhar, para trás, e Aboubakar conseguiu facilmente apanhá-la. Como vinha embalado, conseguiu ultrapassar o guarda-redes Iván Cruz com o primeiro toque, que adiantou a bola para o lado direito da área. Só que o camaronês não quis rematar. Dominou a bola, parou e viu que tinha Alberto Bueno a chegar perto da marca de penálti. O passe rasteiro saiu, só que do pé direito do espanhol saiu depois um remate em balão, que picou a bola por cima da barra. Incrível.

  • Substituição no Gil Vicente

    O intervalo serviu para João Pedro entrar e Toro sair. Um avançado por outro.

  • Começa a segunda parte.

  • O resumo ao intervalo

    It’s all, so quiet. Intervalo no Estádio do Dragão. O FC Porto ganha por 1-0 ao Gil Vicente, a eliminatória está em 4-0 e a equipa de José Peseiro segue tranquila a caminho da final da Taça de Portugal. Este jogo às vezes até tem parecido um treino, porque os dragões jogam sem pressas e só aceleram nas vezes em que alguém vira a bola de um lado para o outro com um passe longo ou quando um dos homens da frente lança uma desmarcação em diagonal para a área.

    Antes de a cabeça de Chidozie aparecer num canto, já Aboubakar tinha sentado o guarda-redes adversário e sucumbido ao egoísmo de rematar em vez de passar. Depois, o camaronês ainda rematou ao poste, mesmo antes do intervalo. A partida tem mostrado passes muitos e bonitas de Rúben Neves, um Sérgio Oliveira a jogar muitas vezes a passo — também não tem precisado de acelerar — e um Gil Vicente que, sem muitos titulares que Nandinho poupou, não tem conseguido sair a jogar com a bola na relva. O único remate à baliza que fez apareceu depois de Layún perder a bola na defesa e de Yartey chutar a bola que Platiny lhe cruzou.

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