Histórico de atualizações
  • Boa noite e obrigada por nos ter acompanhado no longo debate a 15

  • As últimas respostas e o agradecimento a Santana Lopes por estar no debate dos "pequeninos"

    Filipe Sousa, Juntos pelo Povo. Através de acordos parlamentares sim, mas nunca com os partidos da direita. Só com o PS.

    Joacine Katar Moreira do Livre. “É completamente impossível uma convergência com o PSD. Não é o nosso objetivo”.

    José Pinto Coelho, do PRN. “Como viabilizar governos de partidos que promovem a eutanásia, aborto, cheios de corruptos e traidores. Nunca, nem num nem outro.

    Gonçalo da Câmara Pereira do PPM. É a favor da estabilidade e dá um abraço a Santana Lopes que descreve como uma das pessoas mais injustiçadas do país, porque o então Presidente, Jorge Sampaio, manda abaixo um Governo com maioria absoluta. Destaca ainda a humildade de Santana Lopes por estar sentado junto dos pequeninos. E viabilizava qualquer Governo que mantivesse a estabilidade.

    Gil Garcia do MAS. Não viabilizaria um Governo de direita. Está fora de causa, mas é necessário renovar a esquerda que está na AR. Mas impõe uma condição ao futuro Governo de resolver os problemas do país: aumentar salário mínimo e outras medidas que a esquerda está a abandonar no Parlamento

  • Mendo Henriques, Nós Cidadãos. Temos que falar para os que estão indecisos. O Nos Cidadãos está disposto a apoiar qualquer um, mas “com uma reserva brutal”, sempre em linha com as propostas.

    Carlos Guimarães Pinto, Iniciativa Liberal. A resposta é não para um Governo do PS. É um caso claro de ocupação da administração. O PSD de Rui Rio é próximo do que é o PS. Se se tornasse num partido mais liberal e progressista considerarmos esse cenário, Atualmente nenhum dos dois.

    Cidália da Luz Guerreiro, PTCT/MRPP. “Temos um programa oposto ao do PSD e ao PS. Nunca faremos acordos, nem jogos de poder”.

    Fernando Loureiro do PURP. “Depois de conhecer o Sr. André nunca”. Risos e vários apartes. Desde que esteja dentro das nossas causas, de apoio aos mais frágeis, admite sim aos dois.

    Manuel da Silva Ramos do Partido da Terra. “Os partidos existem para conseguirem implementar as medidas. Se houver um problema de governabilidade, não será pelo Partido da Terra que não se resolverá. Depende dos programas”. Mas “é difícil fazer acordo com o PS”.

  • Amândio Madelino, Partida Trabalhista Português (PTP). É uma pergunta difícil. O PS não tem dado bons resultados porque outros partidos de esquerda estão sem voz. Entre escolher o PS e o PSD viabilizaria, mais o PSD porque é mudança

    Vitorino Silva do RIR:.Somos um partido de 360 graus. Há duas pedras grandes no Parlamento e o RIR não se importa de ser a pedra pequena.

    André Ventura do Chega. Não aceitará fazer coligação com o PSD e CDS. E só aceitaria fazer parte de uma solução com duas conduções; a reforma da justiça e a reforma do sistema político. “Ainda que digam que nunca se juntarão comigo”.

    Santana Lopes do Aliança. Não consigo responder, sem conhecer os problemas.Mas à Esquerda não. A hipótese só seria centro direta. Se me permite dizer, também apoiaria um Governo abrisse o capital da RTP à iniciativa privada.

    Marinho e Pinto do Partido Democrático Republicano. Depende do programa e da capacidade do Governo, E pode ser pelo PS e pelo PSD, apesar de serem os partidos “responsáveis pela degradação”.

  • Estaria disponível para viabilizar um Governo do PS ou do PSD?

    Uma pergunta para os 15 representantes dos pequenos partidos para responder em 15 minutos. Dá um minuto a cada. Se for eleito tem disponibilidade para viabilizar uma solução política com o PSD ou o PS?

  • Marinho e Pinto pede reforma política que liberte a sociedade da "ditadura" dos partidos

    Se tiver que destacar só uma medida, Marinho e Pinto do Partido Democrático Republicano, aponta para “uma reforma política que liberte a sociedade civil da tutela dos partidos políticos que controlam tudo em Portugal”. Os partidos são necessários à democracia, mas não a esgotam. Dai que, seja também “preciso libertar a comunicação social do cartel dos partidos dominantes e libertar os sindicatos da tutela dos partidos. É uma forma de ditadura que asfixia”.

  • Unidos pela Terra: Primeiro é preciso arrumar as finanças do país

    Filipe Sousa do Partido Unidos pela Terra volta ao tema financeiro. “Estamos a viver cima das nossas possibilidades”. Mas manifestando também preocupações com a saúde e a segurança social. “Não consigo olhar para os nossos governantes e dormir descansado, sabendo que há pessoas a morrer à espera de um cirurgia.” Conclusão: “Primeiro é preciso arrumar a casa”, ou seja, as finanças e só a partir daí é que os problemas podem ser resolvidos.

  • Chega. Acabar com o IMI e justiça mais dura para condenados

    André Ventura do Chega quer acabar com o IMI que “é o imposto mais estúpido do mundo”. E pede medidas mais dura na justiça. O candidato conta que esteve na casa da freira que foi assassinada por uma pessoa que estava em liberdade condicional depois de ter sido presa várias vezes. “Ou metemos estes tipos na prisão para o resto da vida ou não estamos aqui a fazer nada. É o mesmo que estar a brincar à justiça”. E volta a carga. “Em Espanha, o tesoureiro do PP já foi condenado e está preso. Nos temos o Eng José Sócrates a passear na Ericeira”.

  • RIR. Um portal para votar

    Tino de Rans, vulgo Vitorino Rocha da Silva, volta ao campeonato de quem foi primeiro a defender os valores da ecologia e lembra o lema “Temos terra e somos semente!” quando era candidato a Valongo. Descreve um congresso político feito num coreto onde não estiveram os jornalistas e depois uma reflexão mais séria.

    “O homem pensa que é o dono disto tudo”.

    Acaba por propor um portal para votar, como o portal das Finanças.

  • MAS. Pagamos nove mil milhões em juros e PPP

    Gil Garcia, do MAS, apela a que não se faça demagogia em relação a problemas, como o Serviço Nacional de Saúde ou do Interior. E lembra:

    “Nos últimos anos, pagamos nove mil milhões em juros, às PPP e aos bancos mas é preciso dizer onde se vai buscar o dinheiro. Não é possível aumentar as pensões e pôr mais médicos no SNS sem aumentar as verbas para estes setores” e só será possível se houver opções,

  • Procurador eleito pelos seus pares e um plano nacional de centrais de dessalinização

    Mendo Henriques, do Nós Cidadãos, quer medidas natureza preventiva para evitar bloqueios, como a redução radical de custos judiciais para os privados. Pondera a introdução do sistema de delação premiada, como existe no Brasil e propõe que o procurador-geral da República seja eleito pelos seus pares e não pelo Governo.

    Medidas positivas. As famílias startup em que os companheiros que estão a criar família devem ser apoiados no primeiro filho, reduzindo a matéria coletável do IRS. E uma “mais inovadora”, para dar uma resposta concreta às alterações climáticas. Um plano nacional para centrais de dessalinização de água (converter água saldada em potável).

  • Iniciativa Liberal. Portugal pagam tantos impostos que devem escolher médico e escola

    Guimarães Pinto da Iniciativa Liberal destaca a liberdade da escolha. Já que os portugueses pagam carga fiscal tão elevada, devem no mínimo ter liberdade de escolha. O dirigente defende o alargamento dos seguros públicos do género da ADSE para para todos poderem escolher o seu prestador, SNS ou privado. E na educação, em vez de financiar as escolas, o Estado deve financiar o aluno que para que os pais o possam levar para o local com a melhor educação, afirma Guimarães Pinto.

  • Santana Lopes. Estabilidade na colocação de professores

    Santana Lopes, do Aliança, elege “uma medida que toca os professores e a família” e defende a estabilidade na colocação dos professores, com períodos mais alargados. Por outro lado, defende que de cada vez que houver aumento de salário mínimo deve haver variação de reformas. Aponta ainda a coesão territorial e sugere que o Ministério da Educação seja relocalizado em Vila Real, o de Economia no Porto, e o da Saúde em Coimbra.

    Já Amândio Madaleno, do PTP, lembra qual o símbolo do seu partido: “Temos um símbolo do partido que representa dois golfinhos a proteger o povo dos tubarões.” E acrescenta: “Somos um partido trabalhista. O símbolo é a rosa. Nós é que somos os donos da rosa. A rosa significa esperança, luta constante (…) Não é por acaso que alguns desistiram da rosa.”

    Pinto Coelho, do PNR, fala do Estado nacional e social e lembra que o seu partido defende a soberania, e é contra qualquer tipo de regionalização e que “dê cabo da coesão”. E acrescenta: “Defender a nossa matriz civilizacional judaico-cristã. Não é negociável.”

  • PPM. Quem é o verdadeiro partido ecologista?

    Manuel Ramos, do MPT, acaba por não responder diretamente à pergunta, mas diz que para o seu partido o verdadeiro problema é o desperdício. Como tal, o combate à corrupção é fundamental. “A corrupção rouba 18 mil milhões de euros à sociedade”, defende.

    Outra medida que aponta é, de novo, e claramente a questão mais abordada durante a noite, a saúde. “O que concluímos é que 10% do Orçamento do Estado devia ser afetado às questões da saúde, com parte desse valor a servir para despistagem de doenças.” Para terminar, aponta “o paradoxo que é haver mais médicos enquanto as listas de espera aumentam”.

    Também Gonçalo da Câmara Pereira, do PPM, não aponta uma medida que defina o partido. Acaba por fazê-lo de outra forma, lembrando que o seu foi o primeiro partido ecologista. E num momento em que todos falam do ambiente, o PPM, diz, já é um vencedor. “Desde 1974 que o PPM foi o grande partido ecologista na Europa. Ao fim de 45 anos, somos um partido vencedor: nunca pusemos ninguém, através de votos no Parlamento, mas conseguimos passar as nossas ideias. Todos ficaram com as nossas ideias. Todos os partidos falam de ecologia.”

    Nem de propósito, Joacine Katar Moreira, do Livre, aponta o combate às alterações climáticas como uma medida que define o partido. “Somos conhecidos por ser um partido ecologista, europeísta. Estamos concentrados em duas áreas fundamentais: a justiça climática e a justiça social.” Como resultado desta última, o Livre defende a alteração imediata da lei da nacionalidade para que qualquer pessoas que nasça em Portugal seja português.

  • Nova ronda. Que medidas entende que são absolutamente informadoras da lógica do partido?

    Maria Flor Pedroso lança uma nova ronda de perguntas. Agora pede aos presentes que respondam à seguinte questão: “Que medidas entende que são absolutamente informadoras da lógica do partido?”

    Fernando Loureiro, do PURP, diz que o seu é “um partido de causas, não de direita ou esquerda”. E coloca o ênfase, como já outros candidatos o fizeram, na saúde e, também, na segurança social.

    Maria Cidália Guerreiro, do PCTP-MRPP, lembra que o seu partido tem “duas palavras significativas: por um novo rumo, por uma solução honrada e comunista” e diz que o que o partido não quer é “um governo que vive só para o pagamento da dívida”.

    “Não é através das eleições que se vão resolver os problemas”, diz acrescentando que o sistema esgotou. “Terá de ser substituído por um modo de produção comunista.” André Ventura reage perguntando “se não é por eleições é como?”, mas Maria Flor Pedroso não permite que o diálogo continue.

  • Marinho e Pinto. "A pobreza é um estigma, uma vergonha, um escândalo"

    A prioridade para Marinho e Pinto seria a pobreza. “É inadmissível que com o progresso económico, científico, social, e cultural, a pobreza esteja a aumentar. É um estigma, uma vergonha, um escândalo”, disse, defendendo um programa nacional de combate à pobreza.

    “Não pode haver pobres”, sublinhado, assumindo que “haverá sempre quem ganhe mais”.

    Marinho e Pinto defende também maior investimento no SNS e na habitação “para que as cidades voltem a ter pessoas”. Para terminar fala na necessidade de se criar um conceito sobre o que é um ordenado digno. “Criar esta ideia que permita a certas pessoas de certas profissões exercer com dignidade a sua profissão”, dando como exemplo os jornalistas.

  • RIR. "Não gostava de ser PM de um país que tem reformas de 170 euros"

    Com a ronda a aproximar-se do fim, fala agora Vitorino Silva, do RIR. “Não gostava de ser primeiro-ministro de um país que tem reformas de 170 euros, tem de haver reformas mínimas e máximas. Mas também não gostava de ser primeiro-ministro de um país onde os estudantes acabam o curso na sexta e na segunda não tem emprego.”

    Sem nunca responder verdadeiramente à questão, Vitorino Silva defende o fim dos círculos da Europa e fora da Europa, propondo um círculo único, do mundo.

  • Crescimento económico é o problema transversal para o Iniciativa Liberal

    Carlos Guimarães Pinto, do Iniciativa Liberal, diz que há um problema transversal, que é o crescimento económico. “Estamos há 20 anos sem crescer, isto significa que houve uma geração inteira sem saber o que é ver o salário crescer. Há uma geração inteira que não sabe o que é poder subir na vida. Não podemos deixar que aconteça o mesmo com a próxima geração que que vai entrar no mercado do trabalho.”

    Guimarães Pinto diz ainda que Portugal não é competitivo fiscalmente e avança, sem detalhar, que o seu partido propõe uma taxa única de IRS.

  • Seguro de saúde para todos, defende Santana Lopes

    Santana Lopes começa por precisar que, no seu caso, a questão que se coloca é que questões seriam mais importantes se voltasse a ser primeiro-ministro. Aproveita ainda para dizer que os primeiros trinta minutos do debate deveriam ter sido usados para discutir este tipo de temas.

    “Para mim, é a a saúde. Custa-me que o Estado seja indiferente. No meu caso, se fosse primeiro-ministro outra vez, chamaria os partidos todos para dizer que é preciso mudar de vida em relação às pessoas que mais sofrem”, diz, introduzindo o conceito de Estado indiferente, depois de ter falado do Estado abusador. Para além das listas de espera, fala também das farmácias e da necessidade de todos terem um seguro de saúde, que deveria ser assegurado pelo Estado.

    “A falta dos medicamentos nas farmácias é a indiferença. Se não há medicamentos nas prateleiras, tem de haver pro-atividade do Estado. Isto não é o Burundi.”

    Santana Lopes fala ainda das baixas na saúde e questiona por que motivo não existem baixas a 100% para doentes oncológicos como existe, “e bem”, para gravidezes de risco. Antes de terminar, aponta ainda a falta de camas nos cuidados continuados, a necessidade de criar residências para estudantes, e para a necessidade de acabar com a economia dos baixos salários, “uma obsessão” criada depois da troika.

  • MAS. Emergência climática é a prioridade

    A ronda de perguntas continua a ser qual seria a primeira prioridade caso os candidatos presentes em estúdio chegassem ao cargo de primeiro-ministro. Gil Garcia, do MAS, refere que sendo professor, olharia para os professores, mas o seu tema de eleição seria a “emergência climática”.

    “A ONU diz que Portugal será um dos países mais afetados e já é. Basta olhar para ver que as praias desapareceram”, diz. Por outro lado, o candidato do MAS defende também que, no Parlamento, “os partidos de esquerda ficaram muito aquém” daquilo que deles era esperado. Por isso, defende que é preciso renovar a Assembleia da República e a esquerda portuguesa.

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