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    Biden deixa recado a Putin: “Vamos defender cada centímetro do território da NATO”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    “A vitória será nossa”, garantiu o Presidente Vladimir Putin ao povo russo durante um discurso na Praça Vermelha, em Moscovo. Um dia “histórico”, de “justiça e verdade”, foram as palavras dirigidas à multidão após na tarde desta sexta-feira ter anunciado a anexação de quatro regiões ucranianas.

    O 219.º dia de guerra também ficou marcado pelo pedido de adesão da Ucrânia à NATO.

    • O líder russo não vai, para já, visitar os territórios ucranianos anexados esta sexta-feira, noticia a Sky News. Questionado sobre a possibilidade de Putin visitar as regiões o porta-voz do Kremlin disse: “ainda não, para já ainda há muito trabalho para fazer”.

    • O Congresso norte-americano aprovou um pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 12,3 mil milhões de dólares, avança o New York Times.

    • O Presidente russo assinou um decreto presidencial no qual autoriza o recrutamento de homens entre os 18 e 27 anos para o serviço militar. A agência estatal russa TASS refere que o recrutamento de outono começa um mês mais tarde do que o habitual e irá abranger 120.000 russos.

    • O consulado russo em Nova Iorque foi vandalizado esta sexta-feira. A polícia revela que as paredes foram marcadas com tinta vermelha horas antes do Presidente russo ter anunciado, como já era esperado, a anexação de quatro regiões ucranianas.

    • Na quinta-feira o secretário-geral da ONU transmitiu diretamente ao embaixador russo a sua oposição à anexação de territórios ucranianos e a resposta de Moscovo não tardou a chegar. “Consideramos inaceitável que o secretário-geral da ONU se esteja a tornar num instrumento de propaganda”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova.

    • O Presidente norte-americano deixou esta sexta-feira um aviso ao homólogo russo. “Senhor Putin, não entenda mal o que eu vou dizer: vamos defender cada centímetro de território da NATO”.

    • Alertas aéreos soaram em praticamente toda a Ucrânia, divulgou a Ukrainska Pravda num dia em que o Presidente da Rússia anunciou a anexação de quatro regiões ucranianas.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, congratulou-se com os “resultados significativos” da contraofensiva ucraniana no leste do país, num momento em que a cidade estratégica de Lyman, controlada pelas forças russas, está parcialmente cercada pelas tropas de Kiev.

    • As tropas ucranianas recuperaram a localidade de Drobysheve, na região de Donetsk, divulgou o Ministério de Defesa da Ucrânia no Twitter. “O futuro do mundo já não será decido no Kremlin”, pode ler-se na legenda que acompanha a publicação.

    • A Rússia vetou, como esperado, uma resolução apresentada pelos Estados Unidos e pela Albânia no Conselho de Segurança da ONU que condenava os referendos de anexação russos em territórios ucranianos sob ocupação de Moscovo. A resolução recebeu 10 votos a favor, um contra e quatro abstenções.

    • Portugal não reconhece a anexação pela Rússia de quatro regiões da Ucrânia, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros português, considerando que Moscovo “continua a demonstrar absoluto desprezo pelo direito internacional”. Também a França se mostrou contra as anexações. “A França opõe-se e vai continuar do lado da Ucrânia para enfrentar a agressão russa e permitir à Ucrânia recuperar a soberania de todo o seu território”, disse o líder francês, Emmanuel Macron.

    • A Estónia, Letónia e Lituânia anunciaram o seu “apoio total” à candidatura da Ucrânia à NATO. Os primeiros-ministros dos três países – Urmas Reinsalu, Edgars Rinkēvičs e Gabrielius Landsbergis – partilharam no Twitter mensagens de apoio idênticas.

    • O embaixador ucraniano nas Nações Unidas disse que o Presidente russo “terá o mesmo destino que Adolf Hitler”. “O discurso de anexação ilegal de Putin, no qual chamou o direito internacional ‘regras manipuladas e enganosas’ tem de ser alvo de uma avaliação psiquiátrica”, disse ainda Sergiy Kyslytsya.

    • O secretário de Estado norte-americano disse que os Estados Unidos ainda não viram a Rússia tomar medidas que sugiram que estão a ponderar o uso de armas nucleares, apesar das ameaças recentes do Presidente russo. Anthony Blinken preferiu não especular sobre as intenções do Presidente russo, mas garantiu que os EUA “estão preparados para todos os cenários possíveis”.

  • Antony Blinken diz que acusações de Putin sobre gasodutos são "absurdas e ultrajantes"

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, negou hoje as acusações “absurdas” e “ultrajantes” do Presidente russo, Vladimir Putin, que acusou os países anglo-saxónicos de serem responsáveis pelas fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

    “Não tenho nada a acrescentar a essas alegações absurdas do Presidente Putin de que nós ou nossos parceiros aliados somos responsáveis de alguma forma por isto”, referiu Blinken, em conferência de imprensa.

    O chefe de diplomacia norte-americana voltou a denunciar uma “escandalosa campanha de desinformação” da Rússia.

  • Presidente do COI admite regresso dos russos que se demarquem da guerra

    Os atletas russos poderão voltar a competir no desporto a nível internacional caso não apoiem a guerra na Ucrânia, admitiu Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, em entrevista ao Corriere della Sera, hoje publicada.

    “Trata-se de ter atletas com passaporte russo que não apoiem a guerra, temos de pensar sobre isso para o futuro”, disse o dirigente ao diário italiano.

    A grande maioria das modalidades tem seguido as recomendações do COI, de fevereiro, e baniram o desporto russo pela invasão da Ucrânia.

    Com a realização de vários eventos de qualificação para os Jogos Olímpicos de 2024, a ausência de desportistas russos começa a tornar-se uma ‘exclusão de facto’ de Paris2024, reconhece o líder do COI.

  • NATO e G7 garantem não reconhecimento de anexação de quatro territórios ucranianos pela Rússia

    A NATO e o G7 expressaram hoje o seu compromisso com a “soberania e integridade territorial” da Ucrânia, assegurando que não aceitam a anexação de quatro territórios ucranianos pela Rússia.

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, conversou hoje com o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, dizendo que ambos partilham da “preocupação” com a anexação de território ucraniano, através de “falsos referendos”, e mostrando-se comprometidos com “a soberania e integridade territorial” da Ucrânia.

    A declaração surge horas depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter apresentado um pedido formal de adesão à NATO, em resposta à anexação russa das suas regiões ocupadas.

    Também os países do G7 (o grupo das sete economias mais desenvolvidas) emitiram hoje um comunicado em que se comprometem em “nunca reconhecer as alegadas anexações” de territórios ucranianos.

  • Putin não vai para já às regiões anexadas, diz Kremlin

    O líder russo não vai, para já, visitar os territórios ucranianos anexados esta sexta-feira, noticia a Sky News.

    Questionado sobre a possibilidade de Putin visitar as regiões o porta-voz do Kremlin disse: “ainda não, para já ainda há muito trabalho para fazer”. Dmitry Peskov garante, no entanto, que a viagem acontecerá certamente.

  • EUA. Congresso aprova apoio de 12,3 mil milhões de dólares para Ucrânia

    O Congresso norte-americano aprovou esta sexta-feira um pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 12,3 mil milhões de dólares, avança o New York Times.

    O apoio foi aprovado no mesmo dia em que a Rússia anexou quatro regiões ucranianas.

  • Putin autoriza recrutamento de homens entre os 18 e 27 anos

    O Presidente russo assinou esta sexta-feira um decreto presidencial no qual autoriza o recrutamento de homens entre os 18 e 27 anos para o serviço militar.

    A agência estatal russa TASS refere que o recrutamento de outono começa um mês mais tarde do que o habitual e irá abranger 120.000 russos.

    O facto de serem chamados para o serviço militar não significa que vão ser enviados para combater na Ucrânia. No entanto, desde o início da guerra têm surgido relatos de que os recrutas estão a participar nas operações militares no território ucraniano. O próprio Ministério da Defesa russo chegou a admiti-lo em março.

    Com o início da mobilização militar russa, as autoridades ucranianas acusam o Kremlin de enviar recrutas para a linha da frente sem preparação.

  • Consulado russo em Nova Iorque vandalizado

    Esta sexta-feira de manhã, o consulado russo em Nova Iorque foi vandalizado, noticia o New York Times. A polícia revela que as paredes foram marcadas com tinta vermelha horas antes do Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado, como já era esperado, a anexação de quatro regiões ucranianas.

  • Rússia critica Guterres: "está a tornar-se num instrumento de propaganda"

    Na quinta-feira o secretário-geral da ONU transmitiu diretamente ao embaixador russo a sua oposição à anexação de territórios ucranianos e a resposta de Moscovo não tardou a chegar. “Consideramos inaceitável que o secretário-geral da ONU se esteja a tornar num instrumento de propaganda”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova.

    “António Guterres deve guiar-se pelos princípios da Carta das Nações Unidas”, sublinhou Zakharova num comunicado, citado pela Sky News.

    Esta sexta-feira, o Presidente russo anunciou a anexação das regiões ucranianas de Zaporíjia, Kherson, Lugansk e Donetsk.

  • Macron condena anexação russa de regiões ucranianas

    Também o Presidente francês, Emmanuel Macron, se mostrou contra as anexações russas de quatro territórios ucranianos. “A França opõe-se e vai continuar do lado da Ucrânia para enfrentar a agressão russa e permitir à Ucrânia recuperar a soberania de todo o seu território”, escreveu Macron numa publicação no Twitter.

  • Biden deixa recado a Putin: "Vamos defender cada centímetro da NATO"

    O Presidente norte-americano deixou esta sexta-feira um aviso ao homólogo russo. “Senhor Putin, não entenda mal o que eu vou dizer: vamos defender cada centímetro de território da NATO”. As declarações surgem no mesmo dia em que Vladimir Putin anunciou a anexação de quatro regiões ucranianas.

    “Os EUA e os nossos aliados não serão intimidados por Putin e as suas palavras e ameaças imprudentes. Não vai assustar-nos nem intimidar-nos. As ações de Putin mostram que está em dificuldades”, disse Joe Biden durante uma conferência de imprensa, citado pelo The Guardian.

    Durante a intervenção, Biden voltou a condenar a integração das regiões de Zaporíjia, Kherson, Lugansk e Donetsk na Federação Russa. Em resposta à anexação russa, o Presidente da Ucrânia anunciou a candidatura de adesão à NATO.

  • Alertas aéreos soam em quase toda a Ucrânia

    Alertas aéreos soaram em praticamente toda a Ucrânia, divulgou a Ukrainska Pravda num dia em que o Presidente da Rússia anunciou a anexação de quatro regiões ucranianas. Também esta sexta-feira, foi registado um ataque a uma caravana humanitária na região de Zaporíjia, no qual, segundo as autoridades ucranianas, morreram 30 pessoas e 88 ficaram feridas.

  • Zelesnky aponta “resultados significativos” da contraofensiva no leste da Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, congratulou-se hoje com os “resultados significativos” da contraofensiva ucraniana no leste do país, num momento em que a cidade estratégica de Lyman, controlada pelas forças russas, está parcialmente cercada pelas tropas de Kiev.

    “Temos resultados significativos no leste do país (…) Todos já ouviram falar do que está a acontecer em Lyman, na região de Donetsk. São etapas que significam muito para nós”, salientou o chefe de Estado ucraniano no seu habitual vídeo diário dirigido à nação.

    Zelensky elogiou todos os combatentes pela Ucrânia, defendendo que “todo o território” deve ser libertado.

    O governante reconheceu que o “caminho é difícil”, embora claro: “É o caminho da independência, integridade territorial, integração no mundo civilizado e desenvolvimento social”.

  • Ucrânia diz ter recuperado localidade na região de Donetsk

    As tropas ucranianas recuperaram a localidade de Drobysheve, na região de Donetsk, divulgou o Ministério de Defesa da Ucrânia no Twitter. “O futuro do mundo já não será decido no Kremlin”, pode ler-se na legenda que acompanha a publicação.

    Drobysheve é apenas cinco quilómetros a norte de Lyman. Segundo a CNN, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, disse que a situação nessa cidade está “difícil”, acrescentando que os reforços estão a caminho.

    Pushilin esteve esta sexta-feira em Moscovo para estar presente no anúncio da anexação de quatro regiões, incluindo Donetsk, na Federação Russa.

  • Rússia veta no Conselho de Segurança resolução que condena referendos de anexação russos em territórios ucranianos

    A Rússia vetou hoje, como esperado, uma resolução apresentada pelos Estados Unidos e pela Albânia no Conselho de Segurança da ONU que condenava os referendos de anexação russos em territórios ucranianos sob ocupação de Moscovo.

    A resolução recebeu 10 votos a favor, um contra e quatro abstenções.

    O projeto de resolução, intitulada “Os Chamados Referendos Ilegais na Ucrânia”, condenava as consultas organizadas e realizadas pela Rússia de 23 a 27 de setembro em quatro regiões ocupadas na Ucrânia e declarava que os mesmos não têm validade e não podem constituir a base para a anexação dessas regiões pelo Kremlin.

    “Realmente esperam que a Rússia aprove esta resolução?”, questionou, ironicamente, o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia, antes de vetar o projeto.

  • Sobe para 30 o número de mortos do ataque em Zaporíjia. Há registo de 88 feridos

    As autoridades ucranianas divulgaram que subiu para 30 o número de mortos num ataque a uma caravana humanitária na região de Zaporíjia, avançam a Suspilne e o Kyiv Independent.

    O chefe da Polícia Nacional, Ihor Klymenko, refere que pelo menos 88 pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de três anos.

  • Portugal não reconhece anexação pela Rússia de 4 regiões ucranianas

    Portugal não reconhece a anexação pela Rússia de quatro regiões da Ucrânia, hoje anunciada pelo Presidente russo, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros português, considerando que Moscovo “continua a demonstrar absoluto desprezo pelo direito internacional”.

    “Portugal não reconhece nem reconhecerá anexações de território ocupado ilegalmente pela Rússia e é totalmente solidário com a Ucrânia”, afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, numa declaração hoje divulgada através da rede social Twitter.

    Segundo o ministro, o anúncio da anexação de partes do território ucraniano, avançado hoje pelo Presidente russo, Vladimir Putin, demonstra um “absoluto desprezo pelo direito internacional”.

  • Estados bálticos apoiam candidatura da Ucrânia à NATO

    A Estónia, Letónia e Lituânia anunciaram esta sexta-feira o seu “apoio total” à candidatura da Ucrânia para aderir à NATO. Os primeiros-ministros dos três países – Urmas Reinsalu, Edgars Rinkēvičs e Gabrielius Landsbergis – partilharam no Twitter mensagens de apoio idênticas.

    Os três líderes consideram que a “bravura” da Ucrânia só poderá fortalecer a aliança militar.

  • "Putin terá o mesmo destino que Hitler", diz embaixador ucraniano

    Após as notícias sobre as anexações de quatro regiões da Ucrânia, o embaixador ucraniano nas Nações Unidas disse que o Presidente russo “terá o mesmo destino que Adolf Hitler”.

    “O discurso de anexação ilegal de Putin, no qual chamou o direito internacional ‘regras manipuladas e enganosas’ tem de ser alvo de uma avaliação psiquiátrica”, escreveu Sergiy Kyslytsya numa publicação no Twitter, onde partilha um vídeo de um discurso de Hitler.

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