Aqui ficam os números do jogo.

⏰ #Porto 4-0 #Nacional | ???? regressa às vitórias!
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— GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) April 17, 2016

Com esta vitória, o FC Porto garante, pelo menos, que não perde pontos para os dois da frente pela terceira jornada consecutiva. Mais do que o resultado, o jogo mostrou que quem tem jogada menos está vivo para Pinto da Costa ver — o presidente avisou, na passada semana, que os jogadores teriam que provar que merecem ficar no plantel para a próxima época. José Ángel fez dos melhores jogos pelos dragões, Silvestre Varela arrancou o jogo com um golaço e Vincent Aboubakar respondeu com um golaço ao espicaçar de José Peseiro.

Está feito. Dois golaços — um de Silvestre de Varela e outro de Vincent Aboubakar — a começar e a fechar a goleada dos dragões aos madeirenses.

A cassete passa sempre a mesma canção. Jesús Corona ultrapassou dois adversários com umas bicicletas (passar as pernas por cima da bola) até que, à entrada da área, rematou com o pé esquerdo. Rui Silva esticou o braço esquerdo para desviar a bola para canto.

Íamos escrever que Rui Silva tinha feito mais outra boa defesa quando Aboubakar inventou outro golaço. Após a parada do guarda-redes do Nacional da Madeira, os dragões tiveram um canto que deixou a bola na área, enrolada em ressaltos. O último deixou-a nos pés de Bruno Martins Indi, que a tocou para o lado, onde estava o avançado camaronês. Teve trabalhar a dominar a bola e a ficar com ela, porque tinha dois adversários a pressioná-lo, nas costas. Aboubakar nem se tentou virar: foi apenas levando a bola para a direita, devagar, até ter uma nesga de espaço para a picar no ar. Sabia que Rui Silva estava um pouco para lá da linha de baliza e conseguiu vestir um chapéu dos bonitos ao guardião madeirense.

Mais um golaço no Estádio do Dragão.

85m, G⚽⚽⚽LLLL⚽⚽⚽! / G⚽⚽⚽AAAAAL! / ¡ G⚽⚽⚽LLLL! ABOUBKAR!!!! 4-0! #FCPCDN pic.twitter.com/SMd2jgc8yW

— FC Porto (@FCPorto) April 17, 2016

Sai mais uma parada (precedida de outro passe intercetado). Hector Herrera, já dentro da área, simulou que ia rematar com o pé direito para o fazer com o esquerdo. O remate foi bom, mas Rui Silva esticou-se todo para impedir novo golo dos dragões.

Sai Sérgio Oliveira para entrar outro miúdo, Francisco Ramos, médio da equipa B.

Tem bons pés e é ágil a livrar-se de adversários, como o fez agora. Mas Soares tem tocado muito pouco na bola e o Nacional não tem conseguido montar jogadas que acabem com a bola no avançado, em posição de rematar à baliza.

Sai o miúdo André Silva, que hoje se estreou a titular no campeonato pelo FC Porto, para entrar Vincent Aboubakar, o avançado camaronês que, na passada semana, até ficou fora da lista dos convocados para o jogo em Paços de Ferreira.

Houve um canto à esquerda que Sérgio Oliveira bateu rasteiro, ali para o início da área. Varela recebeu, não se virou por ter um adversário colado nas costas, e por saber que era uma questão de um segundo até que Jesús Corona ali aparecesse a correr, pelas costas. O português penteou a bola para o lado, o mexicano apanhou-a enquanto Sérgio Oliveira corria em diagonal, para a entrada da área, e picou-a para o segundo poste. O Nacional foi adormecendo com a forma como os jogadores se mexiam e Danilo Pereira ficou sozinho para cabecear. Este é daqueles cantos que se treinam uma e a outra vez, durante a semana.

E este canto só existiu porque, um minuto antes, Herrera desmarcara André Silva na área, com um passe rasteiro, e o avançado tentou picar a bola por cima de Rui Silva, mas o guarda-redes voltou a fazer uma parada das boas, porque não deitou o corpo no chão e guardou uma certa distância do miúdo do FC Porto.

Esta jogada estava combinada.

67m, G⚽⚽⚽LLLL⚽⚽⚽! / G⚽⚽⚽AAAAAL! / ¡ G⚽⚽⚽LLLL! DANILO!! 3-0! #FCPCDN pic.twitter.com/tT3F4jQB52

— FC Porto (@FCPorto) April 17, 2016

Continuação do que está escrito em baixo.

⏰ 60’ | 2-0 | Sérgio Oliveira realizou 50 passes e só falhou 3 ????????????, soma 4 passes para ocasião, ganhou 3 de 4 duelos #LigaNOS #SomosPorto

— GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) April 17, 2016

O jogo está mais pachorrento no Estádio do Dragão. As trocas de bola fazem-se mais devagar — até as do Nacional da Madeira — e já não há a mesma pressa a fazer as coisas. Sérgio Oliveira tem apostado muito em passes longos para levar a bola de um lado ao outro do campo, só que a bola não viaja rápido pelo ar e os adversários têm tempo para ajustar as posições à posição onde está a bola.

Mais uma de Rui Silva. Que os madeirenses lhe agradeçam no final do jogo, porque, se não fosse ele, o Nacional estava a perder por mais uns quantos golos. A jogada do FC Porto é rápido e bonita, ligada pelo cruzamento rasteiro de Varela na esquerda à tabela que Herrera faz com Corona, bem dentro da área. O capitão portista rematou de primeira, mas o guarda-redes adiantou-se uns metros para tapar espaços ao médio e, com a mão esquerda, conseguiu deter a bola que o mexicano rematou com força.

Olha mais um. Os madeirenses, recuperada a bola perto da área, conseguiram sair rápido num contra-ataque e, com três passes, fizeram a bola chegar a Salvador Agra, à direita. O extremo tirou um cruzamento rasteiro que, apesar de ter encontrado Luís Aurélio na área, atirou a bola um pouco para trás da posição onde estava o português, que teve de travar a corrida, dominar a bola, virar-se a custo e só depois rematar. Daí a bola ter saído rasteira e na direção de Iker Casillas. Mas cuidado.

O primeiro remate é do Nacional da Madeira, cuja posse de bola inicial deixou Luís Aurélio — que entrou ao intervalo para o lugar de Ali Ghazal — com espaço à entrada da área. O irmão gémeo de João Aurélio foi rápido a virar-se para a baliza e a rematar, mas a bola foi aninhar-se na bancada.

Roooooola a bola na segunda parte!